Ao todo, 45 Guardas Civis Municipais (GCM) receberam um curso de Operador de Pistola de Condutividade Elétrica, nesta semana, na sede do órgão, na Avenida San Martin. Ao final do conteúdo teórico, o aprendizado dos agentes é testado por meio de uma prova com 30 questões. Com duração de oito horas, a capacitação foi oferecida para três turmas, cada uma com 15 agentes. O conteúdo envolveu três partes: teoria, manuseio e prática. 

Na parte teórica, foi apresentado todo o manual da arma e suas funcionalidades, as situações em que o equipamento deve ser utilizado, e como montar e desmontar as pistolas. Na parte prática, os guardas aprendem a se posicionar, treinam empunhadura e simulam situação de rua. “Os agentes aprendem a administrar as situações conflituosas externas por meio do diálogo e, apenas em casos extremos, como para se defender de alguma agressão ou risco de morte, por exemplo”, afirma George Viana, instrutor interno da Guarda. 

Outro ensinamento importante, passado nas aulas, diz respeito à ação dos dardos no corpo do alvo, após o disparo. “Quando o disparo é efetuado, dois dardos com fibras de ondas eletromagnéticas são lançados em direção ao alvo. O indivíduo atingido fica incapaz de ter alguma reação por alguns segundos”, explica João Neto, inspetor geral da Guarda Civil. “É um equipamento bastante útil e interessante para nós porque tem baixa letalidade, mas deve ser utilizado com atenção”, acrescenta João Neto. 

Aprender sobre a ação do dispositivo no corpo humano, por exemplo, ajuda o guarda a ter noção sobre os cuidados a serem tomados antes do disparo. Para Erivaldo Davi dos Santos, que está na corporação desde 2008, a arma de condutividade elétrica oferece resultados mais seguros e eficazes. "O curso é de extrema importância, pois nos ensina a ter mais cuidado ao conduzir equipamentos como esse. A ideia é buscar soluções sem causar maiores danos às pessoas”, disse.