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Neste momento em que os olhos do mundo estão voltados para o surgimento de uma vacina eficaz contra a Covid-19, o reaparecimento de algumas doenças que eram consideradas erradicadas no Brasil, como sarampo e febre amarela, chama atenção para a importância da imunnização e da prevenção.

A subcoordenadora de Controle de Doenças Imunopreveníveis da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), Doiane Lemos, explica a importância de manter a caderneta de vacinas sempre em dia. “Cada imunobiológico tem sua característica em relação à doença que pode prevenir, assim como o esquema em doses. Há vacinas que com apenas uma dose você já tem a proteção esperada. Existem outras que precisam de mais. Por isso, o cartão da vacinação é fundamental, pois serve como guia. É um documento fundamental ao longo de toda a vida”, diz.

Cada doença tem suas características, formas de transmissão e complicações. A vacina faz o papel de agente protetor para garantir que a população não se contamine. O Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde é estruturado pelo calendário básico de vacinação e possui um cronograma de imunização desde que o indivíduo nasce. À medida que a idade vai avançando, novas vacinas são incorporadas. A consulta do calendário vacinal pode ser realizada no site do ministério.

“É preciso ter o entendimento de que se a criança estiver com esquema vacinal atualizado, na adolescência serão feitos alguns complementos, como HPV, meningite e alguns reforços. Na fase adulta, serão feitos alguns complementos, como a continuação do tétano a cada dez anos. No avanço para a fase idosa, campanhas de influenza, vacina pneumocócica e, a cada dez anos, a do tétano. É necessário entender que o calendário é uma seqüência cronológica, que acompanha o indivíduo ao longo da vida”, lembra Doiane Lemos.

Perda do cartão - Em caso de perda do cartão de vacinação, o ideal é que o indivíduo procure a unidade onde se vacinou para resgatar as informações vacinais e evitar tomar doses desnecessariamente. “Uma dica é ter cópias do cartão. Hoje em dia temos mecanismos digitais fantásticos que nos permite guardar e preservar ainda mais o cartão de vacinação, como digitalizar o documento para não ter perda, fotografar, mandar por e-mail, salvar na nuvem ou em algum dispositivo de armazenamento. Caso o indivíduo não tenha realizado nenhuma dessas alternativas, receberá a vacina de acordo com a sua faixa etária”, alerta a subcoordenadora.

O documento é indispensável, principalmente para quem realiza viagens internacionais, pois alguns países exigem imunização para determinadas doenças e, sem estar vacinado, o indivíduo pode ser deportado. "Muitas vezes, as pessoas só lembram do cartão de vacinação quando vão fazer uma viagem internacional ou intercâmbio e precisam ter as doses de vacinas comprovadas. Vale frisar que em outros países as pessoas precisam pagar pela imunização, ao contrário do nosso páis".

Sistema de registro – Em desde 2016, o Ministério da Saúde estabeleceu o Sistema de Informações do Programa Nacional de Imunizações (SI-PNI). O objetivo é coordenar as ações de imunizações, já que ele consegue guardar as informações das pessoas vacinadas. De acordo com o site do ministério, o SI-PNI é formado por um conjunto de sistemas, a exemplo dos utilizados pela gestão municipal, que avaliam desde a aplicação da vacina, passando pelo gerenciamento das doses, até as possíveis reações adversas e localização de lotes do medicamento.

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Desde os primeiros casos do novo coronavírus em Salvador, em março, a Prefeitura deu início a uma série de ações para frear o avanço da doença, além de empregar recursos para o tratamento de infectados. Somente nos primeiros cinco meses de pandemia, o município investiu mais de R$ 200 milhões no fortalecimento da rede de saúde, distribuídos na instalação de unidades de campanha ou de emergência, leitos exclusivos para tratar pacientes com a Covid-19, contratação de mão de obra e compra de materiais, a exemplo de respiradores e testes. 

De acordo com dados da Secretaria Municipal da Fazenda (Sefaz), no total a Prefeitura destinou R$357 milhões em ações contra a Covid-19. Além da área da saúde, que recebeu a maior parte dos recursos, também foram garantidas verbas para ações sociais, a exemplo do pagamento do auxílio de R$270 para trabalhadores informais, e para a educação, possibilitando que todos os alunos da rede pública municipal recebessem uma cesta básica por mês nesse período sem aulas presenciais.

"A Prefeitura tem arcado com 51% das despesas exigidas para o enfrentamento ao novo coronavírus. O restante vem da União, por meio das transferências obrigatórias para a saúde e recursos exclusivos para apoiar medidas de combate à pandemia. Só conseguimos fazer isso porque organizamos as finanças da cidade desde 2013 e cortamos gastos em outros setores que não eram essenciais nesse momento, economizando algo em torno de R$100 milhões", disse o titular da Sefaz, Paulo Souto.

"Claro, assim como o setor privado e o cidadão comum, a Prefeitura também tem tido perdas, como a queda da arrecadação, por exemplo, além de termos deixados de fazer algumas obras e intervenções que estariam programadas em uma situação de normalidade, mas esperamos que, com a retomada gradual das atividades e os estímulos que estamos dando a diversos setores econômicos, envolvendo até redução de tributos, as coisas comecem a se normalizar", acrescentou o secretário.

Hospitais - Na área de saúde, os hospitais de campanha contra a Covid-19 construídos pela Prefeitura foram fundamentais para que a cidade não tivesse enfrentado o problema da falta de leitos de UTI, como aconteceu em outros lugares do país e do mundo. Salvador ganhou três unidades do tipo: no Caminho das Árvores (Itaigara Memorial), na Avenida Luiz Viana Filho (Wet´n Wild) e no Bonfim (dentro do Sagrada Família). Esses espaços somam um total de 157 leitos de UTI e 151 clínicos, além de 2.010 profissionais contratados.

“Conseguimos manter o processo de expansão dos serviços prioritários da saúde ao mesmo tempo que deflagramos um grande volume de investimento para a construção da rede complementar temporária voltada para o enfrentamento à Covid-19. Isso em um curto espaço de tempo, o que demonstra a enorme capacidade administrativa da Prefeitura”, afirmou o secretário municipal de Saúde, Leo Prates.

Vagas contratualizadas - Além das unidades de campanha, a Prefeitura contratualizou mais 71 vagas de UTI e 80 leitos clínicos nos hospitais Santa Izabel (Nazaré), Martagão Gesteira (Tororó), Português (Barra), Municipal de Salvador (Boca da Mata), Prohope (Cajazeiras) e Medtower (Federação).

Gripários – A cidade ainda ganhou seis estruturas exclusivas para atender casos de doenças respiratórias, como a Covid-19 e o H1N1. Também chamados de gripários, os equipamentos foram instalados próximos a Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), em pontos estratégicos.

Os gripários funcionam nos anexos da UPA Barris, UPA Paripe, UPA Pirajá/Santo Inácio, UPA Valéria, UPA de Bom Jesus dos Passos e no Pronto-Atendimento (PA) Maria Conceição Imbassahy, em Pau Miúdo. Juntos, esses espaços somam 15 leitos de UTI e 74 clínicos.

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Nove bairros de Salvador foram alvo da Operação Sucata, realizada pela Secretaria Municipal de Ordem Pública (Semop) de terça-feira (8) até a manhã desta quinta-feira (10). Durante os três dias de operação, 35 sucatas de automóveis foram retiradas da Baixinha de Santo Antônio, Vale do Matatu, Boca da Mata de Valéria, Bonfim, Itapuã, Boca do Rio, além de Fazenda Grande 1, 3 e 4.

De janeiro a agosto deste ano, foram registradas 456 notificações aos proprietários dos veículos abandonados. Destas, 373 sucatas de veículos foram removidas das vias públicas diretamente pela Semop e pelos proprietários acionados pela pasta. As denúncias para remoção dos carros em desuso podem ser feitas pelo site do Fala Salvador ou por meio do telefone 156.

O gerente de operação da Semop, Roberto Guerreiro, ressaltou que um carro é considerado sucata quando apresenta características que impedem seu uso. “Geralmente são veículos com vidros quebrados, pneus arriados ou em falta, acumulando sujeira e água, entre outros problemas”, avaliou.

Os veículos abandonados são recolhidos e encaminhados para o Setor de Guarda de Bens (Segub), sediado na Avenida San Martin. Os proprietários podem fazer a retirada, mediante apresentação de documento com foto, além dos documentos do veículo. O prazo para reivindicar é de 60 dias, com pagamento de multa no valor de R$ 870. Caso contrário, o bem será leiloado.

“A Semop é uma secretaria que presta serviços essenciais para Salvador, e um deles é a remoção de sucatas abandonadas nas vias. A população às vezes desconhece, mas é um serviço importantíssimo. Primeiro, porque esses carros abandonados interferem na estética da cidade. Há também a questão da segurança, pois já vimos casos de delinquentes escondidos nessas sucatas para assaltar. Mas o fator principal é a questão da saúde pública. Esses automóveis em desuso acumulam vetores de doenças transmissíveis, como ratos, baratas e mosquitos”, afirma Marcus Passos, titular da Semop.

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Nesta quinta-feira (10), a segunda fase da retomada das atividades em Salvador completa um mês e registra a soma de 123 estabelecimentos interditados por descumprirem os protocolos de funcionamento determinados pelo município. A força-tarefa da Prefeitura fechou 120 bares, restaurantes e similares, além de duas academias e um box de crossfit.

Os bares foram responsáveis pelo maior número de interdições. Os agentes da Secretaria Municipal de Desenvolvimento e Urbanismo (Sedur) e policiais militares, que compõem a força-tarefa, interditaram 106 bares por desobedecerem o horário máximo de funcionamento até as 23h, além da falta do uso de máscara e aglomeração de pessoas. São Marcos, Barris e Ribeira lideram a lista como os bairros onde foram encontradas mais irregularidades.

“É importante que os empresários e a população se conscientizem que a pandemia ainda não acabou e é preciso seguir as regras para garantir a segurança de todos. Manteremos uma fiscalização ostensiva para se fazer cumprir a determinação da Prefeitura”, afirma o titular da Sedur, Sérgio Guanabara.

A retomada das atividades em Salvador teve início no dia 24/07 com a liberação do funcionamento dos shoppings e lojas maiores de 200 metros quadrados. Desde então, a força-tarefa já vistoriou mais de 27 mil estabelecimentos, interditou 149 e cassou sete alvarás.

 

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Muito mais do que apenas um lugar para compra de produtos alimentícios e artesanato, o Mercado Municipal de Cajazeiras está de cara nova sob um novo conceito e formato multifuncional. O equipamento, localizado na Avenida Engenheiro Raimundo Carlos Nery, em Cajazeiras X, foi entregue pelo prefeito ACM Neto nesta quinta-feira (10), após passar por requalificação depois do incêndio de 2017, que destruiu o andar superior. 

 

As intervenções garantem mais conforto, serviços novos e, consequentemente, ampliação do movimento no mercado, o que era uma demanda dos comerciantes. Entre as novidades é que a estrutura passa a contar com a sede da Prefeitura-Bairro de Cajazeiras, que antes funcionava em imóvel alugado, e o Espaço Cultural Boca de Brasa.


Com área de aproximadamente 4 mil m², o mercado possui dois pavimentos e conta com critérios de acessibilidade para permitir a locomoção de pessoas com deficiência. No térreo, é onde se encontram 69 boxes para comércio diversos produtos: há ótica, floricultura, cosméticos, chaveiro, artigos de moda e itens típicos da culinária baiana. No primeiro andar, foi implantado o projeto Boca de Brasa e a Prefeitura-Bairro. Para a reforma estrutural, o município investiu R$ 3,5 milhões.

 

“Em 2015, inauguramos este mercado, que se tratava de uma antiga reivindicação da comunidade e comerciantes. No entanto, depois aconteceu o lamentável episódio do incêndio, em 2017, e tivemos que fazer a interdição do equipamento. Compreendemos que era preciso transformá-lo em um espaço multiuso, dando novas funcionalidades e casando atividades comerciais e serviços por parte da Prefeitura”, disse ACM Neto, que participou da inauguração ao lado do titular da Secretaria Municipal de Ordem Pública, Marcus Passos/.

 

O prefeito destacou que a implantação do primeiro teatro público da região, através do projeto Boca de Brasa, é um gesto de reconhecimento à força cultural da comunidade do entorno. O espaço, no entanto, não abrirá para o público nesse primeiro momento, em função do fechamento dos teatros e cinemas da cidade por conta da pandemia do coronavírus. “Esperamos que, em poucos dias, com todos os cuidados e protocolos, possamos retomar as atividades culturais nesses locais”, frisou.

 

Capacidade - O Espaço Cultural Boca de Brasa Cajazeiras possui capacidade para 220 pessoas e é equipado com equipamentos de som, iluminação cênica, projeção e tecnologia de ponta. O teatro possibilitará apresentações de espetáculos, exibições de filmes, além de fomentar a iniciação e a formação artística e impulsionar o cenário cultural local.  

 

A partir de amanhã (11), haverá uma programação virtual do Boca de Brasa, que poderá ser conferida nas redes sociais do projeto, mediante solicitação do link, através do whatsapp 98313-9500.

 

Serviços ao cidadão – Com a entrega da nova sede da Prefeitura-Bairro de Cajazeiras, os cidadãos poderão buscar, mais perto de casa, serviços como marcação de consulta, confecção do cartão do SUS, farmácia popular, entre outras atividades. 

 

“Hoje em Cajazeiras passa a funcionar essa nova sede da Prefeitura-Bairro, com todos os cuidados para conter a disseminação do coronavírus. Há marcação de distanciamento no chão, locais de entrada e saída únicas, além de ter a ocupação limitada de uma pessoa a cada nove metros quadrados”, reforçou o ACM Neto. Ele também lembrou o quanto as unidades administrativas facilitaram a vida da população, por meio da descentralização administrativa.

 

Desde que foram implementadas, as 10 Prefeituras-Bairro de Salvador (Centro/Brotas, Subúrbio/Ilhas, Cajazeiras, Itapuã, Valéria, Cidade Baixa, Barra/Pituba, Cabula/Tancredo Neves, Pau da Lima e Liberdade/São Caetano) somam nove milhões de atendimentos realizados.

 

Camelódromo - Durante a entrega do novo Mercado de Cajazeiras, ACM Neto autorizou a construção de um camelódromo na Rótula da Feirinha. O espaço terá 450 metros quadrados e abrigará comerciantes informais, beneficiando os feirantes que comercializam produtos de hortifrúti na localidade. A estimativa é que o espaço seja entregue ainda este ano.

 

“Inicialmente, tínhamos a ideia de tirar os feirantes da Rótula na Feirinha para que eles fossem alocados para o Mercado Municipal, mas não funcionou. Entendemos que não é o caminho forçar a saída desses trabalhadores, que são pais e mães de família e que estão lutando para levar o ganha-pão para dentro de casa”, explicou ACM Neto.

 

“Por isso, vamos fazer o ordenamento daquela área, desobstruindo as calçadas para que elas fiquem livres para os pedestres. A Rótula da Feirinha será uma espécie de mercado livre, voltado para a comercialização de hortifrúti. Não haverá concorrência com os produtos que são comercializados no Mercado Municipal. Pelo contrário, os dois equipamentos se complementarão”, acrescentou o chefe do Executivo municipal.

 

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Sob responsabilidade da Transalvador, somente nos primeiros oito meses deste ano já foram recuperados 11 semáforos quebrados na cidade. Deste total, oito foram danificados em atos de vandalismo, com cabos dos equipamentos furtados. Um prejuízo que já custou R$72 mil aos cofres do município.

Quando danificado por vandalismo, a Prefeitura gasta em média R$7 mil para colocar o equipamento novamente em condições de funcionamento. As oito ocorrências registradas por furto de cabo em 2020 representam 72% do total de chamados, mas praticamente já se igualam às situações computadas nos anos de 2018 e 2019, que somaram, juntos, 17 notificações.

Os semáforos também são vulneráveis a ações da natureza, como raios e ventanias, podendo sofrer curtos no cabeamento e até queima do equipamento. A maior parte desses casos acontecem na orla marítima. Nesses casos, os serviços de reparo são realizados pela Transalvador no próprio local, exceto quando o dano é maior, exigindo o recolhimento do equipamento para reparo.

Ocorrências - A população também pode comunicar e solicitar o reparo de semáforos danificados na cidade. Os canais de atendimento podem ser pelo aplicativo NOA Cidadão, pelo sistema Fala Salvador, no número 136, e pessoalmente na sede da Transalvador, no bairro dos Barris.

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Após quase seis meses sem aulas presenciais, parte dos alunos da Arena Aquática de Salvador, situada no bairro da Pituba, retomou as atividades nesta quarta-feira (9). Por conta dos protocolos para a prevenção do coronavírus, a capacidade atual do espaço passou a ser de 90 pessoas, 60% da quantidade total de atletas de alta performance da arena, que é de 145.

Seguindo o protocolo de segurança, as aulas passam a ocorrer de segunda a sexta, das 6h às 18h, e aos sábados, das 6h às 10h. São 50 minutos de atividades por turma. São seis turmas no total, sendo três em cada turno.

Na volta ao treino, os alunos foram unânimes ao relatar a alegria e segurança em poder iniciar as atividades práticas. “Achei muito bem feito, está bem seguro, eles estão fazendo umas marcas no chão para manter a distância. Durante o treinamento, uma pessoa fica em cada raia. O período de aula virtual foi bem legal, mas eu prefiro a piscina”, contou Juan Pablo Sena, de 11 anos.

O engenheiro civil Eduardo São Pedro Alves, 46, disse estar confiante. “O processo todo está sendo bem organizado, desde a entrada. Os professores estão nos orientando bem e eu estou me sentindo seguro. Para mim, foram muito difíceis esses meses de suspensão das aulas. Passei cinco meses parado, acabei engordando nove quilos e está sendo duro o recomeço, mas estamos com muita energia e confiante nesse momento”.

Pais que levaram os filhos para as aulas de natação também elogiaram a organização. “Estou achando o máximo, porque, ao menos, tira a ociosidade das crianças, sem deixar de dar atenção a todas as medidas e protocolos estabelecidos pela Prefeitura, é claro. Estou achando as aulas excelentes e bem seguras. Está sendo restrito o acesso de terceiros, só o atleta entra e com todas as medidas de distanciamento", opinou Marcelo Santana, de 39 anos, pai de Artur Santana.

Critérios – Segundo Edvaldo Valério, gerente de Esportes Aquáticos da Secretaria Municipal de Trabalho, Esporte e Lazer (Semtel), nesse momento em que não foi possível que todos voltassem, foi preciso a adoção de alguns critérios para a retomada. “Priorizamos o retorno de atletas de alta performance, alunos que já tenham representado a Arena Aquática em alguma competição esse ano ou que tenham participado de mais eventos em 2019, por exemplo”.

Ele espera que, conforme os índices de pessoas infectadas por Covid-19 for baixando e a Prefeitura faça flexibilizações, mais alunos possam ser atendidos. “Acreditamos que o próximo passo será ter duas pessoas por raia em cabeceiras opostas. Nesse caso, conseguiremos ampliar o número atual, que é hoje de 15 alunos por hora, para 30 por hora, absorvendo todos os 145 atletas”, disse.

Cuidados – Para garantir o distanciamento social, as aulas estão sendo realizadas coletivamente, com o limite de até 15 atletas e distanciamento de dois metros entre cada um deles. Além disso, como medida preventiva, todos devem utilizar máscara enquanto não estiverem na água.

O espaço também está disponibilizando álcool em gel 70% para os alunos e professores e tem passado por higienização e limpeza constantes de ambientes e superfícies.

Virtual – Além dos 145 atletas de alta performance, a Arena Aquática de Salvador conta com outros 255 alunos de iniciação, natação e hidroginástica. No total, são 400 alunos ativos nas modalidades de natação e hidroginástica. Aqueles que não puderam retomar as aulas presenciais nesse momento, por questão de segurança, podem continuar assistindo as aulas on-line com orientação de exercícios funcionais por meio do Google Meet. A plataforma pode ser acessada gratuitamente em computadores, tablets e celulares.

 

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Com objetivo de alertar e conscientizar a população sobre a prevenção ao suicídio, a Prefeitura tem realizado uma série de ações durante o Setembro Amarelo, mês alusivo ao combate do problema. O conjunto de iniciativas inclui a realização de palestras, rodas de conversa e distribuição de material educativo nas salas de espera das unidades de saúde da rede municipal, incluindo os 18 Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) e os três Centros de Saúde Mental. Além disso, a gestão pública vai iluminar o Elevador Lacerda na cor amarela para chamar atenção de quem passa pelo local sobre o crescimento dos índices.

O Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio é lembrado nesta quinta-feira (10). A data foi criada, em 2003, pela Associação Internacional para a Prevenção do Suicídio (AIPS) e Organização Mundial de Saúde (OMS) com o objetivo de prevenir o suicídio, através de estratégias adotadas pelos governantes.

Para a assistente social Deniz Menezes, que atua na rede municipal há 15 anos, o Setembro Amarelo é o momento de chamar atenção para o problema que pode ser evitado. “Esse é um período para o fortalecimento das políticas públicas. A campanha busca também desmistificar as questões do suicídio, porque muitas vezes as pessoas acham que quem comete suicídio é fraco, mas não podemos pensar desse jeito. Nós temos que superar a questão do preconceito, julgamentos e colocar luz para falar sobre isso de uma forma responsável e acolhendo a dor do outro. É necessário ter empatia, diálogo e entender o que pode ser prevenido”, explica.

De acordo com dados da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) e do Conselho Federal de Medicina (CFM), são registrados cerca de 12 mil casos todos os anos no Brasil e mais de um milhão no mundo. A maioria registrada é entre jovens. Os dados apontam ainda que 96,8% dos casos estavam relacionados a transtornos mentais. Em primeiro lugar está a depressão, seguida do transtorno bipolar e do abuso de substâncias psicoativas. Segundo ela, essas ações municipais visam alertar para esses altos índices. “Trabalhamos em setembro e durante todo ano para alertar a população”, frisa Menezes.

Suporte o ano inteiro - Para garantir apoio e atendimento à população, a Prefeitura conta com 18 unidades do Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) e três Centros de Saúde Mental, com funcionamento de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h. Além disso, há a emergência psiquiátrica do município, que funciona 24 horas no 5º Centro de Saúde Clementino Fraga, na Avenida Centenário. Outra alternativa é o Centro de Valorização da Vida (CVV), que realiza ações de apoio emocional e prevenção do suicídio, além de atender de forma gratuita e voluntária todas as pessoas que precisam conversar. O atendimento é feito pelo telefone 188, sob sigilo.

 

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A Secretaria Municipal de Desenvolvimento e Urbanismo (Sedur) iniciou, nesta quarta-feira (9), as fiscalizações dos cursos livres e de reciclagem de vigilantes de segurança, liberados para retomar atividades desde a última terça-feira (8), após publicação do decreto nº 32.461 que define os protocolos para os setores. No primeiro dia de vistoria, a equipe verificou que as instituições ainda estão em processo de adaptação para retomada das atividades, algumas de portas fechadas, outras apenas com a área de administrativo funcionando.

Segundo Everaldo Freitas, coordenador de fiscalização da Sedur, é normal que as instituições retomem as atividades aos poucos, já que é necessário estabelecer novas regras para atender aos protocolos propostos pela Prefeitura. “As normas direcionadas para o funcionamento dos cursos livres pedem esforços para garantir que tudo funcione com segurança. Por isso, é normal que as empresas ainda estejam se adaptando”, disse, pedindo o apoio da população para denunciar eventuais descumprimentos dos protocolos. .

Protocolos - Dentre as normas direcionadas para a operação dos cursos livres está o horário de funcionamento de segunda a sábado, das 10h às 19h. Só poderão frequentar alunos que tenham idade superior a 15 anos e os pertencentes aos grupos de risco deverão ser orientados a não frequentarem as aulas. A carga horária presencial permitida para cada aluno semanalmente será de, no máximo, quatro horas.

O número de discentes em sala também será limitado a 50% da capacidade de cada espaço, sendo que o distanciamento de ao menos 1,5 m entre os alunos deverá ser obedecido. Para manter esse padrão, os locais das cadeiras deverão ser demarcados no chão.

A temperatura dos professores, demais colaboradores e dos alunos deverá ser aferida diariamente antes do início das atividade. Caso algum colaborador apresente temperatura igual ou superior a 37,5 °c ou sintomas de gripe - sendo respiratórios ou não, dor de cabeça, fadiga, diarreia, por exemplo -, deverá ser afastado provisoriamente para avaliação médica.

Deverão ainda ser instalados dispensers com álcool em gel 70% nas salas e corredores e o uso de máscaras será obrigatório para todas as pessoas durante o período de permanência nas unidades de ensino.

Os horários de início e término das aulas deverão ser escalonados para reduzir o fluxo de pessoas entrando e saindo simultaneamente.

Higienização - Outras determinações referem-se a o uso de tapetes higienizadores nas entradas dos estabelecimentos e catracas liberadas para acesso de todos. Além disso, os sanitários deverão dispor de pias que tenham preferencialmente o acionamento automático, sabão líquido para mãos, toalhas de papel e lixeira com tampa e acionamento que dispense o uso das mãos. Superfícies das salas de aula como mesas, cadeiras, teclados, mouses e maçanetas, por exemplo, deverão ser higienizadas antes e após cada aula. Para isto, será necessário um intervalo mínimo de quinze minutos entre cada aula na mesma sala para higienização adequada.

Seguranças - O horário de funcionamento das unidades para este público será de segunda a sexta-feira, das 9h às 19h, e a carga horária presencial para cada aluno será de, no máximo, 35 horas semanais. Do mesmo modo que nos cursos livres, alunos pertencentes aos grupos de risco não devem participar das turmas iniciais e o quantitativo de alunos será limitado a 50% da capacidade de cada sala com distanciamento padrão mantido. As medidas de higienização são semelhantes as direcionadas aos cursos livres, bem como a verificação da temperatura de alunos e colaboradores diariamente. A instalação de dispensers com álcool gel em salas e corredores e o início e término de aulas escalonados também se aplicam para este segmento.

A proibição de eventos nos espaços bem como a distribuição de brindes permanece vedada. Um atendente deverá confirmar a programação de aula para o horário antes de realizar a liberação de acesso dos alunos. Os espaços com catraca também deverão desativá-las. Nestas unidades de ensino, não deverá haver movimentação dos alunos para outras salas ou espaços durante o período da aula.

Além da movimentação, fica proibido o compartilhamento dos equipamentos utilizados no estande de tiro, a exemplo de óculos, abafadores, arma e carregadores. Todos os objetos de prática deverão ser higienizados com álcool ou outro sanitizante antes e após o uso. Já os veículos de escolta armada, incluindo volante, cambio, freio de mão, maçaneta e cintos de segurança, deverão ser higienizados antes e após a utilização por cada guarnição, sendo o uso de máscaras também obrigatório no interior destes veículos.

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