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O número de crianças em situação de trabalho no Réveillon de Salvador é maior esse ano. Enquanto em 2015 a Secretaria Municipal de Promoção Social, Esporte e Combate à Pobreza (Semps) identificou 78 crianças e adolescentes trabalhando ou acompanhando vendedores ambulantes, este ano já são 74 menores cadastrados pelo órgão na mesma situação, apenas nas três primeiras noites de festa.

Três dessas crianças foram acolhidas em uma entidade conveniada com a Prefeitura na Lapinha, após acordo feito entre agentes da Semps e os responsáveis. Elas devem permanecer no local até domingo (01). As equipes de fiscalização continuarão de prontidão esta noite, quando são esperadas 400 mil pessoas para a virada.

O aumento já era previsto pela coordenadora de Proteção Especial da Semps, Dinsjane Pereira, por causa do atual cenário econômico do país. Dinsjani recomenda aos vendedores ambulantes que não tragam crianças e adolescentes para a festa. “É mais adequado deixá-las com algum familiar ou vizinho de confiança. Aqui, elas estão vulneráveis a vários riscos, inclusive o de exploração sexual”, alerta.

Todas as crianças com até 17 anos que estão trabalhando ou acompanhando vendedores ambulantes são abordadas. Os casos são comunicados ao Conselho Tutelar e as famílias são encaminhadas para os Centros de Referência Especializados da Assistência Social (Creas) e Centros de Referência da Assistência Social (Cras). “Queremos conhecer o perfil dessas pessoas e fazer um acompanhamento delas”, diz Dinsjani.

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