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Qualquer tipo de morcego adoece e pode passar a raiva. A transmissão da doença para pessoas ou animais pode ocorrer no caso de mordedura, arranhadura ou contato direto com a saliva do voador doente. O alerta é da Secretaria Municipal Saúde (SMS), por meio do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ). Na capital baiana, 100 unidades de saúde vacinam contra a raiva silvestre durante todo ano. Nos 11 meses de 2018, 158.248 mil cães e 73.761 mil já foram imunizados. 

Segundo o CCZ, a população deve redobrar atenção, caso encontre morcegos circulando durante o dia. Animais mortos também podem indicar sinal de contaminação pela raiva. De acordo com o médico veterinário do CCZ, Aroldo Carneiro, ambas as situações merecem cuidado. “Eles só saem dos abrigos quando o sol se põe, e ficam em atividade à noite. Caso ele apareça durante o dia, vale um alerta, é sinal de um animal doente”, afirma. 

Durante esse ano, foram confirmados quatro casos de raiva silvestre em morcegos não hematófagos – aqueles que não se alimentam de sangue. Desde 2004, não há registro de casos de raiva humana em Salvador. O médico assinala que caso o animal adentre a residência, nunca se deve colocar a mão, sem proteção, diretamente no morcego. A orientação do especialista é tentar imobilizá-lo colocando sobre ele um balde, um pano ou uma caixa, e chamar o centro de Controle de Zoonoses pelo telefone 156 ou ainda pelos telefones 3611-7331/3611- 7310. 

“Caso tenha ocorrido contato direto com morcego, foi mordido ou arranhado, é preciso procurar imediatamente orientação médica nas unidades de saúde”, reforça. Nas situações em que as vítimas sejam os animais, é necessário informar o CCZ para receber as orientações. “Existe um protocolo de orientações para animas que tiveram contato de morcegos que precisa ser cumprido”, destaca. O veterinário também alerta aos donos de pet para que nunca permitam a brincadeira entre morcegos, cães e gatos. “Se estiverem brincando, é preciso afastar. Deixa preso o animal, até que o morcego seja retirado”, diz. 

Cuidados - Os voadores têm hábitos noturnos e se alimentam principalmente de insetos, frutas, partes florais e néctar de flor. Normalmente, são encontrados nos porões ou cômodos pouco usados das casas. Os que se alimentam de insetos vivem abrigados em forros, vãos entre paredes de residências e prédios e caixas de persianas. O veterinário orienta a não tentar matar o morcego. Segundo ele, o ideal é fazer a intervenção para que ele não entre.

 “Manter fechado o local, a janela, basculante por onde ele entra. Geralmente é atraído por um alimento, geralmente é fruta, sempre banana. Volto a dizer não se deve tentar matar o morcego que tem um a importância ecológica”, destaca. Além da raiva, os morcegos podem transmitir doenças como salmonelose, que causa infecção intestinal, e histoplasmose, que traz problemas respiratórios. 

Filhotes - Para serem imunizados, os animais filhotes devem possuir mais de três meses de idade e não podem estar doentes. Não é necessário levar documentos, e o procedimento ocorre sempre de segunda a sexta, das 8h às 17h, em unidades de saúde espalhadas pela cidade. A lista está disponível no site da SMS.

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