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A Secretaria Municipal de Sustentabilidade e Resiliência (Secis), através da Defesa Civil de Salvador (Codesal), publicou um chamamento público para instituições de ensino, com o objetivo de promover atividades acadêmicas envolvendo as áreas de ocupação precária em Salvador, especialmente aquelas em situação de risco. A iniciativa tem como objetivo atuar na prevenção de situações de desastres naturais, e prover assistência às famílias de baixa renda que habitam as áreas precárias do município, sem repasse financeiro. As informações estão no Diário Oficial do Município (DOM) da última quinta-feira (22). 

A coordenadora de Ações de Prevenção e Redução de Riscos, Gabriela Morais, afirmou que a ideia do convênio é permitir uma aproximação entre o ambiente acadêmico e a população mais necessitada, proporcionando uma troca de experiências entre professores, alunos e os cidadãos. Os discentes são oriundos dos cursos de Engenharia e Arquitetura, mas já foram feitos convênios com turmas de Nutrição e Ciências da Computação. Para Gabriela, cada instituição tem a possibilidade de ampliar as ações de acordo com os cursos com os quais elas trabalham. 

Ela explica que não existe um modelo pronto de ações, deixando a possibilidade de que cada professor discuta com os alunos para que haja o interesse e a iniciativa de realizar os trabalhos nas comunidades. “A intenção é de que eles inovem, que pensem como podem colaborar com a população nessa área de ocupação precária”, disse. Através das incursões, será possível fazer com que os alunos vivenciem a realidade da cidade e saibam de que forma contribuir. 

O diretor geral da Codesal, Sosthenes Macêdo destacou que o envolvimento das instituições de ensino superior nas ações de defesa civil proporciona um impacto positivo para a cidade. “O convênio possibilita que as universidades atuem como um  reforço técnico para oferecermos soluções assertivas que melhorem a vida de quem mais precisa”.No último convênio, nove instituições de ensino superior participaram da iniciativa junto à Codesal. Os interessados em participar do novo chamamento devem entrar em contato através do telefone (71) 3202-4503, para obter o termo de referência e esclarecer dúvidas.

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Uma nova ferramenta dará ainda mais celeridade ao processo de imunização contra Covid-19 em Salvador. Trata-se do QR Code Vacinação, novo dispositivo desenvolvido pela Secretaria Municipal da Saúde (SMS) e que foi apresentado na manhã desta terça-feira (27). 

A ferramenta possibilitará que as pessoas habilitadas para vacinação – aquelas cadastradas no site da SMS – possam acessar o portal e, em seguida, gerar um QR Code para apresentar no momento da triagem para vacinação, juntamente com documento oficial com foto e os demais exigidos para validação do grupo elencado para ser imunizado. 

A proposta vai agilizar a triagem, processo que tem registrado tempo maior no momento da vacinação. “A gente calcula que a imunização está durando cerca de quatro minutos e mais da metade desse tempo é gasto durante a triagem, justamente porque temos sido criteriosos na verificação dos documentos para evitar possíveis fraudes. Com o QR Code, estimamos reduzir pela metade o tempo de vacinação de cada pessoa que compareça aos pontos de imunização”, explicou o secretário da SMS, Leo Prates. 

O sistema já está disponível no site www. saude. salvador. ba. gov. br/ servicos/ servicos-online/ vacinacao-profissionais/ . Ao acessar a página, basta preencher o nome completo ou o CPF para saber se o nome já está habilitado para aplicação da dose e geração do código para vacinação.

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Mais uma área de risco de Salvador foi protegida com uma contenção de encosta. Desta vez, a localidade beneficiada com a obra foi a Travessa dos Dendezeiros, em Periperi. A estrutura, que garantirá mais segurança aos moradores que vivem próximo ao talude, dando estabilidade ao terreno e evitando que deslizamentos de terra ocorram, foi entregue de forma simbólica nesta terça-feira (27), pelo prefeito Bruno Reis e pelo secretário municipal da Infraestrutura e Obras Públicas (Seinfra), Luiz Carlos. 

A contenção conta com 252 m² de concreto projetado e 400 m³ de alvenaria de pedra. A intervenção envolveu, ainda, serviços de drenagem, pavimentação nos passeios e na escadaria – que também ganhou com corrimão –, facilitando o deslocamento da população. O investimento total é de R$333 mil provenientes de recursos próprios. 

“Essa é mais uma das 330 áreas de risco que protegemos em Salvador nos últimos oito anos. Já investimos, entre recursos próprios e captados, mais de R$200 milhões. A cidade hoje está muito mais preparada para enfrentar chuvas. O comum todos os anos, em período como esses, era vermos casos de desabamentos e pessoas desabrigadas por causa de deslizamentos de terra. Essa realidade, no entanto, tem mudado com muito trabalho”, afirmou Bruno Reis. 

O prefeito chamou atenção para o volume de chuvas na capital baiana em abril, que acumulou quase 470 mm – quantidade muito maior do que a previsão meteorológica, que era de 290 mm. Ele também acrescentou os investimentos municipais destinados para execução de obras de infraestrutura concluídas e em andamento, que promoverão mais segurança às localidades consideradas mais vulneráveis. 

“Neste momento há mais oito contenções de encostas em execução e mais três a iniciar. Sobrevoamos toda a cidade para identificar as áreas de risco. Este trabalho não é apenas nesse período de chuvas, mas nos 365 dias do ano. Aqui próximo, na comunidade de Mamede (Alto da Terezinha), estamos preparando um conjunto de intervenções para trazer mais segurança e tranquilidade para as famílias”, anunciou o chefe do Executivo municipal. 

Tranquilidade – Morador da Travessa dos Dendezeiros, o aposentado Geraldo Santos, 67 anos, conta que a situação anterior era motivo de preocupação para toda a vizinhança. “Quando chovia, o barro da encosta descia e isso era motivo para deixar todo mundo aflito. Essa obra de contenção, agora, traz mais segurança para todos nós e afasta de vez o medo de que alguma tragédia possa acontecer”, disse. 

Marlene Pereira, 85 anos, revela os diversos transtornos provocados por conta das chuvas. “Tinha casa na parte de cima da encosta que pensei que ia cair porque a água chegou a formar uma cratera. Eu também tinha dificuldade de subir e descer a escada que tinha, que era improvisada, de barro. Quando chovia escorregava bastante. Só dava para subir praticamente engatinhando. Muita lama se formava”, afirmou. 

Balanço – Desde 2013, Salvador ganhou 104 contenções de encostas definitivas, em obras coordenadas pela Seinfra. Além de Periperi, neste ano, já foram beneficiadas com iniciativas do tipo comunidades em Matatu de Brotas e Alto de Coutos. 

Além dessas estruturas, a Prefeitura, por meio da Defesa Civil de Salvador (Codesal), aplica geomantas, que são proteções formadas por um composto de PVC e geotêxtil com cobertura de argamassa jateada. Já são mais de 200 áreas de risco alcançadas por meio dessa tecnologia.

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Com a retomada das aulas semipresenciais nas escolas públicas e privadas de Salvador na próxima segunda-feira (3), a expectativa entre alunos e professores é grande sobre como será o reencontro. As escolas municipais já estão preparadas – dentre as medidas estão a instalação de dispensadores de álcool gel, demarcação nas escadas de subida e descida e também do distanciamento em sala de aula. 

No Centro Municipal de Educação Infantil (Cmei) Clarice de Almeida Ferreira, no Calabar, a diretora Kelle Gentil está ansiosa para receber os alunos de volta. A gestora afirma que as equipes estão capacitadas para as atividades semipresenciais. A escola foi reformada recentemente e foi entregue no final de 2020, já com todos os ajustes necessários por conta da pandemia. 

A instituição atende crianças dos 2 aos 5 anos, e o plano de aula já utilizado nas aulas remotas será adaptado para a sala com a presença dos pequenos. “No semipresencial, a atividade será adequada com visitas a brinquedoteca, biblioteca e parque. A diferença é que, em casa, será com apoio dos pais e, na escola, com apoio do professor e auxiliar de desenvolvimento infantil”, disse Kelle. 

A dona de casa Maria Victória Araújo, de 22 anos, têm dois filhos na escola. Os pequenos José Ricardo, de 2 anos, e Agatha Victória, de 5 anos, se sentiram à vontade no momento em que entraram na sala de aula durante a semana de acolhimento. “Quando chegamos à escola, visitamos as salas. Aí, quando viram os brinquedos, sentaram para brincar. E eles são crianças que quando chegam a algum lugar se sentem retraídos, mas na sala de aula eles logo se soltaram”, disse a mãe. 

Pra Maria Victória, a expectativa do retorno é boa, até mesmo para as crianças saírem um pouco de casa, depois de meses seguindo a quarentena à risca. “Poder voltar em um novo normal é um bom passo”, falou a jovem. 

Semana de Acolhimento - A partir desta segunda-feira (26) até a sexta (30), as escolas do município estarão abertas para a realização da semana de visitação e acolhimento. Nesse período, os pais dos alunos poderão ir às unidades para conversar com dirigentes sobre o retorno. 

As escolas da rede municipal já atendem os protocolos sanitários para uso de cada espaço. As medidas envolvem desde o processo diário de higienização até medidas de distanciamento que deverão ser respeitadas entre os trabalhadores e estudantes. 

Durante a semana de acolhimento, inclusive, há protocolos definidos para a ambientação. Terão prioridade de visitação os alunos da Educação Infantil e 1º ano do Ensino Fundamental; haverá horários distintos de entrada e saída por grupo; turnos especiais de, no máximo, duas horas para cada grupo, no turno ou contra turno de matrícula do aluno. 

Os grupos devem ser acompanhados pelo professor regente ou profissional devidamente preparado e definido pela escola; haverá atividades lúdicas, voltadas para a conscientização do momento, preparação para o retorno e acolhimento dos alunos, com ênfase nas competências socioemocionais. 

Decreto – O decreto municipal divulgado no sábado (24) reitera que as áreas comuns das instituições devem ser higienizadas ao menos duas vezes por turno, e o distanciamento mínimo de 1,5 metro deve ser respeitado. Dispensadores de álcool gel 70% devem ser colocados à disposição, em quantidade compatível à estrutura e de pessoas circulando na instituição. 

Uso de máscara – Alunos, colaboradores, professores, pais e responsáveis, visitantes e prestadores de serviço devem usar a máscara obrigatoriamente durante todo o tempo de permanência na escola. Já os alunos da Educação Infantil (0 a 5 anos) e portadores do Transtorno do Espectro Autista (TEA) não serão obrigados a usar máscara, porém devem ser orientados a evitar contato físico. 

A entrada e saída deve ser organizada de forma a evitar aglomerações, respeitando o distanciamento de 1,5 metro entre as pessoas, recomendando preferencialmente o uso de escadas. Os horários de entrada e saída e intervalos devem ser organizados de forma a evitar aglomerações e, se possível, designar portas específicas de entrada e saída, além de marcação no chão, dos fluxos de circulação interna, evitando o cruzamento de pessoas. A temperatura deve ser aferida na chegada à escola e aqueles com resultado igual ou superior a 37,5ºC devem ser direcionados para acompanhamento de saúde adequado. 

Alimentação – A higienização das unidades de alimentação escolar deve ocorrer no princípio e ao final do dia, e quando se fizer necessário e as refeições poderão ser realizadas em sala de aula ou espaços ao ar livre, tudo devidamente higienizado. As unidades de ensino devem evitar o uso de self-service. 

Caso seja mantida a opção pelo autosserviço, é fundamental o uso de luvas descartáveis individuais e com uso de máscaras de proteção facial pelos funcionários que irão realizar a divisão das refeições. As instituições de ensino serão responsáveis pelo ordenamento das filas, com uso de monitores se necessário, para garantir o afastamento das pessoas e obrigatoriedade do uso das máscaras. 

Todos os funcionários que servem ou entregam os alimentos aos alunos e funcionários devem usar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) adequados, e é recomendado que cada aluno utilize kits de talheres, pratos e copos individuais e próprios, ou talheres descartáveis. Para o consumo dos alimentos, os alunos devem ser orientados a manter o uso de máscaras até o horário de iniciar a refeição e tirarem a máscara com cuidado ao se alimentarem, tocando apenas nos elásticos e guardá-las de forma adequada, evitando colocar a máscara diretamente sobre a mesa. 

Os eventos que geram aglomeração devem ser evitados e o atendimento aos pais e responsáveis deve ser feito prioritariamente através de contato por telefone ou atendimento on-line. Caso tenha a necessidade de ser presencial, é importante que seja feito o agendamento, ou através de drive-thru. 

Casos – Os casos confirmados de Covid-19 deverão suspender as aulas presenciais, por um período de dez dias, dos alunos pertencentes àquela sala de aula ou dos funcionários. A pessoa que estiver suspeita ou confirmada para o novo coronavírus deve realizar isolamento de dez dias para aqueles alunos e colaboradores que apresentarem contato ou permanecerem no mesmo espaço que o confirmado por mais de 15 minutos. E preferencialmente, as instituições devem avaliar a viabilidade de oferecer aulas remotas e on-line para esse público. 

É fundamental que os casos confirmados de Covid-19 detectados sejam notificados imediatamente às autoridades de saúde. O retorno de alunos, colaboradores, professores, consultores e visitantes que tiverem algum contato só será permitido após dez dias de isolamento e somente após 24h sem sintomas, tais como febre sem uso de antitérmicos e sintomas respiratórios (coriza, tosse e outros) ou mediante a apresentação de teste negativo (RT-PCR) para a detecção viral. 

Ano letivo – O ano letivo das escolas municipais 2020/2021 será composto de 256 dias, organizados em quatro unidades de 64 dias letivos cada. As escolas irão funcionar presencialmente em dias úteis, sendo que os alunos irão frequentá-las em dias alternados, ou seja: segunda, quarta e sexta em uma semana e na semana seguinte terça e quinta, de forma a garantir carga horária igual para todos os alunos. 

Nos dias em que os alunos não estiverem presencialmente na escola, eles irão realizar atividades não presenciais: aulas on-line, aulas pela TV, estudos dirigidos e atividades impressas.

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Após cerca de dois meses fechada para conter o avanço do coronavírus, a Arena Aquática de Salvador, localizada na Pituba, voltou a funcionar seguindo os protocolos de segurança estabelecidos pela Prefeitura. Dos 700 frequentadores do equipamento, cerca de 100 alunos vão poder treinar no espaço. 

Isso porque, a princípio, o retorno contempla apenas os atletas de alta performance que treinam no local. Sendo assim, iniciantes e alunos de hidroginástica ainda não podem comparecer. A volta das atividades, conforme explica o coordenador da Arena, Edvaldo Valério, segue rígidamente os protocolos de segurança estabelecidos. 

"Estamos voltando com as atividades, dando continuidade aos trabalhos realizados com os atletas de alta performance já matriculados. Estamos seguindo o mesmo protocolo de antes, reforçando a importância do uso das máscaras em todos os locais fora da piscina e do álcool em gel", destacou. 

Os treinos acontecem às segundas, das 14h às 18h; de terça a sexta-feira, das 8h às 18h; e aos sábados, das 6h às 10h. Deve ser mantido um distanciamento mínimo de dois metros entre os alunos dentro das piscinas e em todos os momentos em que estiverem sem máscara. Além disso, cada raia poderá ser utilizada por, no máximo, dois alunos simultaneamente. 

Protocolos – No caso das piscinas de academias e clubes, os protocolos estabelecem que as aulas devem ter duração máxima de 50 minutos, com intervalo mínimo de 10 minutos entre elas para higienização de escadas, suportes e dos ambientes. É obrigatório afixar, em locais visíveis ao público e próximo aos acessos às piscinas, a capacidade máxima de pessoas que podem utilizar estes espaços simultaneamente. 

Esses locais podem funcionar de segunda a domingo, inclusive feriados, com horário livre, observando os limites impostos pelo toque de recolher decretado pelo governo do Estado, assim como os protocolos geral e setorial de cada atividade. As regras podem ser consultadas no site www. informe. salvador. ba. gov. br/coronavirus.

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Vendedores do comércio informal de Salvador ganharam mais uma área totalmente requalificada e com condições dignas de trabalho após a Prefeitura inaugurar, nesta segunda-feira (26), a Feirinha do Lobato, na região do Subúrbio Ferroviário. O local, situado em frente à Escola Municipal Professora Eufrosina Miranda, possui 30 barracas para comercialização de produtos de hortifrúti e foi inaugurado em solenidade simbólica pelo prefeito Bruno Reis e pela titular da Secretaria Municipal de Ordem Pública (Semop), Marise Chastinet. 

A feirinha passa a ser a mais nova opção para compra de frutas e verduras dos moradores do entorno, trazendo todo o conforto necessário para vendedores e clientes, além de higiene e mais segurança. Isso porque a estrutura traz uma cobertura isotérmica, tecnologia que diminui os efeitos do calor em dias de sol, promovendo maior bem-estar, além de proteção contra a chuva.  

Também foram feitos serviços de drenagem, extinguindo um córrego que existia no entorno, e pavimentação nos passeios. Há, inclusive, piso intertravado, promovendo melhor durabilidade e acessibilidade, e paisagismo com a implantação de um canteiro. O investimento total foi de R$ 1,5 milhão. 

“Há pouco mais de um ano a realidade deste local era outra. Havia um esgoto que, quando chovia, transbordava. Fizemos toda a urbanização do canal na Rua Aracati, após desenvolvermos o projeto. Resolvemos definitivamente esse problema, trazendo mais qualidade de vida para todo mundo que mora aqui e, em especial, às pessoas que trabalham neste lugar”, destacou Bruno Reis. 

O prefeito salientou ainda os investimentos realizados pela gestão para valorização dos ambulantes, camelôs, feirantes e trabalhadores autônomos da cidade. As intervenções englobam, por exemplo, reformas e inaugurações de espaços. Só neste ano, a Prefeitura entregou 23 quiosques – espalhados entre a orlas de Amaralina e Boa Viagem, Lagoa dos Dinossauros (Stiep) e Campo da Pronaica (Cajazeiras) – e o camelódromo Riachuelo, no Comércio, com 34 boxes. 

O chefe do Executivo municipal citou, ainda, a criação do programa CredSalvador, iniciativa pioneira que oferecerá microcrédito. “O projeto está na Câmara de Vereadores e deve ser apreciado esta semana. Estaremos colocando R$10 milhões para empréstimo. Os trabalhadores poderão obter entre R$500 e R$25 mil com juros praticamente zero para investir no próprio negócio e incrementar a renda”, disse. 

Dignidade – Vendedor de frutas e legumes, Mário Santos, 66 anos, compara a situação de antes e o depois da Feirinha do Lobato. “Trabalho nesse ramo há 28 anos. Havia uma vala aqui que quando chovia enchia de esgoto. Todo mundo tinha que sair. Apareciam gia, sapo, cobra. A lama era tanta que a gente tinha que botar uma tábua no chão para ficar em cima”, relatou. “Agora está tudo excelente, confortável. As barracas novas são mais resistentes para colocar as mercadorias”, comemorou.  

Colega de trabalho de Santos, Washington Pereira, 66 anos, disse que o cenário de abandono ficou no passado. “O nosso problema está resolvido. Quem chega aqui agora vê um lugar mais bonito, limpo. A tendência é que as nossas vendas melhorem”, complementou.

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A Operação Cesta Básica da Prefeitura de Salvador prossegue nesta semana com a entrega de alimentos a pessoas que vivem em condição de extrema vulnerabilidade social e econômica de Salvador. A ação acontece entre esta terça (27) e quinta-feira (29), a partir das 9h, nos seguintes pontos: Base da Guarda Municipal, na Avenida San Martin; Colégio da Polícia Militar da Bahia, em Roma; Paróquia Bom Jesus dos Milagres, em Cosme de Farias; Escola Municipal Eduardo Campos, em Águas Claras; Mercado Municipal de Cajazeiras; Base Naval de Aratu e Unidade de Acolhimento Vila Fraternidade, em Coutos. 

No total, 20 mil famílias serão beneficiadas pela Operação Cesta Básica, cadastradas através do CadÚnico e que não recebem qualquer outro benefício. É possível identificar quem tem direito às cestas acessando o site www. salvadorportodos. salvador. ba. gov. br/ cestabasica. No link, também dá para fazer o agendamento do dia de retirada. Qualquer dúvida pode ser esclarecida através de contato com o Fala Salvador, no telefone 156. 

A iniciativa é realizada através das secretarias de Articulação Comunitária e Prefeituras-Bairro (SACPB) e de Promoção Social, Combate à Pobreza, Esporte e Lazer (Sempre), e em parceria com as Forças Armadas. Cerca de 180 pessoas estão diretamente envolvidas na ação. 

Semana passada – A operação foi iniciada na semana passada nos seguintes pontos: Parque da Cidade – Itaigara, 19º Batalhão de Caçadores (19BC) – Cabula; Escola Municipal São Francisco de Assis – Valéria; Praça da Juventude – Canabrava; e Associação dos Funcionários da Assembleia Legislativa da Bahia (Assalba) – Itapuã. 

Uma das pessoas beneficiadas foi Márcia Pimentel, de 49 anos. Desempregada, ela contou que, quando recebeu a ligação informando o direito ao recebimento da cesta básica, não conteve a emoção. “Fiquei tão feliz quando soube que ia receber uma cesta básica. Eu e meu esposo estamos desempregados, tá tudo muito difícil, aí vem a Prefeitura e nos proporciona essa alegria. Quero agradecer por essa iniciativa, o atendimento foi ótimo, tranquilo, muito organizado e, principalmente, sem aglomerações”, disse. 

O titular da SACPB, Humberto Viana, fez um balanço da primeira semana da operação. “Entregamos, entre os dias 20 e 22 de abril, 4.506 cestas para famílias com extrema necessidade. Nosso objetivo é aumentar esse número nesta segunda semana, ajudando os cidadãos mais carentes nesse momento de extrema dificuldade provocada pela pandemia”. 

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A partir da próxima semana, os usuários do transporte público devem ficar atentos ao novo valor da tarifa dos ônibus de Salvador, que vai passar a R$4,40 a partir de segunda-feira (26). O aumento de 20 centavos representa um percentual de reajuste de 4,76%. O último reajuste aconteceu em março de 2020, quando a tarifa passou a custar os atuais R$4,20.

O reajuste anual, que é previsto em contrato com as concessionárias que operam o transporte público em Salvador, deveria ter acontecido desde março deste ano. Porém, em razão do momento crítico da pandemia, aliado ao processo de intervenção em uma das bacias, o prefeito Bruno Reis optou por adiar o reajuste tarifário. Passada esta fase, o aumento foi autorizado principalmente em função do aumento de insumos básicos para a operacionalização do serviço, em especial o preço do óleo diesel, que teve aumento acima dos 20% nos últimos meses.

A análise para definição do valor da tarifa foi realizada pela Agência Reguladora e Fiscalizadora dos Serviços Públicos de Salvador (Arsal). O cálculo é feito de acordo com as variações do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), do preço do diesel e do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) no período de 12 meses entre o último reajuste e o mês anterior ao da revisão tarifária.

“A Prefeitura buscou adiar este reajuste o máximo possível por entender se tratar de um momento delicado para toda a população. Porém esse déficit poderia agravar ainda mais a crise vivida no transporte público, levando inclusive a um colapso do sistema, o que não podemos permitir que aconteça”, explica o secretário de mobilidade, Fabrizzio Müller.

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A retomada da Educação nas redes municipal e privada em Salvador, após mais de um de aulas presenciais suspensas por conta da pandemia da Covid-19, já tem data definida: 3 de maio. O retorno ocorrerá de forma semipresencial mediante ao cumprimento dos protocolos sanitários que deverão ser cumpridos por toda a comunidade escolar. O anúncio foi feito pelo prefeito Bruno Reis nesta sexta-feira (23), em coletiva virtual no Palácio Thomé de Souza.

De acordo com o chefe do Executivo municipal, diversos fatores foram cruciais para que a decisão fosse tomada, entre os quais se destacam os atuais números epidemiológicos da cidade, que demonstram controle da pandemia, e avanço da vacinação de grupos prioritários - inclusive de trabalhadores da educação.

“Acabei há pouco reunião com Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia (APLB). Não podemos comprometer três anos letivos das crianças da nossa cidade. Se não retomarmos as aulas em maio, haverá impacto no calendário de 2022. Precisamos sair dessa inércia e dar um passo além. Os professores que estão fazendo trabalho remoto sabem que, na prática, o aprendizado não é o mesmo”, explicou Bruno Reis.

O prefeito voltou a falar da preocupação com pequenas e médias escolas privadas, que vêm sofrendo com os impactos econômicos provocados pela crise sanitária, em função da suspensão das atividades, desde março do ano passado. Muitas delas não têm conseguido manter as portas abertas, o que consequentemente pode provocar reflexos no sistema público, com sobrecarga de demanda.

“Com as escolas fechadas, os alunos iriam para rede municipal e não temos condições de criar 5 mil, 6 mil, 10 mil vagas. As crianças iriam ficar sem estudar. Pensando nelas e com a consciência de que temos a devida segurança para retomar as aulas, faço apelos para que os professores pensem no presente e futuro que podemos sepultar dessas crianças, se não tomarmos essa decisão”, disse.

Bruno Reis acrescentou, ainda, que 12 reivindicações direcionadas pela APLB para a volta do segmento presencial foram ouvidas pela gestão. “Apenas uma, que não depende de mim, não pôde ser atendida”, afirmou ele, relatando que pedido da entidade era referente ao prazo de imunização completa de todos os trabalhadores da educação. 


O gestor reforçou, entretanto, que isso está condicionado à chegada de mais doses da vacina e que tem recorrido junto ao governo federal e Consórcio Nacional de Vacinas das Cidades Brasileiras (Conectar) para a aquisição dos imunizantes.

Semana de acolhimento - A partir da próxima segunda (26) até a sexta (30), as escolas do município estarão abertas para a realização da semana de visitação e acolhimento, na qual os pais dos alunos poderão ir às unidades para conversar com dirigentes sobre o retorno. 

As escolas da rede municipal já estão preparadas com protocolos sanitários para uso de cada espaço, o que envolve desde o processo diário de higienização até medidas de distância que deverão ser respeitadas entre os trabalhadores e estudantes.

Durante a semana de acolhimento, inclusive, há protocolos definidos para a ambientação. Terá prioridade de visitação os alunos da educação infantil e 1º ano do ensino fundamental; haverá horários distintos de entrada e saída por grupo; turnos especiais de, no máximo, duas horas para cada grupo, no turno ou contra turno de matrícula do aluno. 

Os grupos devem ser acompanhados pelo professor regente ou profissional devidamente preparado e definido pela escola; haverá atividades lúdicas, voltadas para a conscientização do momento, preparação para o retorno e acolhimento dos alunos, com ênfase nas competências socioemocionais.

Ano letivo – O ano letivo das escolas municipais 2020/2021 será composto de 256 dias, organizados em quatro unidades de 64 dias letivos cada. As escolas irão funcionar presencialmente em dias úteis, sendo que os alunos irão frequentá-las em dias alternados, ou seja: segunda, quarta e sexta em uma semana e na semana seguinte terça e quinta, de forma a garantir carga horária igual para todos os alunos.

Nos dias em que os alunos não estiverem presencialmente na escola, eles irão realizar atividades não presenciais: aulas online, aulas pela TV, estudos dirigidos e atividades impressas.

Protocolos – Amanhã (23), será publicado decreto no Diário Oficial do Município sobre os protocolos específicos para o retorno das aulas das redes municipal e privada.

Os principais itens dizem respeito ao uso de máscaras – com detalhes pertinentes ao público infantil; acesso às instituições e controle de fluxos; organização de horários de acesso para evitar aglomerações; transporte escolar; diretrizes para as áreas comuns, a exemplo de salas de aula e salas administrativas; bebedouros – deverão ser usados copos ou garrafas individuais ou descartáveis; lanchonetes, refeitórios e restaurantes - semelhante ao geral recomendando o uso de kits individuais; uso de bibliotecas, quadras, parques, piscina, área de convivência e ambientes de atividades pedagógicas.

Números da pandemia – Durante a coletiva, Bruno Reis detalhou a atual situação epidemiológica da Covid-19 na capital baiana. O índice de novos casos teve recuo de 30% na comparação da média móvel dos casos dos últimos 7 dias com a mesma medida há 14 dias. A taxa de transmissão da doença (fator RT) está em 0.84 – quando este número está acima de 1 reflete descontrole da pandemia. A velocidade de crescimento de casos está em 0,17%, abaixo da taxa esperada, que era de 0,31%.

Ele  revelou que atualmente a cidade conta com 1.464 leitos municipais, estaduais e rede contratualizada exclusivos para o tratamento de pacientes com coronavírus. São 710 clínicos, sendo 467 deles ocupados (66%) e e 779 de UTI, sendo 581 deles com pacientes (75% de ocupação). 

Na comparação da média móvel das taxas de ocupação de UTI dos últimos 7 dias com a mesma medida há 14 dias atrás, houve queda de 4%. Já a média móvel de óbitos decorrentes da Covid-19, por sua vez, caiu 28%.

Outro índice que demonstra o controle da pandemia em Salvador é a demanda por regulações.  Hoje (23) a cidade amanheceu apenas com seis pacientes nas UPAs aguardando por transferência.

Vacinação – A volta às aulas no município muito se deve ao processo de vacinação contra o coronavírus. Já são mais de 500 mil pessoas imunizadas em pouco mais de três meses de mobilização. Nesta semana, a aplicação das doses chegou aos trabalhadores da educação com idades entre 55 a 59 anos.

“Estamos imunizando os públicos mais vulneráveis e isso traz segurança maior para que a gente tenha tranquilidade para a retomada. Fomos a primeira capital do Brasil a vacinar todos os idosos acima de 60 anos. Também vacinamos praticamente todos os públicos dos trabalhadores da saúde. Não há outro caminho para enfrentar o coronavírus se não for pela vacinação”, afirmou Bruno Reis.

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