Cultura

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Um dos momentos mais esperados do Festival da Cidade, o show “Sempre Novos Baianos Cantam Salvador”, acontece neste sábado, às 19h, no Largo da Mariquita, no Rio Vermelho - onde tocam Paulinho Boca e Moraes Moreira, de graça. Na mesma noite, o cantor Márcio Mello também se apresenta para soteropolitanos e turistas. O evento é organizado pela Empresa Salvador Turismo (Saltur) e Fundação Gregório de Mattos (FGM), com o patrocínio da cervejaria Schin, que integra o grupo Heineken no Brasil.

O cantor Paulinho Boca revela que montou um repertorio especial, com canções que exaltam a beleza de Salvador. Entre elas, ícones da MPB como “Faixa de Cetim”, canção de Ary Barroso, e os clássicos “Tarde de Itapuã” e “Saudade da Bahia”, ambas composições de Dorival Caymmi. “Abro o show fazendo uma justa homenagem a Salvador, depois canto um pouco da minha carreira solo e chamo Moraes para relembrarmos os Novos Baianos”, diz. A abertura do espetáculo terá ainda a participação do violinista da Orquestra Sinfônica da Bahia, Mário Soares.

Para Paulinho, se apresentar na capital baiana é sempre uma alegria. “Me sinto muito lisonjeado, principalmente nesse momento em que Salvador é vista no mundo como a Cidade da Música, como o destino mais procurado por turistas. É como se fosse o aniversário da nossa mãe, de nossa filha”, destaca o cantor. Boca ressalta que o Festival da Cidade, assim como os demais eventos musicais promovidos pela Prefeitura, são fundamentais para fortalecer a capital baiana como endereço da diversidade musical.

“Se recebemos o título de Cidade da Música, nada mais justo. Essas ações que colocam a música na rua são importantíssimas para a nossa cultura. A Prefeitura tem levado a música para todos os espaços, em todos os cantos, em todos os bairros”, diz ele, lembrando da sua participação no último Carnaval, no bairro de Cajazeiras. “Foi uma maravilha. Música na rua, para o povo”, finaliza.

Bloco Prazer - Convidado de Paulinho Boca, o cantor e compositor Moraes Moreira, que fará uma participação no show relembrando os Novos Baianos, afirma o quanto é prazeroso cantar na capital baiana, em especial na programação de aniversário da cidade. “É uma honra levar música para essa cidade. Compus muitas músicas que falam de Salvador, entre elas 'Chame Gente' e 'Cidadão', canções eternizadas pelo povo baiano”, afirma Moreira.

Nascido na cidade de Ituaçu, na Chapada Diamantina, ele lembra que conheceu Salvador com 17 anos. “Era um sonho conhecer a capital. Vi o mar pela primeira vez com 17 anos. Cheguei, fui me entrosando, fui aluno do Seminário de Música da Bahia e estabeleci essa relação de amor com Salvador".

Amante da Praça Castro Alves, ele relembra que embalou o público na Praça do Povo, no último dia do Carnaval deste ano, durante o projeto Pôr do Sol. “Gosto é da Castro Alves, essa praça é um pouco minha. É maravilhoso fazer o Carnaval de Salvador e estou adorando estar participando também do Festival da Cidade”, finaliza Moraes.

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A primeira capital do Brasil completa 470 anos nesta sexta-feira (29). A data será celebrada com muita música, artistas renomados se apresentando gratuitamente e movimentando diversos cantos da cidade. Destaque para o Concerto Internacional Salvador 470 Anos, que contará com a apresentação de nove artistas que irão se revezar num palco, montado no Farol da Barra, a partir das 19h. Mas vai ter muita animação também em Cajazeiras, tudo dentro do Festival da Cidade.

A apresentação gratuita do concerto no Farol da Barra acontece em parceria com o Festival da Língua Portuguesa (Fespo) e terá a presença dos portugueses António Zambujo e Ana Moura, do angolano Paulo Flores e dos baianos Saulo, Daniela Mercury, Márcia Short, Carla Cristina, Márcia Freire e Magary Lord. Inédito, o espetáculo, que integra o Festival da Cidade, foi produzido especialmente para a data.

Dentre os músicos da Bahia que darão o tom da terra ao concerto, com músicas e apresentações em homenagem a Salvador, está o cantor, compositor e percussionista Magary Lord, que preparou uma apresentação especial para parabenizar a capital baiana. Ele fez questão de preservar a surpresa com relação à escolha do repertório, mas assegurou que a canção “Circulou”, sucesso que ganhou como música do Carnaval 2012 na voz do cantor Saulo Fernandes, fará parte da apresentação dirigida pelo produtor musical Jonga Cunha.

“Tive a honra de ser convidado para participar desse festival. Estou muito feliz em poder cantar para Salvador no dia em que minha cidade faz aniversário. Além disso, meu estilo 'Black Semba' tudo tem a ver com Paulo Flores, que vai trazer um pouco da música de Angola para cá”, disse. A possibilidade de nove artistas se revezarem no palco também está sendo vista por Magary com bastante entusiasmo. “Um encontro entre os cantores daqui e os artistas de fora, esse intercâmbio musical, será incrível. Salvador e o nosso povo merecem essa homenagem”, destacou o artista.

Bairros - As comemorações dos 470 anos de Salvador acontecem, nesta sexta, também em Cajazeiras. A festa será no Campo Pronaica. Os shows de Hiago Danadinho, Léo Santana e Deny Dennan têm início a partir das 19h. “Estou ansioso para reencontrar o público, sentir a energia de perto. Será um show voltado para prestigiar esse lugar mágico chamado Salvador. Não deixarei de cantar os clássicos que definem esse lugar que aprendo a chamar de meu, já que sou de Camaçari”, disse Dennan.

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Entre hoje (28) e domingo (31), o graffiti vai mostrar sua diversidade de cores e ganhar vida nova na Cidade Baixa, em Salvador. Em sua quinta edição, Festival de Graffiti Bahia de Todas as Cores (BTC) irá reunir mais de 100 artistas locais, nacionais e internacionais, com o intuito de levar a democrática arte urbana para a região da Cidade Baixa. A programação integra o Festival da Cidade. 

Com apoio da Prefeitura, por meio da Fundação Gregório de Mattos (FGM), o BTC integra o calendário de eventos de celebração do aniversário de Salvador. Por conta disso, contará com a produção de murais gigantescos em 5 geomantas espalhadas pela cidade. São elas: Travessa do Panta, Garcia; Rua Baía de Todos os Santos, Cabula; Vale dos Lagos, São Rafael; Rua 13 de maio, Campinas de Pirajá; e Rua Eudaldo Gomes, Uruguai.  

O mural produzido na geomanta da Rua Baía de Todos os Santos, no Cabula, já está pronto. Os outros estão em andamento. Em função das chuvas, o processo sofreu atrasos. Mas o objetivo é que até este sábado (30) todas as geomantas, que foram selecionadas pela Defesa Civil, estejam grafitadas. Os murais são produzidos pelos artistas do Coletivo Vai e Faz e por outros colaboradores de renome, convidados para integrar a equipe.  

Este ano, o BTC ocupará diversos muros da Avenida Beira Mar, na Ribeira, reforçando assim a ideia do espaço público como um local de encontros, saberes e trocas. Com o tema "Águas de Março", referência à conhecida canção de Tom Jobim que remete às transformações - físicas e subjetivas -, convida à apreciação da orla soteropolitana.  

Abertura - O festival provoca a reflexão sobre o papel da arte na transformação social e na interação com os espaços periféricos da cidade. Para sediar o debate que dará início ao evento, hoje, às 16h, o local escolhido foi o Acervo da Laje - Casa 02. Localizado na  Rua Sá Oliveira, 2, no final de linha do Alto do Cabrito, o espaço é uma  galeria de obras produzidas por artistas do Subúrbio e também um espaço de formação, com oficinas e cursos voltados à comunidade, artistas e pesquisadores.  

Entre os debatedores estão José Eduardo Ferreira e Vilma Santos, gestores do Acervo da Laje; e Marcelo Teles, ativista e artista integrante do movimento e Centro Cultural Que Ladeira é Essa?, que tem como pauta principal a luta contra a gentrificação da Ladeira da Preguiça. A artivista pernambucana Gabi Bruce também fará parte do debate.  

Grafiteira desde 2004, Gabi realiza ações que fomentam empoderamento das mulheres e meninas. Por fim, estará na mesa de abertura o artista Bó Treze, criador do evento Arte e Cultura na Kebrada, considerado um dos maiores da cultura Hip-Hop e periférica na Zona Leste de São Paulo.  

Nesta sexta (29), das 9h às 17h, acontece o tradicional mutirão de graffiti na Rua Sá Oliveira, em São João do Cabrito. A proposta busca envolver os artistas participantes e a comunidade local e contribuir com a revitalização artística do espaço.  

Neste sábado (30), inicia-se a pintura oficial do BTC, das 9h às 17h, com a produção de painéis em muros da Avenida Beira Mar, Ribeira. Ainda no sábado, vai rolar simultaneamente o BTC Stickers e o Bingo BTC, às 17h, no toldo principal do evento, próximo à Marina da Penha.  

Para fechar a noite de sábado, também no toldo principal do evento, próximo à Marina da Penha, o DJ Bó Treze comanda a festa. No domingo (31), finalizam-se as pinturas no Circuito Águas de Março.

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Até o começo do século XIX, a Bahia era a mais rica capitania e segunda maior cidade do Império Lusitano, atrás apenas de Lisboa, em Portugal. Parte desse imenso patrimônio histórico e cultural está guardado nos 43 museus espalhados primeira capital do Brasil, que completa 470 anos. Essas instituições abrigam um rico acervo de obras variadas, algumas delas produzidas ainda nos tempos do Brasil Colônia.   

Alguns funcionam em construções históricas, e boa parte é de graça. Seus acervos contemplam pinturas, esculturas, fotografias, documentos, poemas, máscaras, instrumentos, utensílios e outros tipos referências à formação da identidade baiana e brasileira, contribuindo para que o cidadão possa refletir sobre o presente e o futuro.  

A maioria dos museus de Salvador abriga coleções permanentes e mostras itinerantes. Entre eles está o Museu de Arte da Bahia (MAB), o mais antigo do estado, e que no ano passado completou 100 anos. Situado no Corredor da Vitória, o casarão do século XIX, de portas altas e largas, logo chama atenção pela sua imponência. 

O espaço, que por muito tempo serviu de residência para comerciantes, há mais de um século abriga um dos dez museus mais antigos do Brasil. Para o diretor da estrutura, o sociólogo, fotógrafo e mestre em Artes Visuais pela Universidade Federal da Bahia (Ufba) Pedro Arcanjo, o lugar preserva a memória cultural e histórica de Salvador e da Bahia. “Temos um acervo com quase 14 mil peças, incluindo uma coleção de pintura sofisticada dos séculos XVIII e XIX, louças e tantas outras riquezas”, disse Arcanjo.  

Quem visita o local se encanta com as coleções de pinturas do conselheiro Jonatas Abbott, dos séculos XVII e XVIII, de origem italiana, francesa, flamenga, holandesa, que contam com o quadro da Escola de Caravaggio “David com a Cabeça de Golias”. E o acervo de Francisco Marques de Goés Calmon, que reúne importantes conjuntos de artes decorativas, notadamente as porcelanas orientais e o conjunto de louça que pertenceu a vários representantes da aristocracia brasileira. 

Nas instalações do MAB, que fica aberto à visitação de terça a sexta, das 13h às 19h, e aos sábados, domingos e feriados, das 14h às 19h,  outros trabalhos comprovam a beleza, o valor e a evolução da arte. As obras de pintores baianos como Presciliano Silva, Alberto Valença e Mendonça Filho também podem ser apreciadas. Logo na entrada, no andar térreo, o público encontra gravuras que remetem a um passeio pela cidade de Salvador no século XIX. 

Novos equipamentos - Na lista dos equipamentos culturais que se destacam em Salvador estão também a Casa do Carnaval, que conta a história da folia baiana, através de maquetes, roupas e instrumentos disponibilizados por artistas que já participaram da festa. Além disso, o acervo dispõe de fotos e documentos históricos e dois cinemas interativos, em que os visitantes podem aprender ritmos do Carnaval caracterizados e com a ajuda de monitores. O equipamento, que pertence à Prefeitura e usa e abusa da tecnologia e interatividade, está localizado no Pelourinho.  

Há ainda museus como a Casa do Rio Vermelho - Jorge Amado e Zélia Gattai, imóvel onde o casal de escritores morou, e os espaços Pierre Verger da Fotografia Baiana e Carybé de Artes, ambos funcionando em fortes históricos da Barra (Santa Maria e São Diogo), trazendo as obras significativas dos artistas que lhes dão nomes. Ambos também são geridos pela Prefeitura.  

O secretário municipal de Cultura e Turismo, Cláudio Tinoco, ressaltou que a gestão municipal tem um olhar diferenciado com os equipamentos que difundem a cultura e a história de Salvador. “Muitos turistas vêm à Salvador atraídos pelo patrimônio histórico e cultural. Isso reforça a importância dos nossos museus e equipamentos que valorizam a nossa história”, assinalou. 

Maior coleção de jornais - Quem quiser conhecer um pouco mais da primeira capital do Brasil pode também visitar o Instituto Geográfico e Histórico da Bahia (IGHB), localizado na Avenida Sete de Setembro, esquina com a Praça da Piedade, situado numa imponente edificação de estilo neoclássico, que funciona de segunda a sexta, das 13h às 18h. 

Fundado em 13 de maio de 1894, sob auspícios do então governador Rodrigues Lima, a instituição reúne trabalhos de pesquisadores e estudiosos renomados nas áreas de História, Geografia, Sociologia e ciências afins. O IGHB possui a maior coleção de jornais datados desde o século XIX até a atualidade. A biblioteca guarda 45 mil exemplares. 

O local também é chamado como Casa da Bahia, em razão de contar com a memória histórica e cultural do estado. A instituição possui o maior acervo cartográfico da Bahia, o que permite à sociedade conhecer a origem dos atuais 417 municípios.  

O IGHB é presidido por um dos membros, em mandatos bianuais. O atual presidente, Eduardo Moraes, destacou que o local cultiva a memória de Salvador. “Temos aqui preciosidades. Nosso espaço, além de fonte de conhecimento para baianos e turistas, é também de suma importância para pesquisadores da Bahia, do Brasil e do mundo. Temos aqui a história viva de Salvador e de toda a Bahia”.

 

 

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Um dos bairros mais populosos da capital baiana, e presença garantida durante os principais eventos soteropolitanos, Cajazeiras será palco, nesta sexta-feira (29), dia em que a primeira capital do Brasil completa 470 anos, de apresentações musicais para celebrar a ocasião.

Em cena, a festa fica por conta de artistas como Hiago Danadinho, Léo Santana, Bell Marques e Denny Dennan, que se apresentam no Campo da Pronaica, a partir das 19h.

“Estou ansioso para reencontrar o público, sentir a energia de perto. Será um show voltado para prestigiar esse lugar mágico chamado Salvador. Não deixarei de cantar os clássicos que definem esse lugar que aprendo a chamar de meu, já que sou de Camaçari”, disse Denny Dennan.

Além dos clássicos, o cantor vai apresentar músicas que farão parte do novo CD, com lançamento previsto para esse ano. “O público pode esperar muito carinho, amor e gratidão por tudo que essa cidade significa para mim”, disse.

Barra - Ainda na sexta-feira, o Farol da Barra, tradicional cartão-postal de Salvador, recebe o "Concerto Internacional Salvador 470 anos", com a apresentação de nove artistas, a partir das 19h. O espetáculo contará com a presença dos portugueses António Zambujo e Ana Moura, do angolano Paulo Flores e dos baianos Saulo, Daniela Mercury, Márcia Short, Carla Cristina, Márcia Freire e Magary Lord.

Novos Baianos - Já no sábado (30), o dia será para relembrar os clássicos do Novos Baianos, com o show “Um Abraço, Salvador”, de Paulinho Boca de Cantor e seus convidados Moraes Moreira e Márcio Mello. O evento é gratuito e acontece a partir das 18h, no Largo da Mariquita, no Rio Vermelho.

Já os moradores de Periperi vão comemorar o aniversário de Salvador na Praça da Revolução, com Bell Marques e Solange Almeida, a partir das 18h.

Ivete - No domingo (31), a cantora Ivete Sangalo comanda a festa, do alto de seu trio elétrico, ao lado de atrações como Filhos de Gandhy, Muzenza, Cortejo Afro e Malê Debalê, na Barra. A folia está programada para começar a partir das 15h, no trajeto que parte do Clube Espanhol ao Farol da Barra.

 

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Para garantir a comodidade e tranquilidade do público que vai curtir os eventos do Festival da Cidade neste fim de semana, a Secretaria Municipal de Mobilidade (Semob) vai prolongar o horário de algumas linhas de ônibus para o Rio Vermelho, no sábado (30), e para a Barra, no domingo (31). No caso do Rio Vermelho, a última faixa horária será estendida para até 1h de domingo (31) das linhas Estação Mussurunga - Barra 1, Aeroporto - Lapa, Aeroporto - Campo Grande, Praia do Flamengo - Praça da Sé R1, Estação Pirajá - Barra 1, Lapa - Rio Vermelho e Aeroporto - Praça da Sé.

Além disso, serão disponibilizados três veículos da frota reguladora. Esses ônibus estarão à disposição dos agentes de fiscalização, das 20h às 3h, na Estação da Lapa.

Quem preferir andar de táxi, serão disponibilizados cinco pontos nas redondezas da festa. Eles estarão localizados no Largo da Mariquita, Largo de Santana, Parque Cruz Aguiar, Praça Carlos Batalha e próximo ao Bompreço do Rio Vermelho – neste último local haverá também ponto de mototáxi.

Barra – A Semob também preparou uma operação especial de transporte para as pessoas que vão, neste domingo (31), pular e dançar ao som do trio de Ivete Sangalo e dos desfiles dos Filhos de Gandhy, Muzenza, Cortejo Afro e Malê Debalê, na Barra. As atrações por lá estão programadas para começar a partir das 15h, no trajeto que parte do Clube Espanhol ao Farol da Barra.

Serão 21 linhas que têm o bairro como destino e que terão o atendimento prolongado até as 2h da manhã de segunda (1º). São elas: Pirajá - Barra, Marechal Rondon - Barra, Vista Alegre - Barra, Fazenda Grande do Retiro - Barra, Ribeira - Sabino Silva, Paripe - Barra, Mirante de Periperi - Ondina, São Caetano - Barra, Praia do Flamengo - Campo Grande, Aeroporto - Praça da Sé, Duque de Caxias - Barra, IAPI - Barra, Santa Cruz - Campo Grande R2, Tancredo Neves - Barra, Pernambués - Barra, Pau da Lima - Campo Grande/Barra, Narandiba/Doron – Barra R1, Nova Brasília/Jardim Nova Esperança/7 de Abril - Barra, Mata Escura - Barra, Sussuarana - Barra R2 e Cabula VI - Ondina.

Já as sete linhas que têm como destino a Estação da Lapa terão, também, o atendimento prolongado até 1h de segunda (1º). São elas: Lapa-Patamares R2, Trobogy-Lapa, Engomadeira-Lapa, Boca da Mata-Lapa, Base Naval/São Thomé/Escola de Menores/Lapa, Alto de Santa Terezinha-Lapa e Estação Lapa-Chame-Chame (LB3).

Além disso, a Semob vai disponibilizar 30 coletivos da frota reguladora na Estação da Lapa. Os veículos ficarão à disposição da fiscalização no terminal, de 13h até 3h30 do dia seguinte. As linhas de ônibus que operam no entorno do evento terão itinerários modificados, de acordo a interdição da Transalvador.

Táxi e mototáxi – Quem optar por ir de táxi ao evento na Barra, terá , também como opção, quatro pontos existentes na região. Eles estão localizados em frente ao Shopping Barra, em frente ao Bompreço (Chame-Chame), no Porto da Barra e na rotatória da Praça Lord Cochrane.

A Semob criou também um ponto extra para o evento, que ficará na Avenida Centenário, no último retorno para quem segue no sentido Vale dos Barris. Outra opção é utilizar o serviço de mototáxi que ficará à disposição da população no ponto especial implantado na Avenida Centenário, no último retorno para quem segue no sentido Vale dos Barris, ao lado do ponto de táxi.

 

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Com demonstração ao vivo de amarração de turbantes, a quarta edição da exposição “Coroa de Ouro”, integrante do Festival da Cidade, será aberta nesta quinta-feira (28), na Casa do Benin, localizada na Rua Padre Agostinho Gomes, 17, Pelourinho, a partir das 19h.

Idealizada pela hair design afro e estilista Negra Jhô, que estará presente na abertura, os visitantes poderão conhecer um pouco mais do universo dos torços e turbantes, através das 21 obras expostas. A visitação, que é gratuita, ficará aberta ao público até o dia 30 de abril, sempre de segunda a sexta-feira, das 10h às 17h.

“Esse trabalho representa a minha vida. Todos os turbantes têm um pouco de mim. Através deles serão contadas histórias da nossa realidade. É a representação da autoestima e uma homenagem à nossa cultura, nossa arte, às mulheres e a toda nossa memória. É uma valorização da nossa ancestralidade”, declara Negra Jhô. Ela deseja que a exposição atravesse o mundo para que muitas outras pessoas possam conhecer a nossa história.

“Os torços e turbantes remetem a forte ligação de Salvador com a África. Essa exposição é muito pertinente, pois, além de celebrar os 470 anos da cidade, ressalta os aspectos e estreita os laços da afrodescendência, tão presente, importante e transformadora para os baianos”, afirma o gerente de espaços culturais da Fundação Gregório de Matos (FGM), Chicco Assis.

O público que for à Casa do Benin também poderá conferir a mostra permanente, formado por um rico acervo de imagens capturadas pelo fotógrafo Pierre Verger em expedições feitas à ao país africano.

Perfil – Valdemira Telma de Jesus Sacramento, mais conhecida como Negra Jhô, nasceu no quilombo da Muribeca, distrito de São Francisco do Conde. Desde cedo, desenvolveu o dom da arte das tranças, torços e turbantes, criados de forma genial por ela. É filha de Ogum com Iansã. Mulher guerreira, que chegou ao Pelourinho no final dos anos 1970 e fez uma revolução, contribuindo de forma eficaz para a emancipação da identidade negra.

Precursora do empoderamento do cabelo natural, contribuiu para a transformação do modo como homens e mulheres negros olhavam para a própria estética. Negra Jhô realiza o seu trabalho no salão Negra Jhô Penteados Afro, localizado na ladeira de São Miguel, 4, no Pelourinho.

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Para garantir as comemorações promovidas pela Prefeitura em celebração ao aniversário de 470 anos da capital baiana, a Superintendência de Trânsito de Salvador (Transalvador) fará alterações no tráfego entre esta quarta-feira (27) até domingo (31), em diversos pontos da cidade.

Nesta quarta-feira (27), acontece o Salvador Bike Night. Para o evento, haverá interdição progressiva do tráfego de veículos, a partir das 19h, no Jardim dos Namorados (saída), Avenida Octávio Mangabeira – onde será feito o retorno em frente o Atakarejo, em Piatã –, Rua Carimbamba e Avenida Octávio Mangabeira, com chegada ao Jardim dos Namorados.

Na quarta e quinta-feiras (27 e 28), acontece ainda o evento Compadre de Ogum, na Igreja de Santana. A partir das 20h, a Transalvador estará no local a fim de promover o controle do tráfego, auxílio na travessia de pedestres e fiscalização para coibir a incidência de estacionamento irregular.

Dia do aniversário – O Concerto Internacional Salvador 470 Anos acontece na sexta-feira (29), na região da Barra. Das 17h à 0h, haverá interdição do tráfego de veículos no Largo do Farol da Barra, Avenida Oceânica (entre o Largo do Farol da Barra e a Rua Marquês de Caravelas) e Avenida Almirante Marques de Leão (trecho centre o Largo do Farol da Barra e a Rua Dias d’Ávila). Os veículos que trafegam pelo trecho interditado terão como opção de tráfego sentido Ondina – Barra a Rua Marquês de Caravelas, Avenida Almirante Marques de Leão, Rua Dias d’Ávila e Rua Afonso Celso. Para o sentido oposto, a opção é acessar a Avenida Sete de Setembro, Rua Afonso Celso, Rua Miguel Burnier, Largo do Chame - Chame e, então, a Avenida Centenário.

Ainda na sexta-feira (29), a Transalvador fará o controle do tráfego, auxílio na travessia de pedestres e fiscalização para coibir estacionamento irregular no Campo da Pronaica (Cajazeiras X), das 17h30 à 0h, para o show de Hiago Danadinho, Denny Denan e Léo Santana; e a partir das 20h, na Igreja de Santana (Rio Vermelho), para o evento Compadre de Ogum.

Sábado – No sábado (30), acontecem seis eventos dentro da programação do Festival da Cidade. Para isso, a Transalvador fará o controle do tráfego, auxílio na travessia de pedestres e fiscalização para coibir a incidência de estacionamento irregular na Feira de Arte e Antiguidades de Salvador, na Praça do Campo Grande, das 9h às 16h; Coreto Hype, no canteiro central da Avenida Centenário, das 10h às 22h; Projeto Viva a Rua – Teatro para Todos, no Parque da Cidade, das 12h às 18h; Show Sempre Novos e Baianos com Paulinho Boca, Moraes Moreira, além de apresentação de Márcio Mello, no Largo da Mariquita, das 17h às 22h; e Compadre de Ogum, na Igreja de Santana (Rio Vermelho), a partir das 20h.

Também no sábado (30), o bairro de Periperi recebe o show Bell Marques e Solange Almeida. Das 17h às 20h, haverá interdição do tráfego de veículos nas vias que dão acesso à Praça da Revolução: Osvaldo Deway, Carlos Gomes, Cristóvão Ferreira, Domingos Pires (entre a Praça da Revolução e Rua Aristides Melo), Travessa Gal. Labatut, Frederico Costa e Natanael Palma.

Encerramento – No domingo (31), o órgão prestará apoio para controle de tráfego, travessia de pedestres e coibir estacionamento irregular nas imediações dos seguintes eventos: Feira de Arte e Antiguidades de Salvador, na Praça do Campo Grande, das 9h às 16h; Coreto Hype, no canteiro central da Avenida Centenário, das 10h às 22h; Projeto Viva a Rua – Teatro Para Todos, no Parque da Cidade, das 12h às 18h; e Compadre de Ogum, na Igreja de Santana (Rio Vermelho), a partir das 20h.

Ainda no dia 31, acontece um grande show com trio elétrico na região da Barra e Ondina. Para o evento, a partir das 13h de domingo até 1h de segunda-feira (1º/4), haverá interdição do tráfego de veículos na Avenida Sete de Setembro (entre a Rua Barão de Itapuã e o Largo do Farol da Barra), Largo do Farol da Barra e na Avenida Oceânica (trecho entre o Largo do Farol da Barra até a Rua José Sátiro de Oliveira, e as transversais).

Já o estacionamento de veículos estará proibido na Avenida Sete de Setembro (entre a Rua Barão de Itapuã e o Largo do Farol da Barra), Largo do Farol da Barra, Avenida Oceânica (trecho entre o Largo do Farol da Barra até a Rua José Sátiro de Oliveira e as transversais), Avenida Centenário, Rua Cezar Zama (trecho compreendido entre a Rua Barão de Itapuã e a Alameda Antunes) e a Rua Barão de Itapuã em ambos os lados.

Entre as 15h de domingo até 1h de segunda-feira, haverá sentido duplo de tráfego para acesso de moradores na Avenida Sete de Setembro (entre a Rua Afonso Celso e a Rua Barão de Itapuã), Rua Barão de Itapuã, e na Rua Cezar Zama (trecho entre a interseção com a Rua Barão de Itapuã e a Alameda Antunes).

Os veículos em geral que trafegam pelo trecho interditado, oriundos da Ladeira da Barra, deverão retornar no Porto da Barra. Já quem deseja seguir sentido Ondina – Centro, poderão acessar a Avenida Oceânica, Rua José Sátiro de Oliveira (Morro do Gato), Avenida Centenário, Rua Augusto Frederico Schimidt e Rua Marquês de Caravelas. Já os moradores das vias afetadas pelas alterações, terão como opção, sentido Centro/Barra/Ondina, o Porto da Barra, Avenida Princesa Izabel, Rua Dra. Praguer Fróes, Rua César Zama, Rua Professor Lemos de Brito (Morro do Gavazza), Rua Afonso Celso, Rua Miguel Burnier e a Avenida Centenário.

Barreiras – Barreiras fixas e móveis serão instaladas no entorno do evento para garantir a segurança dos participantes. Serão 11 Barreiras Fixas (BF), das 10h do dia 31/3 à 1h do dia 1º/4, e seis Barreiras Móveis (BM), a partir das 13h do dia 31/3 até 1h do dia 1°/4. Confira a lista completa:

 

Barreiras Fixas (BF)

BF 01 - Avenida Almirante Marques de Leão / Largo do Farol da Barra;

BF 02 - Avenida Oceânica / Rua Dom Marcos Teixeira;

BF 03 - Avenida Oceânica / Rua Alfredo Magalhães;

BF 04 - Avenida Oceânica / Rua Professor Lemos de Brito;

BF 05 - Avenida Oceânica / Rua Marquês de Caravelas;

BF 06 - Avenida Oceânica / Rua Francisco Otaviano;

BF 07 - Avenida Oceânica / Rua Professor Fernando Luz;

BF 08 - Avenida Oceânica / Rua Leoni Ramos;

BF 09 - Avenida Oceânica / Rua Doutor Artur Neiva;

BF 10 - Avenida Oceânica / Rua Carlos Chiacchio (estrutura da PM);

BF 11 - Avenida Oceânica / Rua José Sátiro de Oliveira (parte Baixa).

 

Barreiras Móveis (BM)

BM 01 - Avenida Sete de Setembro / Porto da Barra;

BM 02 - Rua Barão de Itapuã / Rua Barão de Sergy;

BM 03 - Rua Cézar Zama / Rua Marquês de Caravelas / Alameda Antunes;

BM 04 - Rua Airosa Galvão / Rua Miguel Burnier;

BM 05 - Avenida Centenário / Último Retorno;

BM 06 - Rua Professor Sabino Silva / Rua José Sátiro de Oliveira.

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O poema épico Caramuru de Santa Rita Durão que, entre outros acontecimentos, narra a história da fundação de Salvador por Tomé de Sousa, descreve o momento em que o náufrago português Caramuru exibe o brasão da cidade: “O escudo da Bahia mostra ao povo, a pomba de Noé, que ao noto asilo, com ramo de oliveira vem de novo”.

A passagem mostra que, desde que Tomé de Sousa chegou ao Porto da Barra, com a missão dada pelo rei de Portugal, D. João III, de fundar e gerir Salvador, ele já trouxe consigo o brasão da primeira capital brasileira, que completa 470 anos nesta sexta-feira, dia 29 de março.

“O brasão existe antes da cidade. Salvador foi fundada como a capital do novo mundo português. Por conta disso, os símbolos da bandeira fazem alusão à história do dilúvio. Os símbolos, sobre o fundo azul, são a pomba, com um ramo de oliva no bico, e a frase em latim: ‘Sic illa ad arcam reversa est’, que em português significa: ‘E ela retornou à arca’”, explica o historiador e coordenador de cultura do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia (IGHB), Jaime Nascimento.

Na história bíblica, lembra Nascimento, depois de 40 dias e 40 noites de chuva, Deus ordena a Noé que solte um pássaro. Noé solta primeiro um corvo, que volta sem nada. Na segunda vez, Deus diz, expressivamente, que solte uma pomba. Ela volta com um ramo de oliveira no bico, dando a entender que o novo mundo já havia sido construído. Na terceira vez, o pássaro não retorna mais, porque ela encontra vegetação abundante para construir o seu ninho.

Segundo o historiador, uma das diferenças marcantes da capital baiana é o fato de ela já ter nascido cidade enquanto as outras surgem como vila, comunidade ou distrito, geralmente próximo a alguma paróquia. Sobre a flâmula, Nascimento afirma: “É uma marca da cidade. Do ponto de vista gráfico, é a identidade de Salvador e nos remete a toda essa história”, diz.

No poema Caramuru, do século XVIII, a pomba é descrita também como um símbolo de paz, depois dos conflitos que antecederam a fundação da cidade, como a morte do capitão-donatário Francisco Pereira Coutinho, que fora devorado pelos índios e não conseguiu cumprir a missão de gerir a Capitania da Baía de Todos-os-Santos.

Legislação – A lei de número 7.086, de 20016, instituiu a bandeira oficial de Salvador, unificando as quatro versões até então existentes. A bandeira unificada é azul royal, com o desenho de uma pomba branca com um ramo de oliva verde no bico, com flâmula branca com a divisa preta em latim: "Sic illa ad arcam reversa est" ("assim ela retornou à arca").

Antes dessa lei, uma norma do ano de 1966 já havia sido aprovada para instituir a bandeira na capital. No entanto, várias versões continuaram existindo. Por isso, a aprovação da lei em 2006 visou a unificação do símbolo da cidade.

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