Educação

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O projeto “Era uma vez...Brasil" levará, no mês de novembro, alunos da rede municipal de ensino de Salvador a uma viagem a Portugal, refazendo o caminho da família real portuguesa até chegar ao Brasil, em 1808, relembrando momentos e conhecendo lugares importantes, que fazem parte das origens da história brasileira. 

Além de Salvador, a iniciativa mobiliza, simultaneamente, professores de história e alunos do 8º e 9º anos da rede pública de ensino, de outras sete cidades brasileiras: Mata de São João (BA); Jacobina (BA); Belo Jardim (PE); e Lençóis Paulista, Macatuba, Ribeirão Preto e Serrana (SP). Ao todo, foram mais de 25 escolas participantes, com dez alunos contemplados. 

No bairro da Liberdade, a Escola Municipal Pirajá da Silva vai enviar, pela terceira vez consecutiva, um aluno para a viagem. A diretora da escola, Daniela Souza, afirma que a experiência é muito gratificante, para a escola e para os alunos. “Desperta neles o interesse sobre o descobrimento, a vinda da família real portuguesa ao Brasil e aumenta o engajamento dos professores no trabalho”. 

Aos 13 anos, o jovem Cauã Reis dos Santos não esconde a empolgação com a ida a Portugal. Aluno do 8º ano, ele conta que ficou fascinado com o projeto no campus e a perspectiva da viagem a Portugal. "Gosto muito de história, então o assunto me inspirou”. O aluno destaca que, no bicentenário da independência, é importante lembrar que muitos brasileiros não conhecem aspectos importantes da história do país. "O projeto proporciona ‘furar a bolha’ dos esquecidos, apagados até dos livros”, comentou. 

Emocionado, o pai de Cauã, o técnico em radiologia Júlio César, estava acompanhado da esposa Lucivânia e do irmão menor de Cauã, Matheus. Ele disse que a notícia da viagem foi uma surpresa. “Eram muitas crianças participando e buscando uma chance. Com o anúncio, o coração está apreensivo e ansioso, porque primeiro foram sete dias longe, participando do Campus, e agora será em Portugal, lá na Europa. A saudade vai ser grande, mas a felicidade em saber que ele estará realizando um sonho, conhecendo coisas que só via nos livros, é bem maior”, revelou. 

Estímulo – A grande incentivadora de Cauã foi a professora e historiadora Eremita Tânia da Paixão. Ela conta que, desde o primeiro momento, tinha certeza de que o aluno seria escolhido. “Ele tem uma habilidade grande para a redação. Assim que soube do tema, fez um roteiro, sem que ninguém dissesse como. Ele tem um dom e isso é incrível", disse emocionada. 

A professora conta que Cauã montou uma história em quadrinhos, sobre a vinda de D. João, usando a habilidade para o desenho e a escrita para criar o HQ, com personagens da vida real. "Ele refez o texto diversas vezes, até conseguir contextualizar a história”, lembra. 

Guerreiras – Também escolhida para a viagem, a aluna do 8º ano da Escola Municipal Jardim Santo Inácio, Ianna das Mercês Nascimento, de 14 anos, tem grandes expectativas para a viagem. Única representante da sua escola, ela conta que se emocionou quando escutou seu nome na lista de convocação. “Comecei a chorar, até agora a ficha não caiu, estou sem acreditar”. 

Irmã mais velha, entre três filhos, a estudante disse ter paixão pela história, lembrando que se inspirou na mãe e na avó materna para construir a sua HQ. “A professora propôs um tema livre e eu resolvi contar em quadrinhos a história de Zeferina pela sua vida de luta, como as mulheres fortes e guerreiras da minha família".  

A mãe da estudante, a dona de casa Ingrid das Mercês de Jesus Simões, de 29 anos, não esconde a felicidade e o orgulho da filha. Ela conta que Ianna sempre foi estudiosa e disciplinada. “Eu a incentivava e dava apoio, dizendo que essa seria uma oportunidade de crescimento. Não sabia dessa referência de luta que eu e minha mãe temos na vida dela, estou lisonjeada demais. Será uma viagem feliz e com mais histórias para contar”, prevê. 

A historiadora e professora da Escola Municipal Jardim Santo Inácio, Bárbara Dias Vergas, vai acompanhar os alunos da rede municipal de ensino de Salvador, durante os dez dias da viagem. Para ela, é uma enorme satisfação poder partilhar de conhecimentos sobre a história da Família Real. “Muitas das vezes, para um estudante, esse é um grande projeto de vida, como também é para mim. É a realização de um sonho, tendo a oportunidade de conhecer museus e parte da nossa história que está lá. Será uma experiência incrível de exploração, enquanto professora e historiadora”, disse. 

Troca cultural – Além de Cauã e Ianna, foram também selecionados, em Salvador, os alunos Kauã Sousa Lopes, Josias Bispo dos Santos Oliveira, Silas de Araújo Barbosa, Pedro Santos de Jesus e Vitória Paim Gonçalves. Serão dez dias em Portugal e a viagem contará com visitas a pontos históricos e a escolas e universidades de Lisboa e regiões próximas, onde terão a oportunidade de trocar informações, diretamente, com estudantes e professores portugueses falando, inclusive, sobre os aspectos culturais regionais do Brasil. 

Os estudantes brasileiros irão ainda apresentar os trabalhos produzidos por eles durante as etapas do projeto, incluindo o livro de HQs “O Outro lado da História”. São ao todo 100 histórias escritas e ilustradas pelos participantes, durante a primeira etapa do projeto, além de quatro filmes curtas-metragens produzidos pelos estudantes, que avançaram para a terceira etapa, durante o Campus de Arte-Educação. Os filmes foram desenvolvidos em grupo pelos jovens - do roteiro à filmagem -, contando com auxílio de uma equipe especializada apenas para a edição. 

Projeto – O “Era uma vez…Brasil” reconta a história do Brasil, trabalhando em sala de aula narrativas não mostradas pelos livros didáticos tradicionais e exaltando a importância dos povos originários, na construção do país. O projeto conta com o apoio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, pelo Ministério do Turismo, Governo Federal. Na Bahia, conta com a parceria das prefeituras de Salvador e Mata de São João e o patrocínio da RTE Rodonaves. 

A iniciativa desenvolve uma proposta pedagógica que acompanha o ano letivo das escolas. Durante as férias, em junho passado, foi realizada a etapa ‘Campus de Arte-Educação’, um acampamento educativo de sete dias, em que os alunos ficaram imersos, participando de oficinas de audiovisual, interpretação, roteiro, som e fotografia, além de vivências indígenas e afro-brasileiras em um quilombo, em Morro do Chapéu.

 
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Para orientar crianças e pais sobre as regras vigentes no trânsito, o Programa Cidadão no Trânsito vai passar por cinco escolas, públicas e particulares, da cidade no mês de setembro. A programação é voltada à educação para o trânsito de estudantes do 1ª ao 9º ano do Ensino Fundamental. 

Promovidas pela Gerência de Educação para o Trânsito (Gedut), da Superintendência de Trânsito de Salvador (Transalvador), as palestras lúdico-pedagógicas são realizadas nas instituições de ensino, com uma abordagem interativa e personalizada, de acordo com os perfis da turma e da área escolar, considerando, por exemplo, se o entorno da escola é tranquilo, ou se é um polo gerador de tráfego. O programa conta ainda com ações operacionais, que promovem intervenções com materiais educativos, bonecos em forma de agentes de trânsito, vídeos promocionais e programas de rádio. 

“O modo correto de atravessar a rua, segurando no punho e não na mão da criança, o uso adequado do cinto de segurança e da cadeirinha, bem como a contratação do transporte escolar, que deve ser feita exclusivamente por condutores e veículos credenciados pela Secretaria Municipal de Mobilidade, são temas abordados durante a capacitação”, explica a gerente da Gedut, Mirian Bastos. 

Um concurso de desenhos infantis, chancelado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pela Unesco, além do projeto Embaixadores do Trânsito, também compõem o conjunto de atividades desenvolvidas através do programa. Na função de embaixador, o aluno pode sugerir melhorias para o trânsito que circunda a escola onde estuda, como o remanejamento de ponto de ônibus, ou a pintura de uma faixa de pedestre desgastada, próxima à unidade de ensino. Em geral, o pedido é atendido pela superintendência no início do ano letivo. 

“A Transalvador assumiu o compromisso de reduzir os índices de acidentes no trânsito. O programa foi pensado, justamente, para diminuir os riscos envolvendo crianças e também com a finalidade de promover a educação para o trânsito em Salvador”, finalizou a gestora. 

Desde março deste ano, o programa já passou por mais de 60 escolas, com participação de quatro mil alunos nos ciclos de palestras. A atividade é gratuita e pode ser incluída no projeto pedagógico da instituição de ensino beneficiada, reforçando o conteúdo de educação no trânsito. O programa já tem palestras agendadas em escolas até dezembro. As instituições interessadas devem enviar ofício para o e-mail O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.  , ou por meio do telefone (71) 3202-9163, solicitando a participação. 

Programação 

- Colégio Augusto Comte, em Nova Brasília – 1, 2, 5, 6, 9, 26 e 30 de setembro. 

- Escola Municipal Manoel Abreu, em São Marcos – 19 e 20 de setembro. 

- Colégio Intelectos, na Liberdade – 22 de setembro. 

- Colégio Atlântico, no Cabula – 23 de setembro. 

- Educandário Novos Rumos, em Sete de Abril – 28 e 29 de setembro.

 

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Os Centros Municipais de Educação Infantil (CMEIs) vêm promovendo uma série de ações voltadas a crianças de 2 a 5 anos, relacionadas ao projeto de Educação Infantil. Neste trimestre, as instituições estão trabalhando a cultura popular, com ênfase na região Nordeste. 

Na Escola Municipal São Damião, o Grupo IV está aprendendo mais sobre o Rio São Francisco, a partir do livro ‘O Mistério do Sumiço do Velho Chico’, conhecendo a cultura e as potencialidades da região banhada pelo rio. Na quarta-feira (24), a atividade contou com a produção de um cuscuz de tapioca, com a participação de 11 estudantes e da professora Luciana Sudsilowsky. No Grupo III, a professora Jocemeire Cazaes usou a receita da Cuca, personagem do folclore brasileiro, para trabalhar unidades numéricas em sala. 

Além disso, crianças de 3 anos, matriculadas no Grupo II, participam de brincadeiras didáticas, como a simulação de lavagem de roupas. “A maioria das vivências infantis realizadas na escola abarca vários campos de experiência. Neste caso, temos uma turma de tempo integral com 17 crianças, numa fase fundamental da vida, quando aprendem a cantar e a se comunicar melhor ao som da música ‘Lavando roupa com sabão’. A atividade envolve o aperfeiçoamento da motricidade, com ações como esfregar, torcer, abrir os pregadores e estender as roupinhas ao sol e ao vento”, explica a professora Sirlene Oliveira. 

Ela acrescenta que está em curso na escola neste mês, seguindo até outubro, o projeto Cultura Nordestina, que orienta as atividades pedagógicas do período. Uma delas é a brincadeira da Feirinha da Tia Norma, na qual as crianças aprendem a identificar frutas, verduras e legumes, suas cores, bem como adquirem noções de matemática, na simulação de compra e venda da vivência. 

Diretora da escola, Taís Barros informa que a São Damião desenvolve atividades específicas com os mesmos temas, para crianças com deficiência. Ela adianta que o próximo projeto trimestral vai abordar a cultura afro-brasileira, em homenagem ao Mês da Consciência Negra, celebrado em novembro.

 

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Nesta quinta-feira (25), Dia Nacional da Educação Infantil, Salvador tem motivos para celebrar os avanços conquistados neste setor, a partir de esforços realizados nos últimos anos pela Prefeitura. A rede física, por exemplo, recebeu um incremento substancial com a entrega de novas unidades de ensino para contemplar ainda mais crianças, oferecendo infraestrutura, qualidade e suporte para a comunidade escolar. 

Apenas neste ano de 2022, a administração municipal entregou à população três novos Centros Municipais de Educação Infantil (CMEIs) em diferentes regiões da capital, garantindo o acesso dos pequenos soteropolitanos ao universo da educação. As unidades beneficiam crianças de dois a cinco anos de idade.  

O equipamento mais recente inaugurado foi o CMEI Castro Alves, situado na Rua Professor Jairo Simões, no Imbuí, entregue no início de agosto. Nesta unidade o investimento municipal foi de R$5 milhões. A estrutura de 1,8 mil m² de área construída conta com dez salas climatizadas, biblioteca e espaço de lazer, dentre outros espaços de convivência com total acessibilidade. Com a reconstrução da unidade de ensino, o CMEI passou a ter capacidade de atender 250 alunos por turno. 

A Cidade Baixa também recebeu um incremento no segmento da educação infantil este ano com a chegada do novo Centro Municipal de Educação Infantil Eloyna Barradas, na Ribeira. A reconstrução da escola teve um investimento da ordem de R$13,6 milhões, sendo R$9 milhões de recursos próprios da prefeitura. 

Inaugurado em março deste ano, como parte das comemorações pelo aniversário da capital, o CMEI possui 22 salas de aula climatizadas, acessibilidade total com rampa, sala multiuso e de artes, pátios coberto e descoberto, parque infantil, solário e diversas outras dependências. A infraestrutura garante que os profissionais tenham os recursos necessários para qualificar ainda mais o ensino ofertado às crianças. 

Ampliação da rede – O Centro Municipal de Educação Infantil Nossa Luta, que foi completamente reconstruído na Rua Thomaz Gonzaga, 150, em Pernambués, foi o primeiro espaço com este formato entregue este ano. Com investimento de R$3 milhões, o CMEI foi completamente reconstruído e o antigo prédio de pré-moldado, que sofria com infiltrações, foi substituído por uma estrutura nova, moderna e aconchegante. Agora as crianças contam com 1,3 mil m² de área construída para suas atividades, sendo dez salas climatizadas, acessibilidade com elevador, brinquedoteca, solário, recreio coberto, parque infantil e diversos outros espaços. 

O titular da Secretaria Municipal de Educação (Smed), Marcelo Oliveira, destacou como investir na infraestrutura das escolas é positivo para que a capital avance no aperfeiçoamento da educação ofertada às crianças. "É um grande esforço da Prefeitura para realizar investimentos no setor. Cada inauguração de unidade oferece uma gama ainda maior de qualidade e competência para a educação soteropolitana. Espero que possamos ofertar uma educação que possa abrir para nossas crianças as portas do mundo". 

E os projetos da Prefeitura para ampliar a oferta de Centros de Educação Infantil não param. O bairro do Rio Sena, por exemplo, será contemplado em breve com uma unidade de ensino dedicada à educação infantil. O CMEI faz parte da quarta etapa do projeto Novo Mané Dendê e deverá ter soluções técnicas que promovam condições de sustentabilidade, a exemplo de geração de energia solar, materiais naturais e recicláveis, aproveitamento de água, tratamento de resíduos e paisagismo produtivo. 

Pé na Escola – Além dos investimentos na rede física, a Prefeitura também desenvolve o programa Pé na Escola, que ampliou o acesso das crianças no segmento da Educação Infantil. Na prática, a Prefeitura compra vagas em escolas particulares para que os estudantes matriculados na rede pública, mas que não conseguiram vaga, tenham onde estudar. 

Em 2022, o município conta com 58 unidades escolares parceiras, ofertando 7.267 vagas de creche e 6.626 de pré-escola, totalizando 13.893 vagas. O investimento é de quase R$55 milhões.

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A Escola Municipal do Bairro da Paz recebeu a “Exposição Fósseis: o que são e porque preservá-los" apresentada pelo Instituto de Geociências da Universidade Federal da Bahia, na manhã da última sexta-feira (19). A ação mobilizou alunos das turmas do 4º e 5º ano, além dos adultos matriculados no projeto de Educação de Jovens e Adultos (EJA).

De acordo com Rosimeire Lira, vice-diretora da instituição, a iniciativa complementa o conteúdo que é apresentado em sala de aula diariamente e dá oportunidade para as crianças viverem novas experiências. “Geralmente os alunos saem pouco do bairro e muitos não têm a possibilidade de visitar museus e exposições".

Na exposição, os alunos conseguem ver de perto partes de animais que viveram na Terra há milhões de anos, despertando a imaginação e curiosidade das crianças, além de facilitar o aprendizado. "Eles ficam maravilhados e conseguem fazer uma associação com o conteúdo que foi visto, anteriormente, na teoria em sala de aula”, explicou.

Para João Pedro, de apenas 10 anos, aluno do 4º ano, a experiência foi única. Ele conta que nunca tinha visto um fóssil, mas que, a partir de agora, seguirá na busca pelo elemento no quintal de sua casa, com ajuda dos amigos. “Eu já tinha ouvido falar em fóssil, mas nunca tinha visto um pessoalmente. Principalmente o crânio do bicho preguiça gigante, que foi o que mais me deixou impressionado. Adorei tudo que vi aqui, acho que vai ajudar no meu aprendizado e que outras exposições como essa poderiam acontecer mais vezes, aqui na escola”, contou o menino.

Projeto – As palestras foram ministradas por estudantes e pesquisadores do curso de Geologia da Ufba, em um formato adequado para a linguagem infantil, em que foi possível tirar as dúvidas dos pequenos correlacionando a explicação com informações que fazem parte do dia a dia deles. Foram utilizados filmes, jogos e personagens como referências, a fim de introduzir os conceitos necessários para fomentar o aprendizado dos alunos.

A exposição faz parte do projeto “Pedras e fósseis: uma história pra contar”, que visa difundir conhecimentos de paleontologia no ensino básico e fomentar a valorização do patrimônio fossilífero da Bahia. A partir da aula, as crianças puderam entender melhor o que são fósseis, como sua formação ocorre, onde eles podem ser encontrados, inclusive no território baiano, além de reforçar o ensino de ciências, com informações acerca do tempo geológico, do comportamento humano e seus impactos na modificação dos ambientes.

Elementos como microrganismos fossilizados – também chamados de microfósseis – e megafaunas, que abrangem fósseis de mamíferos gigantes, com até 600 milhões de anos, foram apresentados durante a exposição. Na oportunidade, os alunos puderam observar os elementos e até estabelecer contato físico com algumas peças.

Além da exposição de fósseis, o projeto da Ufba conta com a elaboração de recursos didáticos e a realização de cursos, sobre o ensino de paleontologia, para professores do ensino básico.

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Com objetivo de oferecer formação gratuita em inovação, a plataforma Salvador Tech disponibiliza 300 vagas do Programa Inova Tec para pessoas pretas e pardas
A iniciativa é resultado da parceria entre o programa Salvador Tech, da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, Emprego e Renda (Semdec), e o Dio.me, com o Grupo Carrefour Brasil, e as inscrições estão abertas até o próximo domingo (28), através do link http://encurtador.com.br/eyMUW.

O programa contará com uma trilha de aprendizado personalizada para a demanda do mercado. Com duração de 320 horas e ministrado no formato on-line, o conteúdo vai tratar a inovação com foco nas áreas de empreendedorismo, criatividade, metodologia ágil e UX Research. Todos participantes receberão suporte técnico de mentores ao longo do programa.

Para participar, os interessados devem residir no Brasil, ter renda familiar per capita igual ou inferior a R$1.818, idade entre 18 e 30 anos e concluído, no mínimo, o Ensino Fundamental II (equivalente ao 9º ano). Além disso, é necessário ter acesso a um celular, tablet e/ou computador para realizar as atividades na plataforma e disponibilidade de participar das aulas, no turno da manhã de segunda e sexta-feira ao longo da duração do programa, que acontece entre setembro e dezembro de 2022.

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Cerca de 90 estudantes do 6º e 7º anos da Escola Municipal Professora Maria José de Paula Moreira, situada na Ribeira, tiveram a oportunidade de conhecer pela primeira vez a Casa do Benin, localizada no Pelourinho. O grupo participou de uma visita guiada nesta quarta-feira (17) e, além do acervo permanente do espaço, apreciou a exposição do artista plástico Alberto Pitta, disponível para visitação até o próximo dia 24. 

Aluna do 7º ano, Talita Coelho, 13 anos, contou que a Casa do Benin a surpreendeu positivamente. "É a primeira vez que eu visito um museu. Eu não queria vir, mas meu pai disse que seria bom e não me arrependi. Gostei bastante porque nunca vi nada do que tem aqui antes e me interessei por quase tudo", contou. 

O colega de turma, Railan Lima dos Santos, 13 anos, também afirmou que ficou encantado com a Casa do Benin. "Eu achei muito bom aprender sobre a religião de matriz africana, ver as esculturas e as peças antigas que vieram da África para cá. Esses itens também contam a nossa história", afirmou. 

Professor de História, Mateus Buente explicou que a proposta desta visita ao museu foi dialogar com a lei 10.639/03, que determina o ensino da história e cultura afro-brasileira e africana nas escolas, além de aprofundar com os alunos os conteúdos abordados tanto nas disciplinas de literatura quanto de história. 

"A gente entende primeiro a Casa do Benin como este espaço de apropriação da cultura africana e que pode proporcionar a eles intimidade com o assunto. É uma forma de eles poderem ver na prática o que aprendem em sala de aula, tratar do misticismo e questões de formação da sociedade baiana", explicou. 

O professor de Educação Física, Vitor Camarão, também acompanhou a turma e destacou o quanto um passeio como este é positivo para a formação cidadã dos jovens. "É muito importante trazer os nossos alunos para um momento como este. Muitos deles não têm nem a oportunidade de sair do bairro em que moram. E quando conseguimos aliar os conteúdos da escola com a vivência é muito positivo. É uma experiência que deveria ocorrer sempre", pontuou o professor. 

Agendamento – Para participar da visita guiada às escolas e demais grupos interessados devem solicitar o agendamento da atividade através do email:O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo. . A instituição ou grupo interessado deve informar data pretendida e horário de preferência para a visita, nome da instituição, quantidade de alunos e demais informações sobre o perfil da turma para que a mediação seja direcionada ao público. A Casa do Benin fica aberta sempre de terça a sábado, das 10h às 17h, e a entrada é gratuita. 

O equipamento cultural é gerido pela Fundação Gregório de Mattos (FGM), por meio da Gerência de Equipamentos Culturais. Inaugurada em um casarão colonial, que teve reforma assinada pela arquiteta Lina Bo Bard, abriga espaço museal onde estão expostas obras coletadas por Pierre Verger em expedições à Costa do Benin, na África. 

No prédio anexo há salas multiuso e terraço, além de espaço para desenvolvimento de atividades culinárias, que já abrigou um restaurante de comidas afro-brasileiras, com uma cozinha industrial e a réplica de uma Tatassomba, edificação típica do Benin. 

Exposição temporária - A exposição “Carnaval Negro: Ancestralidade e Pertencimento”, de Alberto Pitta, traz um pouco do trabalho de mais 40 anos do artista voltado aos blocos-afro, afoxés e blocos de índio, que participam da folia de Salvador. No local é possível ver tecidos que marcam a estética e a representatividade negra na festa de Momo em Salvador.

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O programa Mais Conhecimento e Inovação Social deu início, nesta semana, à 6º edição do Curso de Formação de Desenvolvedores Maker No-Code. A capacitação acontece no Hub Salvador, no Comércio, e é fruto de parceria entre a Secretaria de Inovação e Tecnologia (Semit) e a Softwell Solutions. A turma é composta por 20 alunos e a iniciativa oferece oportunidade para os participantes desenvolverem aplicativos e trabalharem com ferramentas web no próprio negócio ou trabalho formal.

Para Laiza Bulhões, uma das integrantes da turma composta por 20 alunos, essa é uma nova experiência que permitirá o acesso à novas oportunidades no mercado de trabalho. “Minhas experiências anteriores já não atendiam minhas expectativas. Vejo que a área tecnológica tem crescido muito e por isso decidi buscar algo nessa área. O No-Code é uma novidade que eu estou adorando conhecer e que certamente vai abrir novas portas e possibilidades para mim”, contou.

“O Maker No-Code é uma tecnologia criada pela Softwell há 15 anos. Temos a primeira plataforma No-Code do Brasil e a Prefeitura está nos ajudando a levar essa tecnologia aos jovens e a proporcionar uma transformação digital muito grande na vida dessas pessoas. Isso é muito gratificante para nós, pois acreditamos que o trabalho social e humano é capaz de mudar a vida das pessoas. Graças a essa parceria firmada com a gestão municipal, estamos conseguindo fazer isso”, explicou o gerente executivo da empresa, Adriano Bizzu.

O principal objetivo do Curso de Formação de Desenvolvedores Maker No-Code é aliar o mercado ao meio acadêmico, ajudando estudantes e profissionais a alavancar carreiras e, até mesmo, estimular o empreendedorismo com geração de emprego e renda no segmento tecnológico. De acordo com o diretor de Inovação da Semit, Luis Gaban, a capacitação oferece aos alunos a possibilidade de que, em apenas duas semanas, saírem com o conhecimento suficiente para serem contratados pelo mercado.

“Se a pessoa tiver um negócio próprio, ela também consegue aperfeiçoar e melhorar o seu próprio business a partir do conteúdo explanado no curso. Se o indivíduo está fora do mercado de trabalho no momento, mas está aqui na sala de aula, ele tem a oportunidade de utilizar o conhecimento adquirido a seu favor e pode, a partir disso, se tornar um empreendedor”, explicou o gestor.

As aulas da 6ª edição do Curso de Formação de Desenvolvedores Maker No-Code durarão duas semanas e acontecem de segunda a sexta-feira, das 8h às 12h, no próprio Hub Salvador. Desde a primeira edição, ocorrida no ano passado, 120 alunos foram formados e uma parte já conquistou novas oportunidades no mercado de trabalho, tanto através de novas contratações, quanto abrindo o próprio negócio. Somente pela empresa Softwell Solutions, mais de 40 pessoas foram contratadas após receberem a capacitação.

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Com performances de canto, dança, teatro, além de artes visuais, que estavam expostas nas paredes da área compartilhada pelas turmas, a Escola Municipal Comunitária de Canabrava promoveu, nesta sexta-feira (12), um show de talentos com a participação dos alunos da instituição. A atividade marca as comemorações do Dia do Estudante, celebrado na quinta-feira (11).

Todas as atividades ocorreram sob o olhar atento da coordenadora pedagógica Josefa Lima e do diretor da unidade de ensino, Jeferson Bonfim. Segundo Josefa, a ideia surgiu de um diálogo entre os professores. “Tivemos o cuidado de orientar na escolha das músicas e das danças. Inclusive tivemos a participação de um aluno que perdeu a mãe recentemente e decidiu se apresentar com um louvor, recebendo o carinho dos amigos logo depois. Essa é a nossa escola”.

Bonfim afirmou que este é um momento de resgate da autoestima dessa comunidade, que sofreu durante a pandemia. “Agora estamos proporcionando este momento para que os alunos tenham prazer em vir, mostrar o talento e, nesse clima, um incentiva o outro, apoiando as apresentações. Eles se reconhecem nos outros, avançando e superando os momentos difíceis. Um momento como esse traz uma rotina que supera a rigidez tradicional de uma sala de aula, proporcionando um trabalho mais integrado e mais gostoso de fazer”.

Relembrando antepassados – A aluna Fabiana Cardoso Silva, de 13 anos, é uma das alunas mais ativas da escola. No Show de Talentos, Fabiana apresentou uma dança africana, relembrando as suas origens e antepassados. “Estou achando isso tudo muito legal, me emocionei com os colegas porque aqui somos unidos. Quando um trata o outro bem, o bem volta. Estou achando tudo ótimo”.

O jovem Daniel Rocha da Silva, de 13 anos, foi o responsável pelo ponto alto da manhã. Ao subir no palco para cantar, em homenagem à mãe, foi ovacionado pelos colegas. “Eu quis muito cantar um louvor, representando a minha mãe, que sofreu muito. Hoje é um dia muito especial para mim. Estou aqui cantando e comemorando. Todo mundo me abraçou com carinho. Sei que minha mãe está feliz”, relatou emocionado.

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