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Os dois ecopontos em funcionamento no Itaigara e Itapuã, instalados por meio da Empresa de Limpeza Urbana de Salvador (Limpurb), receberam quase 8 mil toneladas de resíduos apenas no primeiro semestre de 2021. Ou seja, a média mensal de descarte desse material nos locais foi de 1,3 mil toneladas, ou 51 toneladas por dia de funcionamento dos espaços. A ação evita que este montante seja descartado de forma irregular na cidade.

As unidades funcionam de segunda a sábado, das 8h às 17h. Nos ecopontos são recebidos resíduos da construção civil, podas de árvores, recicláveis e materiais volumosos. A diferença entre os espaços é que a unidade Itapuã recepciona tanto refugos domésticos como restos da construção civil, até 2 metros cúbicos por dia – o equivalente a cerca de 50 latas ou dez carrinhos de mão convencionais de obra.

No caso do Ecoponto de Itapuã, a coleta de resíduos domiciliares é realizada com o

auxílio de agentes coletores, que retiram, porta a porta, o lixo das casas. Eles levam o montante para o Ponto Limpo, a fim de descartar no equipamento apropriado à compactação do lixo. Esgotada a capacidade do equipamento, os caminhões retiram o compactador, repõem outro e o trabalho segue.

“Este é um projeto muito positivo, com resposta imediata da sociedade, pois a comunidade cresce com a consciência ambiental. E esse descarte correto é um tema que fará parte da vida das novas gerações. Quando a sociedade dá apoio ao poder público, para que a cidade se mantenha limpa e agradável”, destaca o presidente da Limpurb, Omar Gordilho.

Para o gestor, a importância deste serviço é propiciar ao cidadão a possibilidade de ter a consciência de onde descartar corretamente os seus resíduos. “No caso da construção civil, a responsabilidade é do proprietário da obra, que deve contratar empresa especializada neste tipo de descarte. O descarte irregular pode prejudicar a drenagem, provocando alagamentos, além de deixar a cidade mais suja”, completa Gordilho.

A Limpurb mantém equipes de fiscalização em toda a cidade, do mesmo modo que acata denúncias da população, gratuitamente, por meio do Fala Salvador no número 156 ou pelo site www.falasalvador.ba.gov.br .

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A Prefeitura, através da Secretaria Municipal de Gestão (Semge), vem desenvolvendo soluções digitais para dar mais eficiência e conforto aos aposentados e pensionistas da administração municipal de Salvador. Um dos exemplos é o aplicativo Meu RPPS que, dentre as funcionalidades, possibilita que o pedido de aposentadoria seja feito de modo on-line, além da prova de vida digital. A ferramenta está disponível para download em celulares com os sistemas Android e iOS.

Somente no mês de julho, mais de 7,5 mil aposentados e pensionistas beneficiários do Regime Próprio de Previdência dos Servidores Municipais de Salvador (RPPS) realizaram pela primeira vez a prova de vida digital. Através do aplicativo, foi possível fazer o procedimento por reconhecimento facial no celular, sem o cidadão precisar sair de casa. O número representa 80% do total de aproximadamente 12 mil segurados que deveriam realizar a prova de vida em 2021.

“Em 2020, o período da prova de vida começou em janeiro, mas foi suspenso em março em função da pandemia. A Prefeitura se adaptou com a Prova de Vida Digital e Salvador se tornou a primeira cidade do Nordeste e uma das cinco primeiras do Brasil a inovar com essa tecnologia, que propicia um procedimento fácil, rápido, seguro e sem deslocamento”, comentou diretor de Previdência do Fundo Municipal de Previdência do Servidor (Fumpres), Daniel Ribeiro.

Ele informou que, em 2019, equipes da Prefeitura realizaram 305 visitas domiciliares para realizar a prova de vida dos impossibilitados de fazê-lo presencialmente. Neste ano, 100 videochamadas foram feitas com servidores que não conseguiram fazer o procedimento pelo app, ao passo que não houve nenhuma visita domiciliar. O procedimento é obrigatório e requerido anualmente por todos os regimes de previdência do país, com o objetivo de evitar a ocorrência de fraudes e pagamentos de pensões e aposentadorias indevidamente a pessoas que já faleceram.

“Desde que foi lançado, o app teve 25 mil acessos. Nele, além da prova de vida, servidores ativos e inativos podem abrir ou acompanhar processos, fazer simulação de aposentadoria e consultar contribuições. É uma tecnologia irreversível, que vai se consolidar depois da pandemia e reduzir a necessidade de verificações presenciais”, concluiu Ribeiro. As próximas funcionalidades previstas, ainda em fase de estudo, são o contracheque on-line e o agendamento de serviços.

 

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Para marcar o Dia do Cardiologista, celebrado neste sábado (14), a Empresa de Limpeza Urbana de Salvador (Limpurb) promoveu serviços de saúde aos funcionários nesta sexta-feira (13), na sede do órgão, na BR-324. As atividades englobaram ações como aferição da pressão e medição de glicose, além de apresentação de uma palestra sobre Hipertensão Arterial e Diabetes Mellitus, na biblioteca da instituição. As ações seguiram os protocolos de enfrentamento à Covid-19.

Segundo o presidente da Limpurb, Omar Gordilho, iniciativas como essa demonstram a importância do cuidado com as pessoas. “É necessário possibilitar que nossos colaboradores possam ter a praticidade de cuidar da saúde aqui na empresa, o que reflete, e muito, no clima organizacional."

A gerente de Recursos Humanos da Limpurb, Lucimara Oliveira, contou que o órgão procura sempre abordar assuntos fundamentais para a saúde dos servidores. “Ano passado não realizamos essa iniciativa em razão da pandemia e essa retomada superou as expectativas, com adesão de boa parte dos servidores. Isso é muito importante”.

Durante a ação, o agente de portaria Carlos Araújo Souza afirmou que é bom ter eventos como este. “Como fica difícil ir ao médico, é bom ver como tá a nossa situação de saúde. Todo ano eu participo”. Aos 59 anos, sendo 35 de profissão, ele sempre é o primeiro da fila e faz questão de ajudar a organizar os colegas para que participem.

A servidora Sueli Conceição Almeida trabalha no protocolo da Secretaria Municipal de Ordem Pública (Semop), que funciona no mesmo prédio da Limpurb, e participou da iniciativa por considerar fundamental para a saúde. “Quando tem esse serviço aqui eu participo. Como já tem muito tempo que fiz exames, aí já fico sabendo como estou, e tá tudo bem”, disse.

A nutricionista Thais Nascimento, que trabalha com medicina preventiva, reforçou que, além de informar aos presentes sobre as doenças e sintomas, também apresenta as causas e consequências. “Isso liga um alerta em cada um, que após o evento vão à procura de uma consulta com profissionais de saúde”.

 



 

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A melhor maneira de trocar uma lâmpada quebrada na rua, bem como garantir a segurança viária a partir da substituição do sistema de iluminação nas vias, é utilizar os canais oficiais da Prefeitura. Entre janeiro e junho de 2021, a Diretoria de Iluminação Pública Dsip), da Secretaria Municipal de Ordem Pública (Semop), já substituiu 26.233 lâmpadas em vários pontos da cidade.

As solicitações podem ser feitas através do Fala Salvador 156, pelo portal www.falasalvador.ba.gov.br, ou comparecendo a uma das dez unidades de Prefeituras-Bairro espalhadas pela capital baiana, mediante agendamento prévio. Outro meio disponibilizado para o cidadão é o WhatsApp (71) 98549-8728.

A prestação de serviço ocorre entre 24h e 48h após a solicitação, respeitando o grau de urgência estabelecido pela Dsip/Semop. Serviço considerado essencial, a manutenção do sistema de iluminação ocorre diariamente na capital baiana. As principais ações disponibilizadas pela Dsip são manutenção de postes públicos, troca de lâmpadas e luminárias acesas durante o dia ou piscando.

“Temos um prazo de 24 horas para solucionar situações consideradas emergenciais, a exemplo de apagões em rodovias. Os demais protocolos, como lâmpadas queimadas, são resolvidos em 48 horas, sempre atendendo as solicitações realizadas através dos nossos canais de solicitação”, explica o gerente de Monitoramento e Manutenção da Dsip, Leonardo Pimentel.

A partir da solicitação, é gerado um protocolo de atendimento que possibilita, após realização do serviço, ligar para o solicitante para saber se o serviço foi realizado a contento, em tempo hábil e conforme a solicitação. “Assim, conseguimos manter um controle de qualidade”, informa Pimentel.

Investimento – Atualmente, a capital baiana possui cerca de 170 mil pontos de iluminação na cidade. Desse total, quase 80% são lâmpadas de LED, mais eficientes, econômicas e que colaboram com a sustentabilidade do meio ambiente, devido à inexistência de gases no bulbo e feitas com material reciclável.

 

 

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Desde as 8h desta sexta-feira (13), os atendimentos relacionados com a emissão da 1ª via e a transferência de domicílio de vinculação do cartão SUS – serviços realizados nas Prefeituras –Bairro – estão impossibilitados de ser realizados. Isso porque o sistema de pesquisa da base do Ministério da Saúde está inoperante.

As Prefeituras-Bairro aguardam o reestabelecimento do sistema para retomar o atendimento à população. Os beneficiários que já possuem cartão SUS vinculados ao município de Salvador continuam tendo acesso ao recadastramento de forma on-line, por meio do site recadastramento.saude.salvador.ba.gov.br .

Vacinação Covid-19 – A atualização da situação cadastral do cartão SUS é obrigatória para ter acesso à primeira dose da vacina contra Covid-19 em Salvador. Para evitar a formação de filas e gerar lentidão nos postos de vacinação, a Secretaria Municipal da Saúde orienta que antes de se dirigir aos pontos de imunização, é necessário conferir se o nome consta na lista do site da pasta, na Relação de Adultos Elegíveis para Vacinação, no endereço www.saude.salvador.ba.gov.br . Caso não esteja, basta fazer o recadastramento on-line.

Para os moradores de Salvador com o cartão SUS vinculado a outro município, o procedimento deve ser feito em uma das Prefeituras-Bairro, mediante agendamento prévio. No local, é necessário apresentar comprovante de endereço atualizado no nome do titular do cartão ou parente de 1º grau (pais ou filhos). Só após esse processo, os cidadãos elegíveis deverão se dirigir aos locais de vacinação.

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A vistoria obrigatória para táxis de Salvador, iniciada na última segunda-feira (2), tem registrado baixa procura de permissionários da atividade. A Coordenação de Táxis e Transportes Especiais (Cotae), ligada à Secretaria de Mobilidade de Salvador (Semob), informa que, dos cerca de 500 taxistas esperados em uma semana, apenas 260 passaram pela inspeção.

“A procura ainda está muito baixa, mas a expectativa é que, com o passar do tempo, os taxistas venham fazer a vistoria, para que possam continuar a atividade garantindo a devida segurança para os usuários”, afirmou Almeida. Salvador possui, atualmente, 7.296 táxis credenciados.

A inspeção, que é realizada anualmente, foi suspensa em 2020 devido à pandemia. Com a reabertura das atividades econômicas, a ação foi retomada pela Semob. Para garantir a segurança dos permissionários, a inspeção é realizada apenas mediante agendamento prévio através do site agendamentomobilidade.salvador.ba.gov.br.

O atendimento é feito de forma escalonada, de acordo com o número do alvará do veículo, e quem ainda não compareceu pode fazer o agendamento normalmente. O processo é realizado de segunda a sexta, das 7h30 às 11h30 e das 13h às 16h30, na sede da Cotae, nos Barris.

Verificação – Para a vistoria, os motoristas deverão ter em mãos a documentação exigida, como carteira de identidade (RG), carteira de habilitação (CNH), certificado da última aferição, cartão de identificação, comprovante de residência, selo GNV, licenciamento atualizado e licença de veiculação do engenho de publicidade em táxi. Durante a inspeção serão observados os itens de padronização obrigatórios, como as faixas laterais e o número de alvará, além dos itens de segurança, higiene e conservação do veículo.

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Única via de Salvador e uma das poucas do Brasil a ser contemplada com o projeto Ruas Completas, a Rua Miguel Calmon, no Comércio, está presente no mais novo relatório publicado pela organização World Resources Institute (WRI) Brasil. O local, que teve o menor número de acidentes com feridos em oito anos (2012 a 2019), manteve zerado o índice de mortes no trânsito após a implantação da iniciativa.

O estudo pode ser acessado no próprio site da WRI Brasil (wribrasil.org.br/pt/publicacoes/ruas-completas-no-brasil-estudo-casos). Conforme os dados divulgados no relatório, intitulado “Ruas Completas no Brasil – Promovendo uma mudança de paradigma”, a Miguel Calmon registrou em 2019 – ano em que foi concluída a intervenção no local – três acidentes com feridos. Em 2018, esse número foi de 11 ocorrências. 

Desde que foi concluída, em setembro de 2019, a intervenção na Miguel Calmon trouxe novo conceito urbanístico e sustentável, baseado na distribuição mais democrática do espaço viário. O objetivo foi promover segurança e conforto em todos os modos de deslocamentos, tendo atenção especial a pedestres, ciclistas e ao meio ambiente.

“A redução do número de sinistros com feridos após a implantação do projeto só demonstra que estamos alinhados às melhores práticas do urbanismo contemporâneo. As cidades e espaços urbanos precisam ser pensadas para as pessoas, promovendo mais convivência”, destaca a presidente da Fundação Mário Leal Ferreira (FMLF), Tânia Scofield.  

O órgão municipal desenvolveu o Ruas Completas na Miguel Calmon em parceria com o WRI Brasil e a Frente Nacional dos Prefeitos (FNP), contando com a contribuição de um grupo de trabalho composto por diversos órgãos municipais, organizações patronais e uma universidade. Segundo Tânia, a perspectiva é continuar implantando modelos viários similares em vias importantes de circulação de veículos e pedestres. 

“Outros projetos já seguem esse conceito, a exemplo da Rua do Curuzu, requalificada e entregue à cidade em 2020.  Novas intervenções seguirão os princípios de Ruas Completas”, garantiu.

Destaque – Além da capital baiana, o projeto Ruas Completas foi implantado em mais sete municípios do país: Campinas, Curitiba, Juiz de Fora, Niterói, Porto Alegre, São José dos Campos e São Paulo. Para a presidente da FMLF, o resultado do relatório da WRI consolida a Rua Completa Miguel Calmon como uma experiência bem-sucedida, que inclusive ganhou importantes prêmios da própria WRI Brasil e da FNP.

“De todas as cidades que participam dessa parceria com a WRI, Salvador sempre se destacou porque, desde o início, fomos escolhidos como projeto-piloto e optamos por uma intervenção urbanística definitiva para a Miguel Calmon. O nosso projeto teve grande repercussão pela dimensão, investimentos e consolidação dos conceitos de privilégio do pedestre, do ciclista e transporte público em relação ao automóvel”, frisou Tânia Scofield.

Diagnóstico – Na Miguel Calmon, o Ruas Completas cobriu cerca de 1,1 mil de extensão da via e um trecho da Avenida Jequitaia, abrangendo uma área de aproximadamente 24 mil m². O investimento foi de aproximadamente R$4,8 milhões, provenientes de financiamento junto à Caixa Econômica Federal.

A realização de um diagnóstico foi o primeiro passo para embasar o projeto urbanístico e avaliar os principais problemas da rua. Foi identificado, por exemplo, fatores que não contribuíam para um deslocamento confortável na via, como a pavimentação, que era feita basicamente em pedra portuguesa e que estava em péssimo estado de conservação. 

Também havia presença de obstáculos verticais, como postes, placas e avanços construtivos em áreas inconvenientes, tornando-se verdadeiras barreiras físicas para o deslocamento da população; falta de rampas de acessibilidade, faixas de pedestres e até mesmo semáforos que possibilitassem a travessia com segurança. 

Somam-se ainda outros aspectos que se mostravam problemáticos na região, como a desorganização do espaço público, devido ao desordenamento dos trabalhadores informais e das vagas de estacionamento; pontos de alagamento; e as más condições da iluminação pública. O diagnóstico identificou, também, uma oportunidade para a criação de espaços para o plantio de dezenas de novas árvores.

Redefinição – A partir desse raio-X, o projeto propôs a requalificação total da Rua Miguel Calmon e de trecho da Avenida Jequitaia com a execução de uma série de urbanísticas. A quantidade de faixas de tráfego da via foi redefinida de quatro para três - sendo duas delas com 3 metros de largura e uma com 3,5 metros destinada, preferencialmente, para o transporte coletivo. 

A mudança não implicou perda da capacidade de fluidez do trânsito, conforme análise dos órgãos de trânsito e mobilidade da capital baiana. Essa decisão permitiu que fossem contemplados os demais elementos urbanísticos, como a implantação de uma ciclofaixa e o alargamento de alguns trechos de calçada.

Ciclofaixa – Outra novidade que surgiu com o Ruas Completas foi a criação de uma ciclofaixa na extensão da Miguel Calmon, o que facilitou a conexão aos ascensores que ligam a cidades Baixa à Alta (Elevador Lacerda, Plano Inclinado Gonçalves e o Plano Inclinado do Pilar). 

O objetivo foi incentivar o transporte ativo e a mobilidade sustentável no Centro Histórico. Com 1,1 quilômetro de extensão e 2,4 metros de largura, a ciclofaixa é bidirecional, segregada com tachões reflexivos e separadores em blocos de granito, e foi posicionada entre as vagas de estacionamento remanescentes e a calçada, protegendo os ciclistas. 

Passeios – Além disso, novas calçadas foram projetadas para adequar a circulação de pedestres, com especificação de pavimentação em concreto lonado e faixa de serviço em pedra portuguesa, num desenho harmônico e convidativo ao caminhar. As calçadas passaram a contemplar as normas de acessibilidade universal, ganhando rampas, piso tátil e passagem de pedestres, inclusive algumas elevadas. 

Também foram criadas minipraças, definidas como “espaços de descanso”. Tratam-se de áreas de pavimentação diferenciada, com bancos, arborização e iluminação especial para oferecer mais conforto e criar oportunidades de convivência para as pessoas. 

Mobiliários e arborização – Foi implantado ao longo de toda a área da intervenção novo mobiliário urbano com a colocação de equipamentos como bancos, lixeiras e paraciclos de design adequado ao espaço e linguagem contemporânea. Noventa novas árvores de espécies nativas e porte adequado, considerando o espaço disponível em cada ponto, foram plantadas para garantir sombra e conforto térmico (uma vez que estiverem crescidas), além de contribuir para a compensação das emissões de carbono dos automóveis que circulam na região.

Estacionamentos - A organização e a segurança da área passavam, necessariamente, pelo ordenamento dos espaços de estacionamento. Desse modo, outra solução adotada foi estabelecer que o estacionamento ao longo da via fosse destinado apenas a veículos de serviços, como táxis, transporte por aplicativo, ambulâncias e transporte de valores, medida prevista também para as vias transversais.

A nova geometria da via foi pensada de forma a promover segurança viária, com o realinhamento do traçado de todo o meio-fio, definição de novo eixo e greide (inclinação vertical) da via e redefinição de todos os raios de curvatura das esquinas.

Pavimentação – Em toda a Miguel Calmon, foi executada a fresagem do asfalto, adequando a cota de nível ao novo greide, e preparação para recebimento de nova camada do pavimento. A Praça Riachuelo, que era toda em asfalto, recebeu piso intertravado, valorizando o monumento e utilizando a pavimentação como elemento de moderação do tráfego. Além disso, a microdrenagem foi adequada às modificações impostas pelo novo desenho urbanístico.

Sinalização – A parte de sinalização, horizontal e vertical contemplou as marcações das vias, das faixas de pedestres e dos espaços de estacionamento, bem como novas placas de regulamentação de velocidade e de indicação (o limite de velocidade foi mantido em 50 km/h). Foram adicionados novos semáforos inteligentes e o monitoramento remoto através de câmeras.

Iluminação – A iluminação pública da Miguel Calmon foi modernizada com lâmpadas de LED, que possuem maior eficiência energética e economia, sendo essencial para apoio à segurança pública e embelezamento.  Foram instalados, ainda, postes na nova faixa de serviço projetada nas calçadas, assim como luminárias ornamentais voltadas para espaços de descanso. Além disso, o monumento da Praça Riachuelo e a fachada do prédio da Associação Comercial da Bahia (ACB) receberam iluminação especial.

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A Prefeitura de Salvador, por meio da Secretaria Municipal de Gestão (Semge), promove um ciclo de debates on-line sobre a nova Lei Federal 14.133/2021, de 1º de abril de 2021, que trata da mudança nas regras de licitações e contratos. O evento, que reúne especialistas de todo o Brasil, foi iniciado nesta quarta-feira (11) com as presenças da vice-prefeita e secretária de Governo (Segov), Ana Paula Matos; da procuradora-geral do Município, Luciana Rodrigues; do secretário e da subsecretária da Semge, Thiago Dantas e Isabela Cabral, respectivamente; e do diretor de Gestão de Pessoas, Gustavo Moris. Todos os presentes que compuseram a mesa foram testados para a Covid-19.

O primeiro debate, que teve como moderadora a consultora jurídica da TV Justiça, Karina Zucoloto, tratou do tema “Definições, princípios e âmbito de aplicação e não aplicação da lei: o que muda?”. O debatedor foi o procurador do Município, André Freire, e contou ainda com a participação do especialista em Direito Tributário e analista do Tribunal de Justiça de Sergipe (TJ-SE), Bruno Maciel, que é idealizador e proprietário da Escola de Licitação.

As atividades prosseguem até 10 de dezembro deste ano. Ao todo serão 20 encontros transmitidos ao vivo, pelo YouTube, e contam com a interação do público. O próximo debate será no próximo dia 17, com o tema “As novas modalidades e regimes de contratos”. O moderador será o diretor de Gestão de Pessoas da Semge, Gustavo Moris, que é advogado, mestre e especialista em Direito.

Participação – A inscrição prévia é obrigatória e deverá ser feita uma única vez, marcando os debates escolhidos, mediante preenchimento do formulário de inscrição no site https://linktr.ee/CDP.PMS, seção Inscrições – Ciclo de Debates. O formulário estará disponível até às 24h úteis que antecedem cada debate. Para o público externo da Prefeitura, o acesso à transmissão será liberado como ouvinte, desde que seja realizada a inscrição.

Serão emitidos certificados de participação após o encerramento do ciclo, exclusivamente, para os servidores participantes que estão em exercício nos órgãos/entidades da administração. Para isso, é necessário que tenham a inscrição confirmada previamente, no prazo determinado, e a presença registrada pela supervisão/organização durante a realização de cada debate. As informações sobre os encontros também podem ser acessadas na página @desenvolvimentoservidorPMS no Instagram.

 

 

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Caminhar em uma reserva da Mata Atlântica dentro de Salvador pode ser uma experiência ímpar para soteropolitanos e turistas. Esta é a proposta do Jardim Botânico, situado em São Marcos, que visa ofertar aos cidadãos a experiência da contemplação e reconexão com a natureza. Administrado pela Secretaria Municipal de Sustentabilidade e Resiliência (Secis), o local possui 160 mil metros quadrados de área.

Um passeio no Jardim Botânico pode trazer experiências como caminhar em uma trilha repleta de paus-brasil – um dos exemplares mais cobiçados pelos portugueses na época do Brasil Colonial. No local há diversos tipos de vegetal, mas o que possui presença mais marcante no parque é o oitis, que, com sua folhagem densa, torna o cenário ainda mais encantador.

No parque há um herbário – coleção científica de plantas secas – para estudo e pesquisa. O espaço abriga ainda uma intervenção do artista plástico Bel Borba intitulada Portão de Exú. A obra teve como propósito ressignificar uma caixa d’água antiga que havia no local e hoje é parada obrigatória para realizar fotos durante o passeio. Próximo à obra de arte está sendo feito o plantio de espécies de folhas sagradas, vegetais que possuem ligação com as religiões de matriz africana.

O casal Genebaldo Guedes e Rosemeire da Cruz, de São Marcos, visitou o Jardim Botânico pela primeira vez. Encantados pela beleza do local, programaram retornar para desbravar outras trilhas do parque. “Sempre passamos aqui na frente, mas nunca notamos que era um parque. As placas me chamaram atenção e resolvemos vir com calma conhecer o lugar. Gostei de conhecer tão de perto o pau-brasil, árvore que faz parte da nossa história”, contou Guedes.

Riquezas – A maior trilha do parque possui 795 metros de extensão e se conecta com diversas outras. Em uma delas o visitante pode se deparar com um pavilhão elevado de madeira, ambiente diferenciado para observação da natureza. A acústica privilegiada deste ponto permite ouvir o canto de diversas espécies de pássaros que residem na mata. 

De acordo com o coordenador de Unidades de Conservação da Secis, Diego Cerqueira, o parque é uma grande conquista para a cidade e tem muito a ser explorado pelo público. “O Jardim Botânico estuda a relação do homem com as plantas. É um espaço para valorização das riquezas etnobotânicas. É um local para contemplar as espécies nativas da Mata Atlântica”, frisou.

A proposta, explicou o gestor, é que o Jardim Botânico impulsione a pesquisa e estudo etnobotânico em Salvador. A expectativa é que posteriormente, quando houver a segurança necessária em razão da Covid-19, possam ser recebidos grupos de comunidades e instituições de ensino para aprender sobre educação ambiental.

Estrutura – Com área total construída de 2,2 mil m², o prédio principal possui quatro pavimentos. No subsolo, são encontrados vestiários, copa, depósito, estufa, sala de ar condicionado e sanitários. No andar térreo está o auditório com capacidade para 47 pessoas, conectado com o foyer. Há ainda o espaço semicoberto para atividades diversas com arquibancada. O ambiente digital com expositivos voltados à educação ambiental, além de hall de exposições e sanitários, também fazem parte deste andar.

O primeiro pavimento tem área vegetal descoberta, de onde é possível avistar a copa das árvores, ou seja, a parte aérea da vegetação local. Também estão no primeiro andar o setor de programas e pesquisas, laboratórios, setor de coleções vivas, setor de acervo científico, salas administrativas, sala de curadoria, herbário, espaço de reuniões, copa/café e sanitários.

Por fim, a cobertura vegetal possui área calçada, que permite o acesso e vista para a área externa. O projeto de requalificação do Jardim Botânico foi elaborado pela Fundação Mário Leal Ferreira (FMLF).

 



 

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