Cultura

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Como parte da programação da Festa Literária Internacional do Pelourinho (Flipelô), a Culinária Musical está de volta à Casa do Benin, neste domingo (13), das 12h às 17h, e desta vez com entrada gratuita. A proposta é que seja uma edição potente, reunindo grandes artistas no Dia dos Pais, encerrando a Flipelô e retomando o projeto após dois meses de pausa.

A edição terá a apresentação musical de Marcos Aragão e banda convidando Gal do Beco, dama do samba baiano. Haverá uma collab gastronômica, com a presença da chef Mannu Bombom, e também uma collab poética com os atores do bando de Teatro Olodum Sergio Laurentino e Ednaldo Muniz. O cantinho dedicado ao empreendedor negro receberá nesta edição a Tenda Amarela, um projeto que trabalha com artesanato, moda e outras vertentes.

Os pratos da edição serão moqueca de carne seca, Charque com Farofa d'Água e Moqueca de Banana, além de Ximxim de Bofe. “O projeto é de multilinguagens e tem comida interagindo com a poesia, música, moda. A cada edição trazemos uma linguagem diferente. Então, nessa edição estamos trazendo a collab poética e também terá a gastronômica”, conta o afrochefe Jorge Washington, responsável pelo projeto.

“A gente tem uma gama de chefes aí na cidade fazendo seus trabalhos, então eu acho que a gente tem que se juntar. Desde quando eu pensei nesse projeto foi com essa forma de juntar artistas e a maioria dos que se apresentam no projeto não estão na grande mídia, mas são artistas potentes. Através desse trabalho contínuo conseguimos dar uma visibilidade também para essas pessoas”, acrescenta.

Endereço– A Casa do Benin fica situada na Rua Padre Agostinho Gomes, no Pelourinho, e é administrada pela Prefeitura por meio da Fundação Gregório de Mattos. A entrada para acompanhar o projeto será gratuita este domingo, já os pratos custam R$ 70 e R$ 35 (meia porção) e R$ 35 o Xinxim de Bofe. Em seis anos de projeto, já houve 86 edições, grande parte delas no Benin, reunindo um público de 5 mil pessoas. A expectativa para esta edição é de 100 pessoas.

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Dentro das celebrações pelos 35 anos de existência, a Casa do Benin recebeu nesta terça-feira (8) a edição do "Patrimônio É..." deste mês de agosto, que teve como foco a história do espaço cultural. A atividade também marcou o início da programação especial do espaço dedicada à Festa Literária Internacional do Pelourinho (Flipelô) e que contará com atividades variadas nos próximos dias.
 
A roda de conversa contou com a presença do arquiteto e urbanista beninense Abiolá Akandé Yayi, da antropóloga e curadora fotográfica Goli Guerreiro, e da fotógrafa e editora, Arlete Soares. A mediação do bate-papo foi realizada pela jornalista Val Benvindo.
 
No bate-papo, Arlete Soares compartilhou suas experiências na construção do projeto que resultou no espaço cultural, iniciado em 1986 após a criação da Fundação Gregório de Mattos (FGM), no qual foi diretora. “Hoje penso que ter essa Casa é um milagre. Aqui tem evento, palestra, comida, música, exposição. Agradeço muito, porque um projeto cultural no Brasil funcionando por 35 anos é difícil de encontrar”, celebrou.  
 
Em sua fala, o Abiolá Akandé Yayi trouxe como contribuição uma perspectiva sobre o espaço entrelaçado com a cultura da África. “Acredito que o mais importante aqui seja a memória. Por mais que o tema seja o patrimônio, ele está ancorado na memória, pois sem ela não há patrimônio. O que trago aqui é uma forma de destrinchar a memória através da visão ancestral africana e além de ressaltar a sua importância para o planeta”, contou.
 
Após a conversa, o público pôde assistir à performance do escritor do Nelson Maca, que apresentou o recital “Thank You Exu”. O momento reuniu parte dos poemas dos originais do livro homônimo do autor.
 
Pensando sobre o passado e futuro – O produtor cultural e gestor da Casa do Benin, Igor Tiago Gonçalves, explicou que a atividade buscou trazer diferentes olhares sobre a Casa do Benin. O gestor destacou também a importância trazer para a roda de conversa Arlete Soares, que possui mais de 2 mil registros fotográficos da época em que o espaço cultural foi concebido. Este material deu origem à exposição Lapso Temporal que está disponível para visitação de terça a sexta-feira, das 10h às 17h, e aos sábados das 9h às 16h. A visitação é gratuita e seguirá até 16 de dezembro.
 
“Fizemos essa programação com muito cuidado para trazer a importância da Casa do Benin nesses 35 anos de resistência. Trouxemos a exposição Lapso Temporal trazendo fotos do processo do projeto que resultou no espaço. Essa exposição é para celebrar a construção e trajetória que essa casa representa para a gente culturalmente e historicamente, trazendo pertencimento e reconhecimento nas fotos”, afirmou.
 
Sobre o projeto – As rodas de conversa do integram o projeto Salvador Memória Viva, da Fundação Gregório de Mattos (FGM), que busca promover atividades de proteção e estímulo à preservação dos bens materiais e imateriais do município, abordando o patrimônio cultural em diálogo com a história, memória, arquitetura, espaço público, educação, gestão e economia da cultura.  
 
Quem não pôde acompanhar presencialmente a roda de conversa terá a chance de assistir a transmissão ao vivo que foi realizada do evento no canal da FGM no YouTube. A transmissão também contou com tradução em libras. Este ano o projeto “Patrimônio É...” já promoveu debates relevantes em duas edições: uma realizada em junho na Pedra de Xangô, em Cajazeiras X, sobre "Fogueira de Xangô e os Guardiões da Pedra", e outra em julho no Ilê Axé Opô Afonjá, em São Gonçalo do Retiro, sobre “Liberdade de Crença”.
 
Flipelô+ - Dentro da Flipelô+, programação alternativa da feira literária, a Casa do Benin reúne uma série de atividades até o próximo domingo (13). Confira a programação completa:
 
Dia 9 (quarta) – Amalá de Ideias  
 
11h – Visitas mediadas (acervo da Casa do Benin e exposição Lapso Temporal)  
 
16h às 18h – Afreketê – Audiência Pública Poética: Ponto de encontro e articulação da cena literária negra e independente para reflexões, intervenções e elaboração de propostas de ocupação poética da Casa do Benin.   
 
Mediação: Nelson Maca  
 
Dia 10 (quinta-feira) – O Tempo de Okê Arô  
 
10h – Oficina de Literatura e Performance Negra (Lucas de Matos e Nelson Maca)  
 
11h – Visitas Mediadas (Acervo da Casa do Benin e Exposição Lapso Temporal)  
 
14h às 15h20 – Ocupação Editora Organismo: A literatura negro-brasileira, entre amor e  
unguento?  
Participantes: Josevaldo Santiago, Anajara Tavares e Ari Sacramento (mediação)  
 
15h30 às 16h50 – Ocupação Editora Organismo: Literatura de mulheres negras como feitiço  
Participantes: Juciane Reis, Camila Carmo e Hildalia Fernandes (mediação)  
 
17h às 18h20 – Ocupação Editora Organismo: Milongas e ancestralidades negras no  
processo criativo literário  
Participantes: Lande Onawale, Kota Gandaleci e Maria Dolores Rodriguez (mediação)  
 
18h30 - Atração Artística: Grupo de Arte Popular A Pombagem – O Museu é a Rua!  
 
Dia 11 (sexta-feira) – Funfun  
 
10h – Oficina de Literatura e Performance Negra (Nelson Maca e Lucas de Mattos)  
 
11h – Visitas mediadas (acervo da Casa do Benin e exposição Lapso Temporal)  
 
14h às 15h20 – Da Escrita ao Palco – o Stand Up Comedy como instrumento de letramento racial  
Participantes: Alan Miranda e Convidados  
 
15h30 às 17h30 – Mostra: Resultado da oficina de Literatura e Performance Negra  
 
18h às 19h20 – Ocupação Editora Malê: Lançamento do Livro Estampas do Abismo de Jovina Sousa + Bate Papo + Autógrafos  
 
19h30 às 20h50 – Ocupação Editora Malê: Lançamento do Livro A Galinha Conquém de Vanda Machado + Bate Papo + Autógrafos  
 
Dia 12 (sábado) – Para Todas as Ayabás, Para Todas Elas  
 
10h às 11h20 – Ocupação Editora Organismo: Contação de História em vozes negras Participantes: Lorena Ribeiro, Jaqueline Santana e Fernanda Santiago (mediação)  
 
11h – Visita mediada (acervo da Casa do Benin e exposição Lapso Temporal)  
 
13h – Aula Show: Jorge Washington Convida Vovó Cici e Marlene da Costa  
 
15h às 16h20 – Lançamento do Livro “Awon Ona Jagun – Narrativas de Mãe Carmen de Osaguian” de Tanira Fontoura, Tiago Coutinho, José Ricardo Lemos e Rubens Caldas + Bate Papo + Autógrafos  
 
16h30 às 17h50 – Iyás Minhas Raízes – Mãe Stella de Oxóssi e Memórias Femininas  
 
18h30 às 20h – Atração artística: A Mulherada  
 
Dia 13 (domingo) – Oxalá Quem Guia  
 
11h - Visita Mediada (acervo da Casa do Benin e exposição Lapso Temporal)  
 
12h às 17h - Culinária Musical com Jorge Washington  
 
Quinta a domingo  
 
10h às 19h - Feira Olojá: Feira de Livros, Artesanais e Afetos / Ocupação Aláfia


Reportagem: Joice Pinho/Secom PMS

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O Balé Folclórico da Bahia iniciou um novo ciclo de aulas de dança, oferecido gratuitamente à população sem a necessidade de inscrição prévia. Os encontros acontecem sempre às segundas e quartas-feiras, às 19h, no Teatro Miguel Santana, na Rua Maciel de Baixo, 49, Pelourinho, com os mestres Zebrinha e Arismar Adoté. A atividade foi possibilitada através de convênio com a Prefeitura de Salvador, por meio da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo (Secult), e integra o projeto de revitalização do Centro Histórico com o Distrito Cultural e estímulo ao afroturismo na cidade.  
 
“Apostar no Balé Folclórico da Bahia é uma ação de preservação da memória ancestral, além de fomentar a cultura do nosso país. Representa um pilar importantíssimo da cultura da nossa cidade em todo o mundo. O Balé Folclórico resiste há 35 anos, sem nunca ter deixado de se apresentar, mesmo enfrentando inúmeros desafios. Mais do que uma ação de patrocínio, estamos fazendo um movimento de reconhecimento e retribuição por todo o legado que deixam para a nossa cidade e por todos os artistas que passaram por lá”, destaca o titular da Secult Salvador, Pedro Tourinho.
 
Através do convênio firmado com o Balé Folclórico, a Prefeitura destinou um valor de R$380 mil reais, que vai auxiliar no custeio dos artistas, do pessoal do administrativo, na manutenção do imóvel e do espetáculo do grupo. O patrocínio da Prefeitura também viabiliza a continuidade de projetos da Fundação Balé Folclórico da Bahia, além das oficinas de dança gratuitas abertas à comunidade.
 
O fundador e diretor-geral da companhia, Vavá Botelho, destacou a importância da parceria para a perpetuação da dança na capital baiana. “Depois de um período de muita dificuldade, como o período da pandemia, uma parceria como essa firmada com a prefeitura de Salvador é de extrema importância para seguir com os nossos projetos e expandir a cultura e dança e gerar oportunidades para mais pessoas, formando crianças, adolescentes e jovens para que eles possam ingressar em qualquer companhia de dança do mundo”, conta.

Reportagem: Letícia Silva/Secom PMS

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A trezena em louvor a Santa Dulce dos Pobres prossegue a todo o vapor em Salvador até o próximo domingo (13). As celebrações, iniciadas no último dia 1º, têm atraído centenas de pessoas à Cidade Baixa, onde fica o Santuário em louvor à primeira santa brasileira e que abriga uma vasta programação, apoiada pela Prefeitura.  
 
Na última sexta-feira (4), os devotos de Santa Dulce dos Pobres caminharam pelas ruas da Cidade Baixa, louvando e fazendo pedidos à religiosa baiana. A Procissão dos Arcos, que saiu da Basílica do Senhor do Bonfim até o Santuário, no Largo de Roma, teve o início marcado por uma queima de fotos e, durante o trajeto, os participantes foram
relembrando a história do Anjo Bom da Bahia, como também é conhecida.
 
Moradora do Costa Azul, Ana Cristina da Silva, 61 anos, chegou cedo à Basílica do Bonfim para celebrar a história de Santa Dulce. “Eu sou muito devota dela. Pude conviver um pouco com ela quando criança, porque ela ia na casa de minha avó pegar doações. Presenciei ela curar doentes e ajudar pessoas que ninguém mais queria cuidar. Então hoje vim celebrar a memória dela e também agradecer pelas graças que ela já me deu”, contou emocionada.
 
A aposentada Edenice da Silva Coelho, 80 anos, contou que participar da procissão foi um ato de homenagem, mas também de agradecimento por mais um ano de vida com a proteção de Santa Dulce. “É a nossa santa brasileira e eu tenho uma relação muito forte com ela. Vou sempre às missas no Santuário. Estou aqui também celebrando meu aniversário que é na véspera do encerramento da trezena. É um presente estar nessa procissão”, contou.  
 
O frei Ícaro Rocha de Brito, reitor do Santuário de Santa Dulce dos Pobres, destacou que a trezena é necessária para que o legado da religiosa de amar e servir continue vivo.  
“Essa procissão nos lembra o dia em que Santa Dulce foi com seus pobres, depois de ser expulsa dos Arcos do Bonfim, para a fundação do Hospital Santo Antônio e que hoje é a sede das Obras Sociais Irmã Dulce (Osid). Então hoje celebramos essa memória e queremos manter vivo na memória da cidade de Salvador este legado trazendo para as pessoas esse fato importante da vida da santa”, afirmou.
 
O fim de semana também contou com uma carreata na tarde de sábado (5), do Centro de Convenções de Salvador, na Boca do Rio, em direção ao Santuário, e a Procissão da Memória na manhã de domingo (6), do Santuário à Basílica da Conceição da Praia.  
 
Próximas atividades – As celebrações pela Festa de Santa Dulce dos Pobres terão missas até o dia 12, no próprio santuário, às 7h, 8h30, 12h e 17h; e no dia 13, às 6h, 8h, 10h, 12h, 14h e 16h. Já a vigília de Santa Dulce será realizada das 22h do dia 12 às 6h do dia 13.
 
A imagem peregrina continua a percorrer as ruas da cidade esta semana, sempre das 7h às 20h. Nesta segunda-feira (7), a localidade beneficiada é a Praça da Piedade; na terça (8), é a vez do Campo da Pronaica, em Cajazeiras X; na quarta (9), estará na Praça da Revolução, em Periperi; na quinta (10), em São Tomé de Paripe; na sexta (11), estará presente próximo ao Plano Inclinado Liberdade/Calçada, na Liberdade; no sábado (12), a visita acontece na Capelinha de São Caetano e, no domingo (13), encerra a peregrinação no pátio da Igreja de Alagados, em Alagados.
 
A Praça Irmã Dulce recebe os shows do cantor Tuca Fernandes no dia 10, às 19h30; e do tenor Thiago Arancam, no dia 11, às 19h30; apresentação de teatro infantojuvenil no dia 11, às 15h; e apresentação da Orquestra de Câmara de Salvador e Coral Ecumênico da Bahia, no dia 12, às 19h30.  
 
Até o domingo (13), acontece no mesmo local o Cine Santa Dulce, a partir das 14h30, com exibição do filme Irmã Dulce e documentários sobre o legado da santa; a quermesse, das 14h às 21h, com barracas de lanches e artesanato; e Coreto Santa Dulce, com apresentações de bandas culturais e católicas, a partir das 16h. Nesta segunda (7) e na sexta-feira (11), das 10h às 16h, a Estação Saúde oferecerá gratuitamente aferição de pressão arterial, medição de taxa de glicemia, orientação nutricional e sobre saúde bucal, e vacinação contra Influenza e Covid-19.  
 
A série de atrações continua com o balcão de serviços jurídicos, com encaminhamento para emissão de documentos, operação limpa nome e demais serviços, no sábado (12) e domingo (13), das 9h às 19h. Também haverá espaço para atividades físicas e de bem-estar com aulões de dança e ginástica, de quinta-feira (10) a domingo (13), das 13h30 às 14h30.  
 
No dia 13, ponto alto da festa, acontece o show do padre Antônio Maria, às 15h; Missa Campal presidida pelo arcebispo de Salvador e primaz do Brasil, Dom Sérgio da Rocha, às 16h; Procissão Luminosa (com saída e chegada no Largo de Roma), às 18h; e encerramento com o show de encerramento de Waldonys, às 19h30.   

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A Arena Aquática de Salvador, na Pituba, recebe neste sábado (5) o Super Master Bahia. O evento começa às 8h e é apoiado pela Prefeitura, através da Secretaria Municipal de Promoção Social, Combate à Pobreza, Esportes e Lazer (Sempre), em parceria com a Associação dos Nadadores Masters da Bahia (ABMN) e a Federação Baiana de Desportos Aquáticos (FBDA).

Nesta edição, a expectativa é que cerca de 200 competidores da categoria master participem do evento. A prova contará com percursos variando entre 50 metros borboleta até 400 metros livre, nas categorias feminina e masculina, sendo obrigatório que os nadadores tenham idade acima de 25 anos. Os cinco mais bem colocados em cada uma das provas individuais e revezamento serão premiados com medalhas.

De acordo com o gerente de Esportes Aquáticos da Sempre e coordenador da Arena Aquática, Edvaldo Valério, o evento é mais um apoiado pela Prefeitura para estímulo ao esporte. “É uma competição voltada ao público master, que possui alta qualidade técnica em Salvador e que merece essa atenção e respeito”, afirma.

Superação – A competição prestará homenagem à nadadora baiana Marília Barreiros, sendo a primeira mulher a realizar a travessia Mar Grande/Salvador na década de 1950. Com 60 anos de idade, superou seu próprio recorde ao percorrer 12 km em incríveis 2 horas e 54 minutos. Sua história de coragem e superação serve de inspiração para todos os atletas que participarão desse evento.

"Desde garota eu me conscientizei de que se Deus deu uma máquina, que é o meu corpo, e eu deveria manter ele em funcionamento por toda a vida para não enferrujar. Me sinto abençoada por essa dádiva", declara a homenageada.

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A Prefeitura de Salvador deu início à construção da Arena da Capoeira, na Praça Marechal Deodoro - informalmente conhecida como ‘praça das mãozinhas’ -, no Comércio. O equipamento, além de servir como um espaço para prática, também contará a história dessa manifestação cultural, que é uma marca da capital baiana. A obra foi autorizada pelo prefeito Bruno Reis nesta sexta-feira (4), com investimento de R$ 2,6 milhões e prazo de 12 meses para a sua conclusão.

Além de um palco para apresentações, a Arena da Capoeira terá um monumento composto por quatro arcos de aço de 12 metros cada, representando quatro berimbaus, que se unirão ao topo, dando o formato também de uma grande cabaça. No local, ainda haverá 10 esculturas, sendo oito em homenagem a mestres capoeiristas, que ficarão em cima de pedestais e ao redor da arena. As outras duas vão representar capoeiristas em pose de luta e ficarão na base central.

Como praticante de capoeira desde a juventude, Bruno Reis disse que desejava fazer essa homenagem à prática desde que era vice-prefeito. “A capoeira tem importância fundamental na nossa formação cultural, na nossa história, mas também no nosso presente e futuro. Seja como manifestação cultural, como modalidade esportiva, como atividade educacional, como prática socioassistencial. Enfim, seja como for enquadrada a capoeira, porque ela tem realmente toda essa diversidade”, disse.

“A capoeira precisava, merecia, uma homenagem como essa há muitos anos. E ela veio justamente nesse momento, em que a cultura e o Centro Histórico de nossa cidade estão sendo valorizados como nunca antes. Vocês estão vendo aí: nos últimos meses temos lançado diversas obras, diversos monumentos, para valorizar e resgatar o nosso patrimônio histórico, sobretudo nessa região”, disse.

A ideia é permitir interação direta do público com as esculturas, que terão tamanho natural e serão representações dos mestres Bimba, Waldemar, Canjiquinha, Pastinha, Besouro, Gato Preto, Noronha, Caiçara, Totonho de Maré e Aberrê. Os 10 mestres homenageados foram escolhidos por meio de votação entre representantes atuais da capoeira.

A ideia, segundo o prefeito Bruno Reis, é que a Arena da Capoeira tenha um duplo uso: como espaço para prática, mas também ponto turístico. Ela vai receber a visita constante de crianças e de adolescentes de escolas públicas. O objetivo é que elas conheçam mais a fundo a capoeira, sua história, seus mestres e, assim, desenvolvam o interesse por essa arte, promovendo-a para as próximas gerações.

Além disso, como destacou o prefeito, a Arena da Capoeira é mais uma iniciativa da gestão municipal para revitalizar o Centro Histórico e o Comércio. A implantação dela visa ocupar a Praça Marechal Deodoro e seus arredores com manifestações culturais e históricas, dentro da nova dinâmica que se pretende para a região desde a criação do Distrito Cultural.

“A Prefeitura tem feito um esforço grande para virar a lógica e revitalizar essa região, com diversas ações e projetos. Aqui é um dos principais pontos de visitação da nossa cidade, seja por nós, baianos, ou por visitantes do Brasil e do mundo. A arena vai ter apresentações diárias de capoeiristas e vai ser ponto de visitação dos turistas que passarão por aqui. Com certeza, será mais um cartão postal de Salvador. Ou seja: por um lado estamos estimulando jovens para praticarem e preservarem essa arte; por outro, temos uma estratégia de estímulo do turismo e de geração de emprego e renda”, disse o prefeito.

Todas as obras serão confeccionadas em bronze pelo escultor André Moreno, filho do artista plástico baiano Tatti Moreno, falecido no ano passado. “Não se trata de meras esculturas, mas de um projeto monumental de homenagem à capoeira. Essa arte tem enorme valor para Salvador e está enraizada na história do Brasil, sendo reconhecida e declarada em 2014 pela Organização das Nações Unidas como Patrimônio Cultural e Imaterial da Humanidade”, lembra o autor.

Reconhecimento - Vários grupos de Salvador foram convidados e participaram do evento. O Mestre Valtinho, do grupo Aceçapê, do Imbuí, levou um grupo de mulheres idosas que se apresentaram justamente no local em que futuramente ficará a arena. “A capoeira é para todas as idades. Prova disso é essa turma que trouxe aqui hoje, da melhor idade, que tem a capoeira como um trunfo na vida delas”, disse.

Valtinho foi um dos mestres que participaram da escolha dos homenageados. “Achei muito importante essa menção, esse resgate dos nossos mestres mais antigos. Com isso, eles vão estar para sempre aqui, ao redor da gente, e isso é muito importante. A cultura tem que viver e, para que a cultura viva, é preciso exercitar essa memória”, completou.

Mestre Pelé da Bomba, presidente da Associação Brasileira de Capoeira Angola, também levou o seu grupo e aprovou a criação da arena. “Isso é muito importante para a gente, para preservar a nossa cultura, para que o público assista aos capoeiras que vão se apresentar aqui. E esses capoeiras representam todo o país, e é fundamental também para as crianças que vão assistir e com certeza vão se inspirar e se apaixonar”, afirmou.

O projeto da arena é da Secretaria Municipal de Infraestrutura e Obras Públicas (Seinfra). O titular da pasta, Luiz Carlos de Souza, destacou as várias facetas da obra. “Reconhece a história de luta e de superação dessa arte, de resistência também. Com isso, ela valoriza todos aqueles que lutaram anteriormente pela capoeira, mas também faz uma menção ao futuro. Ou seja, reconhece que essa luta vem de muitos anos, feita por muitas pessoas, mas aponta para essa nova geração que está chegando”, disse.

Texto: Thiago Souza e Vitor Villar / Secom PMS

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A Cidade da Música da Bahia, equipamento cultural administrado pela Prefeitura de Salvador, é finalista do prêmio internacional Music Cities Awards, na categoria Melhor Iniciativa de Turismo Musical. A competição global reconhece as aplicações mais destacadas da música para desenvolvimento econômico, social, ambiental e cultural em lugares de todo o mundo. O evento de premiação para os vencedores será entre 18 e 20 de outubro, em Huntsville, nos Estados Unidos.

Além de Salvador, com a Cidade da Música, também concorrem como finalistas da categoria o Festival Pirineos Sur by Sonde 3 Producciones, na Espanha, e Beyond Bourke Street: Melbourne Buskers in the Digital World by StreetMusicMap, na Austrália.

A candidatura de Salvador se desenvolveu através da inscrição feita pelo Escritório de Cooperação Internacional, vinculado ao Gabinete da Vice-Prefeita, em diálogo com a Coordenadoria de Economia da Cultura da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo (Secult), com o objetivo de incentivar a diplomacia do som e mobilizar vários entes sociais para temas como Turismo, educação, saúde e bem-estar, sustentabilidade e inovação digital, além da cultura.

Segundo a vice-prefeita de Salvador, Ana Paula Matos, o equipamento Cidade da Música é símbolo da criatividade e da história do povo soteropolitano. "Gera empregos para jovens, promove o acesso à cultura e ainda conta com um estúdio profissional gratuito para quem não tem condições de gravar. Essa indicação ao prêmio é o reconhecimento do nosso compromisso em promover a música como uma força para o nosso desenvolvimento social e econômico”, disse.

“Fico muito feliz com essa oportunidade de competir globalmente e fazer nossa cidade ser ainda mais conhecida pelo mundo. Além disso, gostaria de convidar o nosso cidadão, principalmente aquele que ainda não conhece esse equipamento, que venha conhecer a Cidade da Música da Bahia, pois ela é de todos nós”, completou Ana Paula Matos.

Para a diretora de Cultura da Secult, Maylla Pita, a música é propulsora de desenvolvimento econômico, gera oportunidades de negócios e projeta grandes talentos de Salvador para o mundo. "Salvador hoje detém o título de ‘Cidade da Música’, devidamente registrada, catalogada e difundida através deste equipamento, nos orgulha e demarca a força da música na nossa identidade. Através da música contamos nossas histórias, localizamos nossa relação com a ancestralidade africana, cantamos personagens e lugares que fazem deste destino um lugar único", declarou.

Interatividade – O equipamento tem sido referência no âmbito de pesquisas e preservação do patrimônio imaterial, que é a música. São mais de 700 horas de conteúdo disponível que resumem as manifestações musicais em Salvador, desde o seu surgimento. A responsabilidade do acervo e do design do local estão sob as curadorias do antropólogo Antônio Risério e do arquiteto e artista Gringo Cardia.

Os visitantes podem acessar totens, TVs, com telas dispostas ao longo dos espaços, com conteúdo que pode ser acessado através do QR Code escaneado pelo celular da pessoa, o que permite controlar o que é visto, como um controle remoto, que funciona durante toda a visita.

A Cidade da Música da Bahia funciona de terça a domingo, das 10h às 18h, com entrada permitida até as 17h. Os ingressos custam R$20 (inteira) e R$10 (meia). Residentes de Salvador que apresentarem comprovante pagam meia entrada todos os dias. Alimentos e bebidas são proibidos durante a permanência no local. O site oficial é o https://cidadedamusicadabahia.com.br/.

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Quem passou pela Praça Municipal, no Centro de Salvador, nesta terça-feira (1º), se deparou com a imagem de Santa Dulce dos Pobres. Considerado um dos pontos turísticos mais movimentados da capital baiana, o local que abriga a Prefeitura de Salvador, Câmara Municipal e o Elevador Lacerda foi eleito o primeiro a receber a estátua peregrina da santa, que vai percorrer outros 13 pontos da capital baiana.

As andanças da imagem integram a vasta programação em celebração à Santa Dulce dos Pobres, que tem seu dia lembrado em 13 de agosto, quando foi consagrada pelo Vaticano como a primeira brasileira a se tornar santa. Em 2023, o tema dos festejos é “Santa Dulce: modelo da vida cristã e intercessora da nossa vocação à santidade”.

Paulista, a pedagoga aposentada Inês Maria Andrade, de 65 anos, já esteve na capital baiana outras quatro vezes. A turista não abre mão do passeio pelas ruas do Centro Antigo. Nesta terça, ao caminhar pelo local, encontrou a imagem. “Fico emocionada com a coincidência, já que na última vez que estive aqui foi exatamente nos dias da beatificação”, contou a visitante, ao revelar conhecer bastante a história da santa.

Já a uruguaia Lucia Reyes, 51 anos, nada sabe sobre Dulce dos Pobres. Atraída pela imagem, se aproximou e pediu que a guia turística Ana Beatriz Santos contasse um pouco sobre quem foi a primeira santa brasileira. “Falei muito rapidamente sobre quem foi essa mulher que tanto fez por nós baianos e ainda sobre os feitos da sua obra, a Osid (Obras Sociais Irmã Dulce). Não vamos conseguir ir à Cidade Baixa, mas ela disse que na próxima vez que vier a Salvador, com certeza vai fazer turismo religioso”, disse a guia.

Organizadora da ação, a coordenadora do voluntariado da Osid, Fabiana Torres, conversou com os devotos e curiosos que pararam diante da imagem. “Logo cedo tivemos uma movimentação intensa. Vamos circular por toda cidade contando um pouco da história de Dulce”, afirmou. Nos próximos dias, o monumento vai passar ainda pelo Farol da Barra, Rio Vermelho, Itapuã, Santo Antônio Além do Carmo, Praça Cairu, Largo do Terreiro de Jesus, Praça da Piedade, Cajazeiras X, Periperi, São Tomé de Paripe, Liberdade, Capelinha e Alagados.

Mais atividades – O início das comemorações ocorreu na manhã desta terça-feira (1°), com uma missa no Santuário Santa Dulce dos Pobres, no Largo de Roma. Em seguida, foi inaugurada uma galeria de arte a céu aberto com mais de 500 m² na Avenida Dendezeiros, no Bonfim, que traz nas paredes trabalhos em grafite inspirados na Mãe dos Pobres e seu legado de amor, fé, humildade e solidariedade.

Até o dia 13, a Prefeitura de Salvador e as Obras Sociais Irmã Dulce (Osid) promovem uma programação festiva dedicada à religiosa neste mês de agosto. As atividades envolvem apresentações diárias de peças teatrais, exibição de filmes sobre a primeira santa brasileira, além de atrações musicais e quermesse. A grade completa pode ser conferida no site www.irmadulce.org.br.

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O Teatro Vila Velha (TVV) comemora 59 anos na próxima segunda-feira (31). Em celebração à data, a Prefeitura de Salvador e o espaço apresentam o show do artista baiano Tom Zé, no dia 31, a partir das 19h. O espetáculo marca o início da parceria firmada pela Prefeitura de Salvador com o TVV, que irá realizar uma revitalização da estrutura do Teatro e do Passeio Público, espaços de extrema importância cultural e artística para a Bahia e o Brasil.

Os ingressos para o show são gratuitos e estarão disponíveis no Sympla a partir das 12h deste sábado (29). Parte dos ingressos serão reservados para as comunidades da Gamboa e do Alagados, parceiras do Teatro, e para participantes do programa “Amigos do Vila”.

O show de Tom Zé, natural de Irará, vai ser um elo entre passado e futuro. O cantor foi um dos artistas que participaram do show de inauguração do TVV em 1964, “Nós, por exemplo”, ao lado de Maria Bethânia, Gilberto Gil, Gal Costa e Caetano Veloso, nomes baianos essenciais para o movimento tropicalista.

O espetáculo representa a história de arte, reinvenção, resistência e liberdade do Teatro, fundado em plena ditadura militar. O show será o marco inicial das comemorações e projetos que serão viabilizados ao longo do ano até o marco de seis décadas do Teatro em 2024, a exemplo do filme e peça teatral “Auto Retrato aos 60”. Na apresentação, Tom Zé irá performar a música Dom Quixote, criada especialmente para a reinauguração do Teatro Vila Velha que aconteceu em 1998.

O secretário de Cultura e Turismo de Salvador, Pedro Tourinho, destaca a importância de ter Tom Zé, um dos artistas inaugurais do Teatro, no marco inicial da parceria com a Prefeitura. “O Teatro Vila Velha é o berço de grandes artistas baianos, tendo, ao longo de quase 6 décadas, expandido a cultura única da Bahia. A vastidão e profundidade da obra de Tom Zé, com sua sonoridade singular e experimental, farão deste show mais um marco histórico para o Teatro”, afirmou.

Para o diretor do Teatro Vila Velha, Marcio Meirelles, Tom Zé é um dos maiores reinventores do Brasil. “Ter Tom, aqui, depois de 59 anos da estreia do Teatro com o espetáculo ‘Nós, por exemplo’, é muito emocionante. Ele é um dos maiores pensadores e reinventores do Brasil, então é muito importante tê-lo entre nós. Esse show abre um horizonte de encontros possíveis com outros artistas que também começaram aqui”, disse.

A parceria da Prefeitura com o Teatro Vila Velha continua no mês de agosto e setembro, com as tradicionais leituras dramáticas realizadas pelo Teatro, ainda como parte da comemoração aos 59 anos. Textos inéditos de quatro autores e autoras baianas serão lidos por atores e atrizes convidados, acompanhados musicalmente pelo projeto musical Aurata, do multiartista Ramon Gonçalves.

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