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A ambulante Tatiane Rodrigues, de 34 anos, não precisa mais se preocupar onde está o filho enquanto vende suas bebidas no Festival Virada Salvador 2019, na Orla da Boca do Rio. Essa tranquilidade se dá graças à unidade de acolhimento gerida pela Prefeitura na Escola Municipal Luiza Mahin, situada na Avenida Simon Bolívar, por meio da Secretaria Municipal de Políticas para as Mulheres, Infância e Juventude (SPMJ).

"Achei maravilhoso. Eu não tinha com quem deixar a criança, agora posso trabalhar tranquila", contou a vendedora. Ela deixo a pequena Letícia, de apenas nove meses, na escola. "Eu cheguei e já me senti bem. Tenho certeza que eles vão cuidar de minha filha", concluiu Tatiane. 

O local prestará atendimento para até 100 crianças até 2 de janeiro de 2019. Quem quiser deixar a criança na unidade basta se dirigir à escola portando Certidão de Nascimento do menor, RG e comprovante de residência, além dos documentos do responsável legal. São aceitas crianças e adolescentes de 0 a 17 anos.

Porto seguro - A diretoria de Infância e Juventude da SMPJ, Gabriela Macêdo, conta que, ao chegar na Escola Municipal Luiza Mahin, os responsáveis pelas crianças encontram o ambiente de segurança garantida. "Essa ação protege as crianças de violações, abusos sexuais. Nós tentamos conscientizar os pais sobre seus filhos não poderem estar em um ambiente de festa e trabalho", afirmou.

Os acolhidos têm direito a seis refeições diárias, brincadeiras e atividades lúdicas. A estrutura montada tem equipe composta por assistentes sociais, psicólogos, pedagogos e educadores sociais, além da equipe de coordenação da SPMJ. A iniciativa faz parte das ações de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil (PETI), bem como o Combate à Violência e Exploração Sexual contra Crianças e Adolescentes em Salvador.

"Nós entregamos um kit com tudo que eles precisam para passar os dias aqui. Já vi mãe que chegou aqui chorando, dizendo que os filhos não tinham o que comer. Eles ficam super felizes com esse espaço", revelou Gabriela.

Seu José Aparecido da Silva, 44, contou que irá catar suas latinhas tranquilamente nesta edição da festa. "Achei muito legal. É um trabalho muito bonito. Senti confiança nesse lugar", disse. Ele levou quatro filhos, com idades de 9 a 3 anos, para aguardarem na escola, enquanto o pai "corre atrás do ganha pão", como ele mesmo definiu

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