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Material incluir bermuda, meião, camisa e sacolões de polipropileno resistente

A Prefeitura, através da Limpurb e Secretaria Cidade Sustentável e Inovação (Secis), em parceria com a Skol, entregou nesta quinta-feira (23) Equipamentos de Proteção Individual (EPI) - protetores auriculares, luvas e botas - para os cerca de 600 catadores de resíduos secos, aqueles potencialmente recicláveis. Foram beneficiados catadores das 15 cooperativas que estão atuando na coleta seletiva do Carnaval. Eles receberam também sacos de ráfia, big bags (sacolões de polipropileno resistente) e fardamento completo (bermuda, meião e camisa).

Do ponto de vista de quem faz a coleta, o apoio do município é fundamental para que deixem de ser invisíveis para a sociedade e ganhem mais respeito na cadeia produtiva do Carnaval. “Esse apoio que recebemos vai além dos equipamentos e fardas. No caso das cooperativas que não têm transporte é a Prefeitura quem faz isso. E com isso nos sentimos mais respeitados, entende?”, explica o catador Manoel Bernardo dos Santos, diretor da Cooperativa Canore.

Para o presidente da Limpurb, Kaio Moraes, o trabalho desses catadores na festa contempla várias dimensões. “Preserva o aterro, o meio ambiente, e é também uma ação pensada com o objetivo de atender a Política Nacional de Resíduos, que institui a coleta seletiva com a logística de inclusão social”, observa. Ele acredita que além dos 600 catadores das cooperativas cadastradas na Limpurb muitos catadores avulsos trabalhem no Carnaval, chegando a um total de 2 mil em todos os circuitos da festa.

Dignidade - De acordo com a Secis, é sempre arriscado fazer uma projeção da quantidade de material reciclável a ser coletado, assim como o retorno financeiro para as cooperativas. “Tão importante quanto esses números é a possibilidade de tornarmos esse serviço mais digno, e o suporte que damos nos pontos de apoio para se abrigarem. Ano após ano temos aumentado a coleta e a renda dessas pessoas”, analisa o titular da Secis, André Fraga.

“Nossa história de investimento em projetos sociais é anterior a esse Carnaval, e nos últimos anos somam mais de R$ 200 mil. A parceria voltada para a coleta seletiva é importantíssima porque é uma oportunidade de unirmos as pessoas por um mundo melhor. E o Carnaval é uma ocasião onde colocamos o mundo melhor em prática”, avalia o representante da Ambev, o advogado Alessandro Santos.

Etapas – Organizados em turnos das 6h às 14h; das 14h às 22h e das 22h às 6h, os catadores fazem a coleta de material reciclável em todos os circuitos da festa. Após coletarem o material, este é acondicionado em uma big bag e levados para um dos 12 pontos de apoio instalados pela Prefeitura ao longo do caminho que percorrem. Daí o material é transportado - pela Prefeitura quando a cooperativa não tem caminhão - para os galpões das próprias cooperativas e é comercializado para indústrias oucompradores específicos. De acordo com a Secis, no Carnaval de 2016 foram coletadas 120 toneladas de material reciclado.

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