Comunidade é a primeira a receber ação educativa sobre utilização de aplicativo para combate ao Aedes aegypti

Agentes de combates a endemias do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) estiveram no bairro da Palestina, nesta segunda-feira (19), para orientar os moradores sobre como acessar o aplicativo Mosquito Zero. Por meio desse software, desenvolvido no Núcleo de Tecnologia da Informação da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), a população poderá informar os locais de foco e presença do mosquito Aedes aegypti para o combate a arboviroses como dengue, chikungunya e zika vírus.

Para quem possui celular com sistema Android, o Mosquito Zero já está disponível para download no Google Play Store, De acordo com o gerente do Núcleo de TI, Alex Sandro Correia, a Palestina é a primeira localidade de Salvador a receber a ação educativa por apresentar a maior taxa de infestação do inseto, com base no último Levantamento Rápido do Índice de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa) da SMS.

“Essa localidade está próxima ao risco de epidemia. A ideia agora é mobilizar a comunidade a baixar o aplicativo, para que os usuários possam informar os locais onde há criadouros do mosquito”, explicou Correia. Toda a informação passada pelo denunciante é imediatamente encaminhada para uma central de monitoramento para, em seguida, passar pelo processo de triagem e ser designada para as áreas técnicas iniciarem ações de contingenciamento.

A auxiliar administrativa Leíse Azevedo não perdeu tempo e já baixou o Mosquito Zero. Ela afirma que rotineiramente denuncia à SMS locais do bairro onde há focos do Aedes aegypti. "Perto de onde moro, uns vizinhos fizeram uns buracos para construir uma casa que enchem de água quando chove”, alertou. “Meu esposo e minha filhinha de 14 anos já tiveram chikungunya. Por isso vejo que esta ação de combate é importante para evitar que nossos familiares, incluindo a gente, tenham a doença”, disse a moradora.

Nesta terça (20), as equipes de trabalho do CCZ seguirão para o Itaigara, onde também há elevado índice de infestação do Aedes, segundo o LIRAa, dando continuidade às ações educativas referente ao uso do Mosquito Zero. Mais informações sobre a nova ferramenta no site http://mosquitozero.com.br.