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A criançada também tem um espaço especial na Bienal do Livro Bahia, montado pela Fundação Gregório de Mattos (FGM) e que acontece até esta terça-feira (15), no Centro de Convenções Salvador, na Boca do Rio. Às 15h, acontece o projeto Mentes Criativas, desenvolvido pelo bibliotecário José Antônio Nascimento, que capacita crianças e adolescentes a criarem sua própria história e uma capa para ilustrá-la.

A abertura da programação, na última quinta-feira (10), contou com o espetáculo teatral Menino Marrom, que apresentou na abertura do evento uma comédia musical sobre diversidade baseada no livro homônimo. Também passaram pelo espaço a montagem Histórias Cantadas, a oficina O Amigo Bola, a oficina de bonecas Abayomi, o Sarau Calu Brincante e o Palhaço das Letras, que trabalha de forma lúdica a aprendizagem do ABC e das primeiras palavras.

Criador da performance de palhaçaria, João Lima, que representa o Palhaço Tiziu há 23 anos, ressaltou que a iniciativa foi criada como uma forma engraçada de ressaltar a importância da leitura, contando como nasceu o circo e como se faz um livro a partir desta história, ilustrando com truques de mágica. “A Bienal é muito bacana porque não só traz os expositores de livros, como também os meninos das escolas municipais para este universo. É um ambiente bonito, colorido, que permite que a criança internalize a leitura de modo especial, pois temos aqui uma feira de livros em forma de festa e parque de diversões”, avaliou.

Aluno do 4º ano da Escola Municipal Helena Magalhães, situada na Boa Vista de São Caetano, Miguel Barreto, 10 anos, participou pela primeira vez da Bienal do Livro, junto com outros 60 estudantes da mesma unidade de ensino, e aprovou a experiência.
“Foi muito bom, o espetáculo, as mágicas, as histórias. Jaime, que é meu melhor amigo na escola, também se divertiu muito. Agora, eu mesmo vou comprar o meu livro e vou escolher uma história de curiosidades sobre o mundo”, disse.

Literatura inclusiva – Também na Bienal, a FGM também lançou o projeto Literatura Inclusiva, que entregou kits de leitura e jogos para os gestores das bibliotecas municipais e comunitárias no estande do órgão, chamado Bibliotecas Baianas, no qual editoras soteropolitanas contam com um espaço para expor seu catálogo e um pequeno auditório.

A iniciativa, realizada em parceria com a Casa Civil da Prefeitura, publicou os livros “Boca de Cena”, “O Livro das Histórias que se Misturam” e “Aventuras e Travessuras no 2 de Julho” em braille, bem como promove jogos em Libras, com o intuito de facilitar a inclusão de leitores surdos, cegos, com baixa visão e com síndrome de down.

Jane Palma, gerente de bibliotecas da FGM, realçou que o Literatura Inclusiva, que entregou kits de leitura para os gestores das bibliotecas mencionadas, tem como foco os moradores das comunidades da periferia de Salvador, especialmente o público infantojuvenil.

“Esse é um projeto de inclusão social e cultural porque dá condições para este público se sentar e ler com autonomia. Inicialmente, temos livros que contam a história de Salvador, do poeta Gregório de Mattos e do 2 de julho. Além disso, no dia 30 deste mês faremos uma oficina com os 14 gestores de bibliotecas vinculadas à Prefeitura para capacitá-los a utilizar esses livros e jogos nos espaços de leitura que administram”, explicou.

Os ingressos para a Bienal do Livro Bahia 2022 custam R$20 (inteira) e R$10 (meia entrada), podendo ser adquiridos tanto na bilheteria do evento quanto no respectivo site (https://bienaldolivrobahia.com.br/).

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