Educação

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A equipe pedagógica da Escola Municipal Lagoa do Abaeté, situada no bairro de Itapuã, tem modificado o hábito de leitura dos estudantes do 1º ao 5º ano da unidade e de seus familiares, a partir da criação e execução de dois projetos, o Leitura em Família e Ler é uma Gostosura.

Toda semana, uma criança, de cada uma das 10 turmas envolvidas, é selecionada para uma atividade especial. Consiste na escolha de um livro, que ela levará para casa para ler com os pais ou responsáveis. Junto com o livro, é entregue também um diário, onde o pai e estudante (se já tiver o domínio da escrita) contarão a experiência vivida e, quando possível, acrescentarão uma foto ou gravura para ilustrar a experiência.

Desde que foi criado, no início do ano, cerca de 50 meninos e meninas já foram contemplados com o Leitura em Família, na unidade de ensino. Um deles foi o aluno Israel de Oliveira, de 11 anos, que leu, junto com os pais, o livro Aquele Tombo que eu Levei, do autor Toni Brandão. O texto literário, que narra a estória de um garoto skatista, ajudou Israel a extrair ensinamentos.

 “Eu aprendi que mesmo quando passamos alguma dificuldade não podemos desistir dos nossos sonhos. O livro é ótimo, eu gostei muito”, conta, Israel. A transmissão de valores é justamente um dos papéis que a literatura infantil exerce na vida dos pequenos, segundo pesquisadores. Além da ampliação do aprendizado e do prazer proporcionado por meio dos recursos imagéticos, as estórias infantis ensinam, de maneira discreta, valores importantes sobre o bem e o mal, por exemplo.

Segundo a professora e idealizadora do projeto Leitura em Família, Célia Souza, o retorno da atividade é sentido na sala de aula. “Tem sido maravilhoso! Temos visto o registro das crianças e dos pais. E na última etapa do processo, a criança traz o relato para a sala sobre a experiência. Os alunos ficam muito alegres em levar a sacola com o livro para casa e eu fico super feliz. É emocionante ver essa motivação nas crianças”, diz.

Segundo a diretora, Isa Lopes, os dois projetos de fomento à leitura foram criados durante a Jornada Pedagógica. “Nós queríamos ampliar as ações de leitura e já estamos colhendo bons frutos das iniciativas. Além de ampliar o horizonte das crianças e de proporcionar tantos outros benefícios, a leitura ajuda a desenvolver a escrita. Temos notado significativas melhorias na escrita dessas crianças”, diz a diretora.

Ler é uma Gostosura – De maneira complementar, o projeto Ler é uma Gostosura proporciona 20 minutos de leitura para todos os alunos e funcionários da escola durante um dia na semana. O dia em que o hábito será adotado é escolhido mensalmente. Neste mês de agosto, por exemplo, adotou-se as quartas-feiras.

“Todos têm que ler ao mesmo tempo, a não ser que para algum funcionário haja alguma atividade inadiável. Já houve ocasiões em que os pais estavam na escola no momento da leitura e também foram convencidos a ler”, conta a diretora Isa Lopes. 

 

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Alunos do Centro Municipal de Educação Infantil Virgem de La Almudena, localizada no Candeal, realizarão nesta quinta-feira (17), às 8h, uma caminhada saudável na Rua do Gueto. Crianças entre 2 e 5 anos se caracterizarão com o tema vida saudável. Na oportunidade, as crianças serão divididas em cinco alas: "Esporte e lazer", "Alimentação saudável", "Crianças vacinadas são crianças protegidas", "Todos contra a dengue" e "Todos unidos pela fauna e flora". Para animar a caminhada, a ação contará com a participação da banda da Alas – Associação Lactomia Ações Sociais de Alas – de música percussiva.

 

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Os jovens integrantes do Bolsa Família em Salvador poderão contar, em breve, com uma valiosa ajuda extra para conseguir ingressar no ensino superior. A Prefeitura, por meio da Secretaria Municipal de Políticas para Mulheres, Infância e Juventude (SPMJ), já está elaborando edital para a realização do Enem Social, curso pré-vestibular gratuito que deverá disponibilizar 200 vagas.

A iniciativa foi anunciada pela secretária da pasta, Taissa Gama, durante encontro em celebração pelo Dia da Juventude no Brasil, realizado na sexta-feira (11), no prédio do Previs, em Nazaré. Estiveram presentes na ocasião representantes de grupos políticos, do Conselho Federal dos Delegados e Defensores dos Direitos Humanos (CFDH) e de movimentos estudantis.

“Conseguimos aprovar o programa junto ao prefeito ACM Neto e estamos fazendo edital para lançá-lo ainda este ano”, disse Taissa. A intenção é de que, na seleção para 2018, o número de vagas seja ampliado. As aulas serão ministradas em parceria com uma instituição privada.

Além do anúncio do Enem Social, também foram apresentadas no encontro as ações da SPMJ em 2017 e as inciativas federais que o órgão apoia para alcançar o público infanto-juvenil  na cidade. Dentre elas está a execução do programa Identidade Jovem, que possibilita aos estudantes o acesso aos benefícios de meia-entrada em eventos artístico-culturais e esportivos, assim como a vagas gratuitas ou com desconto no sistema de transporte coletivo interestadual.

A Praça da Juventude, que está sendo construída em Canabrava pela Secretaria Municipal de Trabalho, Esportes e Lazer (Semtel), foi outro projeto municipal divulgado no encontro. A área será um amplo espaço de esportes e lazer com diversos atrativos, como pistas de atletismo, de cooper, de skate, sala de ginástica, quadra poliesportiva, campo de futebol society, quadra de vôlei de praia e anfiteatro.

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Alunos do 5º ano do Ensino Fundamental da Escola Municipal Lelis Piedade, em Cosme de Farias, participaram na tarde desta quinta-feira (10) da oficina de Vídeo e História em Quadrinhos. A atividade foi conduzida por profissionais voluntários da área de comunicação e designer, com o objetivo de levar aos estudantes esclarecimentos técnicos sobre construção de filmagens, cenografia, produção de roteiro e elementos estruturais inseridos em HQs.

Na oportunidade, as crianças também tiveram a chance de tirar dúvidas sobre o Prêmio Jorge Amado de Literatura, programado para o dia 23 de novembro. As oficinas preparatórias, coordenadas pela Secretaria Municipal de Educação (Smed) e pelo Plano Municipal do Livro, da Leitura e da Biblioteca (PMLLB), ocorrem conforme a solicitação da escola que vai participar da competição regional.

O Prêmio Jorge Amado de Literatura é apenas para estudantes do 5º ao 9º ano Fundamental e do segmento Educação de Jovens e Adultos (EJA) de escolas municipais, visando incentivar a produção literária e a criatividade do participante como forma de complementar o aprendizado dado em sala de aula. Os inscritos terão de fazer um material para concorrer em uma das cinco categorias do concurso: poesia, conto, romance, história em quadrinhos e videoclipe.

Os três melhores trabalhos receberão prêmios de R$ 4 mil (1º colocado), R$ 3 mil (2º colocado) e R$ 2 mil (3º colocado), além de receber livros. Além disso, as obras vencedoras serão publicadas no site da Smed. Já o professor que orientou os alunos nas atividades será agraciado com um tablet. “O Prêmio possui uma importância mais significativa do que o valor financeiro, pois cada vez que o aluno participa adquire conhecimento e se sente motivado para ler e escrever", salienta a presidente do PMLLB, Lourdes de Fátima Santos. 

Com dois DVDs em mãos, a jovem Taila Caroline Gonçalves, 12 anos, estudante do 5º, fez questão de levar para a oficina o seu trabalho. “Produzi dois vídeos: um é uma paródia da música 50 Reais, de Naiara Azevedo, dando o nome de ‘Acredite, Você é Capaz’; e o outro é uma interpretação da música Trem Bala, de Ana Vilela”, conta a estudante. As duas gravações contaram com a participação dos coleguinhas de sala.

Inscrição – As inscrições para o Prêmio Jorge Amado de Literatura seguem até o dia 25 de agosto, de segunda a sexta-feira (exceto feriados), no horário de 9h às 17h, na Gerência Regional de Educação da unidade escolar onde o aluno está matriculado. O resultado final será publicado no Diário Oficial do Município (DOM) até 30 de outubro. A primeira edição do prêmio ocorreu em 2014 e contou com 791 inscritos. A expectativa para 2017 é de aproximadamente 2 mil trabalhos cadastrados.

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Na contagem regressiva para o Campus Party Bahia, que será realizado na Arena Fonte Nova a partir desta quarta-feira (9) a domingo (13), a estudante Maria Aparecida, 13 anos, mal consegue segurar a ansiedade para mostrar o que o seu robô “Afonso” é capaz de fazer. Ela, que é aluna do 9º ano da Escola Municipal Professora Olga Mettig, em Nova Brasília de Valéria, integra, junto com mais duas colegas da unidade de ensino, a equipe Lulutech. O grupo - como o nome sugere é formado apenas por meninas - participará da Olimpíada Brasileira de Robótica (OBR), que integra o Campus Party Bahia. Essa é a terceira vez que a Olga Mettig participa da olimpíada.

A OBR é uma olimpíada científica que tem como objetivo estimular os jovens às carreiras científico-tecnológicas, identificar talentos e promover debates e atualizações no processo de ensino-aprendizagem brasileiro. A competição é voltada a todos os estudantes de qualquer escola – pública ou privada – do ensino fundamental, médio ou técnico em todo o território nacional, e é uma iniciativa pública, gratuita e sem fins lucrativos. Entre as modalidades do evento, os robôs dos participantes terão de passar por uma simulação de um ambiente de desastre, onde há vítimas que precisam ser resgatadas.

Para o salvamento, o robô deve ser ágil para superar redutores de velocidade e obstáculos, além de transpor caminhos e subir rampas para conseguir salvar as vítimas (bolas de isopor revestidas de papel alumínio) e transportá-las para uma região segura, onde o ser humano poderá resgatar a vítima posteriormente. “A robótica trabalha com questões da vida real, simulando essas situações para que o participante possa pensar e construir. Tudo que eles aprendem em sala de aula é colocado efetivamente em prática”, explica a vice-diretora e técnica Fabiana Silva.

O robô – Na reta final dos preparativos para mais uma edição, a jovem Maria Aparecida acredita em mais uma conquista. “Evoluímos bastante e acho que a gente vai dar um ‘caldo’”, conta a estudante Maria Aparecida, que se envolveu durante todo o ano com questões de física, matemática e mecânica. O robô Afonso – nome inspirado do cantor Luis Fonsi, do hit Despacito – se trata de um carrinho composto por blocos de lego, motor e sensores de cor, distância e infravermelho. Além da equipe Lulutech, a Olga Mettig será representada pelo time Brazuca, formado por três estudantes que cursam entre o 8º e 9º ano.

Para o técnico de engenharia e programação de robótica André Magno, que trabalha com os alunos na construção dos robôs, o desafio maior é trazer o conhecimento do Ensino Médio, que trabalha questões de física, engenharia e computação, para o Fundamental I e II. “A parte da programação exige esforço maior porque envolve cálculo e noções de física. Mas eles estão no caminho certo. Esse ano queremos ficar entre os três melhores para irmos para a etapa nacional”, projeta André, que conquistou prêmio de Melhor Técnico no torneio de robótica First Lego League 2016.

Nas OBRs de 2014 e 2015, a Olga Mettig, através da equipe Cibertupiniquins, ganhou prêmios de Melhor Escola Pública, mas esse ano a equipe não participará. A escola dispõe de um núcleo específico de robótica desde 2014, no qual seleciona alunos para participarem de atividades voltadas para o assunto. As aulas ocorrem no turno oposto às regulares. A instituição aposta no alto nível de aprendizado que a robótica proporciona no estímulo ao estudo e no envolvimento dos alunos, que geram resultados nos estudos, como aumento da concentração e do rendimento escolar. A unidade de ensino atende a 530 alunos do 1º ao 9º ano.

 

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Os alunos do 1º ao 5º ano do Ensino Fundamental, seja de instituição pública ou privada de Salvador, podem mostrar o talento artístico no Concurso de Desenhos Infantis sobre Educação no Trânsito. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas até às 14h do dia 15 de setembro. Idealizada pela Transalvador, a iniciativa conta com patrocínio da empresa Porto Seguro. 

As inscrições devem ser feitas pela unidade de ensino onde o candidato estuda, mediante preenchimento do formulário de inscrição disponível no site da Transalvador. A página também contém as normas do concurso. O formulário deve ser anexado ao desenho e levado pela escola, em envelope lacrado, à Gerência de Educação para o Trânsito, na sede da Transalvador, localizada na Avenida Vale dos Barris, 501, Centro.

Para participar, o estudante precisa fazer um desenho que retrate, de forma criativa e original, comportamentos adequados do cidadão no trânsito. Ao todo, três alunos serão premiados como e todos três receberão um tablet como prêmio. Formada por até sete servidores capacitados do órgão municipal de trânsito, uma comissão julgadora vai selecionar as melhores produções.

Serão levados em consideração, durante a seleção, critérios como técnica, expressividade, originalidade, criatividade e adesão ao tema. Com o concurso, a Prefeitura promove a criatividade do público infantil, além de incentivar as crianças a aprenderem sobre cidadania no trânsito desde a infância.

“A importância maior é o engajamento das crianças no trânsito e, sobretudo, no tema Educação no Trânsito. Além de serem os condutores do futuro, os pequenos podem multiplicar dentro de casa o que aprendem. Eles podem até cobrar dos pais atitudes como parar para que alguém atravesse na faixa de pedestre e respeitar o sinal vermelho. Tudo isso será feito de maneira lúdica, o que facilita o entendimento e a formação das crianças”, opina o superintendente da Transalvador, Fabrizzio Muller.

Orientações – O desenho e o formulário devem ser entregues na Transalvador em envelope lacrado, e não devem conter dobras manchas e rasuras. O trabalho poderá ser divulgado pela Transalvador em sites ou outros veículos de comunicação, mediante autorização dos pais ou responsáveis, assinada no momento da inscrição.

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As apresentações dos grupos de dança e coral – formados pelos próprios alunos –demonstram o clima de festa dos moradores de Paripe, que receberam a Escola Municipal do bairro completamente reconstruída pela Prefeitura nesta sexta-feira (4). A antiga estrutura em pré-moldado, que causava insegurança à comunidade escolar, foi demolida em 2015 e deu lugar a uma estrutura com alto padrão de qualidade e uma novidade: é a primeira da rede municipal que possui diversos princípios de sustentabilidade. A cerimônia contou com as presenças do prefeito ACM Neto e do vice Bruno Reis, além da secretária municipal da Educação (Smed), Paloma Modesto, demais gestores municipais, autoridades e população.

Bastante emocionado, o prefeito salientou que a melhoria na qualidade no ensino passa também por uma estrutura física mais confortável para alunos, professores e funcionários. “Só quem conhecia a Escola Municipal de Paripe pode ter noção da transformação feita aqui. A estrutura estava caindo aos pedaços, foi demolida e totalmente reconstruída pela Prefeitura e entregue agora novinha em folha. O Subúrbio passa a contar com uma das melhores escolas de toda a cidade, que não deixa nada a desejar à rede privada de ensino”, completou ACM Neto.

A secretária Paloma Modesto também pontuou a felicidade pelo novo equipamento. “É o momento de celebrar a ampliação da estrutura, que conta também com um sistema inovador de captação da água da chuva. Agradeço a todos os envolvidos pelo empenho de fazer uma Educação cada vez melhor no município.”

Sistema - A unidade é um importante equipamento educacional para estudantes do bairro e região e está em funcionamento há mais de três décadas. Com investimento de R$7,1 milhões para a reconstrução, o projeto contou com o desenvolvimento de um sistema de captação de águas pluviais. A tecnologia capta, filtra e canaliza toda a água da chuva, que é direcionada para abastecer os sanitários e o tanque de reserva técnica para incêndios da unidade.

Todo o sistema é automatizado e foi pensado, primordialmente, como recurso para aproveitar as chuvas de inverno que atingem os 830m² de área coberta da escola. Dois tanques superiores com capacidade de retenção de três mil litros cada e um reservatório inferior com capacidade para armazenar cinco mil litros de água fazem parte do sistema.

Através do esquema, estima-se que a escola tenha uma economia de 60 mil litros de água por mês. Além da redução na conta de água, os impactos positivos do sistema podem ser sentidos por toda a comunidade. Isso porque as vias no entorno da escola possuíam problemas de drenagem que resultavam em alagamentos e, com a captação das águas pluviais, o sistema reduziu os efeitos nocivos no período chuvoso.

Apesar do sistema ter sido projetado para aproveitar a água da chuva, no verão o fornecimento de água nas dependências escolares não encontrará transtornos. Uma boia é responsável pela aferição do nível do líquido armazenado e, uma vez que esteja em falta, o sistema aciona o abastecimento comum direto da concessionária de água.

O investimento no sistema de captação deverá ser recuperado em um período de oito anos. Já os custos para a manutenção dos equipamentos são mínimos, uma vez que para realizar o serviço é necessário apenas que um profissional execute a limpeza da caixa, reservatórios e realize a aplicação do cloro.

Outras melhorias – Além da captação de água, outros investimentos providenciais foram realizados, como a ampliação das salas de aula, que medem agora 43m². Esse espaço amplo permite não apenas atender confortavelmente uma quantidade significativa de alunos, como permitiu a instalação de janelas em alumínio e vidro em tamanho avantajado. Esse item possibilitou maior passagem de ar e luz solar, dispensando o uso de ventiladores e energia elétrica durante a maior parte do dia.

De acordo com o engenheiro responsável pela obra, Gabriel Morais, para a elaboração do projeto foi necessário um estudo minucioso que levou em consideração diversos aspectos. “A gente sentia na estrutura dificuldade de iluminação e ventilação, primeiro porque tinha uma estrutura precária, com cores escuras e um layout de salas errado. Então antes de nascer esse projeto fizemos um estudo de nascente, poente, de onde vem os ventos, áreas de sombreamento. Com as janelas em alumínio e brise a gente consegue não só bloquear a passagem da luz solar como não impedir a ventilação correta”, afirmou.

Além disso, a escola teve ampliado o número de 12 para 23 salas de aula. Também foram implantadas mais dependências administrativas como refeitório, triagem de alimentos, depósito para merendas, lavanderia, coordenação, secretaria, diretoria, sala dos professores, depósito de material didático, sala de leitura, depósito de material de limpeza.

Foram integrados ainda ao projeto uma quadra poliesportiva para a prática de atividades de Educação Física e estímulo a prática esportiva, sala de Atendimento Educacional Especializado (AEE) – espaço disponibilizado para trabalhos específicos com alunos que possuam deficiência, e mais uma sala multiuso. A escola também possui itens de acessibilidade, como rampas e sanitários adaptados, para atender com maior comodidade crianças e jovens com deficiência. 

Lembrando do passado – Diretora da unidade há dez anos, Alcione da Assunção lembra que a escola sofreu durante muito tempo por não poder receber os alunos em dias de chuva, em função de goteiras e infiltrações. Ela afirma que, no verão, o problema era o calor: as salas não tinham ventilação e não era possível abrir portas e janelas por causa da incidência do sol no quadro branco, o que era prejudicial aos alunos. “Eu sou apaixonada por essa escola. Essa reconstrução ressuscitou na gente uma vontade de ornamentar as salas, de usar elementos como alfabetos e letras na parede e quem trabalha com criança sabe o quanto isso é importante. Agora estamos trabalhando os alunos para que eles cuidem da escola”, explicou.

Mãe do pequeno Douglas, 8 anos, Daiane dos Santos disse que antes da reconstrução da escola ela tinha uma preocupação muito grande em manter o filho firme nos estudos. "Era horrível. Quando chovia pingava e alagava tudo. Parte da escola era escorada com barrotes e tinha ferro enferrujado pra todos os lados. Depois que a escola mudou até o desempenho do meu filho melhorou, porque ele tem vontade de vir estudar, não fica mais enrolando pra ficar em casa dormindo. Ele tem orgulho daqui!", contou entusiasmada.

Novas ações - Um grupo de 120 pessoas, entre alunos e professores, vão passar por um curso de formação em sinergia solar. A atividade será promovida por meio da Secretaria de Cidade Sustentável e Inovação (Secis) em parceria com o projeto Engajamundo. A expectativa é que os encontros tenham início no próximo mês.

A unidade agora também dispõe de uma horta que deverá ser cultivada pelos próprios alunos. Por este projeto, a instituição foi convidada a participar do projeto Horta na Escola, que vai reunir mais cinco unidades escolares que também trabalham com plantio de vegetais para compartilhar experiências e promover ações de cultivo.

Estrutura - Atualmente a unidade escolar beneficia a 1.381 alunos. São atendidos no local estudantes do Ensino Fundamental I – séries que vão do 1º ao 5º ano –, do Ensino Fundamental II (6º ano), e do programa para Educação de Jovens e Adultos (EJA I e II). Com o reforço na estrutura, a escola vai passar a atender, a partir do próximo ano, todas as séries do Fundamental II, ou seja, do 6º ao 9º ano.

A Municipal de Paripe também recebe o projeto Se Liga, realizado em parceria com o Instituto Ayrton Senna e que visa alfabetizar alunos que ainda não sabem ler e que estejam com distorção idade-série, matriculados do 3º ao 5º ano do Ensino Fundamental. Através da iniciativa, é distribuído um material didático específico para este trabalho, onde os alunos recebem dois livros: Língua Portuguesa e Matemática. O acompanhamento é feito considerando alguns aspectos, como capacidade de localizar informações explícitas/realizar inferências em textos longos; localizar informações explícitas em textos curtos; realizar leitura de palavras e/ou frases ou ainda ausência total de leitura.

 

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Aprender sobre a importância da fauna para a vida do homem e para o planeta de forma divertida e lúdica faz parte da rotina das crianças da Creche e Pré-escola Primeiro Passo de São Marcos. Nesta quarta-feira (2), alunos da instituição fizeram uma apresentação temática sobre animais que voam. A iniciativa integra o projeto didático Conhecendo e Respeitando os Animais, que vem sendo aplicado na unidade de ensino desde março.

A criançada do Grupo 3B ficou responsável por mostrar aos coleguinhas tudo o que foi descoberto dos bichos, fazendo uso de elementos recreativos como cenário, música, coreografia e contação de história. “O projeto é uma forma de trabalhar o currículo de Educação Infantil. O professor vai a cada semana desenvolvendo atividades para desenvolver o potencial de aprendizagem das crianças”, explica a coordenadora pedagógica Fátima Barreto.

Os animais despertam interesse nos pequenos, que interagem com os conteúdos através de ações lúdicas. Além disso, o método possibilita assimilar de forma mais eficiente o conhecimento e informações sobre os habitats dos bichos, preservação, espécies, dentre outros assuntos. “Quanto mais cedo as crianças entram na escola e interagem entre si, elas aprendem a trabalhar em grupo e a trabalhar conteúdos. Então a tendência é desenvolver mais a percepção, cognição e sociabilidade”, pontua a coordenadora.

Os alunos da Creche e Pré-escola Primeiro Passo de São Marcos já tiveram a oportunidade de aprender sobre animais domésticos, mamíferos, aquáticos, além de bichos que voam. Neste mês, eles estudarão sobre animais nocivos. O projeto ocorrerá até novembro, levando conteúdos sobre bichos de jardim, espécies selvagens e extintas. Localizada na Rua Djalma Sanches, unidade de ensino foi entregue pela Prefeitura à comunidade em novembro do ano passado e atualmente conta com 199 crianças matriculadas.

 

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Na Escola Municipal Lélis Piedade, localizada em Cosme de Farias, os alunos do 5º ano do Ensino Fundamental I e da Educação de Jovens e Adultos (EJA) viajaram no tempo e estão em contato com hábitos, objetos, comportamentos, crenças e costumes de antigamente. As experiências desenvolvidas fazem parte do projeto “Coisas de antigamente – do tempo da vovó!”, que tem entre os momentos mais especiais a exposição de objetos antigos, iniciada no Dia dos Avós, celebrado em 26 de julho. A iniciativa permanece até esta sexta (28).

“A ideia desse projeto é dar um olhar ‘novo’ ao processo de construção de texto através do contato com essa história, representada em peças de outras épocas, hoje estilizadas de retrô ou vintage”, explica Jaciara Nogueira dos Santos Araújo, vice-diretora do noturno. De acordo com ela, o projeto envolve atividades lúdicas, como jogo da memória, ditado mudo, e pesquisa acerca dos objetos, por meio de indagações como "para que serve?; é de que época?; qual a versão moderna?; e como se usava isso?".

“Esses objetos sempre são acompanhados de uma história instigadora, o que se configura em um gatilho motivador para as produções textuais”, frisa Jaciara, que levou para a exposição o baú da mãe dela - uma caixa de mais de 70 anos de idade, em madeira de lei, usada para guardar tudo que era considerado importante, como certidão de nascimento, certidão de casamento, escritura da casa. “O objeto em si já é instigante, mas remete a outra história interessante: nele eram guardados os cordões umbilicais dos filhos”, diz.

O baú revelou um costume, baseado em uma crença daquela época. “Minha mãe nos contava que guardava nossos cordões umbilicais por questão de proteção. Havia uma superstição que dizia: caso o cordão umbilical caísse nas garras de algum roedor, o dono do cordão umbilical poderia se tornar uma pessoa de má índole”, conta. Para ela, esse contato com histórias e personagens reais configuram uma forma interessante de obter informação e conhecimento, ao mesmo que tempo que inspiram e “dão asas à imaginação”.

As fotos antigas também ganharam espaço especial no projeto, no qual o monóculo fotográfico foi adotado como principal símbolo. Os alunos participaram ainda de duas sessões de foto: sentados individualmente atrás de uma mesa com livros, globo terrestre, bandeira do Brasil e da Bahia, como antigamente. A segunda foto teve como destino um monóculo, que eles vão receber como lembrança das atividades ao final do projeto. “Trata-se de um trabalho muito rico e gratificante, que vem trazendo para esses alunos experiências novas e um contato mais atento com os referenciais do passado”, conclui a vice-diretora.

 

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