Para melhorar a qualidade do atendimento ofertado à população que busca o serviço do Primeiro Passo – programa voltado ao atendimento de famílias com crianças em idades para ingressar em creches e pré-escola – foi realizada uma oficina de capacitação dos funcionários durante esta quinta-feira (27), na sede da Faculdade Maurício de Nassau (Campus Mercês). O evento contou com a participação da secretária de Políticas para Mulheres, Infância e Juventude (SPMJ), Taíssa Gama, e reuniu 68 colaboradores entre agentes comunitários, funcionários das Prefeituras-Bairro, agentes da sede e profissionais dos Centros de Referência da Assistência Social (CRAS).
O projeto foi realizado através de uma parceria entre a SPMJ e a Faculdade Mauricio de Nassau, e tem nova edição prevista para ocorrer no fim de agosto, com data a ser definida. Foram abordados no encontro temas como marketing pessoal, gestão de carreira e o perfil do profissional na nova conjuntura do trabalho social. Também foi realizada uma oficina, que teve temática sugerida pelos próprios colaboradores, que tratou do controle da ansiedade.
Para a coordenadora do programa Primeiro Passo, Lavínia Vale, a capacitação ocorre com a proposta de elevar não só a qualidade do atendimento ofertado ao cidadão, mas também de valorização dos profissionais. “Essa capacitação significa crescimento pessoal, envolvimento e aprendizado em temas globais que fazem parte do dia a dia de um profissional. Isso possibilita uma visão mais aberta e clara do mercado de trabalho e de como o profissional deve se portar. Na medida em que eles conseguem ter conhecimento sobre o mercado de trabalho e sobre gestão, eles se posicionam de forma diferente no cotidiano”, explicou a gestora.
Programa - O Primeiro Passo tem como finalidade promover o desenvolvimento infantil, através do apoio às famílias com crianças em idade de creche e pré-escola (do nascimento aos cinco anos), beneficiárias do programa Bolsa Família que não estejam matriculadas nas unidades de ensino públicas ou conveniadas. É concedido às famílias referidas um auxílio financeiro de R$50 mensais, e é automaticamente suspenso à medida que são ofertadas vagas na região onde a família reside.
A prática de atividade física regular aliada às aulas em sala já faz parte da rotina dos estudantes de quatro escolas públicas de Salvador. Uma parceria entre a ONG “De Peito Aberto” com a rede municipal de ensino oferece aulas de capoeira gratuitamente durante todas as segundas, quartas e sextas, beneficiando cerca de mil jovens e crianças. Entre as instituições selecionadas estão a Escola Francisco Leite, em Águas Claras; Escola Arlete Magalhães, em Castelo Branco; Escola Laboratório (Escolab) da Boca do Rio; e Escolab de Coutos.
Só na Escolab da Boca do Rio, que funciona dentro do Instituto Municipal de Educação José Arapiraca (Imeja), cerca de 300 alunos, do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental, participam do projeto, denominado Ginga. Mesmo antes da inauguração formal do espaço, a unidade funciona com 1/3 da capacidade prevista: das 36 turmas que serão contempladas pelo projeto, 12 realizam já desempenham atividades. No caso do Ginga, a iniciativa envolve desde o aprendizado de conhecimentos gerais sobre a prática da capoeira até golpes regionais e sequências rítmicas.
O diretor da unidade, Miguel Ângelo Dourado, explica que a ação é importante para promover a saúde, o bem-estar, além do desenvolvimento intelectual dos alunos. “Não é aula de capoeira pura e simplesmente. Mas ela é introduzida como uma arte, dança, luta e produto cultural que é socialmente referenciado em nossa história e de valor inestimável para a cultura baiana e brasileira. É também um aprendizado que vai da cidadania ao conhecimento, de saber a história dos povos que estavam vinculados à capoeira e de como tudo isso repercute na nossa vida cotidiana”, salienta.
Como critério para participar do projeto, os participantes precisam estar matriculados em alguma escola da rede e ter entre 7 a 17 anos. Os alunos aprendem a gingar, a interpretar os ritmos como maculelê e roda de samba na introdução, antes de exercitar golpes originados de uma sequência criada pelo mestre Bimba (1900-1974) - fundador da capoeira regional. A duração da aula é de 1h.
O coordenador pedagógico do projeto Ginga, Ireno Fíguer, ressalta o papel da capoeira como atividade disciplinar. “A arte e a cultura têm que estar ligados à educação. Às vezes, os alunos têm uma melhora de rendimento após se sentirem parte de algo ou depois de receberem um estímulo. Tudo isso a capoeira traz. Já houve casos em que pais se aproximam de nós para dizer: 'obrigado, meu filho está mais comportado'”.
O crescimento educacional e comportamental é percebido pela estudante Carol Teles, 17 anos. Ela está no 9º ano e diz que ingressou na iniciativa por acaso. “Vim trazer um primo para participar e eu que acabei ficando. O esporte me ajuda a focar mais nas aulas. O mestre que nos ensina cobra para termos disciplina em todo o lugar”, conta a garota.
A pequena Ana Beatriz Cerqueira Silva, 9, estudante do 6º ano, diz que gosta mesmo é de praticar os golpes. “Aprendi alguns movimentos como 'aú' e ' armada de costas'. Tenho gostado muito, me sinto mais feliz”, afirma. Ser portadora de síndrome de Down não impediu a jovem Laís Pereira, 20, de se juntar aos colegas para praticar capoeira e de se envolver com os instrumentos: “gosto muito de tocar berimbau”.
O instrutor do projeto, mestre Gildásio dos Santos de Jesus, conhecido como mestre Mosquito, ressalta que toda a parte prática é feita de uma maneira equilibrada, respeitando as capacidades e as habilidades motoras de cada criança ou adolescente. Parar participar dos movimentos de capoeira, os alunos têm acesso gratuito a fardamento e ainda aprendem a tocar os instrumentos que integram a roda, como pandeiro, berimbau e atabaque.
O mestre Mosquito também dá aulas, por iniciativa própria, sem vínculo com o projeto Ginga, para moradores que residem próximo ou nas adjacências da Escolab da Boca do Rio. As atividades também são gratuitas e acontecem todas as segundas e quartas-feiras à noite, das 19h às 20h30, dentro da instituição de ensino, há 10 anos. Os discentes são compostos por jovens, adultos e público da terceira idade.
O debate sobre o novo ensino médio também abriu espaço para salientar os desafios e avanços na educação básica, com atenção especial aos ensinos infantil e fundamental no Brasil e em Salvador. Este foi o clima da segunda edição do Correio Encontros, evento promovido pelo jornal Correio na tarde desta quinta-feira (20) no Teatro Eva Herz, no Salvador Shopping, e que contou na abertura com as presenças do prefeito ACM Neto e do ministro da Educação, Mendonça Filho.
Para uma plateia formada por estudantes, professores e convidados, o prefeito salientou que as mudanças no ensino médio começaram a ser discutidas em 2005, mas só agora estão sendo finalmente colocadas em vigor. “Esta nova base de formação vai permitir aos jovens uma preparação maior para os desafios da vida, seja continuar os estudos para desenvolver uma carreira acadêmica, seja conseguir uma inserção no mercado de trabalho. Com certeza, os jovens estarão mais preparados para as exigências do mundo moderno”, pontuou.
ACM Neto também ressaltou que a Prefeitura contribui, de uma certa maneira, para a evolução do ensino médio com o reforço nos investimentos nas áreas da Educação Infantil e Ensino Fundamental no município. “Os desafios na Educação Fundamental também são muito grandes. É necessário também ter um olhar especial para as primeiras séries, compreendendo que tudo isso é um processo contínuo, que começa com a pré-escola”, completou.
Dentre os avanços promovidos na rede municipal de ensino desde 2013 estão o aumento de 23% para quase 28% do orçamento da Prefeitura para a área da Educação. Além disso, está sendo promovida a recuperação da rede física escolar do município e ampliação do número de vagas, principalmente na Educação Infantil. “Vemos hoje que há uma distância grande entre o discurso e a prática. No caso de Salvador, há um processo contínuo de investimento e políticas públicas na área de Educação”, arrematou o prefeito. Ele ainda deixou como mensagem aos estudantes a necessidade de seguir adiante na jornada com fé, muita confiança e nunca deixar de estudar.
Investimentos – O ministro Mendonça Filho destacou que, ao contrário do senso comum, o volume de investimentos federais aplicados na área de Educação atinge 6% do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil. “É claro que temos que ir em busca de mais recursos e, sobretudo, melhorar a qualidade do investimento priorizando a educação básica. Nos últimos anos, se incrementou mais o investimento no Ensino Superior em detrimento da educação básica. Entendemos que, para que a gente possa gerar mais oportunidades às crianças e jovens, a gente tem que garantir uma educação básica que promova equidade, que signifique qualidade e que garanta também o acesso a outras etapas da educação”, explicou.
O gestor também destacou que, por isso, há nos indicadores da educação básica no país distorções muito significativas. Por um lado, conseguiu-se a universalização do acesso com mais crianças e jovens frequentando a escola. Por outro lado, ao avaliar o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), ainda há situações como a estagnação do acesso ao Ensino Médio, com 2 milhões de jovens fora da escola.
Com isso, as mudanças promovidas no Ensino Médio têm como intuito torná-lo mais atrativo e flexível, seguindo a tendência de outros países. Dentre as iniciativas está o estímulo à educação integral. Também haverá mudanças no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), com a realização das provas em dois domingos, para garantir mais conforto aos estudantes. Além disso, o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) será ofertado, a partir de 2018, a 100 mil estudantes com juro zero e com pagamento apenas a partir do momento em que o aluno estiver empregado.
No caso de Salvador, Mendonça Filho garantiu que há ações previstas pelo Ministério da Educação para os Ensinos Infantil e Fundamental. “São diversos investimentos de expansão e apoio à infraestrutura física, incluindo ampliação da oferta de vagas em creche e pré-escola”, finalizou.
Palhaços, malabaristas e performances artísticas para todos os públicos. Foi nesse clima de alegria e emoção que 500 crianças atendidas através de 14 instituições de cunho social em Salvador foram conhecer o Le Cirque, na Avenida Paralela, na tarde desta quinta-feira (20). O projeto, que visa oportunizar o acesso às artes para crianças de baixa renda de Salvador, ocorre através de uma parceria entre a Prefeitura, por meio do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA), do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) e do Le Cirque.
Entre as instituições que foram beneficiadas com a primeira edição deste projeto estão: Parque Social, Lar da Criança, Pérolas de Cristo, Associação das Comunidades Paroquiais de Mata Escura e Calabetão (Acopamec) e o Lar Benedita Camuruji.
De acordo com a presidente do CMDCA, Risalva Telles, a proposta é que crianças carentes de toda a cidade possam adentrar em espaços culturais diferentes e ter experiências que possam contribuir para o seu desenvolvimento intelectual, social e cultural. “Nós estamos sempre buscando incentivar as crianças e jovens. Estamos trabalhando para que eles possam ter contato com as artes através de circo, teatro, cinema e outros espaços”, explicou a gestora.
Contagiado pela euforia das crianças, que aguardavam ansiosamente pelo início do espetáculo, o administrador do Le Cirque, George Stevanovich, afirmou que parcerias como estas são transformadoras e possuem um impacto positivo. “O circo é o berço das artes. É motivação para alegria desde a época de Roma. Então, o circo transmite essa energia, uma magia e emoção maravilhosas através do palhaço, do mágico, globista, equilibrista... A emoção que pudemos proporcionar a todas estas crianças hoje não existe dinheiro no mundo que pague”, afirmou.
Oitenta por cento das escolas da rede municipal de Salvador mantiveram as aulas hoje. O levantamento feito pela Secretaria Municipal de Educação (Smed) apontou a baixa adesão dos professores à paralisação organizada pela APLB. Para a secretária municipal de Educação, Paloma Modesto, o fato de 80% das escolas terem funcionado hoje é uma vitória dos alunos e da sociedade.
"Nesses processos, são sempre os alunos os mais prejudicados. É uma situação que não podemos admitir, ainda mais quando há espaço para o diálogo e no momento em que as negociações estão ocorrendo e evoluindo", frisou Paloma Modesto. A secretária ressaltou ainda o respeito e o compromisso que os professores que foram para as salas de aula com a educação, com os alunos e com a sociedade. "Também é importante ressaltar o trabalho dos gestores e coordenadores nesse momento, para garantir o acesso à escola, às aulas e, consequentemente, ao cumprimento do ano letivo".
O Centro Municipal de Educação Infantil Nossa Senhora das Graças (CMEI), localizado no bairro de Dendezeiros, acredita que é possível fomentar a transformação social por meio do esporte. Através da escola, 50 meninas da instituição realizam aulas de ginástica rítmica (GR) no contra-turno das aulas regulares, duas vezes por semana. A proposta com a realização da atividade é que ela promova qualidade de vida às estudantes, que seja um incentivo para melhorar o desempenho escolar e, posteriormente, possa revelar talentos que poderão ser iniciados na modalidade profissional.
Para a vice-diretora e professora da unidade escolar, Marcia Barata, os benefícios da prática do esporte são refletidos pelas alunas tanto dentro de casa como na sala de aula. “Como tenho alunas que fazem a aula, percebo que elas têm um nível de concentração bom, o que facilita bastante no aprendizado. A gente recebe também o feedback dos pais, que falam que elas estão aprendendo sobre ter limites e aprimorando a coordenação motora”, destacou a gestora.
As aulas são ministradas para alunas do grupo quatro (de quatro a cinco anos) e do grupo cinco (de cinco a seis anos), e cada momento tem duração de 45 minutos. As crianças são acompanhadas por uma profissional que ensina técnicas de alongamento e movimentos coreografados, além de promover rodas de conversa para debater de forma lúdica assuntos como postura e concentração. Questionada sobre sua satisfação em aprender ginástica rítmica, a pequena Natalie da Silva, de cinco anos, não escondeu sua satisfação com as aulas. “Eu amo muito brincar aqui”, contou sorridente.
Além dos benefícios físicos e intelectuais, Barata explicou que a iniciação esportiva traz ganhos para a construção de uma sociedade diferente. “O esporte contribui para o desenvolvimento de crianças e jovens, uma vez que, através dele, eles têm capacidade de ampliar o seu potencial e, assim, conceber formas diferentes de olhar a sociedade. Aqui, eles conseguem romper barreiras da exclusão, visto que a prática educativa está embasada não no talento ou dom, mas na capacidade de experimentar, de se desafiar”, completou Márcia.
Esportes na rede – As aulas de educação física fazem parte da grade curricular do Ensino Fundamental, contemplando alunos do 1º ao 9º ano. Aproximadamente 100 mil estudantes – de um total de 142.103 alunos que integram a Rede Municipal de Ensino – têm a disciplina no currículo. Existem escolas onde há realização de práticas esportivas que vão além da educação física. Em algumas destas instituições da Rede Municipal de Ensino, as aulas ocorrem através do Programa Novo Mais Educação, promovido pelo Governo Federal. São ofertadas através do programa aulas de capoeira, karatê, judô, futsal e futebol.
A Secretaria Municipal de Educação (Smed) realiza nesta quinta-feira (20) a Formação Continuada Educação Inclusiva EJA. Voltado aos coordenadores pedagógicos e professores da Educação de Jovens e Adultos (EJA) da rede municipal, o curso ocorre no Sesi do Retiro (Av. Barros Reis, 4069 - Fazenda Grande do Retiro), das 18h30 às 20h. Este é o segundo módulo dessa formação e tratará dos estudos sobre Avaliação, Ensino/Aprendizagem, bem como a Planilha dos Saberes. O primeiro módulo do curso foi realizado no dia 5 de junho e abordou Estudos sobre Concepções.
A Formação Continuada Tecendo Saberes é uma parceria da Coordenadoria de Acompanhamento/ Equipe EJA da Smed com o Curso de Extensão da Faculdade de Educação da Universidade Federal da Bahia (Ufba). Trata-se de mais uma qualificação da prática pedagógica dos educadores que atuam nesse segmento, realizada através de forma semipresencial utilizando a plataforma Moodle, e tem objetivo de socializar projetos e práticas pedagógicas em salas de EJA, bem como vivenciar estratégias didático-pedagógicas.
Paralisações promovidas pelo Sindicato dos professores já resultaram na perda de 14 dias letivos, prejudicando alunos e pais
A Secretaria Municipal de Educação (Smed) informa que as negociações com os professores da rede municipal não se esgotaram e que o diálogo com a APLB permanece de forma aberta e democrática. Nesse contexto, o posicionamento da Smed é de que as negociações ocorram sem prejuízos aos alunos da rede municipal, ou seja, com a continuidade normal das aulas.
Neste ano, parte dos alunos da rede pública municipal já enfrentou 14 dias de interferência em sua rotina diária, por conta da manifestações organizadas ou com a participação da APLB. Esse número só não foi maior porque a maior parte dos docentes não aderiram aos movimentos. Quem aderiu, além de prejudicar o andamento do ano letivo, provoca transtornos aos pais que muitas vezes não ficam em casa durante o tempo em que os filhos estão na escola. Só para efeito de comparação, na rede privada, ao longo deste ano, houve apenas dois dias de paralisação.
É importante frisar que a rede municipal de Salvador é uma das que melhor paga aos seus profissionais da educação. Conforme estudo do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), órgão ligado ao Ministério da Educação (MEC), o salário médio padronizado para 40 horas semanais de Salvador é 58% superior ao índice geral dos municípios brasileiros. Quando comparado ao estado da Bahia, essa diferença se aproxima de 57%.
Destaca-se, ainda, que já houve, inclusive, avanços em pontos da pauta de reivindicação da categoria, conforme detalhado abaixo:
- Reajuste salarial de 14,5% - Continua em negociação, mas o índice reivindicado não condiz com a realidade brasileira. O país está em grave crise econômica e nenhuma categoria obteve reajuste nesse patamar.
- Progressão por referência por meio da avaliação de desempenho - Já está acertada a progressão automática de todos os profissionais do magistério a ser aplicada em setembro, implicando num incremento salarial de 2,5%.
- Mudança de nível - Está em análise, mas deve ser implementada a partir de setembro.
- Licença para o Aprimoramento Profissional - A Smed oferece a liberação simultânea de 50 profissionais do magistério para cursos de mestrado e doutorado. Número que destaca-se como o maior já praticado no município.
- Gratificação de Estímulo ao Aprimoramento - O pagamento da gratificação será liberado a partir de setembro.
- Licença Prêmio ou Especial - Conforme acordo com a APLB, serão liberadas a todos os profissionais em pré-aposentadoria e em licença maternidade.
- Aplicar o mesmo percentual para o auxílio transporte e alimentação - O auxílio transporte é ajustado automaticamente com o reajuste da tarifa e o auxílio alimentação tem correção anual.
- Promover o avanço de competência por meio da avaliação de desempenho para os demais servidores que atuam na área de educação - Pauta que pertence às negociações com o Sindseps, que estão em andamento.
- Realizar concurso público para preenchimento das vagas de professor, coordenador pedagógico e assistente técnico escolar - O processo para realização de concurso está em andamento na Smed.
- Efetivar a jornada normal de 40 horas para os servidores que atuam nas Unidades Escolares, uma vez que já vêm cumprindo essa jornada - Ponto que necessita de alteração legislativa para implementação.
- Revisão do Padrão Smed - A comissão para discutir o Padrão Smed foi criada e está prevista a republicação no Diário Oficial do nome dos membros deste colegiado, que incluem membros da APLB.
- Formação e valorização dos trabalhadores em educação - A Smed mantém programas permanentes de formação.
- Rever todo o processo de eleição para gestores escolares, ouvindo a APLB-Sindicato - A mesma comissão com membros da APLB que vai atuar na revisão do Padrão Smed também atuará nesse processo de revisão.
- Garantir a matrícula da EJA durante todo o ano letivo - A matrícula da Educação de Jovens e Adultos (EJA) ocorre o ano todo. Não há suspensão de matrículas, assim como em todas as turmas da rede. A enturmação ocorre em pontos muito específicos e são referentes a turmas com baixa participação.
Balanço da Secretaria Municipal da Educação (Smed) mostra que a adesão ao movimento da APLB não foi significativa e apresentou queda nesta quarta (12), quando apenas cerca de 36% das escolas pararam, comparativamente aos 37,5% da terça (11). A maioria das unidades de ensino da rede abriu e os alunos tiveram aula. A secretária de Educação, Paloma Modesto, visitou escolas em todas as dez regionais nos dois dias de movimento. "Encontrei várias escolas abertas, funcionando normalmente, e foi uma excelente oportunidade para conversar com diretores, coordenadores e professores da rede", diz, ressaltando a boa receptividade desses profissionais e o compromisso deles com o direito à educação de qualidade dos estudantes da rede municipal.
Paloma Modesto frisa que o processo de negociação com os professores não se encerrou ainda. "Estamos negociando, através de um diálogo muito aberto e transparente. A Prefeitura fez uma proposta de reajuste e outros benefícios. Estamos agora aguardando uma nova rodada". A proposta da Prefeitura é a concessão de avanço de referência para todos os servidores do magistério, coordenadores pedagógicos e professores, a partir de setembro de 2017, o que representa 2,5% de incremento salarial. Essa proposta atende a 100% dos servidores efetivos da educação. Além disso, está sendo oferecido o pagamento da gratificação de estímulo ao aprimoramento profissional para o os servidores que fizeram a requisição, que varia de 2,5% a 7,5%. Esse benefício vai atender aproximadamente 1.800 pessoas.
Média salarial - A média salarial dos professores da rede municipal de Salvador na folha de pagamento do mês de junho deste ano foi R$ 7.16,00. O valor é mais de três vezes ou 205% maior que o Piso Nacional do Magistério, fixado em R$ 2.298,00. Dos 4.754 professores da rede de 40 horas, cerca de 3.310 ou 70% ganham acima de R$ 7 mil. Mesmo o valor pago ao professor em início de carreira está bem acima do piso nacional. Para especialistas, o salário inicial é de no mínimo R$ 3.559 e para pedagogos, R$ 4.295 - valores que superam o piso nacional em 54% e 87%, respectivamente. Dados do Portal Transparência da Prefeitura de Salvador apontam ainda salários na faixa de R$ 15 mil a mais de R$ 20 mil.
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