Com gestos de coração, soltar beijos e símbolos de legal e abraços, além de diversão em vários brinquedos, Lara Letícia, de cinco anos, expressou a felicidade de estar de volta ao Centro Dia, coordenado pela Secretaria de Promoção Social, Combate à Pobreza, Esportes e Lazer (Sempre). O atendimento presencial, voltado para crianças até os seis anos, com microcefalia e doenças congênitas do zika vírus, retornou nesta segunda-feira (19). A atividade “in loco” estava suspensa desde o início da pandemia.
Para o secretário da Sempre, Kiki Bispo, hoje foi um dia especial, pois, embora com um atendimento ainda tímido, seguindo todo o protocolo sanitário, voltou-se a oferecer um trabalho social composto por profissionais de diversas áreas, como assistentes sociais, psicólogos, terapeutas ocupacionais e dentistas.
“Um trabalho realmente diferenciado. Afinal, estamos falando de crianças que merecem todo o apoio, todo o carinho junto aos seus familiares. Portanto, precisam e são desenvolvidas atividades para promover a defesa de direitos; de convívio e organização da vida cotidiana; orientação e encaminhamento para a rede de serviços; cuidados pessoais; acesso à documentação pessoal; desenvolvimento do convívio familiar e social, entre outras”, detalhou.
Maridalva Santos Nascimento, mãe de Lara, não escondeu a felicidade de ambas pelo retorno ao Centro Dia. “Para mim, foi motivo de muita alegria ver minha filha feliz. Então, estou com grande expectativa que realmente se normalize tudo e as outras crianças voltem ao centro com todo protocolo, sem voltar atrás, mas sim avançar, com as nossas crianças monitoradas, com todo cuidado. Pode ter certeza que agora é só sorriso e alegria para os nossos filhos”, comemorou.
Convivência familiar – Conforme o secretário da Sempre, o compromisso de entregar mensalmente cestas básicas, fraldas e kits de higiene, sempre que houver disponibilidade, não estará suspenso. “Um total de 4.300 cestas básicas, mais 2.113 fraldas e 1.540 de kits de higiene foram entregues durante a crise do coronavírus”, elencou. Ele ainda ressaltou que conta com o apoio dos pais para o desenvolvimento das crianças.
O gestor ainda destacou que, desde que a unidade foi criada, há mais de três anos, já registra diversos avanços, através de políticas públicas de assistência social, para promoção e manutenção dos direitos desse público. “O mais recente foi a assinatura de uma medida provisória que tornou o Benefício de Prestação Continuada (BPC) vitalício para crianças com microcefalia e doenças congênitas do zika vírus”, completou.
A rotina do dia a dia por vezes tira a atenção sobre a necessidade de descartar corretamente os materiais perfurocortantes. No entanto, é preciso ter cuidado para identificar nas embalagens os lixos que contêm vidros, pregos, seringas, agulhas, entre outros objetos que podem arriscar a integridade física dos agentes de limpeza e coleta.
Na hora do descarte de vidros pequenos, por exemplo, a engenheira sanitarista e ambientalista, coordenadora de educação e comunicação da Empresa de Limpeza Urbana de Salvador (Limpurb), Rosemary Mascarenhas, instrui que o ideal é que sejam acondicionados em garrafas pets, caixinha de leite ou de sapato, entre outras embalagens. É necessário lembrar também de vedar a borda, de forma que o material não se desprenda no momento do descarte e da coleta.
Já os cacos de vidros maiores podem ser embrulhados em jornal ou papelão e, ainda, depositados em caixas de sapatos. "Feito isso, vale destacar a importância de que seja colocada na parte externa a informação que 'contém vidro quebrado', de forma legível. Assim, os agentes de limpeza e outras pessoas que manusearem o saco, vão ficar cientes dos riscos", orienta a coordenadora.
Ferimentos graves – Atuando diretamente nas coletas de rua, o agente de limpeza Jefferson dos Santos conta que, ao longo do seu expediente, se depara com objetos como giletes, seringas, vidro e espetos, descartados de forma irregular. “Nunca sofri nenhum acidente, porém conheço colegas que já tiveram ferimentos graves. Isso aumenta o medo de que ocorra com outro de nós, por isso o apelo pelo cuidado no descarte correto", contou.
Nos casos dos materiais perfurocortantes, como agulhas e seringas, devem ser colocados dentro de uma caixa e entregues nos postos de saúde. Havendo impossibilidade da entrega, deve ser depositado dentro de uma garrafa pet ou recipiente plástico com tampa, e identificar na parte externa que se trata de “material perfurocortante”.
"Ao disponibilizar os materiais para a coleta, é importante ressaltar que as embalagens devem ser colocadas em locais visíveis e não dentro do saco com o restante dos resíduos. Isso ajuda a garantir a segurança dos profissionais que trabalham na retirada dos resíduos", acrescenta a coordenadora de educação da Limpurb.
A Superintendência de Trânsito de Salvador (Transalvador) prosseguiu, nesta segunda-feira (19), com a operação de ordenamento no Engenho Velho de Brotas. Desta vez, além de organizar o trânsito na localidade, os agentes também colocaram placas indicativas de proibição do estacionamento no final de linha do bairro, onde o problema é recorrente. Durante a manhã, duas motos e dois veículos foram removidos para o pátio da autarquia, devido ao estacionamento irregular e problemas com documentos.
O supervisor de área da Transalvador, Nilton Lino, ressaltou que, desde a semana passada, os agentes vêm orientando a população com materiais educativos e coibindo condutas que possam gerar retenções. “Muita gente tem colaborado, mas alguns moradores não estão acreditando na operação e continuam no erro. Aí, infelizmente, é necessária a remoção dos veículos”.
Morador do local há mais de 15 anos, Elinaldo Rodrigues considerou viável e importante a iniciativa no bairro. “Vai tirar a bagunça que está. Às vezes nem o caminhão da Limpurb consegue tirar o lixo, porque colocam carros e entulhos no lugar onde eles manobram”, disse.
O gerente de trânsito da Transalvador, Antônio Néri, lembrou que o trabalho no bairro foi fruto de reclamações constantes de moradores da localidade. Ele contou que as ruas estreitas e com veículos estacionados em cima das calçadas e em locais proibidos atrapalham o fluxo no local.
Néri aproveitou para anunciar que a operação deve ser estendida a outros bairros, pois são muitos que sofrem com os mesmos problemas verificados no Engenho Velho de Brotas. “O desrespeito à legislação de trânsito tem prejudicado o pedestre, que precisa andar na rua com segurança, e o usuário de transporte coletivo, que sofre com o atraso dos ônibus, por conta do estacionamento irregular”, assinalou.
Só este ano, localidades como Alto das Pombas, Nordeste de Amaralina, Vale das Pedrinhas, Santa Cruz e Engenho Velho da Federação foram alvo de ordenamento promovido pela autarquia, sempre a pedido da comunidade. No Engenho Velho de Brotas, a iniciativa conjunta da Transalvador contou com a presença de agentes do Grupamento de Operações Especiais (GOE) da Guarda Civil Municipal (GCM).
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Imagine poder arrematar uma Pajero por R$4mil ou um Renault Duster por R$5 mil. Esses são os lances mínimos de dois dos 99 lotes disponíveis no próximo leilão que será promovido pela Superintendência de Trânsito de Salvador (Transalvador) no dia 27 de julho. O leilão será realizado virtualmente, às 10h, pelo site hastaleiloes.com.br . Os lances mínimos variam de R$200 (motocicleta da marca Shineray) até R$5 mil, valor que é possível adquirir o veículo acima.
Os lotes foram removidos pela autarquia por estarem em situação de infração de trânsito. Os veículos conservados podem ser adquiridos por pessoas físicas maiores de 18 anos ou jurídicas e serão entregues livres de quaisquer ônus anteriores. As sucatas só poderão ser arrematadas por pessoas jurídicas que tenham na sua atividade de competência a desmontagem de veículos.
Para participar, o cidadão deve fazer um cadastro prévio no site da Hasta Leilões – o recomendado é que o registro seja efetuado com, pelo menos, 48 horas de antecedência. Em caso de arremate, o pagamento do item deverá ser efetuado integralmente, à vista, por transferência ou depósito bancário, seguindo orientações do leiloeiro.
O objeto leiloado deverá ser retirado do pátio em, no máximo, 30 dias úteis. Caso o bem não seja retirado no prazo, a atitude poderá ser caracterizada como abandono e o arrematante poderá perder o valor desembolsado. Os detalhes estão presentes em edital publicado no Diário Oficial do Município (DOM) dos dias 10 a 12 de julho de 2021, que pode ser acessado pelo link dom. salvador. ba. gov. br .
Visitação – Quem tiver interesse poderá ver de perto os veículos e sucatas disponibilizados. A visitação pública pode ser feita no Pátio da Transalvador, que fica na Avenida Orlando Gomes, s/n, Gleba 3, Piatã. O cidadão terá oportunidade de ver de perto os lotes nos dias 20, 21, 22, 23 e 26 de julho, das 9h às 12h e das 14h às 17h.
Para realizar a visitação basta apresentar um documento com foto e fazer o uso da máscara. Durante a inspeção será permitido apenas observar os bens, sem tocá-los ou manuseá-los. Também é possível conferir fotos dos objetos leiloados por meio do site da Hasta Leilões.
Legislação – De acordo com o artigo 328 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB), o veículo removido ou apreendido que não tenha sido retirado pelo proprietário em até 60 dias será incluído no leilão realizado pelo órgão de trânsito. Os valores arrecadados com o leilão serão usados para custear, dentre outras despesas, eventuais multas e tributos que estejam associados ao veículo e quitar a remoção e estadia.
A Secretaria de Políticas para Mulheres, Infância e Juventude (SPMJ), promove, até esta segunda-feira (19), uma capacitação para identificação de mulheres vítimas de violência. Nesse período, 50 colaboradoras das unidades da Prefeitura-Bairro de Salvador participam do treinamento. O curso integra o programa Alerta Salvador, que tem como objetivo a mobilização da sociedade pela erradicação da violência doméstica contra a mulher.
A proposta do treinamento é formar multiplicadores que atuarão como pontos-focais no intuito de identificar mulheres vítimas de violência e encaminhar para um dos centros de referência à mulher do município. De acordo com a titular da pasta, Fernanda Lordêlo, as Prefeituras- Bairro são a porta de entrada das comunidades – atendem, em média, 2 mil pessoas por semana – e é muito mais fácil a identificação local e regional dessa situação de violência pela equipe, aproveitando o momento em que as mulheres são atendidas para outros serviços.
“Então, essas colaboradoras que estão sendo capacitadas receberam formulários e informações do que devem e não devem perguntar para identificar efetivamente as possibilidades de essa mulher estar numa situação de agressão. Em seguida, vamos poder direcionar as vítimas aos equipamentos municipais especializados no enfrentamento da violência doméstica e familiar contra mulher”, explicou.
Identificação – A diretora de Políticas para Mulheres, Infância e Juventude da SPMJ, Fernanda Maria Cerqueira, destacou a importância da identificação e diagnóstico desse problema. “As pessoas não compreendem que a agressão contra mulher vai além da violência física e sexual. Estas são as mais fáceis de serem visualizadas porque elas deixam marcas e, realmente, a mulher se sente aviltada em razão de que o seu corpo, a sua liberdade sexual está sendo violada. Mas as violências que não aparecem, mas que são muito comuns, são a psicológica e patrimonial, por exemplo”, disse.
“Você é feia”, “você não serve”, “sua comida é ruim”, “só eu te amo”, “ninguém mais vai te querer”, “se eu te largar você não vai arrumar mais ninguém”. Estas são situações onde a violência psicológica coloca a mulher numa teia de dependência emocional. “As humilhações são constantes, o homem verbaliza, proferindo falas que vão minando a autoestima da mulher”, pontuou a diretora.
Já a violência patrimonial é quando o homem interfere diretamente na renda da mulher e família. “No momento em que ele toma o cartão do Bolsa Família, faz compras no cartão de crédito e ao final do mês não paga e essa mulher acaba ficando endividada, isso abala efetivamente a estrutura familiar”, completou Fernanda Cerqueira.
Capacitação – A atendente da Prefeitura- Bairro Centro, Neijiane Dias, 32 anos, destacou a importância do projeto. “Eu estou achando excelente a iniciativa. É um treinamento extremamente significativo. A gente já vinha percebendo que somos uma porta de entrada dessas mulheres vítimas de violência, que muitas vezes não sabem para onde ir, quem procurar, o que fazer. Com essa capacitação, a gente vai conseguir perceber e ajudar muitas delas e contribuir para erradicar essa problemática que infelizmente faz parte da nossa sociedade”, disse.
Um dia após a capacitação, a atendente da Prefeitura-Bairro Pau da Lima, Diana Paixão, de 34 anos, identificou um caso de violência doméstica e encaminhou a vítima para o acolhimento. “Foi muito especial. Se eu não tivesse tido o treinamento, com certeza, não saberia como ajudá-la da forma correta. Eu, como mulher, como mãe, se alguém chegasse até a mim, para passar uma situação de violência, iria levar para o lado emocional e não saberia como agir. Depois do curso soube exatamente o que fazer e o resultado foi positivo”, disse.
Próxima etapa – Após as capacitações, em um segundo momento, a equipe fará reuniões com administradoras de condomínio. A intenção é alertar síndicos e demais administradores de residenciais sobre a importância da lei 14.278, que obriga os condomínios residenciais do Estado da Bahia a comunicar ocorrência de casos de violência doméstica e familiar contra mulheres, crianças, adolescentes ou idosos.
Centros de referência – Em Salvador, as mulheres vítimas de violência podem contar com apoio psicossocial e jurídico em três centros de referência à mulher. Em casos que a vítima não tenha para onde ir, após a denúncia, ela é acolhida no Centro de Atendimento à Mulher Soteropolitana Irmã Dulce (Camsid), que funciona 24h na Ribeira. O telefone é o (71) 3611-6581.
De segunda a sexta-feira, as mulheres podem recorrer ao Centro de Referência de Atendimento à Mulher em situação de Violência Loreta Valadares (CRAMLV), nos Barris, através do (71) 3235-4268 para agendar um atendimento presencial e, caso prefira, o teleatendimento através do telefone (71) 99701-4675. Outra opção é o Centro de Referência Especializado de Atendimento à Mulher Arlette Magalhães (Cream), em Fazenda Grande II, que pode ser acionado através do (71) 3611-5305 para agendar um atendimento presencial, ou pelo telefone (71) 98791-7817 para teleatendimento.
“As casas de acolhimento da Prefeitura estão preparadas para receber essas mulheres, em caso de direcionamento, para que sejam atendidas por equipes multidisciplinares, compostas por psicólogos, assistentes sociais e advogados, e em casos mais delicados, até um acolhimento provisório, através do Camsid”, afirmou a secretária da SPMJ.
A Prefeitura, através da Secretaria Municipal de Mobilidade (Semob), inicia nesta segunda-feira (19) a entrega de cestas básicas para os mototaxistas regulamentados pelo município. A retirada deverá ser feita na sede da Semob, em Amaralina, e acontecerá de forma escalonada, de acordo com o alvará.
Terão direito ao benefício mototaxistas entre 18 e 60 anos devidamente credenciados na Semob até 7 de abril deste ano. A entrega das cestas será realizada de segunda a sexta, das 8h às 11h30 e de 13h30 às 16h. Na segunda-feira, receberão o benefício os mototaxistas com alvará de M-001 a M-300. Na terça (20), será a vez dos alvarás M-301 a M-600.
Os mototaxistas com alvará M-601 a M-900 receberão o benefício na quarta-feira (21), e os de alvará M-901 a M-1286, na quinta (22). Já na sexta-feira (23), os trabalhadores que não compareceram no dia determinado poderão retirar o benefício.
Para receber a cesta básica, é necessário apresentar um documento de identificação com foto (RG ou CNH), além do alvará de circulação ou cartão de identificação. Em caso de perda deste documento, será aceito um boletim de ocorrência referente à documentação perdida.
O acesso às dependências da Semob somente será permitido com o uso da máscara, como medida de proteção contra o coronavírus. Além disso, não será permitido o acesso de pessoas trajando bermudas e camisetas.
Uma parceria entre a Prefeitura, através da Diretoria de Bem-Estar e Proteção Animal (Dipa), vinculada à Secretaria Municipal da Saúde (SMS), e a União de Proteção Animal (Upas) promove mais uma feira de adoção responsável dos gatos que estavam na colônia em Piatã. O evento acontece neste domingo (18), das 10h às 14h, na clínica Mundo Animal, localizada na Avenida Juracy Magalhães, s/n – Rio Vermelho. Todos os animais passaram por avaliação veterinária prévia e estão com condições clínicas favoráveis para adoção.
Os interessados devem apresentar uma cópia da identidade e comprovante de residência. Os adotantes contribuirão ainda com uma taxa de R$100 para auxiliar no trabalho desenvolvido pela Upas no cuidado animal na cidade.
“A adoção responsável é uma das medidas para que, juntos, consigamos extinguir a colônia de gatos que vivem em situação de rua em Piatã. Todos os animais foram castrados e passaram por avaliação veterinária”, ressalta a diretora da Dipa, Tainara Ferreira.
Os acolhimentos de dois migrantes marcaram o trabalho da equipe do Serviço Especializado em Abordagem Social (Seas), da Secretaria de Promoção Social, Combate à Pobreza, Esportes e Lazer (Sempre), nesta sexta-feira (16). Pela manhã, o atendimento foi feito a Salvador Silva Sampaio, de 58 anos, natural de Ubaíra, no interior baiano. À tarde, foi a vez de Cleriston Rafael, de 24 anos, vindo do estado da Paraíba. Ambos foram encaminhados a Unidades de Acolhimento Institucional (UAI) administradas pelo município.
Sampaio morava em São Paulo, onde trabalhou como pedreiro, carpinteiro e jardineiro – sendo esta última sua verdadeira paixão. Vítima de um golpe, ficou sem casa e, por isso, resolveu voltar para o Estado de origem. Chegando a Salvador, sem recursos, permaneceu em situação de rua por cinco anos, sempre resistindo aos contatos realizados pela equipe do Seas. Finalmente, ao ser abordado pelos técnicos da Seas, no bairro do Comércio, foi sensibilizado e encaminhado para a UAI Amaralina.
“Obrigado! Sinto-me gente, vivo, humano, amado, cuidado pela assistência social da Prefeitura. Fico muito grato ao secretário que me recepcionou com amor fraternal, lá na rua quando eu estava deitado. Que Deus dê saúde a todos e 100 anos de vida”, declarou o jardineiro.
“Hoje, seu Salvador, depois de muitas tentativas de sensibilização pela equipe da abordagem social, aceitou o convite para ir para uma das Unidades de Acolhimento. São situações como esta que motivam a Sempre a continuar atuando para melhorar a vida das pessoas”, declarou o titular da pasta, Kiki Bispo.
Expectativa – Já na Estação Rodoviária, os técnicos recepcionaram Cleriston Rafael que, após divergências familiares, ficou em situação de rua por cerca de um ano. Ele que estava em Campina Grande, na Paraíba, após alinhamentos realizados entre as secretarias das duas cidades, pôde retornar para Salvador.
“Minha expectativa agora é conseguir um emprego, alcançar uma coisa melhor na vida, fazer uma faculdade, fazer um curso, algo assim”, declarou Cleriston, ao chegar à capital baiana. Ele foi acolhido na UAI localizada nos Barris e, no local, será inscrito em projetos e benefícios socioassistenciais, como o CadÚnico (Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal), Minha Casa, Minha Vida e benefícios eventuais, como o Auxílio Moradia.
“Ele também será encaminhado para retirada de documentação oficial, caso necessário. Será providenciado, ainda, o acesso à rede de ensino e capacitação profissional, com vistas à inclusão produtiva e o desenvolvimento de autonomia financeira para garantir o empoderamento dos indivíduos na sociedade”, disse Bispo.
Funcionamento – O Serviço Especializado em Abordagem Social (Seas) realiza sensibilização de pessoas em situação de rua, por toda a cidade, principalmente, nos locais onde há maior incidência. As equipes formadas por educadores, assistentes sociais e psicólogos seguem trabalhando diariamente, inclusive à noite, realizando busca ativa de famílias e indivíduos em situação de risco pessoal e social que utilizam os espaços públicos como forma de moradia e/ou sobrevivência para oferecer acolhimento institucional e alternativas de reinserção social, familiar e comunitária. Estas ações já oportunizaram 1.676 acolhimentos neste ano.
A Guarda Civil Municipal (GCM) entregou, na tarde desta sexta-feira (16), os donativos arrecadados após a segunda edição da Live de São João, promovida pela instituição em 19 de junho. Ao todo, 500 itens entre alimentos e materiais de limpeza foram levados até a Instituição de Caridade Nossa Senhora Aparecida, nos Barris. A ação faz parte das comemorações do aniversário da GCM, que no domingo (11) celebrou 13 anos do decreto de criação da autarquia.
Para o inspetor-geral da GCM, Marcelo Silva, que participou da entrega dos donativos, a meta foi batida a partir do momento que as pessoas fizeram suas doações para a instituição, da melhor maneira possível. “O maior objetivo é poder trabalhar no ser humano esse olhar empático com as pessoas que necessitam mais, e essa é a meta conquistada, quando fazemos um trabalho com o intuito de ajudar o outro e sensibilizar as pessoas”.
O lar escolhido existe desde 2016 e hoje abriga 13 idosos. A escolha, segundo Silva, foi feita a partir dos colegas que estão no curso de formação e que haviam feito uma doação anteriormente. “Seguimos a indicação e trouxemos um pouco mais para ajudar essa instituição que tem esse cuidado, esse zelo com os idosos”.
Ajuda em boa hora – A enfermeira do abrigo, Taimara Batista Ribeiro, disse que as doações vieram em boa hora. “É uma ajuda ímpar e os nossos idosos estavam precisando dessas doações. Além de nutrir e manter as dietas deles, também supre a necessidade de cada paciente”.
O aposentado Aloysio Caldas, de 84 anos, está na casa há um ano e oito meses e parabenizou a iniciativa. “Eu acho que é de uma importância muito grande a ajuda da Guarda para o abrigo, eles estão de parabéns. Fazendo o que estão fazendo, tem grande validade para a casa e para nós que aqui vivemos”.
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