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Basta andar pelos circuitos do Carnaval de Salvador para entender que o tema da festa não poderia ser outro. Realmente, "O Mundo Escolheu Salvador". Milhares de turistas brasileiros e de outros países optaram pela maior festa de rua do planeta.

A presença maciça dos visitantes nas ruas se reflete no crescimento dos dados da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo (Secult), que calcula um aumento de 11% no fluxo turístico da cidade durante a chamada alta estação, se comparado ao mesmo período do ano passado.

Ainda segundo a Secult, durante os dias de Carnaval, Salvador terá recebe 800 mil visitantes, com perspectiva de injeção de R$ 1,8 bilhão com gastos envolvendo hospedagem, alimentação, compra de abadás e camarotes, entre outros segmentos da cadeia produtiva.

A musicista Flávia Belchior, 36 anos, e a socióloga Isabel Mansur, 39 anos, cariocas, fazem parte dessas estatísticas. Elas vieram de férias para passar 15 dias, incluindo o Carnaval, e optaram em hospedar-se em um hotel mais distante da folia, em Jardim Armação, orla de Salvador.

Belchior não pensou duas vezes em aceitar a sugestão da companheira, que há dez anos viveu sua primeira experiência na folia de Momo e resolveu voltar neste ano. Questionada pela reportagem sobre a impressão da festa, após uma década, ela então responde: “Hoje é um evento do povo, muito mais inclusivo do que quando estive aqui no passado”, declarou.

A sensação foi compartilhada pela estreante. “Estou achando incrível. Vejo nas ruas o fortalecimento do povo negro, dos movimentos sociais, vejo pouca corda, quase nenhum abadá. Realmente uma folia democrática”, disse ela, que já programa voltar para o Carnaval de 2020.

Turista apaixonado - Veterano na folia, o carioca de nascença e morador de Brasília Bruno Feitosa, 36 anos, é enfático ao dizer: “Não existe melhor festa de rua no mundo”. Ele contou que já esteve em alguns carnavais dentro e fora do Brasil, mas nenhum é tão bom quanto a festa da capital baiana. Feitosa diz que já desfilou em Recife e em escolas de samba do Rio de Janeiro e São Paulo.

“Esse povo, essa gente, essa troca, a receptividade da galera e dos artistas é algo único dessa terra. A energia do Carnaval daqui é incrível, não existe em nenhum lugar do mundo. Só vivendo a experiência para entender. Venham e entenderão o que estou dizendo”, declarou ele, intitulando-se um apaixonado pelo Carnaval de Salvador.

Franceses - A capital baiana como destino para o Carnaval também atraiu a família francesa Félix, que desembarcou em Salvador para passar uma semana de férias durante o Carnaval. Acompanhado pela esposa e os dois filhos adolescentes, o francês Olender Félix, 59 anos, afirmou que foi dele a ideia de vir para Salvador. Perguntado pela reportagem sobre sua avaliação da festa, ele então abre um largo sorriso e gesticula com as mãos, dando a entender o quanto está feliz em participar da festa.

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