Cultura

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O estilo black music da Rumpilezz é uma das atrações deste domingo (22) do Festival da Primavera, no Comércio. Com um repertório do disco “Maria Fumaça” da Banda Black Rio, sucesso nos anos 1970, o grupo de música popular instrumental se apresenta no palco do Porto Salvador (Avenida da França), às 19h.

Após 16 anos tocando em várias partes do Brasil, o maestro, compositor e arranjador musical Leitieres Leite considera o show que irá apresentar no festival como o mais desafiador. “Sempre tocamos com muita percussão. Mas, pela primeira vez, a Rumpilezz vai colocar no palco para tocar com a gente um guitarrista, um baixista e um baterista. É um show que a gente acredita que vai mostrar mais uma faceta da orquestra”, contou. Além da novidade na apresentação, Leite promete presentear o público com a participação surpresa de um grande artista.

Segundo o maestro, o Festival da Primavera é um evento favorável na estação e benéfico para economia da cidade. “Salvador é a maior referência musical brasileira. Nada mais importante que, na mudança de estação, a gente venha a contemplar com música. Acho esse projeto extremamente oportuno. Logo depois da primavera, vem chegando o verão, e a música está sempre presente. Ela passa ser o carro chefe da maioria das manifestações artísticas de Salvador. Ela alavanca o turismo e o entretenimento de cidade. Um festival como esse vem emoldurar uma verdade absoluta, que é a presença da música dentro do panorama cultural de Salvador”, declarou.

Ansioso com a apresentação no Porto, Leitieres acredita que é preciso incentivar o soteropolitano a frequentar e valorizar o Centro Histórico de sua cidade. “É preciso reestruturar, colocar o Centro de Salvador como uma referência não só cultural, mas também histórica. A história da Bahia e do Brasil também se passa nesse lugar. O projeto #vemprocentro é oportuno, ele leva o público a ocupar esse lugar”, afirmou o artista.

Ele informou que, até o final do ano, a orquestra Rumpilezz lança o vinil “Coisas”, com canções gravadas em 1965 no primeiro álbum do maestro pernambucano Moacir Santos.

Programação - A sétima edição do Festival da Primavera vai até o dia 29 de setembro, com atrações culturais, lazer e entretenimento gratuito para todas as idades. Confira a programação em vários pontos da cidade pelo site: festivaldaprimavera.salvador.ba.gov.br.

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Atrações musicais e atividades relacionadas a feiras, exposições, automobilismo e esporte movimentam ruas e praças do bairro

A partir deste final de semana, o Comércio receberá as primeiras atrações do Festival da Primavera, evento que começou no último sábado (14) e segue até 29 deste mês com uma extensa programação que envolve muita música, feiras, gastronomia, esporte e atividades de cultura e lazer. Esta é a primeira vez que o bairro histórico será o palco principal do festival, que marca a chegada da estação das flores. Tudo de graça! 

A iniciativa de tornar o Comércio o espaço principal do festival é uma das ações concretas do programa municipal #vemprocentro, que visa dar uma nova vida a essa parte da cidade. Isso envolve, além das obras de requalificação e estímulo à moradia, a adoção de uma programação cultural e de lazer permanente, movimentando espaços como a Praça da Inglaterra, recentemente revitalizada, e a área portuária, na Avenida da França. 

É na Praça da Inglaterra, por exemplo, que acontece a Feira Criativa, com início neste sábado e domingo, das 12h às 22h. O evento reunirá dezenas de estandes gastronômicos, de cultura pop, artesanato, sustentabilidade, programação infantil e shows.  

Ainda na praça, o público poderá assistir, neste sábado, às 15h, a mostra Casulo de Artes Inclusivas. Formado por artistas deficientes, o grupo produz e desenvolve ações culturais de teatro e música e já se consagrou como um marco no cenário artístico da capital baiana. Logo após a apresentação, o projeto idealizado pelo músico Luciano Calazans, “Tribass”, toca no local a partir das 16h. 

O Tribass é a realização de um encontro de três baixistas expoentes da música popular brasileira, cada um em seu estilo e peculiaridade. Além de Luciano Calazans, o projeto conta com os talentosos Alexandre Vieira e Gigi Cerqueira. Às 17h, a população confere outro projeto especial o “Serafim e o Nordeste Experimental”. A iniciativa se fundamenta em uma pesquisa rítmica da música portuguesa e afro-nordestina, mesclada ao rock e pop universal. 

Shows - Por volta das 19h deste sábado, a Orquestra Popular da Bahia (OPB) faz show especial para o Festival da Primavera, o “The Beatles”, com participações especiais dos cantores Tuca Fernandes, Alex Góes e Serginho (Adão Negro). Quem encerra as apresentações é o reggae da banda Diamba. 

No domingo (22), o convite é especial para a garotada. Os shows neste dia acontecem no Porto Salvador Eventos, na Avenida da França, e quem começará se apresentando é Lore Improta, com o “Show da Lore”, às 16h. Logo em seguida, o grupo Letieres Leite & Orkestra Rumpilezz toca no “Baile Rumpilezz Black”. Às 20h30, um dos nomes mais importantes do hip-hop nacional, Baco Exu do Blues, faz um dos shows mais esperados, levando repertório do disco "Bluesman", o segundo da carreira do músico, que foi avaliado pela revista Rolling Stone como "o melhor" de 2018. 

Exposições de carros - A Avenida da França terá trecho interditado, neste domingo (22), para receber eventos de lazer. Haverá no local um Encontro de Automodelismo. Das 10h às 15h, pessoas de todas as idades poderão levar e assistir a demonstrações de seus veículos miniaturas, guiados por controle remoto, para correr na pista permanente de automodelismo que será inaugurada para receber eventos relacionados ao esporte. 

A partir das 9h de domingo, outras atividades relacionadas a carros movimentarão a Avenida da França Serão realizadas apresentações e exibições de alguns modelos de kart. Haverá também uma super exposição de carros e a Arrancada de Empurra, uma disputa em um espaço fechado onde uma mulher tem de estar ao volante e quatro homens empurrando o veículo com o motor desligado. 

Skate e jogos - Também no domingo (22) acontece, na Avenida da França, o Skates Festival, de 9h às 15h, que contará com uma estrutura profissional para receber esqueitistas de toda a cidade. Haverá circuito com rampas e pistas para as manobras radicais do esporte. Quem estiver no local poderá acompanhar um campeonato, além de fazer aulas de skate e treinar. 

Neste mesmo dia, as famílias poderão também participar de jogos de salão ao ar livre. Das 9h às 15h, a Avenida da França recebe jogos de dama, xadrez e futebol de botão. Além disso, a criançada será convidada também para participar do Circuito de Minibikes, das 9h às 16h. 

A programação completa do Festival da Primavera, que acontece em outros bairros de Salvador, pode ser conferida no site www. festivaldaprimavera. salvador. ba. gov. br.

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Quem procura uma programação de lazer para se divertir com a família poderá curtir, gratuitamente, duas sessões de filmes no Cineclube Boca de Brasa. Nesta sexta-feira (20), o Espaço Boca de Brasa - Subúrbio 360, em Coutos, exibirá o curta-metragem "Caçadores de Saci" e a animação "Miúda e o Guarda Chuva". A exibição das películas acontecem em dois horários, às 17h e às 19h, e integra grade de eventos culturais do Festival da Primavera.

Produzido em 2005 e com duração de 13 minutos, o curta "Caçadores de Saci" é uma ficção do subgênero cinema fantástico, que conta a história de uma chácara da pacata família de Onofre. O local é assombrado por cinco sacis que aprontam diversas travessuras. Para resgatar a tranquilidade da casa, Onofre contrata os serviços de Valdevino, o maior caçador de sacis do sertão. As filmagens ocorreram em Salvador e em Lauro de Freitas.

“Quando pensamos nesse projeto, a ideia era desconstruir o mito do saci pererê, trazendo outros olhares. Os sacis são seres brincantes que habitam as matas causando muitas travessuras. Mas no filme abordarmos a questão da diversidade (há sacis brancos e negros) de maneira muito forte e ainda trazemos luz à questão da preservação ao meio ambiente”, explica a diretora do curta, Sofia Federico.

Ao final da sessão o público será convidado para participar de um bate-papo sobre a obra. “Grandes eventos como o Festival da Primavera têm possibilitado isso. As pessoas podem conversar, trocar ideias e se fortalecer como cidadão ocupando os espaços públicos”.

Miúda - Selecionada no Festival Internacional du Film D’Animation de Annecy, da França, "Miúda e o Guarda-Chuva" mostra o irreal e o estranho como algo cotidiano e comum. A  animação conta história de Miúda, uma mulher que alimenta diariamente sua planta carnívora com formigas. Os insetos arquitetam planos extraordinários para evitarem seu triste fim e tentam de diversas maneiras se comunicar com a personagem.

Com 11 minutos de duração, Miúda e o Guarda-Chuva traz uma atmosfera minimalista, que oscila entre a melancolia e o engraçado, optando pela diversidade de sentidos para tratar de temas como solidão, afetividade e transformações.

 

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Como parte do Festival da Primavera, a 3ª Feira Criativa será realizada neste sábado e domingo (21 e 22) e também no próximo final de semana (28 e 29), na Praça da Inglaterra, no Comércio. O evento reunirá dezenas de estandes com comida de rua, produção artesanal, economia criativa, decoração, arte, negócios diversos, sustentabilidade, além de uma vasta programação cultural, incluindo atrações infantis e música também para os adultos. As atividades serão das 12h às 22h, nos sábados, e a partir das 10h, nos domingos.

O público poderá assistir a mostra Casulo de Artes Inclusivas na abertura da feira, neste sábado (21)). Formado por artistas deficientes, o grupo produz e desenvolve ações culturais de teatro e música e já se consagrou como um marco no cenário artístico da capital baiana. Logo após a apresentação, o projeto idealizado pelo músico Luciano Calazans, “Tribass”, toca no local a partir das 16h.

O Tribass é a realização de um encontro de três baixistas expoentes da música popular brasileira, cada um em seu estilo e peculiaridade. Além de Luciano Calazans, o projeto conta com os talentosos Alexandre Vieira e Gigi Cerqueira. Às 17h, a população confere outro projeto especial: o “Serafim e o Nordeste Experimental”. A iniciativa se fundamenta em uma pesquisa rítmica da música portuguesa e afro-nordestina, mesclada ao rock e pop universal.

Animada com sucesso das edições anteriores e na expectativa para o evento deste ano, a gestora da Feira Criativa e do Coreto Hype, Lídice Berman, comenta que a inciativa é muito importante para alavancar a cultura local, assim como o empreendedorismo criativo. “Esse é o terceiro ano que a nossa feira participa junto com a Prefeitura e Saltur do Festival da Primavera. A gente fica muito feliz de fazer parte desse evento, que já entrou para o calendário de festas da capital. Dizemos que é um evento querido e florido. São três anos do nosso projeto Coreto Hype, que neste ano resolvemos chamar de Feira Criativa”, afirma. 

Segundo ela, é um momento importante para a rede criativa de empreendedores. “Oportunidade de promover o fomento, o apoio e estímulo a esse público”, destaca. Durante o evento, será lançada uma campanha para evitar o uso de copos plásticos e canudos. Como parte das ações sustentáveis, a organização do evento sugere que o público leve seu copo para evitar o consumo de objetos plásticos, diminuindo assim a quantidade de lixo produzida no evento.

Mais shows - Por volta das 19h deste sábado, a Orquestra Popular da Bahia (OPB) faz show especial para o Festival da Primavera, o “The Beatles”, com participações especiais dos cantores Tuca Fernandes, Alex Góes e Serginho (Adão Negro). Quem encerra as apresentações é o reggae da banda Diamba.

No domingo (22), a programação musical terá início ao meio-dia, com a atração Magnata King Fyah. Mais tarde, às 14h, é a vez de Gabriele Victória se apresentar. Às 17h, a festa fica por conta de Dedilundu.

No próximo sábado (28), as apresentações começarão às 16h com apresentação de um show infantil. A festa para os adultos se inicia às 17h, com animação do grupo Kimimo do Forró. A dupla de irmãos Juan e Ravena encerram a festa com um show que começa às 18h. No domingo (29), último dia da feira, os shows começam a partir das 16h e o público poderá se divertir ao som das bandas Process Man, Restgate Blues, Zuhri e Skanibais, que convida Duda Diamba e Samba do Pretinho.

 

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Em alusão ao Dia Nacional da Pessoa com Deficiência (PCD) e aos dez anos de produção, a mostra Casulo de Artes Inclusivas acontece neste sábado (21), às 14h, na Praça da Inglaterra, no Comércio, dentro da programação do Festival da Primavera. Com apoio da Prefeitura, a mostra se apresenta pela primeira vez nas ruas.

Na ocasião, grupos convidados de diversas instituições vão trabalhar as mais variadas linguagens interativas da arte. O público vai poder prestigiar apresentações - todas com atores e atrizes com deficiência - de música, dança, palhaçaria, teatro, feirinha criativa com artesanatos, massagens, entre outros. Entre as participações estão Ruthiara Garcia, cantando “O mais belo dos belos”, o grupo Perspectivas em Movimento, com o espetáculo “Memórias de um rio”, os Musicênicos Cepred, com o show “Passeando pela cultura popular”, e a Associação de Amigos do Autista da Bahia (AMA-BA), com o número especial musical com copos.

A coordenadora executiva do projeto, Ninfa Cunha, avaliou a importância da realização da mostra tanto para o público formado por pessoas com deficiência quanto para as pessoas em geral. “Em primeiro lugar, a intenção é mostrar as potencialidades das pessoas com deficiência. Ainda existe a visão do ‘coitadinho’ que não consegue fazer nada. Então, queremos mostrar a todos que, mesmo com suas limitações, esse público também faz arte. O principal é mudar a visão dos cidadãos. Quem vai estar ali se apresentando é o artista, não a deficiência dele. E também aproveitar a oportunidade para dar visibilidade a eles. Nosso país, por exemplo, é recordista de medalhas no esporte paraolímpicos”.

Na oportunidade, haverá um intérprete de libras, para possibilitar a interação de pessoas surdas, e o audiodescrição, recurso que permite às pessoas cegas ou com baixa visão e deficiência intelectual o entendimento por meio de informações sonoras que transformam imagens em palavras.

Ninfa acredita que a sociedade ainda tem o conceito de acessibilidade muito limitado. “Ainda hoje, quando se fala em acessibilidade, as pessoas pensam logo em rampas de acesso. E, com o avanço da tecnologia, não é só isso. Temos, por exemplo, a audiodescrição que é voltada, principalmente, para deficientes visuais,” disse.

Todas as apresentações foram criadas com base na cultura popular. Em 2018, o projeto concorreu ao Prêmio Culturas Populares - Selma do Coco, do extinto Ministério da Cultura, na categoria Acessibilidade, e ganhou em primeiro lugar. A coordenadora executiva enfatizou que o apoio da Prefeitura foi essencial para a realização do evento.

O Casulo de Artes Inclusivas é uma ação político-cultural criada em 2009 com o objetivo de fomentar as artes concebidas, produzidas e desenvolvidas por artistas.

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Quem é fã ou admirador dos Beatles, ou simplesmente curte uma boa música, tem uma excelente opção de programa neste sábado (21), no Festival da Primavera: a Orquestra Popular da Bahia (OPB) faz uma homenagem à banda inglesa em um show que promete ser inesquecível na histórica Praça da Inglaterra, no Comércio, a partir das 19h. E é de graça

O repertório estará recheado de sucessos como "Let it be", "Can´t buy my love" e "Yesterday", só para citar alguns. O projeto, denominado de “Beatles, o sonho ainda não acabou", acontece pela primeira vez na cidade e contará com participações especiais de artistas baianos. Subirão ao palco junto com a orquestra os cantores Tuca Fernandes, Alex Góes e Serginho, da banda Adão Negro.

Liderada pelo maestro Nerisvaldo, o Tucano, a OPB é composta por mais de 15 integrantes que tocam instrumentos de sopro, percussão e de harmonia básica, a exemplos de baixo, guitarra, bateria e teclado. O idealizador do projeto dos Beatles, Jorge Meireles, explica que o conceito da iniciativa foi inspirado nos 50 anos do último show ao vivo de John Lennon, Paul McCartney, George Harrison e Ringo Starr, em 1969, num terraço de um edifício no bairro de Mayfair, em Londres.

“A apresentação que a orquestra vai fazer será do inicio ao fim Beatles - cerca de uma hora e meia de atração -, mas com a batida da Bahia, sem deixar de desrespeitar a composição da música. Fomos buscar cantores que tivessem uma ligação com o rock e com a música internacional. Alex Góes é um artista que já interpretou Elton John e morou nos Estados Unidos. Tem inglês perfeito e casa muito bem com o projeto. O Serginho é professor de inglês e o Tuca tem a pegada musical que o rock oferece”, disse Jorge.

Para ele, o Festival da Primavera, que prossegue até o próximo dia 29 com uma agenda recheada de atrações gratuitas, se tornou parte do calendário de Salvador. “O festival é uma salada mista de atrações, de ritmos. Essa politica de levar cultura para bairros, inclusive os mais distantes do centro, como Valéria, é sensacional, até porque tem gente que adora assistir esse tipo de apresentação e não tem condições financeiras de pagar ingresso para ir a um teatro ou espaço de eventos”.

O festival - Organizado pela Prefeitura, através da Empresa Salvador Turismo (Saltur), o Festival da Primavera começou no último sábado (14), no Rio Vermelho, com a Festa de San Gennaro. Até o dia 29, locais como o Centro Histórico, Rio Vermelho, Dique do Tororó, Jardim dos Namorados, Barra, Subúrbio e Valéria receberão shows, teatro, esporte, feiras de rua, poesia e ações de lazer para toda família. A programação completa está disponível no site www. festivaldaprimavera. salvador. ba. gov. br

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Lançamento, que integra programação do Festival da Primavera, conta com seminário e debate sobre novo parque

Foi lançado na tarde desta quarta-feira (18) o livro "Pedra de Xangô: um lugar sagrado afro-brasileiro na cidade de Salvador", de Maria Alice Pereira da Silva, no Espaço Cultural da Barroquinha. O evento foi realizado pela Prefeitura, por meio da Fundação Gregório de Mattos (FGM), e ocorreu como parte da programação do Festival da Primavera.

Mais de 130 pessoas compareceram ao evento, que reuniu autoridades religiosas, representantes de autarquias municipais e de órgãos públicos. Emocionada com o alcance que seu projeto ganhou e com os ganhos que ele proporcionou para toda a capital baiana, a autora reforçou a importância da mobilização popular para a transformação das comunidades.

"Me sinto muito feliz por mostrar a cidade de Salvador essa história que não é só minha, é do povo negro, das comunidades de terreiros, dos movimentos ambientalistas. É um enredo porque muitas pessoas participaram de toda mobilização para que chegássemos até aqui. É uma honra muito grande saber que a minha dissertação não está nas gavetas das bibliotecas, que foi capaz de produzir politicas públicas e está servindo como exemplo de como as comunidades podem pautar os poderes públicos e promover igualdade", afirmou Maria Alice.

Resultado de uma dissertação de mestrado da pesquisadora, que integra o grupo de EtniCidades da Faculdade de Arquitetura da Ufba, a pesquisa serviu de base teórica para o tombamento da Pedra de Xangô e da área considerada Sítio Histórico do antigo Quilombo Buraco do Tatu.

Estudo - Em seu estudo, a autora discorre sobre a formação rochosa de oito metros de altura e, aproximadamente, 30 de diâmetro, localizada na Avenida Assis Valente, em Cajazeiras. Além de analisar a importância da Pedra de Xangô enquanto elemento cultural para os terreiros de Cajazeiras, bem como para cultura afro-brasileira, o livro também investiga a utilização do monumento natural em festas públicas, dentro do calendário litúrgico e do cotidiano das religiões de matriz africana.

Antes do lançamento do livro, foi realizado o seminário "Pedra de Xangô: centro de convergência religiosa, cultural e política da cidade de Salvador", momento no qual a pesquisadora explanou sobre sua dissertação, que envolve desde aspectos demográficos, histórico de degradação ambiental até questões religiosas. Em outubro, a pesquisadora apresentará essa pesquisa para estudiosos da Harvard University, nos Estados Unidos.

Entre os participantes que fizeram a abertura da mesa do seminário esteve a presidente da Fundação Mário Leal Ferreira (FMLF), Tânia Scofield, que falou sobre o projeto municipal do Parque em Rede Pedra de Xango; o titular da Secretaria Municipal de Sustentabilidade, Inovação e Resiliência (Secis), André Fraga; o representante da da Faculdade de Arquitetura da Ufba, Fabio Velame; e o presidente da FGM, Fernando Guerreiro.

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A Prefeitura, por meio da Fundação Gregório de Mattos (FGM), lança o livro "Pedra de Xangô: um lugar sagrado afro-brasileiro na cidade de Salvador", de Maria Alice Pereira da Silva. O evento acontece nesta quarta (18), a partir das 14h, no Espaço Cultural da Barroquinha, dentro da programação do Festival da Primavera.

Na ocasião, além do lançamento, a FGM promove um seminário tendo como temática o conteúdo da obra de Maria Alice, com uma mesa de abertura que contará com a presença de Fabio Velame, da Faculdade de Arquitetura da Ufba; de André Fraga, titular da Secretaria Municipal de Sustentabilidade, Inovação e Resiliência (Secis); de Ivete Sacramento, secretária municipal de Reparação; de Tata Muitá, Imê do Mutalombo Yê Kaiong; e de Fernando Guerreiro, presidente da FGM.

Às 14h30, o evento contará com a participação de Tânia Scofield, presidente da Fundação Mário Leal Ferreira (FMLF), que vai falar sobre o projeto do Parque em Rede Pedra de Xangô, entre outras autoridades. Às 16h, acontece a palestra, ministrada pela própria autora, sobre o livro. E às 17h acontece oficialmente o lançamento da publicação.

A obra - Fruto de um trabalho minucioso, a dissertação de mestrado da pesquisadora, que integra o grupo de EtniCidades da Faculdade de Arquitetura da Ufba, serviu de base teórica para o tombamento da Pedra de Xangô e da área considerada Sítio Histórico do antigo Quilombo Buraco do Tatu.

Maria Alice Pereira da Silva é advogada, mestra e doutoranda em Arquitetura e Urbanismo pela Ufba. Ex-Secretária Municipal da Reparação da Cidade de Salvador, foi a primeira presidente da Comissão de Proteção e Defesa dos Direitos dos Afrodescendentes . É sócia efetiva do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia e membro do Instituto dos Advogados da Bahia. Estudiosa das questões afro-brasileiras, atua na área de direitos humanos, inclusão social e políticas públicas.

Em seu estudo, a autora discorre sobre a formação rochosa de 8 metros de altura e, aproximadamente, 30 metros de diâmetro, localizada na Avenida Assis Valente, em Cajazeiras. Além de analisar a importância da Pedra de Xangô enquanto elemento cultural para os terreiros de Cajazeiras, bem como para cultura afro-brasileira, o livro também investiga a utilização do monumento natural em festas públicas, dentro do calendário litúrgico e do cotidiano das religiões de matriz africana. Também investiga como as manifestações culturais e as mobilizações sociais viabilizam, juntamente com as demais táticas de resistência, a preservação do monumento lítico.

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A peça "Em Família", nona montagem da companhia de teatro Os Argonautas, em cartaz no palco do Teatro Gregório de Mattos, integra programação do Festival da Primavera, entre os dias 20 e 22 de setembro, sempre às 18h. Indicado ao Prêmio Braskem de Teatro na categoria melhor espetáculo, a peça retrata, de forma emocionante e divertida, os problemas de uma família típica brasileira que tem os pais despejados da casa onde moram por não terem condições financeiras para mantê-la.

"Em Família" tem direção de Marcelo Flores e texto de Oduvaldo Vianna Filho. Com leveza, humor e poesia, o texto expõe o problema da velhice e da crise econômica, ao encenar as dificuldades de se viver em uma sociedade que marginaliza os mais velhos. No elenco do espetáculo estão nomes como Harildo Deda, Joana Schnitman, Alethea Novaes, Gil Teixeira, Marcelo Praddo, Márcia Andrade, Socorro de Maria, Zeca de Abreu, Vivianne Laert, Valéria Fonseca e Widoto Áquila.

Para o ator Harildo Deda, essa “é uma peça importantíssima para a dramaturgia nacional, pois trata de um assunto que nem sempre é abordado no teatro: a velhice. "Aliás, eu prefiro dizer velhice do que melhor idade. É preciso estar atento a como o Brasil trata os seus velhos”, afirmou.

A narrativa se passa nos anos 1970 e, para que a obra se aproxime desse período da história, a escolha da cenografia, figurino e trilha sonora foram essenciais. Para o diretor Marcelo Flores, “esse é um dos textos mais belos e carregados de afeto de Vianinha (apelido do autor Osvaldo Viana Filho), tendo como pano de fundo o cenário político brasileiro do começo dos anos 70 que tem muita correspondência com o Brasil atual".

"Começamos a estudar Vianinha no Clube da Cena, que é o grupo de estudos da nossa companhia, Os Argonautas, e o que nos mantém ativos e em permanente exercício. Fiquei encantado com a obra dele. Depois disso, Harildo Deda me propôs realizarmos a montagem . Então, a motivação do espetáculo está na junção entre o valor do texto desse importante autor e o convite proposto por Harildo”, completou.

Os ingressos custam R$ 30, o valor da inteira, e R$ 15, a meia-entrada..

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