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A Orquestra Afrosinfônica, coro de vozes femininas que entoa em iorubá canções que misturam a música clássica erudita com o canto popular africano, realizará um concerto no Festival da Primavera, neste sábado (28), às 18h30, no Largo da Mariquita, no Rio Vermelho. A apresentação aberta ao público inclui o repertório baseado no primeiro trabalho da orquestra intitulado, “Branco”, além de músicas dedicadas à obra do escritor Jorge Amado e canções do segundo álbum, o “Orin" (a língua dos anjos), que será lançado em 2020. O Festival da Primavera é uma ação da Prefeitura, por meio da Empresa de Turismo de Salvador (Saltur), e será encerrado neste domingo (29).

Regida pelo maestro Ubiratan Marques, a orquestra promete surpresas no penúltimo dia do festival. Entre as novidades preparadas para o show, está o arranjo inédito "É doce morrer no mar", parceria de Dorival Caymmi com o amigo Jorge Amado, e a canção "Maracatu do Congo", feita pelo maestro Mateus Aleluia e que está sendo gravada para o segundo álbum. “Faremos uma homenagem a Jorge Amado e temos algumas músicas do trabalho de 2015 e também do segundo que será lançado ano que vem”, diz o maestro.

Animado com a participação da orquestra, ele faz questão de destacar que a música da Afrosinfônica resgata as origens da cultura baiana. “Muito bom poder apresentar nosso trabalho que representa claramente o que a Bahia é”, frisa o maestro.  Segundo Marques, a diversidade musical, cultural e gastronômica do Festival da Primavera é o grande diferencial do evento.

“Venho acompanhando essa iniciativa há muitos anos. É certo que movimenta muito a capital baiana. São inúmeras possibilidades que dialogam. A programação contempla gastronomia, música, esporte, são várias linguagens dialogando. Plantão já dizia que a música expande a mente e a alma. Já o esporte é como libertação e exploração do corpo físico. São dois caminhos para elevação do ser humano. Temos tudo isso no Festival”, salienta.

Como tudo começou - Após passar dez anos em São Paulo desenvolvendo trabalhos musicais em importantes projetos como no Instituto Tom Jobim, o maestro Ubiratan Marques retornou à Salvador,em 2008 com o sonho de criar uma orquestra que fugisse ao padrão europeu e, ao mesmo tempo, tivesse uma forte singularidade. Assim surgiu a Orquestra Afrosinfônica, unindo fortemente continentes, na musicalidade da África, do Brasil e da América do Norte, com muita  MPB, som afro-baiano e Jazz.

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