Em clima de festa, ao som de fogos e dos tambores do grupo A Mulherada, o Memorial das Baianas de Acarajé, um dos importantes equipamentos históricos e culturais de Salvador, voltou a integrar a lista de atrativos dos soteropolitanos e turistas que visitarem a região do Centro Histórico da capital baiana. Situado na Praça da Sé, ao lado do Monumento da Cruz Caída, o equipamento foi entregue pelo prefeito Bruno Reis nesta terça-feira (17), após passar por obras de revitalização.
A iniciativa teve objetivo de resgatar a função do espaço para exposição permanente da história das baianas e para realização de eventos e divulgação da gastronomia regional, especialmente do acarajé. O projeto foi elaborado pela Fundação Mário Leal Ferreira (FMLF) e contou com investimento de R$545,4 mil. A curadoria do espaço foi coordenada pela Fundação Gregório de Mattos (FGM) e as obras foram executadas sob a supervisão da Secretaria Municipal de Infraestrutura e Obras Públicas (Seinfra).
Para o prefeito Bruno Reis, aniversariante do dia, a entrega do Memorial das Baianas de Acarajé é um momento bastante especial para a cidade. “As baianas são um dos principais símbolos da cidade e projetam Salvador para o Brasil e para o mundo, são mulheres de fibra e que produzem um quitute que é conhecido nos quatro cantos do planeta. Aqui é um reconhecimento da história das baianas, é mais um ponto de visitação, mais um equipamento para receber turistas e soteropolitanos, e tenho certeza que esse novo memorial será um sucesso”.
Conceito – As intervenções feitas no equipamento envolveram desde criação de um novo leiaute, utilizando áreas que estavam mal aproveitadas, até reforma da cobertura, complementação em laje pré-moldada, melhorias no revestimento das paredes, no piso e nos forros, nova pintura, instalação de esquadrias de madeira, metálica e vidro. Abrangeu, ainda, colocação de novas instalações elétricas e hidráulicas, substituição de toldo, execução de paisagismo e iluminação cênica, serviço de drenagem pluvial e instalações de combate a incêndio e segurança.
A obras promoveram mais acessibilidade, segurança e conforto para os que frequentam o espaço. A cozinha que já existia no memorial foi reformada para ser utilizada para cursos de culinária baiana. Também foi criado um espaço para pesquisa e para a associação.
Além disso, a ideia da revitalização foi proporcionar conhecimento e informações de interesse geral da população e turistas, estimulando a geração de renda, empreendedorismo e oportunidade de empregos. Por isso, foi criado um espaço para a comercialização de adornos, roupas e lembranças ligadas ao ofício das baianas.
“O projeto buscou resgatar esse patrimônio imaterial tão importante para Salvador, que é a baiana de acarajé. É um memorial que possui uma outra dinâmica, não apenas expositiva, mas também vai possibilitar que as baianas realizem seu ofício. Elas hoje reconquistam esse espaço e é uma homenagem mais do que justa à figura que representa a Bahia, através das vestimentas, do quitute e da história de matriz africana”, resumiu a presidente da FMLF, Tânia Scofield.
O presidente da FGM, Fernando Guerreiro, destacou que a curadoria foi realizada pela museóloga Jane Palma, que está atualmente à frente da Diretoria de Bibliotecas, Livro e Leitura da fundação, em tempo recorde: apenas seis dias. “É uma curadoria em movimento. A gente fez uma primeira leitura para a inauguração e, a partir de agora, vamos continuar trabalhando porque a baiana de acarajé é patrimônio, é tombamento, e merece um museu à altura”, declarou.
História – Inaugurado em 2009, o Memorial das Baianas é um equipamento que foi concebido para integrar diferentes espaços: cozinha, sala de oficinas, salas de exposição e centro de referência, numa perspectiva de potencializar a difusão dos conhecimentos associados ao ofício da baiana de acarajé, que é patrimônio cultural brasileiro, reconhecido pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), em 14 de janeiro de 2005, no Livro de Registro dos Saberes.
Com esse conceito, o memorial mostra a história do ofício das baianas bem como a imagem e trabalhos delas, como os fios-de-contas, pano-da-costa e sua indumentária. “Esse memorial é importante para todas as baianas de acarajé do Brasil, é um ponto de referência para as mulheres que estão país afora vendendo o produto. E Salvador tem o privilégio de ter esse espaço lindo, que é de resistência da mulher negra. É muito bom ter ele de volta, reaberto e reformado”, declarou a presidente da Associação Nacional das Baianas de Acarajé, Mingau, Receptivos e Similares (Abam), Rita Santos.
Investimentos – Desde 2013, o Centro Histórico da cidade tem sido alvo de um conjunto de iniciativas da Prefeitura. Já são mais de R$300 milhões de recursos destinados para medidas que promovam dinamização e reocupação dos espaços públicos da localidade, tais como reativação do Elevador do Taboão, requalificações do Terreiro de Jesus, da Avenida Sete de Setembro, Praça Castro Alves e do Mercado Modelo – esta última segue com obras em andamento.
A gestão municipal também investiu em novos equipamentos e atrações culturais, a exemplo da Cidade da Música e Casa do Carnaval. Ainda este ano, o Arquivo Público Municipal e Casa da História, no Comércio, estão previstos para serem entregues.
Em mais uma semana de ações, a Operação Sucata Zero prossegue nas ruas da cidade, removendo carcaças de automóveis em vias públicas do município. Somente na manhã desta terça-feira (17), a ação promovida pela Secretaria Municipal de Ordem Pública (Semop) removeu 15 carcaças, sendo três no bairro do Uruguai e outras três sucatas na região da Baixa do Fiscal. As demais estavam nos bairros de Mussurunga, Castelo Branco, Pirajá e Nova Constituinte.
De acordo com o chefe do setor de Proteção de Estética da Cidade (Sepec), vinculada à Semop, Roberto Guerreiro, o objetivo principal da operação é retirar as sucatas em prol da segurança dos moradores do entorno. “As remoções de hoje foram agendadas após recebimento de denúncias do Fala Salvador 156, e já notificamos os proprietários sobre a retirada. Na Baixa do Fiscal sempre tem muitos casos de carros inservíveis largados em via pública, o que é proibido”, esclareceu.
As localidades mais denunciadas por concentração de sucatas são a Avenida Suburbana, o bairro de Mussurunga, a Via Regional e Avenida Aliomar Baleeiro – também conhecida como Estrada Velha do Aeroporto. As denúncias podem ser realizadas através do Fala Salvador, pelo número 156 ou portal www. falasalvador. ba. gov. br .
Segurança da população – No local, o sentimento era de alívio com a retirada do material. “Essa sucata é antiga, a gente vivia com medo do que podia sair do monte de lixo aí no meio”, disse um cidadão que não quis se identificar.
Outro cidadão da região aprovou o trabalho da Semop, e lembrou que a presença das equipes é constante na região. “Esse problema não é de hoje, sempre vejo o pessoal removendo a sucata daqui, então é sempre bom quando tem essa retirada. É até mais seguro pra gente”.
Funcionamento – Antes da apreensão, os agentes da Semop notificam o proprietário do automóvel abandonado para que faça a remoção num prazo de até 72 horas. Em casos urgentes, a retirada pode ser imediata.
As sucatas recolhidas são encaminhadas para o Setor de Guarda de Bens (Segub), localizado na sede da Guarda Civil Municipal (GCM), na Avenida San Martin. Os proprietários podem fazer a retirada mediante apresentação de documento com foto, além dos documentos do veículo.
O prazo para reivindicação do bem é de 60 dias, com pagamento de multa. Quando não retirado, o bem é leiloado.
Os novos agentes da Guarda Civil Municipal (GCM) estão participando, durante esta semana, do curso de Gestão Ambiental e Sustentabilidade. A capacitação, realizada pelo Grupo Especial de Proteção Ambiental (Gepa), está sendo realizada de forma teórica e prática, com carga horária de 44 horas.
Na tarde desta terça-feira (17), as aulas expositivas foram realizadas no Parque São Bartolomeu, em Pirajá, e na Lagoa do Abaeté, em Itapuã. Nos locais, cerca de 20 agentes puderam ter conhecimento sobre os tipos de ecossistemas presentes em Salvador, os níveis de preservação ambiental, a quantidade de animais silvestres presentes, a Mata Atlântica e sua biodiversidade.
Para o comandante do Gepa, Robson Pires, a temática do meio ambiente tem sido uma das grandes preocupações da administração municipal nos últimos anos. “Pensando nisso, foi desenvolvido esse curso para agentes e novos agentes, porque, em algumas das vezes, o guarda pode se deparar com um crime ambiental, por exemplo, e ao passar por essa formação, vai se sentir preparado para saber como agir”, ressaltou.
Uma das participantes, a GCM Jamille de Souza destaca a importância da formação. “Está sendo muito enriquecedor participar dessa capacitação. Estar vivenciando de forma prática sobre as questões ambientais facilitará ainda mais nossas vivências e nossas dinâmicas nas ruas”, disse.
Para o agente Raimundo Alves, a questão ambiental deve ser discutida por todos os cidadãos. “Para mim, essa formação está sendo um presente, por proporcionar mais conhecimentos transmitidos por pessoas preparadas e capacitadas. A expectativa de servir a população é mútua”.
Atuação – Hoje, 50 agentes atuam em Salvador através do Gepa. Os guardas trabalham na fiscalização ambiental e na observação de crimes ambientais, além do resgate de animais silvestres.
Em casos de denúncia ou solicitação de resgate de animal silvestre, a população pode entrar em contato com a Central de Operação da GCM, através do telefone (71) 3202–5313. O serviço de resgate funciona 24h.
No mês em que o país se volta para a conscientização de um trânsito seguro com a campanha Maio Amarelo, o Movimento Salvador Vai de Bike realiza um curso voltado para os motoristas de ônibus de Salvador. Intitulada “Motorista Vai de Boa”, a ação é realizada em parceria com a Secretaria Municipal de Mobilidade (Semob) e as empresas que administram os consórcios de ônibus da capital baiana.
O primeiro encontro acontece nesta quarta-feira (18), às 15h, e reunirá cerca de 100 motoristas no auditório da Grande Garagem 3, na Estrada Lobato-Campinas, 62, em Campinas de Pirajá. Durante aproximadamente 2h, os motoristas aprenderão sobre a importância da segurabilidade do trânsito e sobre a necessidade da intermodalidade nas grandes cidades, dentre outros temas.
Na ocasião, os profissionais passarão ainda por um simulado prático, onde se posicionarão como ciclistas enquanto um ônibus passa ao lado da bicicleta onde eles estarão. A intenção é levar, de forma lúdica e prática, a sensação de vulnerabilidade dos ciclistas em meio ao trânsito e a importância de ter cautela ao dividir o espaço com as bikes nas vias da cidade.
Ainda neste mês acontecem mais dois encontros, ambos na Plataforma Transportes, a partir das 8h. Um deles será realizado na quinta (19), na Unidade G2 Axé, na Estrada de Pirajá, 243, em Pirajá, e outro na sexta-feira (20), na Unidade G1 Praia Grande, na Avenida Afrânio Peixoto (Suburbana), s/n, Itacaranha. Neles são aguardados mais 130 motoristas.
A campanha "Motorista Vai de Boa" teve a primeira edição realizada em 2014 e volta a ser realizada até 2024, com agenda programada entre maio e novembro. Ao todo, a Prefeitura espera capacitar mais de três mil motoristas.
Os candidatos deverão acessar o site: www.agendamentosemdec.salvador.ba.gov.br para agendar o atendimento a partir das 17h30. (Em caso de deficiência visual, os candidatos deverão entrar em contato pelo número: 3202-2005 para o agendamento) O atendimento está sendo realizado de forma híbrida: presencialmente e remotamente, via whatsapp; a escolha é no momento do agendamento.
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Lançado no mês de fevereiro deste ano, a Salvador Tech, plataforma direcionada ao mercado tecnológico de Salvador, já registra cerca de 5,6 mil pessoas inscritas e recebeu, em pouco mais de três meses, mais de 34 mil acessos. Desse total, 46% das visitas foram realizadas por adultos com idade igual ou superior a 30 anos.
O diretor da Salvador Tech, Leandro Lima, avalia o interesse de profissionais nessa faixa etária por temas ligados à tecnologia. “Podemos trabalhar esse cenário sob duas perspectivas, sendo a primeira delas de que algumas pessoas na idade de 30 ou mais possam estar desempregadas e estão em busca de novas oportunidades no mercado através de nossa plataforma. A outra é que ainda temos muitas pessoas de mente aberta, com um emprego ou vida estabilizada, mas buscam por conhecimentos em inovação e tecnologia”.
A plataforma é desenvolvida prela Prefeitura Municipal de Salvador, através da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, Emprego e Renda (Semdec). O número de acessos também tem chamado a atenção da pasta. “Olhando para esse saldo, ficamos com a expectativa de que esses números cada vez mais possam crescer”, disse Lima.
Durante o acesso, o usuário encontrará uma interface totalmente tecnológica e acessível. Poderão ser encontradas opções de navegação básica, como trilhas com conteúdos básicos e essenciais de matemática, lógica, inglês e português. Na trilha “Carreiras”, o usuário encontrará uma introdução sobre as carreiras de tecnologia do mercado e especializações do mundo tecnológico.
Além disso, a interface disponibiliza cursos e palestras para desenvolvimento de habilidades comportamentais e performance com grandes nomes do empreendedorismo. Já na trilha técnica, o visitante tem acesso a assuntos técnicos, como programação e design.
Cursos – A Salvador Tech disponibiliza mais de 120 cursos gratuitos e on-line, disponibilizados por mais de dez instituições parceiras. Dentre as opções estão “Lógica de programação essencial”, “Introdução a criação de websites com HTML5 e CSS3”, “Minicurso de Design” e “Introdução ao Excel 2016”. A plataforma pode ser acessada no endereço www.salvadortech.salvador.ba.gov.br .
O Conjunto Habitacional Guerreira Zeferina, localizada em Praia Grande, recebeu, na manhã desta terça-feira (17), a visita de agentes do Centro de Referência de Assistência Social (Cras) de Paripe, vinculado à Secretaria Municipal de Promoção Social, Combate à Pobreza, Esporte e Lazer (Sempre). Na ocasião, os servidores cadastraram as famílias do local, que vivem em situação de vulnerabilidade, para que tenham acesso aos benefícios, programas e serviços socioassistenciais.
De acordo com a coordenadora do Cras de Paripe, Gilçara Paixão, a busca ativa ocorreu a partir de um pedido das lideranças do local, devido à dificuldade que a comunidade tinha em se deslocar até a unidade. Desde a semana passada, quando a ação teve início, 40 pessoas já foram atendidas pelos assistentes sociais no local. “A recepção aqui é muito boa, a comunidade abraça essa ação, que tem como objetivo principal fazer com que eles tenham acesso aos benefícios”, declarou Gilçara
Ainda segundo a coordenadora, as equipes têm ido ao local a cada 15 dias, em média, devido às necessidades de quem vive no conjunto. “Muitos vivem como catadores, por exemplo. Estamos organizando a visita a um bloco específico, com 27 moradores em situação extrema, que precisam muito da assistência social”, completou.
Privacidade – No local, é feito um cadastro dos moradores em uma lista por ordem de chegada. O acolhimento dos agentes é feito de forma privada, em uma sala da Associação de Moradores da Comunidade Guerreira Zeferina, já que há pessoas com demandas de serviço de psicologia, com assuntos particulares.
A aposentada Maria Célia Nepomuceno, de 64 anos, mora na comunidade há 15 anos, devido à impossibilidade de pagar aluguel. Ela já estava na expectativa da chegada do Cras, e foi uma das primeiras a chegarem na associação. “Isso aqui ajuda muito, a Prefeitura vem até a gente, melhora muito a nossa vida. Tem muita gente que não trabalha, ou vive da pescaria, toda ajuda é válida, agradeço muito”.
A líder comunitária Edinha Leite, de 54 anos, foi uma das pessoas que tiveram a ideia de levar o Cras à comunidade e também aproveitou para atualizar o cadastro. “Para a gente, é uma honra ter serviço aqui, devido aos problemas que a gente tem. E é importante, é uma necessidade nossa ter a Prefeitura na comunidade. O atendimento do Cras aqui é uma parceria que dá certo”, avaliou.
“Inclusão, Diversidade e Equidade na Vida”. Este é o tema da roda de conversa que será promovida pelo Espaço Colabore, nesta sexta-feira (20), a partir das 14h. O encontro tem como objetivo discutir as perspectivas de interação entre os públicos, a partir da diversidade nas organizações. O evento acontece no auditório da instituição, situado no Parque da Cidade, no Itaigara. A atividade faz parte da programação especial de aniversário de três anos da estrutura.
Aberto ao público, o evento terá a participação da educadora social e representante do Coletivo Laleska D' Capri, Paulette Furacão; do presidente do Conselho Municipal de Promoção e Defesa dos Direitos LGBT, Walter Júnior; e da diretora executiva da consultoria Humma +, Cídia Vieira. O bate-papo terá a mediação da jornalista Tainara Azevedo.
De acordo com Walter Júnior, pesquisas apontam que a diversidade nas equipes gera inovação, maior rentabilidade e a inserção das entidades a partir do viés da responsabilidade social. “Esse é um tema que para nós é muito caro. A gente sabe o quanto é difícil promover a inclusão efetiva de pessoas que não sejam brancas e heterossexuais, a partir de uma pauta inclusiva, participativa e colaborativa. Então, e na medida que é pautada uma agenda positiva e afirmativa de inclusão, a gente difunde a necessidade de fazermos das nossas organizações espaços mais inclusivos e diversos, que vão desde o momento da seleção, para que elas não sejam racistas, LGBTfóbicas e capacitistas”, afirmou.
Colabore – Inaugurado em 2019, o Espaço Colabore é uma iniciativa da Prefeitura de Salvador, por meio da Secretaria de Sustentabilidade e Resiliência (Secis), em parceria com o Parque Social/In Pacto e o Sebrae/Sebrae Lab. O Centro de Inovação de Impacto é o primeiro coworking público para microempresas, microempreendedores individuais, startups ou pessoas que possuam soluções de impacto social para a cidade, mas que também contribuam para atingir os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU.
No espaço são promovidas capacitações, atendimentos, eventos, ações e programas. O ambiente conta com 16 contêineres, entre eles coworkings, espaço de inovação, salas multiuso, copa, auditório e áreas verdes.
Salvador será beneficiada com uma estrutura inédita para fortalecer as políticas de combate à violência contra o público feminino: a Casa da Mulher Brasileira. A Prefeitura iniciou, nesta terça-feira (17), a construção imediata do equipamento, que será erguida na Avenida Tancredo Neves, ao lado do Hospital Sarah, e reunirá diversos serviços integrados à rede de proteção e atendimento humanizado.
A ordem de serviço foi assinada pelo prefeito Bruno Reis, ao lado da secretária municipal de Políticas para Mulheres, Infância e Juventude (SPMJ), Fernanda Lordêlo. Também estiveram presentes à solenidade a vice-prefeita, Ana Paula Matos, representantes do Ministério Público e de entidades de apoio à mulher, além de diversas lideranças.
Aniversariante do dia, o prefeito lembrou que o início da obra é um presente para a cidade, ressaltando a trajetória do projeto e a importância para a capital baiana. "Hoje damos início à construção deste equipamento importantíssimo, que é a Casa da Mulher Brasileira. Bem localizada, em uma área central da cidade, com apoio do Poder Judiciário, da Polícia Civil, Ministério Público, e demais serviços da rede de apoio à mulher na capital baiana”, declarou.
O investimento é de R$14 milhões entre obras e equipamentos. Considerando o terreno de 10 mil m², cedido pela Secretaria de Patrimônio da União (SPU), o valor chega a quase R$70 milhões. “São investimentos que vão fortalecer as políticas que valorizam ainda mais a força da mulher soteropolitana", completou Bruno Reis.
"É importante seguir tirando projetos do papel. Se hoje somos conhecidos como capital do turismo, capital cultural e da música, a partir de hoje passará a ser reconhecida como capital da mulher brasileira. Porque aqui elas têm vez e voz. E é assim que a cidade avança, e juntos vamos construir uma cidade melhor", concluiu o chefe do Executivo.
Funcionamento – A Casa da Mulher Brasileira funcionará em uma estrutura com 3,5 mil m² de área construída, e será gerenciada pela Secretaria Municipal de Políticas para Mulheres, Infância e Juventude (SPMJ). No local, as assistidas terão acesso, por exemplo, a acolhimento e triagem, apoio psicossocial, delegacia especializada, Promotoria de Justiça especializada, Núcleo Especializado da Defensoria Pública, Juizado de Violência Doméstica, alojamento de passagem, brinquedoteca, central de transporte e ações de autonomia econômica. O atendimento será 24 horas, durante todos os dias da semana.
A titular da SPMJ, Fernanda Lordêlo, agradeceu às parcerias formadas para a realização da iniciativa. "Esse projeto é fruto de um trabalho integrado e envolve todos os poderes que atual na rede de proteção à mulher na Bahia, a exemplo da SPMJ, Seinfra, Sucop, FMLF, Casa Civil e Sedur. É um trabalho de grupo, um sonho realizado hoje. Aqui estão os principais serviços de apoio à mulher em situação de violência”, pontuou.
Além disso, as mulheres atendidas serão incentivadas a participar de cursos para alcançar a autonomia financeira, uma ferramenta de apoio para dar independência econômica, já que muitas delas dependem financeiramente do agressor.
Centros de referência – Hoje, a capital baiana conta com três equipamentos municipais de apoio à mulher em situação de violência: o Centro de Referência de Atenção à Mulher Loreta Valadares (CRLV), nos Barris; o Centro de Referência Especializado de Atendimento à Mulher Arlette Magalhães (Cream), em Fazenda Grande II; e o Centro de Atendimento à Mulher Soteropolitana Irmã Dulce (Camsid), na Ribeira.
Nos centros de referência, as atendidas recebem apoio psicossocial e jurídico e são encaminhadas para a rede de assistência à mulher. Já no Centro de Atendimento Irmã Dulce, que funciona 24h, é oferecido acolhimento provisório àquelas que não têm para onde ir, após realizarem a denúncia.
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