Cultura

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Com o objetivo de resgatar estórias tradicionais da cultura brasileira, os alunos da Escola Municipal Saturnino Cabral, em Alto do Cruzeiro, participaram de um momento especial em alusão ao Dia do Folclore, comemorado nesta quinta-feira (22). Cerca de 250 estudantes entre 4 e 9 anos dos turnos matutino e vespertino desenvolveram as atividades de dança, teatro e música em conjunto com gestores e professores.

"O folclore para gente é mais do que um evento especial, é um resgate. Se a gente não tomar esse cuidado de mostrar às crianças quais eram as brincadeiras e cantigas de antigamente, isso vai se perder", avaliou a diretora da instituição Jaciara Nogueira dos Santos Araújo, de 51 anos.

As atividades começaram a ser desenvolvidas desde o início deste mês pelos gestores e professores. Dentro da proposta, os alunos foram provocados a realizarem pesquisas e atividades em sala de aula voltadas ao tema. Na ocasião, foram apresentados o musical "A linda Rosa juvenil" e “O sítio do pica-pau amarelo”, cantigas de roda, samba de roda, boi bumbá, exposição e encenação da Lenda da Iara. Para dar vida às apresentações, os pequenos estavam caracterizados com os respectivos personagens.

Aluna do 4º ano, Ana Beatriz Lima Gomes, 9 anos, se preparou para apresentar com a turma uma poesia e, logo em seguida, uma dança. “Na minha antiga escola eu nunca tive essa oportunidade e eu só tenho a agradecer. Eu gostei muito de aprender sobre as lendas. A minha favorita é a do Curupira”, disse.

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“Sem luz não há fotografia e sem amor não tem uma boa fotografia.” Se existe um segredo para uma fotografia de excelência, o fotojornalista Valter Lessa julga que, sem sombras de dúvidas, é esse. Em alusão ao Dia Mundial da Fotografia, celebrado em 19 de agosto, Lessa contou as próprias histórias enquanto profissional da área e compartilhou a sua visão sobre a cidade de Salvador e seus encantos.

Aos 87 anos de idade e 60 anos de profissão, lembra sem muito esforço das experiências no ramo da comunicação e como a capital baiana se desenvolveu ao longo do tempo. No acervo pessoal com 108 mil fotografias catalogadas durante toda a vida profissional, há diversos registros da cidade antes e depois da virada do século XXI. Estão eternizados, ali, locais como o Farol de Itapuã, a Lagoa do Abaeté e o Largo do Rio Vermelho, que se destacam pelas grandes modificações sofridas no decorrer do tempo. As fotos – todas áreas – foram feitas com a câmera fotográfica Rolleiflex.

Lessa acredita que o principal é não se apegar aos destinos turísticos, por isso pontos menos conhecidos também não escaparam o olhar do repórter fotográfico. Ele crê que a capital baiana é dona de paisagens incríveis e extraordinárias e, por isso, o melhor é explorar essa característica. “Quando eu chego em qualquer lugar, eu pego um táxi e saio por aí. A gente não pode ficar preso ao Elevador Lacerda ou Pelourinho, por exemplo”, comentou.

Livro – A ciclovia do Jardim dos Namorados, praças e avenidas são algumas das imagens registradas por ele e que fogem da rota turística da cidade, todas elas com o esplendor da iluminação noturna – fruto da paixão pela “noite e boemia”. Para uma foto noturna de sucesso, ele compartilha uma técnica. “Você só dispõe de nove minutos para fazer fotos noturnas. É quando está terminando os raios solares e vem a luz artificial”, explicou. Para os iniciantes, ele não faz rodeios e reitera: “o segredo é luz e amor”.

Autor de algumas obras literárias, ele pretende lançar mais um livro sobre a capital baiana. "Eu amo Salvador em todos os aspectos, tanto que estou escrevendo um livro, 'Salvador à noite'. São fotografias que englobam dos Alagados ao Palácio, indistintamente. Eu já fiz mais de 8 mil fotos e ainda não atingi o coeficiente, só estou ainda com 85% da cidade. Dentro de mais uns seis ou oito meses, eu concluo esse trabalho", revelou.

Perfil – Nascido em Itapipoca, no Ceará, José Valter de Lessa veio aos 17 anos para Jequié, no sudoeste da Bahia. Na ocasião, havia sido transferido da 2ª Divisão de Construção do Departamento Nacional de Estradas de Ferro (Dnef), onde trabalhou como auxiliar de desenhista. Com 19 anos, ganhou uma máquina fotográfica Ciroflex, e foi então que descobriu a paixão pela fotografia.

Aos 19, veio para a Salvador para trabalhar no estúdio do famoso fotógrafo Leão Rozemberg e, desde então, não parou mais de fotografar. Passou por veículos como os jornais A Tarde (BA) e O Povo (CE), além de correspondente da revista Manchete. Trabalhou no Departamento de Estradas de Rodagem, por onde ficou durante 35 anos.

Foi um dos pioneiros a fazer fotos aéreas para jornais e a utilizar lentes teleobjetivas e grande angular no jornalismo local. Além disso, foi um dos primeiros fotógrafos a mostrar a Bahia no exterior, em uma reportagem da revista tcheca Svet Vobrazech, na década de 1960.

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Quem compareceu à Casa do Benin na tarde desta sexta-feira (9) apreciou uma mistura de sabores inspirada na história e cultura africanas. A oficina etnogastronômica reuniu alunos com os mais diversos níveis de experiência em culinária, e foi ministrada pela chef Angélica Moreira. O evento fez parte da programação da Festa Literária Internacional do Pelourinho (Flipelô). 

Aproximadamente 15 pessoas participaram da oficina e produziram três entradas: bolsinha de Madagascar, salada criativa e caldinho de isú, feito da raiz conhecida por aqui como inhame. De acordo com Angélica, a proposta dos pratos é usar alimentos que temos fácil acesso, mas proporcionar uma nova roupagem além de combinar gostos que normalmente são pensamos em agregar.

“Eu costumo dizer que tenho sorte. Quando a pessoa se predispõe a me fazer participar de uma experiência como essa já vem com motivação, com vontade de fazer. Eu não trabalho com receita, trabalho com a etnomatemática que nós negros temos dentro de nós. Então aqui não seguimos medidas. E é isso que tento passar para os alunos que participam da oficina porque cada um tem seu sabor e seu tempero. Eu dou a ideia e cada um vai desenvolvendo”, detalhou. 
 
Na bolsinha de Madagascar, por exemplo, ela usou a massa de pastel para fazer a trouxinha com recheio de frango para servir com um molho de tomate caprichado com pimenta dedo de moça e outras especiarias. Já no caldo de isú, a chef colocou os alunos para bater o inhame com pimenta e gengibre e levar ao fogo com leite de coco e outros ingredientes. Para servir, um ovo de codorna foi adicionado com cheiro verde para dar ainda mais sabor. 

As salas que seguiram a proposta da criatividade misturaram alimentos do nosso cotidiano como couve, rabanete, pepino, cenoura, cebolinha e ricota, mas com formatos e apresentação fora do usual. Para arrematar, um molho diferente com azeite, vinagre, cenoura, ricota, hortelã e pimenta dedo de moça deram o toque que os vegetais precisavam. 

Para a bibliotecária Daniele Brito, que mora em Seabra, compartilhar a experiência de produzir alimentos de forma coletiva foi única. “Amei participar da oficina. Tudo é um aprendizado. São termos que a gente desconhece, mas são alimentos conhecidos. E o tempero e as misturas fazem a gente pensar de uma forma diferente”, pontuou. 

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Depois do sucesso de Sonho de Uma Noite de Verão na Bahia, a Prefeitura, através da Fundação Gregório de Mattos (FGM), abre inscrições nesta sexta-feira (9) para o Fábrica de Musicais – Ano II. Os interessados podem se inscrever até 24 de setembro deste ano, por meio do link www. fabricademusicais. salvador. ba. gov. br, onde também está disponível o edital completo.

A iniciativa tem como objetivo traduzir a miscigenada identidade cultural soteropolitana e valorizar as vertentes cênico-musicais enraizadas na cultura de Salvador. Será selecionado um projeto cultural para formação de um Núcleo de Produção de Teatro Musical no Teatro Gregório de Mattos (TGM).

A proposta escolhida terá dez meses consecutivos para a realização de atividades culturais formativas e montagem de um espetáculo teatral musical no TGM. A temporada de apresentações deve compreender os meses de julho a outubro de 2020. O aporte financeiro é de R$ 600 mil.

O Fábrica de Musicais – Ano II visa contribuir para a profissionalização e fortalecimento desta linguagem artística, pouco explorada na capital baiana, que une primordialmente música, teatro e dança. É promovido um intercâmbio entre profissionais com formação e expertise nas áreas de criação e produção de espetáculos teatrais musicais, em nível nacional e local, para que esses conhecimentos cheguem até a cidade, além de atividades formativas realizadas nas salas multiuso do Espaço Boca de Brasa – Centro.

Primeiro espetáculo – A primeira edição do Fábrica de Musicais contemplou a proposta do grupo Coletivo 4, que resultou no espetáculo Sonho de Uma Noite de Verão em Salvador, com direção de João Falcão, dos premiados Gonzagão – A Lenda e “Gabriela – Um Musical de Jorge Amado”.

A comédia musical teve seis meses de preparação dentre palestras, mesas redondas e ensaios, que reuniu 700 pessoas interessadas. As apresentações foram realizadas nos meses de março e abril, dentro da programação do aniversário de 470 anos de Salvador.

 

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Estão abertas as inscrições gratuitas para aulas de dança e oficinas de pintura no Centro de Artes e Esportes Unificados (CEU) de Valéria, localizado na Rua B, em Nova Brasília de Valéria. Para participar, é necessário ter no mínimo 14 anos e os interessados devem se dirigir ao local munido da cópia do RG, CPF e comprovante de residência. Para os menores de 18 anos, é necessário também o atestado de frequência escolar, juntamente com a documentação do responsável.

As turmas serão formadas por até 30 alunos. Os interessados nas aulas de dança poderão escolher entre forró, dança de salão, samba, dança afro, zumba e outros ritmos. As atividades serão ministradas por professores da própria comunidade, às terças e quintas-feiras, das 17h às 21h, e aos sábados, das 9h às 12h. 

Com duração de três meses, as oficinas de pintura Mag Art's serão ministradas por Magneci de Jesus. As aulas acontecem às terças e quintas-feiras, das 13h30 às 17h, e dará direito a certificado com carga horária de 40 horas.

O CEU Valéria funciona de segunda a sexta-feira, das 8h às 21h, e aos sábados, das 9h às 13h. Dúvidas podem ser esclarecidas pelo telefone (71) 99972-7587.

 

 

 

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Moradores do Bairro da Paz serão protagonistas de três espetáculos que serão apresentados neste sábado (10) e domingo (11), no palco do Teatro Gregório de Mattos (TGM), localizado na Praça Castro Alves. As apresentações são resultados das oficinas de dança e teatro ministradas através do Programa Avançar, criado pela Santa Casa da Bahia e que visa mostrar para a sociedade o que o bairro tem de melhor. Os ingressos serão vendidos na bilheteria do teatro nos dias das apresentações pelos valores de R$10 (inteira) e R$5 (meia). Qualquer dúvida pode ser tirada através do telefone (71) 2203-9784.

No sábado (10), o público poderá conferir a história de fundação do Bairro da Paz, através do espetáculo teatral, “Resistir para Existir”. Momentos importantes como a luta dos moradores na década de 1980 para conquistar o direito à moradia fixa, serão retratados no palco. Com direção do professor Luiz Bandeira e texto de Paulo Neri, a apresentação está marcada para as 19h.

A magia do “Sítio do Pica-Pau Amarelo” invade o palco do teatro no domingo (11), a partir das 17h, com uma apresentação de ballet inspirada nos contos do escritor Monteiro Lobato. A cultura popular brasileira também se fará presente no evento com o show “Corpografia Brasileira”, apresentado pelos alunos do curso de dança afro que, através das manifestações do maracatu, ritmo de origem pernambucana, abrilhantará ainda mais a noite. A direção, coreografia e seleção musical são do professor Robson Correia.

Programa Avançar – Desde a sua fundação em 2009, o programa desenvolve projetos e programas que contribuam com o desenvolvimento socioeconômico e cultural dos moradores do Bairro da Paz. O espaço oferece, de forma gratuita, cursos e oficinas para geração de emprego e renda, ações de incentivo à cidadania e protagonismo para crianças, jovens e adultos da comunidade.

Atualmente 60 crianças do participam das aulas de ballet, e mais 74 adolescentes e adultos praticam dança afro e teatro. Todos os anos, cerca de 3 mil pessoas são diretamente beneficiadas com a prestação de mais de 12 mil atendimentos sociais.

 

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As Crianças Negras e a Literatura Infantil foi o tema da roda de conversa que reuniu dezenas de pessoas na tarde desta quinta-feira (9), na Casa do Benin. O evento fez parte da programação da Festa Literária Internacional do Pelourinho (Flipelô) e reuniu os escritores baianos Cássia Valle, Marcos Cajé e Davi Nunes. 

No bate papo foram tratados temas como as dificuldades de se fazer literatura com abordagem negra para o público infantil e como estas obras impactam positivamente a vida das crianças que estão se reconhecendo enquanto indivíduos. 

Para Marcos, que é mestre em História da África, os livros são instrumentos para inspirar o autoconhecimento, a representatividade e o empoderamento negro. “A literatura salva, libera e paras crianças tem um peso maior ainda”, destacou. 

Já a autora Cássia Valle, que é mestre em Preservação e Patrimônio Cultural, destacou como livros que ainda são usados em sala de aula são nocivos para a formação das crianças negras. Ela avaliou que é preciso repensar qual o tipo de literatura que os professores levam para as salas de aula pois eles podem afetar a autoestima das crianças e interferir na forma delas de se compreender e entender o mundo. 

De acordo com o titular da Gerência de Equipamentos Culturais da Fundação Gregório de Mattos (FGM), Chicco Assis, a Casa do Benin tem uma relevância muito grande para a literatura e para a cultura negra em função de um diálogo entre Salvador e as áfricas e por estar localizada no coração do Centro Histórico.

“É importante para a Casa do Benin aproveitar esse movimento de literatura e de público no Centro Antigo para mostrar todo a riqueza do acervo. A ideia é fazer com que tanto os soteropolitanos quanto os turistas aproveitem esse espaço que tem uma arquitetura belíssima, tem peças que foram coletadas nas expedições de Pierre Verger a África e que esse movimento se fortaleça “, explicou. 

Toda a programação da Casa do Benin tem um recorte da literatura negra. Até domingo, o espaço receberá diversas atividades, a exemplo da Oficina de Etnogastronomia, que acontece nesta sexta-feira (9), às 14h.   

 

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Em celebração pelo Agosto da Igualdade Racial, o documentário “Samba Junino – De Porta em Porta” será lançado gratuitamente no próximo dia 6, às 18h30, no Espaço de Cinema Glauber Rocha, e exibido durante este mês em mais quatro locais. A obra é assinada pela cineasta Fabíola Aquino, que divide direção e roteiro com Dayane Sena. Com financiamento da Fundação Gregório de Mattos (FGM), a iniciativa integra as ações de Salvaguarda do Samba Junino, coordenadas pela Prefeitura.

O documentário musical mostra o ritmo inserido em um movimento de resistência e luta da cultura negra. Produzido pela Obá Cacauê Produções, com duração de 52 minutos, o filme evidencia o surgimento do movimento oriundo dos bairros periféricos e com predominância da população negra de Salvador, tendo inicio no final da década de 1970.

A narrativa também destaca que, ao influenciar na formação da música baiana, o ritmo contribuiu para dar visibilidade a artistas como Ninha, Tatau, Tonho Matéria, Xexéu, Márcio Vitor e os Irmãos Passa-Fé, entre tantos outros. Já sonoridade marcante – com batidas aceleradas que apresentam um “samba duro”, gênero irmão do samba caboclo – e as letras melódicas do ritmo ganharam as vozes de cantores como Daniela Mercury e Jorge Zarath.

Resgate e preservação - “Toda essa memória precisava ser resgatada e preservada. A FGM deu o primeiro grande passo com o Registro da Salvaguarda em 2018. Nossa missão, com este documentário, foi construir uma narrativa que abrangesse os principais aspectos que marcam as características do samba junino”, ressalta Fabíola.

O presidente da FGM, Fernando Guerreiro, acredita que o estilo estimula o combate à intolerância religiosa e promove a igualdade racial. “A intolerância passa pelo esvaziamento de conteúdo. No momento em que contribuímos para a divulgação desse ritmo, criamos um movimento que diminui essa intolerância. Não posso deixar de destacar todos os grandes lutadores que mantêm o samba junino vivo, sejam pessoas, grupos ou heróis. São pessoas que, com ou sem condições, põem o movimento nas ruas há décadas. A minha relação com esses apaixonados pelo samba junino é de total reverência”, avalia.

Criado na comunidade do Engenho Velho de Brotas, o cantor Ninha, personagem do documentário, afirma que o samba junino faz parte de um processo de resistência do povo negro da Bahia, além de promover, de forma efetiva, o resgate das tradições populares da capital. “Muitas pessoas fizeram o samba junino acontecer. Quando começo a cantar, seja onde for, tenho a consciência que foi o samba quem me deu esse direito. Viva o samba junino!”, festeja o cantor.

Locais – Além do Espaço de Cinema Glauber Rocha, o “Samba Junino – De Porta em Porta” será lançado em mais quatro locais. No dia 9, acontecerá nos dois cineclubes Boca de Brasa: um no Centro de Artes e Esportes Unificados (CEU), em Valéria, às 15h, e outro no Subúrbio 360, em Coutos.

No dia 11, a exibição será feita às 17h30, na Casa do Maestro, na Rua do Mestre Pastinha, 365, Federação. Por fim, o ciclo de lançamento do documentário será encerrado no dia 23, às 19h, no Colégio Estadual Cidade de Curitiba, na Rua Padre Luis Filgueiras, Engenho Velho de Brotas.

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A edição de julho da roda de conversa Patrimônio É..., promovida pela Prefeitura por meio da Fundação Gregório de Mattos (FGM), vai discutir o tema “A Criança na Capoeira”, na próxima terça-feira (30), às 18h, no Espaço Cultural da Barroquinha, no Centro. O evento é gratuito e aberto a todos os interessados.

Os convidados são Alexandra Amorim, professora de Educação Física e de Capoeira da Educação Infantil da Unifacs; Anderson Alexandre Lopes, coordenador pedagógico do Projeto Ginga de Peito Aberto; e Maria Luisa Bastos Pimenta Neves/Contramestra Lilu, que é educadora, pesquisadora e contramestra de capoeira. A mediação fica por conta do arquiteto, encenador e dramaturgo Edvard Passos.

A capoeira ajuda as crianças exercitarem não apenas o corpo, mas também a mente – tudo isso de maneira lúdica e divertida. Através dessa aparente brincadeira, são favorecidas a coordenação motora, a criatividade, a autoestima e a noção de espacialidade. Além disso, educa as crianças na administração do tempo e espaço, dentro de um movimento. O resultado observado é de pequenos mais seguros e autoconfiantes.

Educação patrimonial – O Patrimônio É... é um projeto do Salvador Memória Viva, programa de atividades de proteção e estímulo à preservação dos bens materiais e imateriais do município. Aborda a questão do patrimônio cultural em diálogo com a história, memória, arquitetura, espaço público, educação, gestão e economia da cultura.

Além de manter uma pauta fixa mensal para o tema, promove a educação patrimonial e colabora no direcionamento das ações dos institutos de tombamento e registro. Contribui, ainda, nas instâncias de salvaguarda e instrumentaliza a política municipal para atuar na valorização da memória histórica da cidade.

A atividade prossegue até novembro próximo. Este ano, os encontros já abordaram os temas “Patrimônio arqueológico: vestígios do passado”, em abril; “Avenida 7 de setembro: vetor da modernidade”, em maio; e “São Roque e São Lázaro: expressões do sagrado”, em junho.

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