Cultura

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Um ambiente voltado exclusivamente aos youtubers (geradores de conteúdo para o YouTube) que atuam com foco em música, entretenimento, humor e estilo de vida (lifestyle). Essa é a proposta da Casa Salvador YouTube, localizada na Barra e que será inaugurada ainda este mês de março. Idealizada e administrada pela California Media House, a estrutura contará com patrocínio da Prefeitura através da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo (Secult).

O objetivo da parceria é fomentar a indústria criativa e despertar o interesse dos influenciadores digitais e youtubers na produção de conteúdos que aumentem o interesse no consumo da cidade do Salvador enquanto destino turístico e cultural. O patrocínio prevê a geração de um pacote de conteúdos especiais em parceria com os produtores de conteúdo específico para a plataforma digital e o lançamento de um novo canal: o YouTube.com/Salvador.

A casa vai abrigar uma estrutura composta por estúdios de produção de conteúdos, edição de imagens e gravação de videoclipes. Além disso, haverá um palco na praça interna para a realização de apresentações, programas de debates, palestras de profissionais especializados em produção de conteúdo para internet, entre outras atividades. A ideia é que estes eventos também possam ser transmitidos ao vivo pelo YouTube. Já estão programadas para serem desenvolvidas no espaço produções audiovisuais com youtubers de relevância nacional, gravação de clipes e aulões de dança.

Outro parceiro do projeto é a empresa FitDance, que investirá em um centro de criação de coreografias, aulas especiais de dança e estúdios de gravação. A casa ainda contará com serviço de alimentação, assinada pela Red Burguer, e eventos de entretenimento que visam estimular o network (conexões de contatos profissionais) e colaboração entre os criadores. Marcas a exemplo da NET e Sennheiser estão em negociação para compor projetos em parceria com a Casa Salvador YouTube.

De acordo com o diretor de Turismo da Secult, Antônio Barretto Júnior, já está sendo articulada a produção audiovisual de conteúdos para tratar de iniciativas como o Salvador Gourmet, projeto vinculado ao eixo Cidade Criativa do programa Salvador 360.

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O Espaço Cultural Boca de Brasa do Bairro da Paz já conta com fila de espera, mesmo tendo começado as atividades há menos de uma semana, através do edital da Fundação Gregório de Mattos (FGM). O projeto é administrado pela Santa Casa de Misericórdia, uma das instituições selecionadas no Edital de Espaços Culturais Boca de Brasa. A intenção do projeto é de que os locais sejam pontos de atração e reunião de ações que possibilitem o desenvolvimento cultural, humano e econômico das comunidades onde estão inseridos.

Os 114 alunos já beneficiados pela iniciativa estão divididos nos cursos de Introdução à Comunicação, Teatro, Break Dance e Dança Afro. No segundo semestre, o espaço receberá cursos de grafite, poesia e literatura e pintura em tela para terceira idade. Para se inscrever, os interessados devem procurar a sede do projeto, que fica na Rua Nossa Senhora da Paz, nº 15, próximo ao final de linha do Bairro da Paz, levando cópia do RG e comprovante de residência. No caso de menores de 18 anos, é necessário levar também os documentos do responsável.

Coordenadora do Programa Avançar da Santa Casa, Martha Verônica explica que as atividades foram escolhidas a partir das sugestões da própria comunidade. Com isso, as pessoas se apropriam e se sentem parte do processo, o que contribui para estreitar os laços com os moradores. “Pretendemos, cada vez mais, oportunizar aos jovens daqui que tenham seu próprio grupo de teatro, de dança”, afirma. Está sendo feito um mapeamento dos artistas da comunidade para realizar uma apresentação na última semana de março.

O presidente da Fundação Gregório de Mattos (FGM), Fernando Guerreiro, ressalta a importância do projeto para a comunidade, sobretudo para estreitar os laços entre os membros. "São espaços onde a arte e a cultura possam se organizar e fluir. Locais onde os artistas e a comunidade possam se encontrar, dialogar e criar. Territórios onde a educação pode vir através do contato com o belo. O Boca de Brasa leva cidadania através da cultura, é onde se exercita a liberdade não há espaço para a violência", acrescenta.

Hip Hop - Técnicas de respiração, alongamento e passos marcantes com músicas que promovem a luta pela igualdade, abrindo um mundo de possibilidades para os alunos. O professor de dança Janderson Passos, 24, ministra aulas de Hip Hop há sete anos e agora faz parte do projeto no Bairro da Paz. “Quem pratica a modalidade acaba perdendo a timidez, elevando a autoestima e tem a possibilidade de abrir os horizontes, pois sempre estimulo meus alunos a compreenderem as letras das músicas, estudarem sobre o assunto”, diz Passos.

Estudante e moradora do bairro desde 1993, Andrea Costa, 37, teve que adiar os sonhos do estudo e da dança por conta da família e do trabalho, mas agora consegue dar continuidade aos dois. "Já comecei um curso técnico de enfermagem, e o meu maior sonho, o de dançar, está sendo realizado nas aulas de Hip Hop", conta. Já o estudante Welington Jesus, o Fuck, de 27 anos, nascido e criado na comunidade, agora, matriculado nas aulas de Hip Hop, pretende formar um grupo de dança e se apresentar dentro e fora do bairro, além de participar de competições.

Seleção - Os Espaços Boca de Brasa, contemplados em edital, visam a dinamização dos equipamento já existentes e descentralização do acesso às atividades culturais em Salvador. O aporte financeiro para os selecionados é de R$150 mil cada, para serem executados durante um ano. Além do Programa Avançar, da Santa Casa de Misericórdia da Bahia, no Bairro da Paz, foram contempladas a Associação Picolino de Artes do Circo - Circo Picolino, em Pituaçu; e a Associação Pracatum Ação Social (Apas), no Candeal.

As instituições cumpriram todos os requisitos dos critérios da etapa de visitação e seleção: adequação do espaço às atividades propostas; condições de funcionamento espaço-estrutura, capacidade técnica, segurança e acessibilidade; localização e condições de acesso para o público e envolvimento do espaço com a comunidade na qual está inserido. A expectativa é de que, até o fim da gestão, em 2020, dez Espaços Boca de Brasa estejam em funcionamento por toda a cidade.

Histórico – Criado em 1986 e relançado em 2013, o projeto Boca de Brasa visa fomentar a cultura na periferia da cidade, com foco na promoção da cidadania por meio do incentivo às manifestações artísticas dos bairros de Salvador. Entre 2013 e 2016, foram realizadas 21 edições, com público total de 42 mil pessoas. A ação recebeu também um novo formato, que contempla oficinas gratuitas de diferentes áreas artísticas, bem como de formação de gestores. Cento e vinte oficinas foram realizadas, ao todo, com 2.300 agentes culturais atendidos em 20 bairros.

Descentralização – Desde 2013, a FGM desenvolve ações que visam estimular a promoção e produção cultural pelos diversos pontos da cidade, no intuito de descentralizar as atividades em Salvador. Além do Boca de Brasa e dos encontros de articulação das comunidades para discussão do Plano Municipal de Cultura do Município de Salvador, foram realizadas diversas apresentações e manifestações culturais, apoiadas pelos editais Arte em Toda Parte anos I, II e III e do Arte Todo Dia anos I, II, III.

Outra maneira de expandir os espaços de atuação foi através dos programas de arte-educação, como A Casa Vai à Escola – projeto que apresentava, em forma de oficinas culturais, o acervo da Casa do Benin, abordando de maneira educativa e lúdica a cultura africana nas escolas da rede municipal de ensino. Atualmente, é realizado o programa Caminhos da Leitura, que percorrem escolas municipais, bibliotecas e praças em diversos bairros, com contação de histórias, saraus e exposições. Já o Cinema na Praça levou filmes nacionais a diversos bairros como Plataforma, Brotas, IAPI, Calabar, Uruguai, Santo Antônio Além do Carmo.

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Os moradores e turistas que vão curtir Salvador no final de semana contarão com diversas opções de lazer, promovidas e apoiadas pela Prefeitura. Os mais diferentes espaços da cidade garantem uma programação para todos os gostos e bolsos.

Red Bull Paranauê - Acontece no próximo sábado (3) o maior campeonato de capoeira do mundo. A final do Red Bull Paranauê será em frente ao Farol da Barra, a partir das 14h. O evento tem como objetivo escolher o capoeirista mais completo da atualidade. Os participantes terão que mostrar suas habilidades em três dos principais segmentos da Capoeira: Angola, Regional e Contemporânea. O campeonato conta com o apoio da Secretaria Municipal de Trabalho, Esporte e Lazer (Semtel) e da Empresa Salvador Turismo (Saltur).

Parque da Cidade - No Parque Joventino Silva, os amantes de veículos antigos, têm uma exposição para apreciar no sábado (3). Promovida pelo Veteran Car Club, a mostra é gratuita e acontecerá das 10h às 17h, no estacionamento do Parque. No total, 130 carros estarão expostos, entre eles Opala, Itamaraty, Karmann Ghia, Fusca e Maverick.

Já no domingo (4) o Parque recebe um bazar beneficente das 8h30 às 17h. Artigos novos e seminovos estarão à venda na Alameda dos Ipês, custando a partir de R$1,00. O evento é realizado por um grupo de voluntários que apoia a Creche Maria Hildete, localizada no bairro Alto de Coutos. Toda a renda arrecadada será doada para a organização.

Teatro - A Galeria da Cidade, Teatro Gregório de Mattos (TGM), segue com a exposição interativa GREGÓRIOS, em cartaz até 31 de maio, ambientada num circuito dinâmico e criativo, com diversas texturas, composta pela vasta obra creditada a Gregório de Mattos. A mostra ficará aberta ao público até 31/05, com visitação guiada de quarta a domingo, das 14h às 19h. Como legado, a Galeria da Cidade ganhará um Memorial com parte do acervo exposto.

Orixás da Bahia - A Galeria Juarez Paraíso, no Espaço Cultural da Barroquinha, segue até junho com a exposição Orixás da Bahia, e já recebeu quase duas mil visitas. A mostra, aberta ao público, acontece de quarta a domingo, das 14h às 19h, e conta com 16 estátuas em tamanho real de divindades africanas, esculpidas em papel marchê. A curadoria atual tem assinatura do artista visual, cenógrafo, aderecista e figurinista, Maurício Martins, com consultoria religiosa de alguns membros do Terreiro do Gantois.

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No ato de criação do Museu da Cidade, em 5 de julho de 1973, uma sala inteira foi dedicada para ressaltar a importância da religiosidade de matriz africana. Criadas pelo artista plástico Alecy Azevedo, com assessoria da ialorixá Mãe Menininha do Gantois, 16 estátuas em tamanho natural de divindades africanas, esculpidas em papel machê, foram dispostas no local. A ideia foi de Elyette Magalhães, então diretora do museu e conhecida por ser mulher de personalidade forte, ideias e visão além do tempo – como exemplo, usava turbantes em plena década de 1970, como maneira de reforçar a ligação com o candomblé.

Um pouco dessa história pode ser revivida pelo público na exposição “Orixás da Bahia”, que está disponível gratuitamente de quarta a domingo, das 14h às 19h, no Espaço Cultural da Barroquinha, administrado pela Fundação Gregório de Mattos (FGM), no Centro. A curadoria da exposição tem assinatura do artista visual, cenógrafo, aderecista e figurinista Maurício Martins, com consultoria religiosa de membros do Terreiro do Gantois.

O cenário promove um diálogo entre elementos da ancestralidade e da contemporaneidade. Para recuperar as roupas (figurinos) e os adereços que vestem as esculturas de Azevedo, Martins contou com a coordenação da museóloga e gerente de Bibliotecas e Promoção do Livro e Leitura (FGM), Jane Palma, e das costureiras Joselita França, Alzedite Santos, Clara Guedes e Regina Celia Santos.

 

Demais exposições – Bem ao lado do Espaço da Barroquinha, outra exposição gratuita também chama a atenção do público. A vida e obra de Gregório de Mattos e os mais de 30 anos da Fundação que leva o nome do poeta baiano podem ser conferidas na mostra GREGÓRIOS, que acontece de quarta a domingo, das 14h às 19h, no Teatro Gregório de Mattos (TGM).

Ambientada num circuito dinâmico e criativo no interior do TGM, a mostra possui diversas texturas e é composta pela vasta obra creditada a poeta. No local, o público acompanha a atmosfera seiscentista da capital baiana, por via da iluminação, dos sons, de imagens e objetos. GREGÓRIOS foi o último trabalho assinado pelo artista plástico e cenógrafo Joãozito – após o falecimento, o projeto vem sendo tocado pela viúva e artista plástica Lanussi Pasquali.

Já na Casa do Benin, no Pelourinho, a exposição AFÉTO, do fotógrafo paulista Roger Cipó, entra na reta final e pode ser visitada até o próximo dia 3, de segunda a sexta-feira, das 10h às 17h. Com curadoria de Marco Antonio Teobaldo, as imagens chamam a atenção para as relações de afeto constituídas dentro dos terreiros de candomblé no Rio de Janeiro e em São Paulo.

São raros e delicados registros que revelam a interação dos fiéis entre si, como uma família ao redor das obrigações sagradas, e durante as cerimônias, quando os orixás manifestam seu afeto por meio de suas sacerdotisas e sacerdotes. Adepto da religião de matriz africana, Cipó é alabê – responsável pela orquestra dos atabaques. Além de AFÉTO, o público também pode apreciar a exposição permanente com acervos da coleção de Pierre Verger, com artefatos que o antropólogo e fotógrafo franco-brasileiro trouxe da Costa do Benin, no continente africano.

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Estão abertas as inscrições para o edital Prêmio Samba Junino, lançado pela Fundação Gregório de Mattos (FGM). Para preparar os interessados em receber recursos provenientes do edital, a FGM promoverá duas oficinas de orientação para elaboração de propostas. As oficinas auxiliarão os interessados a montar o projeto, tirar dúvidas a respeito do edital e a preencher o formulário de inscrição na plataforma virtual.

A primeira oficina acontece na próxima quarta-feira (28), às 17h, no Espaço Cultural da Barroquinha, para 30 pessoas. A segunda, com mais 30 vagas, será no dia 14 de março, às 17h, Teatro Gregório de Mattos. Os interessados devem se inscrever através do e-mail O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo., enviando nome, telefone para contato e grupo que representa. Através desse e-mail, os interessados receberão uma resposta de confirmação.

Já as inscrições para o edital devem ser feitas até o dia 4 de abril, pelo endereço eletrônico: www.premiosambajunino.salvador.ba.gov.br. O prêmio visa contemplar seis propostas que incentivem o fortalecimento, a manutenção e dinamização do Samba Junino no município de Salvador, além das suas formas de produção e reprodução, através da realização de ensaios, festivais, concursos, apresentações, “arrastões”, entre outras, no período junino, através de um aporte financeiro no valor de R$ 30 mil para cada projeto selecionado.

 

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Salvador é uma metrópole que possui a capacidade de se reinventar e encantar até mesmo os milhões de soteropolitanos que transitam diariamente pelas ruas, praças e regiões. No dia 29 de março, a Cidade da Música completa 469 anos de tradições e história, que podem ser conferidas em atrativos espalhados por diferentes locais e proporcionam, tanto a baianos quanto a turistas, um mergulho no passado e na cultura da primeira capital do Brasil.

Baía de Todos-os-Santos – Ela é a maior baía de águas tropicais do mundo e abriga 56 ilhas e praias paradisíacas desde o Porto da Barra (limite ao Norte) até a Ponta dos Garcez (ao Sul). Compreende pequenos pedaços do paraíso, a exemplo da praia de Ponta de Nossa Senhora de Guadalupe, localizada na Ilha dos Frades. A localidade recebeu, em 2016, o selo internacional Bandeira Azul, título que a certifica como procedente em quesitos de Educação e Informação Ambiental; Qualidade da Água; Gestão Ambiental; e Segurança e Serviços.

Uma das rotas para chegar a este destino é pegar uma das escunas que saem diariamente do Terminal Náutico da Bahia, no bairro do Comércio, com preços a partir de R$60 por pessoa. A outra opção é seguir até o município vizinho de Madre de Deus, na Região Metropolitana de Salvador, onde há lanchas que fazem o trajeto regular ou fretado. Além disso, a Baía de Todos-os-Santos também abriga o Forte São Marcelo, que tem acesso pela região do Comércio. O equipamento possui 368 anos de história e é uma joia em meio à imensidão da baía.

Rio Vermelho – Conhecer o Cetro da Ancestralidade – Opo Baba N’Laawa, situado na Rua da Paciência, no boêmio bairro do Rio Vermelho, é entender a importância da obra para o fortalecimento das origens baianas. O cetro é símbolo da ancestralidade afro que concentra os princípios femininos e masculinos do universo nagô. A obra é do Mestre Didi e foi instalada no local tendo ao fundo a linha do horizonte do oceano, em direção à África.

Para se aprofundar na história do monumento, visitantes mais atentos podem usar o celular para fazer a leitura do selo QRCode localizado no equipamento. A tecnologia faz parte do projeto #Reconectar, da Fundação Gregório de Mattos (FGM), que busca ser um elo entre a história da Bahia, soteropolitanos e turistas.

Outro ponto alto é a nova orla do bairro, requalificada pela Prefeitura e que conta com pista de cooper, campo de futebol e os largos de Santana e da Mariquita, onde podem ser apreciados os acarajés mais famosos da cidade, além do clima boêmio que marca do Rio Vermelho. Bem pertinho, a Colônia de Pesca Z1 é palco da festa em celebração à orixá Iemanjá, no dia 2 de fevereiro.

Além de imergir na cultura de matriz africana, o visitante ainda tem como opção conhecer a Casa de Jorge Amado e Zélia Gattai, localizada na Rua Alagoinhas, 33. O espaço abriga 20 espaços temáticos com efeitos de som e interatividade, além de livros e objetos do cotidiano dos escritores mundialmente conhecidos.

Elevador Lacerda – É um dos equipamentos mais visitados e fotografados de Salvador. O elevador teve construção iniciada em 1869 e foi inaugurado em 8 de dezembro de 1873, com projeto concebido pelo engenheiro Antonio de Lacerda e construído pelo irmão Augusto de Lacerda. O Elevador Lacerda, que inicialmente foi denominado Elevador Hidráulico da Conceição, transporta os cidadãos a 63 metros de altura.

Além de ser um dos principais elos entre a Cidade Alta e Cidade Baixa, transportando cerca de 28 mil pessoas por dia, o equipamento proporciona uma vista espetacular da Baía de Todos-os-Santos. É possível apreciar no local o pôr do sol, meditar observando a paisagem que se mistura com elementos naturais e urbanos na parte baixa de Salvador ou, até mesmo, desfrutar de um sorvete com frutas da estação e sabor da Bahia na sorveteria tradicional instalada no local.

Administrado pela Prefeitura por meio da Secretaria Municipal de Mobilidade (Semob), o ascensor funciona diariamente, entre 6h e 23h, de segunda a sexta-feira, e das 6h às 22h, aos sábados e domingos. A tarifa custa apenas R$ 0,15 e a viagem é quase expressa – dura apenas 30s.

Mercado Modelo – Quem visita Salvador e pensa em adquirir souvenirs para presentear amigos e familiares no retorno para sua terra natal, precisa conhecer o Mercado Modelo, centro de compras que reúne mais de 200 lojas e recebe, diariamente, uma demanda de aproximadamente 300 visitas. O espaço é um dos patrimônios culturais da cidade, tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).

Requalificado recentemente e administrado pela Prefeitura, é possível encontrar no mercado peças trabalhadas em couro, argila e artesanatos das mais variadas formas além de produtos da terra, como pimenta. Por ser um centro que reúne elementos intrínsecos da capital baiana, o mercado atrai visitantes de todo o mundo.

Mas, além de ser surpreendente para os visitantes de outros estados ou nacionalidades, o Mercado Modelo também é uma ótima opção de visitação para os próprios soteropolitanos que buscam, por exemplo, apreciar uma boa moqueca de peixe – prato tradicional baiano e que é servido nos bares e restaurantes localizados no andar superior do centro de compras. Além disso, há uma série de atividades desenvolvidas no local como receptivo de baianas, apresentações musicais e performances de dança e teatro.

Cristo da Barra – O Monumento ao Cristo Nosso Senhor, também conhecido como Cristo da Barra, está localizado entre os bairros de Ondina e Barra. A escultura foi fruto de uma encomenda do conselheiro José Botelho Benjamim. Natural de Lençóis, Benjamim foi promotor na Comarca de Lavras Diamantinas e juiz da Comarca de Valença, que se estabeleceu em Salvador em 1898. Ao se converter ao catolicismo, resolveu presentear a cidade com um monumento em louvor a Cristo. 

A obra foi tombada em 2017, por ser um dos monumentos públicos que carregam em si a simbologia de pertencimento, valores e memória de determinado lugar ou grupo social. Outro argumento para ser enquadrado na Lei de Preservação ao Patrimônio Cultural do Município (Lei 8.550/2014) é a proximidade do centenário de existência da obra, o que reserva a ela mérito histórico e artístico. 

Quem gosta de passeios ao ar livre, tem como opção admirar Salvador por um outro ângulo no topo do morro onde está situado o monumento. Aproveitar a brisa à beira-mar e fazer piqueniques no gramado que se estende ao redor do local é um dos programas favoritos de muitos baianos aos finais de semana. O local ainda é um ponto estratégico para os apaixonados por música que se reúnem para cantar ao ar livre e encerram a programação com uma caminhada pelo belíssimo calçadão na borda marítima. Obras de requalificação, em andamento, vão tornar o local ainda mais agradável para os visitantes.

Igreja do Bonfim – Palco de uma das maiores manifestações populares de sincretismo e fé do Brasil – a Lavagem do Bonfim – a Basílica Santuário Senhor do Bonfim ou Igreja do Bonfim é mais um traço da herança da colonização portuguesa na Bahia. Milhares de devotos visitam a basílica durante todo o ano para amarrar fitinhas coloridas no gradil que circunda a igreja. A tradição teve início em 1809 e, segundo os fiéis, ajuda a conseguir alcançar metas e pedidos, concedidos através da fé.

O culto ao Nosso Senhor do Bonfim começou em 1745, quando a imagem do santo foi trazida pelo capitão português Teodósio Rodrigues de Farias, cumprindo uma promessa que fez depois de ter sobrevivido a uma forte tempestade. As homenagens, no entanto, iniciaram de fato em 1754, ano em que a imagem foi transferida da Igreja da Penha, em Itapagipe, para a própria igreja, construída na Colina Sagrada.

Segundo relatos históricos, a lavagem do adro da Basílica começou a partir dos moradores da região, que lavavam a igreja para deixá-la pronta para a Festa do Bonfim. Por conta da dança durante o cortejo até a basílica, a limpeza foi proibida, em 1889, pelo arcebispo Dom Luís Antônio dos Santos. Após a decisão, adeptos do candomblé começaram a fazer o cortejo para lavar as escadarias.

Pelourinho – Considerado o coração histórico e cultural da cidade, o Pelourinho é um dos principais pontos de visitação da cidade. Faz parte do conjunto arquitetônico colonial do Centro Histórico de Salvador, tombado pela Unesco como Patrimônio da Humanidade. O Pelô, como é carinhosamente chamado, conserva o calçamento em paralelepípedos, assim como os casarões coloniais em estilo barroco português. O nome refere-se a uma forma ou instrumento de jurisdição feudal, utilizado em terras brasileiras, para punir os negros escravos.

A localidade reúne diversos atrativos, desde a sede da primeira faculdade de Medicina do país, instalada na gestão do imperador D. Pedro II, assim como as igrejas da Ordem Terceira de São Francisco e de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos; a Fundação Casa de Jorge Amado e a Casa do Benin; e as sedes dos blocos afros e afoxés Olodum, Filhos de Gandhy e Didá. Também é possível apreciar a boa gastronomia do local com itens pitorescos, como o cravinho – bebida composta por infusão de cachaça, mel, cravo e limão.

Os visitantes também podem conferir a programação cultural promovida pela administração municipal, denominada Pelourinho Dia e Noite (www.pelourinhodiaenoite.salvador.ba.gov.br). A iniciativa envolve também uma série de ações para impulsionar o desenvolvimento social, econômico e de infraestrutura da região. Bem ao lado, na Praça da Sé, vale a visita à recém-inaugurada Casa do Carnaval – um museu tecnológico administrado pela Prefeitura que traz, no acervo, desde artigos pessoais de artistas locais até a história da festa, contada através de instrumentos audiovisuais.

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O Carnaval acabou e já deixou saudade, mas Salvador continua com uma agenda cheia para soteropolitanos e turistas. O Pelourinho Dia e Noite estreia no pós-Carnaval com novidades, já a partir desta sexta-feira (24), quando começa o projeto Chulas no Pascoal, com Roberto Mendes e convidados. A apresentação musical será das 20h às 21h30, na Cruz do Pascoal, e os primeiros convidados são Lazzo e Nego Fugido.

Todas as ações do Pelourinho Dia e Noite acontecem até o próximo dia 10, quando os eventos serão reajustados para se adequar ao período das chuvas, previsto para os meses de março e abril na capital baiana. As atrações são gratuitas. Confira abaixo a programação completa:

Circuito Jorge Amado - Saindo do Largo do Pelourinho, na sexta-feira (23/2, 2 e 9/3) acontece o espetáculo musical de rua “A Cidade da Bahia é Nossa - Circuito Jorge Amado”, a partir das 19h. Serão apresentadas seis cenas baseadas na obra de Jorge Amado, começando com o Velório de Quincas, em frente à Fundação Casa de Jorge Amado, no Largo do Pelourinho e termina no Cabaré do Zazá, montado na Cantina da Lua, no Terreiro de Jesus.

Concertos de Verão ao Ar Livre - Os concertos ao ar livre acontecem aos sábados (24/2, 3 e 10/3), das 17h às 19h, no Cruzeiro de São Francisco. Esta semana será com Sanbone Pagode Orquestra, sob regência do Maestro Hugo Sanbone, tendo como convidada a cantora Márcia Short. No próximo sábado (3/3), terá apresentação de Fred Dantas e no dia 10, será a vez da Orquestra de Câmara de Salvador (OCSal).

Ensaio de Portas Abertas - Nas Igrejas do Boqueirão, da Misericórdia e Nossa Senhora do Carmo acontece o Ensaio de Portas Abertas, das 10h às 12h e das 17h às 19h. O evento leva música para quem vai curtir o Centro Antigo de Salvador com orquestras baianas.

Nas segundas-feiras (26/2 e 5/3), das 17h às 19h, na Igreja do Boqueirão terá Sanbone Pagode Orquestra, com o maestro Hugo Sanbone.

Já nas quartas-feiras (28/2 e 7/3), também das 17h às 19h, na Igreja da Misericórdia, terá apresentação da Orquestra São Salvador, sob a regência do maestro Fred Dantas.

Aos sábados (24/2, 3 e 10/3), das 10h às 12h, na Igreja Nossa Senhora do Carmo, será a vez da Orquestra de Câmara de Salvador (OCSal), sob a regência do maestro Ângelo Rafael.

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Seis projetos que incentivem o fortalecimento, a manutenção e dinamização do samba junino em Salvador receberão, cada um, aporte financeiro no valor de R$ 30 mil, concedido pela Prefeitura, através da Fundação Gregório de Mattos (FGM). Os recursos serão transferidos através do edital Prêmio Samba Junino, lançado nesta terça-feira (20) pelo prefeito ACM Neto, no Espaço Cultural da Barroquinha, no Centro. O prêmio contempla formas de produção e reprodução, através da realização de ensaios, festivais, concursos, apresentações, “arrastões”, entre outras.

Conforme descrito no edital, serão priorizadas as propostas oriundas de grupos, federações, entidades e coletivos de samba junino, a serem realizadas nos bairros onde tradicionalmente já acontece a manifestação dessa expressão cultural, em conformidade com o Decreto 29.489/2018. O período de execução dos projetos, incluindo a fase de pré-produção, será entre 1º de junho e 31 de julho deste ano. As inscrições podem ser feitas a partir de segunda-feira (19) até 4 de abril, pelo endereço eletrônico www.premiosambajunino.salvador.ba.gov.br.

Surgido na década de 1970, o samba junino já é considerado Patrimônio Cultural de Salvador. O reconhecimento está registrado no Decreto 29.489/2018, publicado no Diário Oficial do Município (DOM) do último dia 8. “Não se encontra em nenhum outro lugar, a diversidade e riqueza cultural daqui. É algo que vem do gueto e que transcende os limites territoriais de Salvador, alcançando o mundo. Por isso, tenho levado a sério, nos últimos cinco anos, a reestruturação da política cultural”, afirmou ACM Neto.

Com essa ação, além de valorizar o trabalho dos músicos e grupos, a Fundação colabora com o reconhecimento e organização desse movimento cultural. O presidente da FGM, Fernando Guerreiro, avaliou que esta iniciativa homenageia uma produção cultural genuinamente soteropolitana. “Esse é um momento histórico por ser o primeiro registro de patrimônio cultural da cidade, e começamos pelo samba junino entendendo que esse é um movimento que acontece há muito tempo e precisa de apoio e organização. Esse é um dos movimentos mais importantes da cidade”, observou.

Registro e história – Conforme a Lei 8.550/2014, o Registro Especial Cultural é aplicado aos bens culturais de natureza imaterial, inclusive aqueles comumente designados como eventos, passíveis de verificação no plano material por suas práticas, representações, expressões, conhecimentos e técnicas, modos de fazer e instrumentos, objetos, artefatos e lugares associados. O registro funciona para o patrimônio imaterial como o tombamento para o patrimônio físico.

De acordo com pesquisas realizadas pela gerente de Patrimônio Cultural da FGM, Magnair Barbosa, o samba junino surgiu em torno das casas de candomblé de Salvador, no bojo da religiosidade popular, presente nos terreiros e em muitas festividades de matriz africana nas festas de caboclo. As manifestações são iniciadas ainda na chamada “queima de Judas”, no sábado de Aleluia, com encerramento nos festejos ao 2 de Julho – incluindo nesse período as rezas direcionadas aos santos juninos: Santo Antônio, São João e São Pedro.

O samba junino representa, então, uma expressão cultural genuinamente soteropolitana, marcado pela rítmica do samba duro, disseminada há pelo menos 40 anos em diversos bairros de Salvador. Serviu como base para o surgimento de estilos musicais contemporâneos como o pagode baiano, além de projetar muitos artistas conhecidos do grande público como Tatau, Reinaldo, Ninha e Márcio Victor. Os bairros tradicionais que realizam os festejos são Engenho Velho de Brotas, Engenho Velho da Federação, Federação, Fazenda Garcia, Tororó e Nordeste de Amaralina.

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As Quintas Gregorianas, em cartaz na Galeria da Cidade do Teatro Gregório de Mattos, trazem, na próxima quinta-feira (22), às 19h, o duo Oco do Átomo, com os músicos e poetas Heitor Dantas e Orlando Pinho, que realizarão uma sessão eletropoética em homenagem ao também músico e compositor Tuzé de Abreu, pelos seus 70 anos de vida.

Além do próprio Tuzé, outros musicopoetas confirmam presença: Greice Carvalho; Gil Camará; Mateus Dantas; Edbrass Brasil e George Christian, que prometem uma noite e tanto de poesia e sons no Quintas Gregorianas. Este projeto integra a programação da exposição GREGÓRIOS, em cartaz na Galeria da Cidade, de quarta a domingo, de 14h às 19h. Entrada gratuita.

 

 

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