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Resultado é reflexo do rigor na fiscalização, que tem coibido a realização de paredões e eventos irregulares na pandemia

As denúncias de poluição sonora em meio à pandemia do novo coronavírus tiveram uma redução de quase 50% neste final de semana. Foram 1,1 mil registros de sexta (21) a domingo (23), contra 2,2 mil dos mesmos dias da semana anterior, de acordo com dados da Secretaria Municipal de Ordem Pública (Semop), que faz a fiscalização, por meio da operação Silere, com apoio de outros órgãos da Prefeitura e da Polícia Militar da Bahia (PM-BA).

De sexta a ontem, as equipes realizaram 301 vistorias, emitiram 33 autos de infração e aprenderam 144 equipamentos, sendo 90% em veículos. Duas casas de eventos clandestinas foram fechadas em Coutos e Paripe. Em Paripe, por exemplo,150 pessoas participam de uma festa na casa de eventos Chácara da Torre, que foi lacrada por infringir decretos e protocolos de isolamento social.

“A poluição sonora se destaca cada vez mais como um problema de saúde pública. Nesse sentido, vem causando graves prejuízos, principalmente agora em tempo de pandemia. Portanto, o prefeito ACM Neto já deixou claro que iremos intensificar nossas ações, como estamos fazendo. E os números estão mostrando que estamos no caminho certo. Nossa equipe, com o apoio da Polícia Militar, estará incansavelmente atenta e fiscalizando toda cidade”, disse o titular da Semop, Marcus Passos.

De acordo a subcoordenadora de Combate à Poluição Sonora da Semop, Márcia Cardim, a redução do número de denúncias é reflexo direto do rigor na ação fiscalizatória, que foi intensificada por determinação do prefeito ACM Neto e a pedido também de outras autoridades, a exemplo do governo do Estado e do Ministério Público da Bahia (MP-BA). Um dos alvos são os chamados paredões e eventos que geram aglomeração, nas ruas ou em espaços privados.

“Essa redução tem sido muito importante para nós. Significa que nossas ações, em parceria com os demais órgãos envolvidos, estão surtindo efeito. Em julho, batemos picos de 2.220 denúncias, com crescimento de 70% do número de reclamações. Neste final de semana, mesmo com as atividades retomando, conseguimos uma redução de mil chamados”, afirma Cardim.  

Na lista dos bairros mais denunciados por poluição sonora estão Fazenda Grande do Retiro, Paripe, Itapuã, Pernambués, Liberdade, Boca do Rio, São Marcos, Uruguai, Cajazeiras e Periperi. A multa para quem pratica a poluição sonora varia entre R$ 1 mil e R$ 168 mil, de acordo com a quantidade de decibéis excedentes. Além disso, exceder o volume determinado pela legislação é crime, previsto no Artigo 54 da Lei Nº 9.605/1998, que prevê pena de um a quatro anos de reclusão, além de multa.

Durante o período da pandemia, já foram feitas quase ações 200 de fiscalização. Os agentes de combate à poluição sonora atuam principalmente nas áreas com maior número de reclamações, notificando previamente as irregularidades, bem como apreendendo equipamentos não regulados e monitorando eventos não licenciados. As penalidades vão de notificação à autuação, embargo, interdição de imóvel e apreensão de equipamentos.  

Vale frisar que, nesse momento de pandemia, além das atividades sonoras que não sejam para disseminar mensagens de utilidade pública, estão proibidos ainda de funcionar espaços como boates, clubes e casas de espetáculo. Já os bares e restaurantes não podem realizar eventos ou contratar atrações musicais e precisam fechar as portas às 23h.   

Bares e Restaurantes – Também neste final de semana, entre a sexta-feira (21) e o domingo (23), a Secretaria de Desenvolvimento e Urbanismo realizou 1707 vistorias que resultaram em 15 interdições de bares, restaurantes e similares, além de seis alvarás cassados. As ações ocorreram nos bairros do Santo Antônio, Nazaré, Barris, Pituba e São Marcos.

Do início da segunda fase da retomada das atividades econômicas até ontem (23), foram interditados ao todo 61 bares, restaurantes e similares.

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Os dias chuvosos não são mais preocupação para quase 600 famílias como a do eletricista Hilderlan Lima, de 34 anos, após instalação em quatro meses, pela Prefeitura, da maior geomanta já aplicada em Salvador: a da Rua Antônio Carvalhal, no Alto do Cabrito, região do Subúrbio Ferroviário. O equipamento foi entregue nesta segunda-feira (24), com as presenças do prefeito ACM Neto e do diretor-geral da Defesa Civil de Salvador (Codesal), Sosthenes Macêdo, corpo técnico e imprensa.

Com investimento de cerca de meio milhão de reais, a encosta de mais de 3,5 mil m² de área passou a ser protegida com a técnica que utiliza material em PVC e geotêxtil, com duração de cinco anos, em média. “Aqui era complicado, em dia de chuva descia o barranco, a gente não conseguia dormir, ficava preocupado. Nas chuvas de 2015, mesmo, desceu uma barreira grande que chegou até a porta de casa. Na ocasião, eu estava trabalhando e, quando cheguei, tive que limpar a entrada da casa para entrar. Graças a Deus, agora a gente está tranquilo”, contou Lima, que vive no local com a esposa e duas filhas.

De acordo com o prefeito, não há nada que possa trazer maior preocupação para uma família do que o risco de uma terra deslizar ou escorregar em uma encosta, podendo atingir a casa onde mora. “A Prefeitura vem fazendo um investimento extraordinário nos 365 dias do ano. São mais de 300 encostas protegidas em nossa cidade, sendo que 195 delas com geomanta, beneficiando mais de 7,5 mil famílias que viviam completamente expostas. Essa foi uma solução alternativa trazida nesta gestão para dar mais segurança aos cidadãos”, destacou ACM Neto.

O chefe do Executivo municipal lembrou, ainda, o investimento municipal em outras ações preventivas e novas tecnologias. Dentre elas estão as 11 sirenes do Sistema de Alerta e Alarme, com dez ativações; as duas estações meteorológicas e outras duas hidrológicas; e os simulados de evacuação, com atividades adaptadas aos protocolos de segurança contra o coronavírus.

“Se essa chuva que caiu em 2020 tivesse acontecido na Salvador do passado, teria acontecido uma tragédia sem precedentes. No entanto, ainda existem muitas áreas de risco e, por isso, não é possível dizer que a cidade está totalmente imune a desastres. É preciso que os governos que se sucedam mantenham esse compromisso que foi mantido ao longo dos últimos oito anos para oferecer soluções de proteção para quem vive próximo a encostas”, completou o prefeito.  

Volume histórico – De acordo com o diretor da Codesal, durante o período da Operação Chuva 2020, de abril a junho, foi registrado o maior volume de chuvas dos últimos 36 anos. Mesmo com a pandemia de Covid-19, foram realizadas, neste período, 10.055 vistorias: em 2017 foram 4 mil; em 2018 foram 6,5 mil; e, em 2019, 7,7 mil vistorias efetuadas.

“Além dos investimentos em tecnologia, também contribuem para que a cidade não tenha registrado maiores tragédias o envolvimento dos profissionais da Codesal e a capacitação dos moradores das áreas de risco, com formação dos Núcleos Comunitários de Defesa Civil (Nupdecs) e o Programa Defesa Civil nas Escolas (PDCE). Isso tudo para que o poder público e a população, juntos, possam avançar para um novo estágio de segurança na capital”, finalizou Sosthenes Macêdo.

 

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Após quatro meses parado por conta da pandemia do novo coronavírus, o Castramóvel, serviço itinerante de castração de animais da Prefeitura, retomou os atendimentos hoje (24). Para evitar aglomeração, só são feitos em torno de 15 procedimentos diários em cães e gatos, de segunda a sexta, das 8h às 13h. O equipamento está instalado na sede da Guarda Civil Municipal (GCM), na Avenida General San Martin, 734, em Fazenda Grande do Retiro.

Com uma equipe de cinco profissionais de saúde e um funcionário da Diretoria de Promoção à Saúde e Proteção Animal (DIPA) para acompanhar o funcionamento do serviço, as castrações são realizadas após a solicitação pelo e-mail agendamento.dipa @ gmail. com. 

"O objetivo principal do Castramóvel é ajudar a fazer o controle populacional dos cães e gatos no município. No entanto, os benefícios de castração para o animal vão muito além, como na melhora do comportamento, previne brigas e doenças e aumenta a expectativa de vida dos bichos”, explica o diretor de Bem-Estar e Promoção da Saúde Animal da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), Gustavo Moraes.

Letícia Palmeira, de 25 anos, doméstica, levou hoje um de seus animais de estimação para realizar o procedimento de castração. “Tenho duas cadelas e um gato. Em outra oportunidade, já havia trazido a cadela. Dessa vez, trouxe meu gato para fazer o procedimento. Esse serviço é muito importante para pessoas que possuem pets, pois, é muito caro fazer a castração em clínica particular”, conta.

Já Iandra Dias, estudante de 20 anos, utilizou o serviço gratuito pela primeira vez. “Gostei bastante do atendimento. Estava muito preocupada como seria a anestesia, mas o profissional de saúde me explicou como funciona o procedimento e fiquei aliviada. Uma colega me falou sobre o Castramóvel e resolvi trazer meu cachorro para evitar procriação e também doenças”, diz.

Desde que o Castramóvel foi implantado, em 2013, o serviço já realizou mais de 25 mil procedimentos em cães e gatos. O equipamento permanece na sede da GCM até o final do mês de outubro.

 

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A parte principal da demolição do antigo casarão localizado na Ladeira do Pau da Bandeira que desabou sobre a Montanha, na última terça-feira (18), foi concluída ontem (23). Equipes da RNP Engenharia/Neves e Miranda Empreendimentos, acompanhadas por técnicos da Defesa Civil de Salvador (Codesal), realizaram o procedimento de forma mecanizada.

A responsabilidade tanto pela demolição quanto pela retirada dos entulhos é do proprietário do imóvel. A via, interditada para veículos e pedestres desde que o casarão desabou, deve ser parcialmente liberada a partir desta quarta-feira (26). Hoje (24), foi iniciada a operação para retirada do entulho. O prazo final para a conclusão dos trabalhos é na sexta feira (28).

De acordo com o engenheiro da Empresa RNP Engenharia, Itálo Palma, a demolição foi dividida em duas etapas: manual, para que se pudesse fazer uma investigação da estrutura e seus comportamentos; e outra de forma mecanizada, com uso de uma escavadeira.

Segundo o técnico, a demolição foi realizada atendendo todas as normas técnicas de segurança. “Para quem não sabia do procedimento, acreditou-se ser um desabamento, inclusive com vídeos circulando nas redes sociais. Porém, havia uma equipe na parte de baixo, e os imóveis confrontantes foram informados, estavam vazios e não houve maiores problemas. A situação foi toda controlada. Atuamos com o suporte de engenheiros, técnicos de segurança do trabalho, operários a da Codesal”, salientou.

O início do serviço foi autorizado na quarta-feira da semana passada pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento e Urbanismo (Sedur). Antes, a Codesal já havia solicitado a demolição ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), que foi concedida. Vale frisar que o desabamento parcial foi provocado por falta de manutenção predial. Não havia moradores e não houve vítimas.

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Categoria celebra data com crescimento do espaço das bancas femininas

Todo dia é de feira. Com chuva, sol e mesmo em plena pandemia, centenas de trabalhadores acordam mais cedo diariamente para garantir os melhores hortifrutigranjeiros que povoam a mesa dos consumidores e colocar os produtos para vender nos mercados e espaços a céu aberto organizados pela Prefeitura, por meio da Secretaria Municipal de Ordem Pública (Semop). Mas tem uma data que é especialmente celebrada pela categoria: o Dia do Feirante, comemorado nesta terça-feira (25).

A criação da data se deu em virtude da realização da primeira feira livre do Brasil, no ano de 1914, na cidade de São Paulo. Em Salvador, dos cerca de 800 trabalhadores que atuam nas feiras e mercados da Prefeitura, 47% são mulheres. Elas dão duro para garantir a presença dos itens essenciais na mesa dos soteropolitanos e na delas próprias, muitas vezes em dupla ou tripla jornada, pois também costumam ser mães, donas de casa e fazer bicos.

Garantir a independência financeira, cuidar dos filhos e trabalhar sempre com um sorriso no rosto (para atrair a clientela) são os motivadores de Luzineide Silva, 46 anos, que ganha a vida na feira há 30. “Ser independente é essencial para ser feirante. O importante é se sentir bem, gostar do que faz e oferecer sempre o melhor aos nossos clientes”, afirma ela, que atualmente trabalha no Centro de Abastecimento Itapuã (Nacs), recentemente reformado pela Semop.

Essa disposição é compartilhada por Rosalia Santos, 34, que, com dez anos de profissão, é responsável pelo sustento de uma família de quatro pessoas. Além de feirante, Rosalia ainda faz faxina para fazer um extra. “É um trabalho que deveria ser mais valorizado pelas pessoas, e essa divisão, com o crescimento das mulheres ocupando cada vez mais espaço nas feiras e mercados, só demonstra nossa força”, diz ela, orgulhosa.

Estrutura - Atualmente, Salvador possui 35 feiras livres e 12 mercados municipais, devidamente ordenados pela Prefeitura. Os mercados municipais funcionam de terça-feira a sábado, das 7h às 18h, e aos domingos, de 6h às 13h. Já as feiras abrem de terça a sábado, das 6h às 17h, e aos domingos, de 6h às 13h.

“Desde 2013, Salvador vem fazendo uma gestão com atenção às necessidades dos feirantes, desenvolvendo projetos para a requalificação das feiras e mercados municipais. Em 2015, a Prefeitura inaugurou o primeiro mercado municipal, no bairro de Periperi. Hoje, mesmo com a adversidade da pandemia, e reconhecemos que não tem sido um momento fácil, o pensamento segue no sentido de fortalecer o setor, através de diálogos com esses trabalhadores informais e com ações que envolvem a entrega de equipamentos padronizados, cestas básicas e benefícios, a exemplo do Salvador por Todos", lembra o titular da Semop, Marcus Passos.

"Neste Dia do Feirante, parabenizamos esses trabalhadores, em especial as mulheres. Esse é um dia que envolve toda a gestão, pois não fazemos nada sozinhos. Quero aqui deixar registrado o meu agradecimento a todos “, acrescenta o secretário.

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Apesar da retomada gradual das atividades, as praias de Salvador continuam com acesso proibido ao público para evitar a aglomeração e a disseminação da Covid-19, medida determinada pelo decreto municipal 32.272/2020. Mesmo assim, dez pessoas já foram encaminhadas à delegacia por descumprirem o isolamento social determinado pela Prefeitura e orientado pelas autoridades sanitárias, colocando em risco a própria vida e a dos demais cidadãos.

Para garantir o cumprimento da lei, os agentes da Guarda Civil Municipal (GCM) e da Coordenadoria de Salvamento Marítimo de Salvador (Salvamar) já realizaram 165 operações desde março deste ano. As ações, que são reforçadas nos finais de semana, a exemplo deste sábado (22) e domingo (23), envolvem orientações para a população e abordagens aos surfistas no mar.

As praias de Itapuã, Piatã, Stella Maris, Rio Vermelho (Buracão), Amaralina, Barra (do Barra Center ao Porto) são as que mais registram circulação de pessoas, principalmente na faixa de areia. Como os registros têm se tornado constantes, a fiscalização foi intensificada através da operação "Tira o Pé da Areia", que conta ainda com a participação de fiscais das secretarias de Ordem Pública (Semop), Desenvolvimento e Urbanismo (Sedur) e Transalvador.

Efetivo – Nesse período, o efetivo diário apenas destinado apenas a essa atividade pode chegar a 40 agentes em sábados, domingos e feriados. Os guardas ficam espalhados por toda orla da capital baiana, desde a praia de São Tomé de Paripe até a do Flamengo. Caso seja encontrada alguma pessoa descumprindo o decreto, os profissionais orientam sobre a necessidade de deixar o local.

“Entendemos o anseio das pessoas na retomada da vida social, mas ainda precisamos pensar em preservar vidas. Sendo assim, enquanto, for necessário manteremos nossas atividades de fiscalização. Em período de sol, a nossa atenção está ainda redobrada para orientar sobre a importância de cumprir o decreto, em nome da coletividade”, afirma o diretor de Segurança Urbana e Prevenção à Violência da Prefeitura, Maurício Lima.

 

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Medida, oficializada em edição extra do Diário Oficial, vale também para setor estético

As clínicas odontológicas e de estética em Salvador poderão funcionar em horário ampliado a partir desta segunda-feira (24). A Prefeitura publicou, em edição extraordinária do Diário Oficial, o decreto de número 32.734, que altera o protocolo setorial para as duas atividades. Antes, esses espaços comerciais estavam autorizados a abrir de segunda-feira a sexta, das 10h às 16h. Agora, os atendimentos ao público estão autorizados a acontecer de segunda a sábado, de 9h às 19h.

Outra novidade é a liberação do atendimento às pessoas do grupo de risco nas clínicas de estética, o que não acontecia há cinco meses, por conta das determinações e protocolos de funcionamento da atividade. Só que, nesse caso, o decreto recomenda que esse público seja agendado para os primeiros horários.

As alterações das regras ligadas ao funcionamento desses segmentos representam mais um avanço na retomada gradual e segura das atividades em Salvador. No início da pandemia e das medidas de isolamento, as clínicas odontológicas só podiam atender casos de urgência, enquanto as de estética foram fechadas. Agora, o cenário é bem diferente, embora a Prefeitura atue com cautela e precaução nesse momento de reabertura, mantendo a fiscalização dos protocolos e avaliando os impactos sobre o sistema de saúde.

Estímulo - Depois de constatar queda de 80% no faturamento do próprio negócio em função da pandemia, Ricardo de Oliveira Pinto, dentista e proprietário da clínica Estética Oral, na Graça, acredita que a autorização para ampliar os atendimentos dará estímulo para a recuperação das perdas econômicas.

“É uma flexibilização bem-vinda, pois estávamos com horário muito restrito. Até agora estamos tentando recuperar os prejuízos causados pela pandemia, mas felizmente o momento da reabertura da economia, de forma gradual e segura, chegou”, comemora o profissional de saúde.

A expectativa é que o movimento aumente. “No início da manifestação da Covid-19 aqui na cidade, a população estava muito insegura de vir ao dentista. Havia também muitas fake news dizendo que os consultórios eram fontes de propagação da doença. Mas o fato é que, com medidas de controle, a possibilidade de contaminação é pequena. O que eu percebo é que pessoas estão, aos poucos, tendo confiança em sair de casa para vir fazer consultas e tratamento, de forma segura”, acrescenta Ricardo.

Como toda a atividade comercial da cidade, a rotina na Estética Oral teve que se adequar aos novos tempos. O estabelecimento tem procurado seguir os protocolos de segurança para coibir a disseminação do coronavírus. “Temos um tempo considerável no intervalo de atendimento entre um paciente e outro. Também temos feito um trabalho de higienização rigorosa das salas e em todo os equipamentos”, conta o profissional.

Vale lembrar que as clínicas odontológicas devem seguir o seguinte protocolo setorial:

- Pacientes que fizerem parte dos grupos de risco devem ser atendidos somente para procedimentos emergenciais e agendados para os primeiros horários;

- Acompanhantes somente serão permitidos para crianças, idosos, pacientes especiais e/ou com mobilidade reduzida, sempre utilizando máscaras faciais;

- Deve ser utilizado isolamento com diques de borracha nos procedimentos sempre que possível. Quando o isolamento não for possível, dar preferência a instrumentais manuais para remoção de cáries e uso de extratores de cálculo, ao invés de aparelhos ultrassônicos, para que se minimize a geração de aerossóis e, preferencialmente, não utilizar seringa tríplice;

- Deve ser evitado ao máximo o uso da cuspideira, utilizando sistema de aspiração para todos os procedimentos;

- Não devem ser utilizadas peças de mão sem sistema antirrefluxo, realizando a descontaminação do sistema de água com hipoclorito de sódio a 1% e drenagem do reservatório, secando-o no final do procedimento;

- As peças de mão e os instrumentais odontológicos devem seguir os padrões de esterilização normatizados pelos órgãos sanitários;

- Devem ser evitadas radiografias intraorais que estimulam salivação e tosse e adotar preferencialmente as radiografias panorâmicas ou tomografias, utilizando o fluxo digital recomendado pelo CRO-BA por meio da Resolução n° 01/2020;

- Os profissionais devem utilizar todos os EPIs, gorro, máscara, óculos ou protetor facial (face shield), avental impermeável e propé durante o atendimento. O paciente deve fazer uso de máscara, assim como seu acompanhante, quando for necessária a presença deste.

Já as clínicas de estética devem seguir o seguinte protocolo setorial:

-Deve ser realizada a higienização com retirada das sujidades e desinfecção do piso, bancadas, cadeiras, macas de atendimento e qualquer outra superfície no posto de trabalho após cada atendimento, com produtos regularizados junto à Anvisa;

-Todos os utensílios não críticos (que entram em contato apenas com pele íntegra) devem seguir os procedimentos de limpeza - remoção das sujidades com água e sabão e escovação do material - e desinfecção com álcool a 70%;

-Todos os utensílios perfurocortantes (alicates de unha, espátula de metal, navalhas, curetas para podologia, etc.) devem ser descartáveis ou de uso pessoal de cada cliente e, em caso de uso de utensílios perfurocortantes reutilizáveis, estes devem ser, obrigatoriamente, lavados com água e sabão e, posteriormente, esterilizados em autoclaves;

- No caso de uso de farda, esta deve ser lavada e desinfetada diariamente. No caso de uso de jaleco de TNT descartável, deve ser trocado a cada cliente, quando o serviço realizado necessite contato físico, a exemplo de massagem;

- Os profissionais e auxiliares devem evitar que a roupa e o calçado usados no caminho casa-trabalho-casa sejam os mesmos usados durante o atendimento;

- A equipe deve usar, preferencialmente, calçados que possam ser lavados frequentemente com água e sabão.

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A força-tarefa da Prefeitura, que fiscaliza os decretos e protocolos contra a disseminação do coronavírus, interditou novamente na noite desta sexta-feira (21) seis bares que estavam funcionando depois de terem sido fechados por descumprimento das regras de funcionamento. Os estabelecimentos foram autuados, tiveram os alvarás cassados e não poderão mais funcionar.

Os fiscais da Secretaria Municipal de Desenvolvimento e Urbanismo (Sedur) e policiais militares identificaram as irregularidades em cinco bares nos Barris e um no bairro de Nazaré. “Isso é um desrespeito à população e à força-tarefa, que está se arriscando nas ruas tentando salvar vidas. Esses bares não poderão mais funcionar, os responsáveis serão multados e podem até responder criminalmente”, afirma o titular da Sedur, Sérgio Guanabara.

De acordo com o artigo 268 do Código Penal, a arbitrariedade dos proprietários dos estabelecimentos pode ser considerada crime de medida sanitária preventiva por “infringir determinação do poder público, destinada a impedir introdução ou propagação de doença contagiosa”.

Guanabara afirma ainda que os infratores serão denunciados pela Sedur ao Ministério Público Estadual e se durante a fiscalização houver desrespeito à determinação do município, a Prefeitura e a Polícia Militar deverão conduzir o infrator à delegacia. “Seremos ainda mais firmes para garantir a segurança da população. Não vamos permitir que irresponsáveis prejudique o trabalho árduo que estamos executando há mais de cinco meses”.

Desde o início da segunda fase de retomada, a força-tarefa já interditou 54 bares em bairros como São Marcos, Rio Vermelho, Barra, Imbuí, Santo Antonio, Tancredo Neves e Colinas de Periperi.

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O Castramóvel, serviço itinerante de castração de animais, retoma os atendimentos em Salvador nesta segunda-feira (24), após quatro meses parado por conta da pandemia do novo coronavírus. Para ter acesso ao procedimento é necessário, a partir de agora, enviar um e-mail para O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo., solicitando a castração. Depois, é só aguardar o retorno da equipe técnica.

O equipamento itinerante ficará até o final de outubro na sede da Guarda Civil Municipal (GCM), na Avenida General San Martin, 734, no bairro da Fazenda Grande do Retiro. Desde que foi implantado, em 2013, o Castramóvel já realizou mais de 25 mil procedimentos em cães e gatos.  

A estratégia de marcação à distância vai evitar aglomeração no espaço para não desrespeitar os protocolos sanitários em relação à pandemia. Além disso, a capacidade de atendimento no local será de 50%, ou seja, em torno 15 procedimentos diários.

“O interessado pode enviar o e-mail em qualquer horário e o agendamento será realizado para a data mais próxima possível, assim como ocorre nas clínicas contratualizadas pelo município. Adotamos todas as práticas de limpeza para resguardar a saúde dos bichos e também de seus tutores, prezando a qualidade do serviço, pois entendemos que é uma cirurgia essencial para quem tem animais em casa”, explicou o diretor de Bem-Estar e Promoção da Saúde Animal, Gustavo Moraes.

 

 

 

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