A Prefeitura, através da Secretaria de Sustentabilidade, Inovação e Resiliência (Secis), inaugurou, na manhã desta segunda-feira (13), mais uma horta comunitária, com hortaliças e árvores frutíferas, na Casa de Apoio e Assistência aos Portadores do Vírus HIV (Caasah), no bairro Monte Serrat.
Hortaliças como cebolinha, coentro, tomate, alface, alho-poró, além de mudas de árvores frutíferas, como pitangueira e amoreira, se juntaram ao abacateiro e à goiabeira existentes no local. “Identificamos a necessidade da horta, não só para organizar o ambiente, mas principalmente para dar atividades aos pacientes assistidos pela casa”, declarou a vice-prefeita Ana Paula Matos, que, em visita próxima ao espaço, sugeriu a implantação.
Segundo a secretária da Secis, Edna França, a iniciativa permite a formação de espaços de convivência, o incentivo à alimentação saudável, a educação ambiental e a ocupação terapêutica. “Trouxemos essa oportunidade para que as pessoas acolhidas aqui possam ter uma ocupação extra, de convivência com a natureza, podendo cuidar e colher a própria alimentação,” ressaltou.
A presidente da Caasah, Celeste Cardoso, lembrou que o plantio que vai além da questão alimentar. “A inclusão da horta é positiva para nós e, principalmente, para os pacientes. É um ganho terapêutico para que eles não fiquem ociosos. Será também um grande benefício para a instituição, na redução de gastos, principalmente neste período de pandemia, quando a situação está extremamente difícil para as casas de apoio”, avaliou.
Além da horta comunitária inaugurada na Caasah, outros espaços foram beneficiados, como a Igreja Nossa Senhora do Pilar e Santa Luzia, no bairro do Comércio, na última sexta-feira (10), e a Comunidade Guerreira Zeferina, em Praia Grande, no sábado (11).
Desde a implantação do programa, em 2017, foram implantadas 62 hortas, divididas entre plantios de hortaliças, pomares e folhas sagradas. Do total, 47 hortas são comunitárias, quatro de folhas sagradas, dez escolares, além de um pomar.
Instituição – A Caasah é uma organização da sociedade civil, que abriga 32 adultos com o vírus HIV/Aids e 20 crianças, em situação de vulnerabilidade social. A organização também presta apoio nutricional, por meio da distribuição de cestas básicas, a 160 pacientes externos. Informações sobre como ajudar a instituição podem ser obtidas pelo telefone (71) 2103-0150.
A Caasah dá suporte aos adultos, que recebem os cuidados necessários para recuperação e são encaminhados para atendimento médico, psicológico, assistencial, fisioterapia, fortalecimento espiritual e nutricional. A Casa também atende pessoas vindas do interior para realizar tratamento, ou fazer exames nos hospitais credenciados para HIV/Aids, na capital.
No último final de semana (11 e 12), a Coordenadoria de Salvamento Marítimo (Salvamar) registrou 40 ocorrências em Salvador. Do total, 28 resgates foram feitos nas praias e 12 crianças perdidas foram devolvidas aos seus familiares. Os locais com maior incidência de casos foram Piatã, Itapuã e Stella Maris.
Para evitar os afogamentos e salvaguardar vidas, a Salvamar manteve um efetivo de 28 postos fixos e quatro postos volantes entre as praias de Jardim de Alah e Ipitanga, além de equipe náutica para atuação em eventos e suporte aos salva-vidas nas praias. No domingo, as praias contaram com 29 pontos fixos mais quatro volantes.
Este mês, 134 ocorrências foram registradas pelo órgão e cinco óbitos. O dia com maior número foi o feriado da Independência do Brasil (7 de Setembro), quando houve 74 resgates e 28 crianças perdidas. Esse número de crianças perdidas foi registrado apenas em Piatã, ocorrência comum no local, por se tratar de uma área ampla e com muita gente. Desde janeiro deste ano, a Salvamar já registrou 528 ocorrências, entre as quais 238 foram registradas após a reabertura das praias, em maio.
Orientação — A chefe do setor de Busca e Salvamento (Sesal) da Salvamar, Fabiana Moura, alerta aos banhistas para que tenham cuidado, pois apesar do aumento da temperatura, o mar ainda está agitado. "A orientação que nós passamos sempre é que tenha cuidado no banho, procure o salva-vidas para obter informações sobre o melhor lugar para entrar no mar, sobre a existência de correntes e valas e, claro, observe as bandeiras de sinalização", afirma.
A pesquisa-base para o desenvolvimento do censo das baianas de acarajé, mingau, receptivo e similares em Salvador já ouviu uma média de 60% do total previsto para a conclusão do levantamento. A ação em campo teve início no último dia 2 e reúne 22 pesquisadores atuando nos bairros e na orla.
O censo é uma iniciativa da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo (Secult), por meio do Programa de Desenvolvimento do Turismo em Salvador (Prodetur). O prazo para a conclusão é de até 45 dias e, a partir de então, todas as baianas serão treinadas e receberão kits padronizados para a melhoria da venda dos acarajés.
A pesquisa tem o objetivo de identificar e mapear as baianas de Salvador e das ilhas, valorizando essas profissionais cujo ofício é reconhecido como patrimônio imaterial do Brasil desde 2005. Também estão sendo levantadas as dificuldades e necessidades das baianas a fim de melhorar os pontos de venda nas ruas, garantindo mais ganhos financeiros e contribuindo para a melhoria do turismo na capital.
São aplicados questionários para um público estimado de mil baianas, com georreferenciamento e gravação dos áudios das entrevistas, com perguntas sobre cor, gênero, raça, renda, situação familiar, tabuleiro, vestimentas e ambiente de trabalho, entre outras.
Treinamento — Segundo a coordenadora geral de pesquisa, Raquel Campos, as baianas têm sido muito receptivas e a Associação Nacional das Baianas de Acarajé, Mingau, Receptivos e Similares da Bahia (Abam) tem ajudado bastante com o repasse de informações e indicações.
“Tem sido muito gratificante para nós fazermos o censo das baianas de acarajé, que é esse patrimônio imaterial da Bahia e do país inteiro, conhecido internacionalmente. As baianas têm um papel muito importante nas famílias e na sociedade e vêm dessa história, desse início das mulheres que vão sendo alforriadas e passam a sustentar as famílias. Então, estamos muito contentes e a receptividade delas tem sido maravilhosa”, conta Raquel Campos.
Para a presidente da Abam, Rita Santos, o censo representa a concretização de um desejo antigo. “Desde 2006 eu luto pela atualização desse censo. É uma pesquisa importante para sabermos de fato quantas baianas existem na cidade. Quando eu vou a Brasília para reivindicar as políticas públicas, eu cito Salvador como parâmetro e eu preciso dessa informação para as reivindicações. Essa contagem e posterior licenciamento vão facilitar, inclusive, o cadastramento das baianas para recebimento de benefícios”, afirma.
Tomates, coentros, cebolinhas, couves, repolhos e hortelãs, além de um pomar com pitanga, amora, carambola e jenipapo. Essa é a horta comunitária na Igreja Nossa Senhora do Pilar e Santa Luzia, no bairro do Comércio, entregue nesta sexta-feira (10) pela Prefeitura, através da Secretaria de Sustentabilidade e Resiliência (Secis). A vice-prefeita Ana Paula Matos esteve presente na ação, que contou com o apoio da Fundação Mário Leal Ferreira (FMLF). Este é o 60° espaço dedicado à plantação de legumes e verduras implantado em Salvador.
Com o objetivo de fortalecer a alimentação das famílias da região do Pilar, a nova horta foi um pedido da comunidade. “Com certeza, nós vamos tomar conta. Vamos produzir e chamar as pessoas para trabalhar juntos. As hortaliças serão destinadas para o consumo dos moradores da região, mas também vão ser comercializadas, para fortalecer a renda dessas pessoas”, afirmou o padre Renato Minho.
O projeto Hortas e Pomares Urbanos, da Secis, existe desde 2016. Para a titular da pasta, Edna França, o projeto é uma necessidade da população. “Em função da pandemia, estamos retornando gradativamente com o Horta Urbana. Este mês teremos mais duas hortas instaladas em comunidades na cidade, como na Guerreira Zeferina. Sabemos que esses espaços, além de proporcionar o cultivo de hortaliças, também se tornam lugares terapêuticos, proporcionando um alento, um conforto para muita gente nesses tempos difíceis”, frisou.
Programação – A Secis pretende entregar outras duas hortas comunitárias nos próximos dias. Neste sábado (11), o espaço beneficiado será a Comunidade Guerreira Zeferina, um programa habitacional para famílias de baixa renda, no bairro de Periperi. Já na segunda-feira (13), o projeto vai atender a Casa de Apoio e Assistência aos Portadores do Vírus HIV (Caasah), em Monte Serrat.
A partir deste sábado (11), o Terminal do Retiro passará a ser base operacional de três novas linhas. A 0314 – Fazenda Grande do Retiro/Santa Mônica x Pituba passará a ser identificada como 2006 – Metrô Retiro/Santa Mônica x Pituba; já a 0320 – Terminal Acesso Norte x Bom Juá passará para 2008 – Metrô Retiro / Bom Juá x Fiori; por fim, a 1369 – Estação Pirajá x Joanes/Lobato passará a se chamar 2007 – Metrô Retiro x Joanes/Lobato. A mudança tem como objetivo melhorar o atendimento para os usuários, uma vez que o local permite uma melhor integração com o metrô.
O itinerário das linhas também sofrerá mudanças. A linha 2006 deixará de atender a Rua Mello Moraes Filho e seguirá direto pelo Retiro pela Avenida San Martin, entrando na Santa Mônica. A 2007 deixará de entrar na ligação Lobato – Brasilgás e passará a atender a Avenida San Martin. Já a linha 2008, que passava pela Avenida Barros Reis, irá retornar nas imediações de uma concessionária e seguirá para o Terminal do Retiro. Os agentes de trânsito e transporte estarão pela região para orientar os usuários sobre as mudanças.
Outras mudanças – A partir deste sábado também haverá alteração na operação de linhas que atendem o Terminal Acesso Norte. As linhas 0525 – Terminal Acesso Norte x Matatu e 0526 – Alto do Cruzeiro x Aquidabã serão substituídas pela linha 1157-01 – Terminal Acesso Norte x Matatu/Alto do Cruzeiro, que passará a ser operada pela empresa OTTrans. A nova linha dará atendimento à estação de metrô de Brotas e ao Terminal Acesso Norte, além de ampliar o atendimento à comunidade de Cosme de Farias.
O itinerário será, sentido bairro, Terminal Acesso Norte, Extra Rótula, Rua Lívia Giffone, Rua Edson Saldanha, Vale do Matatu, E. Edson Saldanha, Avenida Bonocô, Rua Rodolfo Pimentel, Rua Frederico Costa, Rua das Pitangueiras, Rua Cosme de Farias, Rua Araçatuba e Alto do Cruzeiro de Brotas.
Já no retorno para o Terminal, a linha passará pela Rua Cosme de Farias, Rua das Pitangueiras, Largo dos Paranhos, Rua Barros Falcão, Rua Rio Amazonas, Rua Armando Tavares, Rua Doutor Genézio Salles, Rua Raul Leite, Rua Luís Anselmo, Rua Hélio de Oliveira e Rua Luiz Negreiro.
Outra mudança prevista para este sábado é na linha 1070 – Estação Mussurunga x Piatã/Bairro da Paz, que passará a ter seu atendimento realizado pela empresa Plataforma. Já no domingo, a linha 1638 – Fazenda Coutos x Ribeira, que estava suspensa em razão da pandemia, voltará a operar normalmente.
Nos últimos 30 dias, a passarela situada em frente ao Shopping da Bahia sofreu com roubo de cabos e materiais elétricos cinco vezes. Para tentar coibir essas ações, as equipes de manutenção da Diretoria de Iluminação Pública (Dsip), vinculada à Semop, estão fazendo a troca dos cabos convencionais por cabos de alumínio. Como este material não consegue ser extraído dos cabos com facilidade para ser comercializado, a expectativa é que o quantitativo de furtos no local seja reduzido.
De acordo com a Dsip, no último dia 31 de agosto foi efetuada a reposição de 500 metros de cabos no local. Poucos dias após a execução do reparo, o material foi novamente furtado.
Os atos de vandalismo têm gerado um custo alto para o município, além de deixar os transeuntes inseguros ao passar pelo local no período noturno. Os cabos são os materiais mais furtados devido ao cobre, disponível no interior do item e que possui um valor de comercialização significativo.
O gerente de Monitoramento e Manutenção da Dsip, Leonardo Pimentel, explicou que está em andamento a elaboração de um projeto antivandalismo que deverá conter, entre outros itens, eletrodutos mais espessos e soldados, para dificultar os danos e extrações de materiais.
"A população sofre diversos prejuízos com esses furtos. O primeiro é o fato de que, quando o equipamento fica escuro, os riscos de assaltos crescem. Esta é uma passarela que possui um grande fluxo de pessoas transitando. Além disso, tem o prejuízo financeiro para a reposição dos cabos que poderiam ser usados para fazer melhorias em outras necessidades da cidade', pontuou.
Balanço – De janeiro a julho deste ano, a Prefeitura já gastou cerca de R$200 mil reais com vandalismo e furto de materiais elétricos na cidade. As áreas que registram maior quantitativo de ocorrências de vandalismo são a extensão da orla, Imbuí, Baixa de Quintas, Avenida Luís Viana Filho (Paralela – na altura do bairro de Mussurunga) e no trecho da Ligação Iguatemi Paralela (LIP).
Qualquer cidadão que perceber atos de vandalismo na cidade, relacionados à iluminação pública ou não, podem denunciar através do telefone 156. O contato também pode ser feito via internet através do portal Fala Salvador (www.falasalvador.ba.gov.br).
Os serviços de manutenção preventiva e corretiva no parque luminoso da capital acontecem ininterruptamente durante os sete dias da semana e os cidadãos podem colaborar acionando a Prefeitura por meio dos canais de atendimento. Em caso de urgência – poste caído ou dando choque, apagão com mais de seis pontos escuros em sequência ou luminária caída – o cidadão pode ainda entrar em contato através do WhatsApp da Dsip/Semop, no (71) 98549-8728.
O olhar apreensivo já denunciava que o carro da coleta estava próximo da Rua Apolinário Santana, no Engenho Velho da Federação. Perto das 11h, o motorista Cleriston começa a buzinar, atraindo a atenção de Aylan Amaral, que, nesta sexta-feira (10), completou três anos de idade. Os agentes da Empresa de Limpeza Urbana de Salvador (Limpurb) que atuam na localidade fizeram uma surpresa no aniversário do pequeno fã, com direito a coro de parabéns e agradecimentos.
A avó dele, Vandreia Amaral, conta que Aylan acompanha ansioso a passagem do caminhão, pela janela, desde os seis meses de idade. Ela diz que o próprio garoto começou a marcar o horário em que o caminhão passa, às 7h30 e por volta das 10h.
“Os meninos chegam e preciso largar o que estiver fazendo para levar Aylan na porta de casa”, disse a avó. No Dia do Gari, comemorado em 16 de maio, ela preparou uma cesta especial para os rapazes, com flores e produtos de higiene, mostrando que a admiração toma conta da família.
Dona Vandreia fica feliz com o carinho do neto, pois considera que a profissão de agente de limpeza ainda sofre preconceito e, educando a criança, consegue mostrar que é um trabalho honesto, honrado. “Se ele quiser ser gari, eu apoio”, afirmou.
Com 16 anos de profissão, sendo seis deles atuando no Engenho Velho da Federação, o agente de limpeza Adilson Santos declarou que o sentimento de ver a avó e os parentes mostrando ao menino como tratar as pessoas, independente de classe ou profissão, é muito importante. Por isso, fazer homenagem a Aylan no dia do aniversário da criança é mais especial ainda.
“Ele está aprendendo a nos tratar bem, nos dar valor onde muitos da sociedade não têm essa capacidade. Vejo essa orientação positiva com alegria no coração. É regozijante”, salientou Santos.
A União de Proteção Animal (Upas), em parceria com a Diretoria de Bem-Estar e Proteção Animal (Dipa), vinculada à Secretaria Municipal da Saúde (SMS), promove, neste sábado (11), mais uma feira de adoção responsável dos gatos que estavam na colônia situada em Piatã. O evento acontece no estacionamento L1 do Shopping Barra, a partir das 14h.
Todos os animais passaram por avaliação veterinária prévia, castrados e estão com condições clínicas favoráveis para adoção. Os interessados devem apresentar uma cópia da identidade e comprovante de residência.
“A adoção responsável é uma das medidas para juntos conseguirmos extinguir a colônia de gatos que vivem em situação de rua em Piatã”, explicou a diretora da Dipa, Tainara Ferreira.
Em comemoração aos 31 anos do Código de Defesa do Consumidor (CDC), a serem completados neste sábado (11), a Diretoria de ações de Proteção e Defesa do Consumidor (Codecon) vai realizar, na próxima segunda-feira (13), às 19h, a live "As transformações e os avanços nas relações de consumo", no perfil da Codecon no Instagram (@codecon_salvador).
A live será mediada por Antônio Carlos Lima, chefe do Setor de Educação e Divulgação da Codecon, e terá como convidado o advogado especialista em Direito do Consumidor e Direito Penal, Flávio Gustavo. Na ocasião, será reforçada a importância dos direitos dos consumidores e os deveres dos fornecedores, além de pontuar as transformações e avanços nas relações de consumo desde a criação do CDC.
Lima destaca que, apesar desses 31 anos do CDC, é notório que muitos consumidores e fornecedores ainda desconhecem os próprios direitos, tornando necessárias as ações de orientação por meio dos cursos e lives.
"Além de conversar sobre o que evoluiu em uma sociedade onde os produtos e serviços mudam constantemente, falaremos sobre como a lei poderá avançar, tornando cada vez mais as relações de consumo equilibradas. Nossa expectativa é que, através dela, possamos minimizar problemas e dúvidas que os consumidores tenham", avalia.
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