0
0
0
s2sdefault

Os olhares atentos de meninos e meninas da Escola Municipal Vivaldo da Costa Lima observaram, na manhã desta terça-feira (8), uma nova forma de ver e vivenciar o Centro Histórico de Salvador. Entre os casarões do Pelourinho, um grupo de estudantes integrou de uma atividade de lazer ao ar livre na Praça das Artes. Os participantes tiveram ao seu dispor um repertório de brincadeiras, como elástico, amarelinha, jogos de tabuleiro e futebol. No período da tarde, outra turma foi levada ao espaço.

A iniciativa faz parte de um projeto que tem como objetivo promover uma relação entre a historicidade, a comunidade e a escola. Para isso, de acordo com a professora Cíntia Zacariades, a instituição vem trabalhando através da inserção de ocasiões como esta na realidade dos jovens. "A gente sente a necessidade de trazer essas crianças para um espaço maior, principalmente nessa época de outubro. Brincar faz parte do aprendizado e está presente em todas etapas da vida, não é à toa que hoje nós temos jogos para idosos", apontou.

Grande parte dos estudantes da Escola Vivaldo da Costa Lima moram na região do Centro Histórico, mas a maneira com a qual interagem com o espaço urbano acontece de um jeito diferente e em algumas ocasiões inexiste. A segurança propiciada pelo projeto e a mediação de brincadeiras pelos educadores surge então como um diferencial para esses estudantes.

Maria do Carmo tem 12 anos e é uma das poucas que não reside próximo ao local em que estuda. Pela primeira vez no Pelourinho, ela confessou, logo no início da atividade, quando os brinquedos foram apresentados ao público curioso, que esperava ver as pessoas se divertindo. "A criatividade dos brinquedos chamou a minha atenção, eles são feitos com garrafas e coisas recicláveis", disse a menina.

Durante as brincadeiras, a utilização de celulares e outras tecnologias comuns ao cotidiano das crianças ficam de lado de dão lugar a uma interação maior entre os brincantes. A coordenadora do programa "Mais Educação" na Escola Vivaldo Costa Lima, Judite Maschietto, defende que as atividades ajudam no desempenho em sala de aula. "Hoje a gente está com alunos de dois programas que acabam com a defasagem idade-série e que têm atividades como estas incluídas na classe, porque você não pode excluir a brincadeira da escola, elas ajudam nas atividades em classe, por exemplo", justificou.

0
0
0
s2sdefault

Fale Conosco

O seu canal de comunicação com o nosso site. Caso tenha dúvidas, sugestões ou solicitações de serviços, por favor, mande mensagem que teremos prazer em respondê-la.

Enviando...