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A educação como peça-chave para a compreensão e gestão da diversidade, os desafios para as empresas globais e os negócios que decorrem da diversidade e da inclusão foram alguns dos temas discutidos durante o 11º Fórum Internacional RedEAmérica, realizado na manhã desta quinta-feira (21), no Wish Hotel da Bahia, no Campo Grande. Promovido pela segunda vez no Brasil e com apoio da Prefeitura, por meio da Secretaria Municipal de Sustentabilidade, Inovação e Resiliência (Secis), o fórum reuniu cerca de 200 participantes de 14 países que, juntos, trabalharam o diálogo e empatia como ferramentas para a inclusão.

O encontro teve como tema central “A importância da diversidade na construção do desenvolvimento sustentável” e trouxe diversos investidores sociais da América Latina. A intenção foi de estimular a reflexão sobre as oportunidades e desafios que a diversidade representa para que as empresas e fundações construam o desenvolvimento sustentável. O evento também é apoiado pela Associação Baiana das Empresas de Base Florestal (ABAF), pelo Centro Interdisciplinar de Desenvolvimento e Gestão Social (Ciags/Ufba) e pela Federação de Indústrias do Estado da Bahia (Fieb).

“Receber um encontro como esse, que reúne pessoas de diversos países, é de grande importância. Isso porque, além de ajudar a discutir esses temas que contribuem para a cidade, é uma oportunidade de apresentar Salvador para as pessoas de fora, mostrando o trabalho que vem sendo desenvolvido e que resultam na evolução e recuperação de nossa terra”, afirmou o secretário da Secis, André Fraga.

Necessidade de avanços – A diretora executiva da RedEAmérica, Margareth Flórez, ressaltou que a América Latina é a região mais desigual do mundo, sendo o Brasil o segundo na região e o nono em nível mundial. “A diversidade está associada à desigualdade. O nosso intuito é buscar soluções para reverter esse processo e converter a diversidade em uma alavanca de desenvolvimento sustentável. Precisamos avançar rumo à plena garantia dos direitos das minorias e incluí-las nas estratégias de desenvolvimento”, declarou.

Professora da Escola de Administração da Ufba e coordenadora do Ciags, Tânia Fischer reforçou a necessidade de aproveitar a troca de experiências. “Esse é um momento totalmente oportuno para diálogo entre países, coletivos, instituições, associativas e empresariais que caminham com um mesmo objetivo. A nossa sustentabilidade social depende de uma convergência mínima sob aquilo que queremos integrar. É uma oportunidade de desenvolvermos novas formas de pensar e agir diante dessa realidade”, completou.

Para a representante do Nodo Brasileiro da RedEAmérica, Cecília Galvani, a cultura é um elemento social fundamental. “A diversidade cultural representa uma fonte inesgotável de novos sentidos, permitindo a inovação, criação e evolução. Quanto mais fortalecido, maior será o protagonismo. A segregação gera o estranhamento e o não reconhecimento do outro. Precisamos promover o fortalecimento de vínculos, descontruindo narrativas dominantes. Precisamos aprender a sentir, aceitar, tolerar e incluir.”

Responsabilidade - O Fórum adotou a prática do Carbono Zero, ou seja, foi neutralizada a emissão de gás carbônico de todas as fases envolvidas, desde as atividades de preparação (transporte de palestrantes e participantes), durante a realização (energia elétrica e alimentação), bem como após o evento. Como parte da programação a Secis, na última terça-feira (19) realizou um plantio de 15 mudas de ipês amarelos, roxos e rosas, árvores nativas da Mata Atlântica, na Escola Municipal Anita Barbuda, em Santa Cruz, atrás do Parque da Cidade. Após o evento, outras 685 mudas serão plantadas na cidade.

Trajetória – Criada em 2002, a RedEAmérica congrega 80 empresas e fundações de origem empresarial de 14 países da América Latina e Caribe. A instituição atua na cocriação de conhecimento e articulação de práticas com o propósito de qualificar e expandir as ações empresariais para a promoção de comunidades sustentáveis na América Latina. No Brasil, o bloco é composto por organizações que são referência, como a Fundação Alphaville, Fundação Otacílio Coser, Instituto Arcor Brasil, Instituto BRF, Instituto Camargo Corrêa, Instituto LafargeHolcim, Instituto InterCement, Instituto Lina Galvani, Instituto Votorantim e Natura Cosméticos.

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