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Estudantes do curso de Design de Moda da Universidade Salvador (Unifacs) conheceram, nesta semana, uma nova proposta de reordenamento do comércio informal do Centro Histórico. A iniciativa tem por objetivos aumentar a autoestima dos trabalhadores informais, estimular o consumo e encontrar alternativas para levar o jovem soteropolitano de volta à região, e foi apresentada pela Diretoria-Geral de Gestão da região, vinculada à Secretaria de Cultura e Turismo (Secult), no Campus Tancredo Neves.

Cerca de 20 alunos se candidataram para auxiliar o município no desenvolvimento de um novo conceito de fardamento para baianas, trançadeiras e ambulantes em geral que atuam em locais como a Praça Cairu, Praça Municipal, Praça da Sé, Terreiro de Jesus e Largo do Pelourinho. Novos encontros estão previstos para discussão do melhor formato para execução da proposta.

Empolgada com a proposta, a estudante Narcisa Góes, de 26 anos, que também trabalha como maquiadora, considera a ação uma medida importante para empoderar os trabalhadores informais. "Há muito que contribuir neste trabalho. É importante ter acesso a essas pessoas, conhecer suas demandas e entender as necessidades de cada um. Assim, podemos saber o que é realmente necessário para a confecção desse fardamento, de modo a atender tanto as necessidades dessas pessoas como do poder público", explica.

Além de aprimorar a parte estética, substituindo os antigos coletes disponibilizados pela Secretaria Municipal de Ordem Pública (Semop), responsável pelo ordenamento do comércio informal, as novas indumentárias servirão ainda para identificar, por meio de cores e inscrições, cada dia e local pré-determinados para atuação de cada especialidade. Atualmente, cerca de 300 trabalhadores informais atuam nestes trechos de grande circulação de pessoas no coração da capital baiana. Todos os ambulantes beneficiados com a ação receberão qualificação profissional, em parceria com o Sebrae.

"A proposta é lançar um desafio aos futuros designers de moda da Unifacs. O público-alvo mais preocupante são os ambulantes que não têm um local fixo e ficam circulando pela região. Esses são os que mais necessitam de uma unidade visual, uma melhoria na identificação e, principalmente, no trabalho de recuperação da autoestima destes profissionais. A parceria se dará por meio de indicação conceitual de nossa parte, aliada ao trabalho técnico dos estudantes", explica Eliana Pedroso, diretora-geral de Gestão do Centro Histórico.

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