As inscrições para o Prêmio Capoeira Viva nas Escolas prosseguem até o próximo dia 11. Promovida pela Fundação Gregório de Mattos (FGM) e Secretaria Municipal de Educação (Smed), a iniciativa visa incentivar a prática artística-esportiva-cultural na rede municipal de ensino. Para se inscrever, basta entrar no site www. capoeiravivanasescolas. salvador. ba. gov. br, onde também está disponível o edital completo.
O prêmio vai contemplar mestres, contramestres, professores, instrutores, pesquisadores e praticantes da capoeira, bem como representantes de grupos culturais não formalizados, que sejam domiciliados ou sediados em Salvador há, pelo menos, dois anos. Serão selecionadas dez propostas, uma por Gerência Regional de Educação (GRE) em cada território de Salvador, através de um financiamento no valor de R$ 40 mil por projeto. Elas devem ser executadas entre os meses de fevereiro e julho de 2020.
As propostas devem ser voltadas ao ensino da capoeira, de acordo a legislação vigente e as diretrizes da política cultural e de educação do município; ao Plano de Salvaguarda do Ofício de Mestre e da Roda de Capoeira na Bahia; a Convenção sobre a Proteção e Promoção da Diversidade das Expressões Culturais; e a Convenção para a Salvaguarda do Patrimônio Cultural Imaterial, aprovadas pela Unesco e ratificadas pelo governo brasileiro.
Os interessados devem ser mestres, contramestres, professores e instrutores de capoeira. Representados como Micro Empreendedores Individuais (MEI), eles devem ser certificados para atividades na área da cultura e atuantes no segmento da capoeira, ou como instituições de direito privado, sem fins lucrativos e com finalidade cultural declarada em estatuto social, dentre outras exigências previstas no edital. As dúvidas sobre o processo podem ser encaminhadas para o e-mail capoeiravivanasescolas @ salvador. ba. gov. br.
Salvador comemorou a passagem do Dia Mundial do Turismo, celebrado nesta sexta-feira (27), em grande estilo. A capital baiana ganhou a nova sede da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo (Secult), que foi entregue pelo prefeito ACM Neto. O novo endereço do prédio, que também abriga a Empresa Salvador Turismo (Saltur), é na Rua da Argentina, nº 341, no Comércio, próximo ao Hub Salvador. Na mesma oportunidade, foi lançado o vídeo "Follow the Music", campanha internacional de promoção turística da cidade.
Com cerca de 1.600 m² planejados em seis andares, incluindo um piso térreo e um mezanino, o espaço totaliza 50 salas para receber os servidores municipais. A nova sede faz parte do programa #vemprocentro, que visa, entre outras ações, a transferência de 80% dos órgãos públicos municipais para o Comércio até dezembro deste ano.
O prefeito ACM Neto fez questão de pontuar que, além dos prédios públicos que estão sendo instalados no bairro histórico, muitas outras ações estão sendo realizadas para revitalizar o Centro Histórico. Segundo o gestor, são mais de R$300 mi investidos em diversas melhorias na região, tanto na parte alta quanto baixa.
“Estamos aqui hoje muito próximos a uma obra que inauguramos há poucos dias, que foi a requalificação da Rua Miguel Calmon. A Praça da Inglaterra também está renovada e a Praça Deodoro segue em obras. Em outubro, daremos a ordem de serviço para a restauração da Casa dos Azulejos, onde funcionará um forte equipamento cultural da cidade. Estamos mudando inteiramente a cara do Centro Antigo”, disse o prefeito, que estava acompanhado do titular da Secult, Cláudio Tinoco, e do presidente da Saltur, Isaac Edington.
ACM Neto disse ainda que esteve em Brasília e já obteve a autorização do Ministério da Infraestrutura para exploração de mais uma área no Porto da Cidade, onde será implantado o Polo de Economia Criativa. “É um conjunto de investimentos que a gente tem certeza que vai deixar um legado econômico, com geração de emprego e movimentação da economia dessa região”, assinalou.
Estratégia - Para Cláudio Tinoco, a instalação da Secult, na região do Comércio, foi uma iniciativa estratégica. “Agora, estamos bem perto das principais referências culturais de Salvador. Aqui em nossa frente, temos a a Baía de Todos-os-Santos, por onde chegaram mais de 300 mil turistas esse ano. Mais adiante, lá em cima, temos a Casa do Carnaval e todo o Centro Histórico. A Secult é mais secretaria que chega no Comércio para valorizar toda essa região e esses equipamentos", salientou.
As palavras foram reforçadas pelo presidente da Saltur, Isaac Edington. "Com certeza é mais um passo de valorização do Comércio. Agora, vamos trabalhar muito para intensificar as atividades turísticas nessa região, potencializando com shows e movimentações que atraiam ainda mais as pessoas", frisou.
Em outubro, será a vez da Secretaria de Sustentabilidade, Inovação e Resiliência (Secis) chegar ao Comércio, onde já funcionam no bairro as pastas da Saúde (SMS), de Promoção Social e Combate à Pobreza (Sempre) e Políticas para as Mulheres, Infância e Juventude (SPMJ).
"Follow the Music" - Após a entrega oficial da nova sede da Secult, o prefeito e demais autoridades assistiram ao filme "Follow the Music", um produto que mostra Salvador exatamente como ela é. Inspirada pela matéria “When in Brazil, Just Follow the Music” e no título de Cidade da Música que Salvador ganhou da Unesco, a equipe do Visit Salvador da Bahia resolveu mostrar os caminhos da música em um filme que acaba de ser lançado.
A narrativa se constrói com base nos aspectos que mostram a ancestralidade, religiosidade do povo baiano e elementos icônicos, como capoeira, comidas típicas e temperos. O projeto, que teve a produtora Mandinga Filmes como parceira e foi concebido pela Usina Digital, faz parte da estratégia de marketing e promoção do destino Salvador da Bahia e será veiculado no site salvadordabahia. com e nas redes sociais Visit Salvador da Bahia.
Com seu baixo suingado, controladores de loops e samplers, o DJ Alexandre Processo, como é conhecido, agita a Praça da Inglaterra, no bairro do Comércio, com a performance “Processman: um Live DJ”, neste domingo (29), às 16h. A atração faz parte do último dia da programação do Festival da Primavera, dentro da Feira Criativa. Durante a apresentação, o artista vai mixar e remixar músicas novas e antigas, além de faixas clássicas e muito mais.
“É a primeira vez que participo e, para mim, é muito gratificante fazer um som na região do Comércio. É uma área muito bonita, deveria ser mais frequentada. Tocar no Festival da Primavera é muito importante. Primeiro, porque dá visibilidade para artistas que são talentosos e não têm grandes espaços para tocar. Também é uma excelente oportunidade para a família e para pessoas que não saem para casas noturnas, conhecer esse trabalho”, disse.
Processo - O “Processman” é um personagem criado para tocar como DJ e “Alexandre Processo”, nome artístico. Ambos são idealizações do DJ e produtor musical, de 42 anos, Alexandre José da Silva Santos. Ele contou como surgiu o convite para participar do festival e quais as expectativas para a sua apresentação. “O convite veio através do Coreto Hype. A minha expectativa é que seja uma apresentação bem dançante. As crianças adoram meu som. Além disso, é uma viagem no tempo. O passado e futuro juntos”, completou.
Repertório - Algumas das músicas trabalhadas para o espetáculo são autorais, remixes de músicas baianas e outros ritmos escolhidos cuidadosamente por Alexandre. O produtor avaliou a escolha das músicas para o evento como “um som elegante, universal, moderno e envolvente com grooves dançantes de disco, funk e mpb”.
Pode-se destacar “It’s Carnaval”, lançada durante o verão europeu, na coletânea “Trash the Wax” do selo britânico Paper Records; a track “Do Beijo”, uma collab com o produtor francês Yuksek lançada em vinil nos Estados Unidos, Japão e Europa, e também nas plataformas digitais. No repertório também constam as composições "Patuás", música autoral do Processman; "Eu sei do Movimento"; "Dance Remix"; Back in Bahia (Mashup); e muito mais.
O grupo Samba do Pretinho encerrará a programação cultural do Festival da Primavera 2019, neste domingo (29). Depois dos shows de música eletrônica, blues e reggae, o samba de raiz finalizará a noite de apresentações às 22h na Feira Criativa, montada na Praça da Inglaterra, no Comércio. Antes da banda, a animação ficará por conta do DJ Alexandre Processo, que se apresentará com o Processman, além das bandas Restgate Blue, Zuhri, Skanibais e Duda Diamba. Marcado pela diversidade, o Festival da Primavera oferta um cardápio de atrações gratuito para as tribos dos mais variados ritmos e estilos musicais.
A promessa do Samba do Pretinho é de um show baseado em clássicos do samba da Música Popular Brasileira (MPB). “Vamos ensaiar hoje e montar algo bem astral, com a cara da Primavera”, assegura o J. Black, vocalista do grupo. Além dos hits famosos, eles pretendem mostrar ao público um pouco do último trabalho, o CD "O Pretinho ao Vivo". Feliz com a segunda participação do grupo no Festival da Primavera, o artista destaca a importância do ritmo na programação do evento.
“Para nós é uma honra. É muito importante que o samba esteja no festival. Participamos o ano passado, tivemos a honra de abrir o show principal. Estamos felizes demais e defendemos mais inserções do samba nas festas gratuitas, porque o samba é amor, é alegria e conversa com todas as linguagens culturais. Para gente é uma alegria, levar nossa identidade para o Festival da Primavera”, assinalou o músico.
Raiz - Nascida há seis anos em Cajazeiras, no Campo da Pronaíca, a banda formada por integrantes do bairro de Cosme de Farias mistura o samba de raiz com pagode, passeando ainda pelas mais diversas tendências musicais do momento. “Tudo que está acontecendo na cidade misturamos com nosso samba e vira o Samba do Pretinho. O festival tem um público muito diversificado. Vamos ter o predomínio da MPB, mas a ideia é animar a galera, a família e todo mundo que estiver por lá. Ousadia e alegria o nosso lema”, brinca o vocal.
Nos últimos quatros anos, o número de museus e bibliotecas sofreu uma queda acentuada em todo o país. As informações constam na Pesquisa de Informações Básicas Municipais e Estaduais (Munic), divulgada na quarta-feira (25) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O levantamento aponta que, em 2018, apenas 25,9% dos municípios do país possuíam museus. Pois Salvador está na contramão desses dados.
Hoje, a capital baiana, que até 2013 não administrava nenhum museu, conta com quatro equipamentos: Casa do Carnaval, Casa do Rio Vermelho, Espaço Pierre Verger da Fotografia Baiana e Espaço Carybé de Artes, todos administrados pela Secretaria Municipal de Cultura e Turismo (Secult). A capital baiana ainda vai implantar a Casa da História de Salvador e o Arquivo Público Histórico Municipal, na Praça Cairu. Além disso, na mesma região haverá o Museu da Música Brasileira.
Conheça os museus geridos pela Prefeitura e os horários de funcionamento:
Casa do Carnaval - O espaço é aberto de terça a domingo, das 11h às 19h. A taxa de entrada para visitação varia entre R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia). A Casa do Carnaval foi inaugurada em 5 de fevereiro de 2018, com investimento de cerca de R$ 6 milhões. Antes, o imóvel abrigava a antiga Casa do Frontispício, e foi restaurado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) para receber o museu.
Casa do Rio Vermelho - Localizado na Rua Alagoinhas, nº 33, no bairro do Rio Vermelho, o espaço, que conta a intimidade do casal de escritores Jorge Amado e Zélia Gattai, funciona de terça a domingo, das 10h às 17h. Os ingressos variam de R$ 20 para o público em geral, e R$ 10 para estudantes e pessoas a partir de 60 anos, mediante a apresentação de documento comprobatório. Nas quartas-feiras a entrada é franca.
Espaço Pierre Verger - Localizado no Forte de Santa Maria, as visitas podem ser realizadas de quarta-feira a segunda-feira, das 11h às 19h. A taxa de visitação é de R$ 20 para adultos e R$ 10 para crianças e idosos. Às quartas a entrada é gratuita. Estudantes da rede pública e militares não pagam, devendo apresentar documento comprobatório. O ingresso também dá direito à visitação do espaço ao espaço Carybé das Artes, situado no Forte de São Diogo.
Espaço Carybé de Artes - Centro tecnológico de referência da vida e obra do artista Hector Julio Páride Bernabó, o Carybé, demonstrando, através de recursos de mídia digital e realidade virtual, a grandeza artística deste homem e sua importância dentro das mais diversas técnicas e linguagens utilizadas. Funciona de quarta à segunda-feira, das 11h às 19h. Os ingressos custam de R$ 20 (inteira) e dá direito à visitação ao Espaço Pierre Verger da Fotografia, no Forte de Santa Maria. Escolas públicas têm gratuidade, em visitas previamente agendadas. Acesso gratuito às quartas-feiras.
A banda Adão Negro escolheu o Festival da Primavera para lançar seu 9º álbum. O grupo, que possui 23 anos de existência e é uma das principais referências locais quando o assunto é reggae, se apresentará neste sábado (28), a partir das 21h, no Largo da Mariquita, Rio Vermelho. Batizado de "Alma Leve", o trabalho reflete o momento de maturidade da banda e conta com 12 canções, sendo 11 inéditas e uma regravação.
“É uma oportunidade muito boa de apresentarmos esse novo álbum no Festival da Primavera, gratuitamente, para o público. O evento mexe com muitos aspectos da cidadania, trazendo o mesmo mote do reggae, que sempre fala de cultura, arte, liberdade e juventude. Então casou bem”, comemora o vocalista e guitarrista Sérgio Nunes, o Serginho.
O "Alma Leve" foi mixado e masterizado no Zeroneutro Studios, em Brasília, que pertence ao cantor Alexandre Carlo, da Banda Natiruts. “Fomos para um estúdio projetado especificamente para a sonoridade do reggae e que tem toda equipe ambientada a este estilo musical. A escolha dos compositores também é um diferencial. Fizemos parcerias e há canções de Ivete Sangalo e Ramon Cruz, além de Fábio Alcântara, Jau, Mano Góes, Gerson Guimarães. Também fomos no Alto da Santa Cruz para ouvir uma roda de compositores e de lá saíram canções fundamentais para o álbum. O resultado está acima da média”, acrescenta Serginho.
Para o show no Rio Vermelho, o artista garante que o público poderá se divertir não apenas com as canções que serão lançadas, mas com grandes sucessos que marcaram a trajetória da banda ao longo de duas décadas.
Antes de Adão Negro, o Largo da Mariquita receberá os shows da Orquestra Afrosinfônica, às 18h30, e de Larissa Luz, às 19h30. Confira a programação completa do Festival da Primavera acessando o site www. festivaldaprimavera. salvador. ba. gov. br.
A Orquestra Afrosinfônica, coro de vozes femininas que entoa em iorubá canções que misturam a música clássica erudita com o canto popular africano, realizará um concerto no Festival da Primavera, neste sábado (28), às 18h30, no Largo da Mariquita, no Rio Vermelho. A apresentação aberta ao público inclui o repertório baseado no primeiro trabalho da orquestra intitulado, “Branco”, além de músicas dedicadas à obra do escritor Jorge Amado e canções do segundo álbum, o “Orin" (a língua dos anjos), que será lançado em 2020. O Festival da Primavera é uma ação da Prefeitura, por meio da Empresa de Turismo de Salvador (Saltur), e será encerrado neste domingo (29).
Regida pelo maestro Ubiratan Marques, a orquestra promete surpresas no penúltimo dia do festival. Entre as novidades preparadas para o show, está o arranjo inédito "É doce morrer no mar", parceria de Dorival Caymmi com o amigo Jorge Amado, e a canção "Maracatu do Congo", feita pelo maestro Mateus Aleluia e que está sendo gravada para o segundo álbum. “Faremos uma homenagem a Jorge Amado e temos algumas músicas do trabalho de 2015 e também do segundo que será lançado ano que vem”, diz o maestro.
Animado com a participação da orquestra, ele faz questão de destacar que a música da Afrosinfônica resgata as origens da cultura baiana. “Muito bom poder apresentar nosso trabalho que representa claramente o que a Bahia é”, frisa o maestro. Segundo Marques, a diversidade musical, cultural e gastronômica do Festival da Primavera é o grande diferencial do evento.
“Venho acompanhando essa iniciativa há muitos anos. É certo que movimenta muito a capital baiana. São inúmeras possibilidades que dialogam. A programação contempla gastronomia, música, esporte, são várias linguagens dialogando. Plantão já dizia que a música expande a mente e a alma. Já o esporte é como libertação e exploração do corpo físico. São dois caminhos para elevação do ser humano. Temos tudo isso no Festival”, salienta.
Como tudo começou - Após passar dez anos em São Paulo desenvolvendo trabalhos musicais em importantes projetos como no Instituto Tom Jobim, o maestro Ubiratan Marques retornou à Salvador,em 2008 com o sonho de criar uma orquestra que fugisse ao padrão europeu e, ao mesmo tempo, tivesse uma forte singularidade. Assim surgiu a Orquestra Afrosinfônica, unindo fortemente continentes, na musicalidade da África, do Brasil e da América do Norte, com muita MPB, som afro-baiano e Jazz.
Com intuito de levar muita alegria e diversão em sua 14ª edição, o projeto Rock na Rua, idealizado pelo Clube dos Bons Sons (CBS), promove quatros horas de muito som neste sábado (28), das 17h às 21h, no Palco Toca Raul, localizado no Rio Vermelho (próximo ao Teatro Sesi). Na ocasião, se apresentam as bandas Rocket, Reis Bulldog e Guerra Fria. Cada uma vai tocar por cerca de uma hora. O evento integra a programação do Festival da Primavera e é gratuito.
“A Prefeitura e a FGM nos apoia, cedendo o espaço e a energia elétrica, e é muito importante porque a gente dá oportunidade às bandas de promover os seus trabalhos, e no momento que elas se apresentam, gratuitamente. Ali, elas têm os olheiros, as menções nas redes sociais. A gente tira fotos e filma. Então, é uma oportunidade para que as bandas apareçam e digam ‘eu existo’. E quem não quer estar no palco com um grande público, não é? É uma grande oportunidade”, disse o economista e gestor do CBS, Weber Guimarães Fogagnoli, de 51 anos.
Após a apresentação dos três grupos, a organização vai realizar a JAM Session, onde o público terá a oportunidade de subir ao palco e se apresentar ao lado das bandas. “No final da terceira apresentação, a gente convida os músicos que estão na plateia a subir ao palco e se misturar com o pessoal da banda, para fazer uma JAM Session. Vamos supor que você seja um cantor ou uma cantora, então, caso queira, pode subir no palco para cantar uma música de sua escolha. Daí, a banda toca a música, mesmo que no improviso”, explica Weber Fogagnoli.
Expectativa - Vocalista da banda Guerra Fria, Tony Lopes afirma que a expectativa para se apresentar no Festival da Primavera é grande, principalmente por conta do retorno do grupo aos palcos. “A expectativa é grande, ainda mais por nos apresentar em um lugar tão importante para a cena alternativa de Salvador como é o Rio Vermelho. Um lugar onde as pessoas estão sempre circulando, um espaço fortalecido com o festival e que sempre traz novas energias para todo mundo. Estamos muito orgulhosos”.
Criada nos anos 1980, a banda ficou afastada por um longo período e o show marca o retorno ao cenário musical baiano com uma nova formação que agrega gerações diferentes. Analisando esta edição do Festival da Primavera, o cantor destacou que a iniciativa da Prefeitura tem sido muito positiva e tem rendido bons frutos para a capital baiana.
“Diversificar os estilos musicais e os lugares das apresentações, ter uma multiplicidade de lugares atuando de forma importante, é ótimo. Levar as apresentações para locais que nem sempre são contemplados com isso e que são muito bonitos e importantes para nossa vida nos permite uma gama de possibilidades tanto para o público quanto para o artista”, destaca Tony Lopes.
Das sacadas do prédio histórico que sedia a Casa do Benin, no Centro Histórico, os atores já anunciavam, na manhã desta quinta-feira (26), o início do espetáculo que mistura poesia, memória e dramatização. O "Poeseu - Quando a Poesia Invade o Museu", como o próprio nome diz, adentrou as portas do espaço, gerido pela Fundação Gregório de Mattos (FGM), e executou encenações em diversos locais. A atividade integra a programação do Festival da Primavera deste ano, e é uma produção da companhia teatral "Os Insênicos", formada por pessoas com transtornos mentais.
No repertório do espetáculo estão, além de poemas de autores e autoras consagrados, a exemplo de Vinícius de Moraes e Carlos Drummond de Andrade, músicas do cancioneiro popular brasileiro como "Será", da banda Legião Urbana, e "A Morte do Vaqueiro", de Luiz Gonzaga.
Para a diretora do espetáculo, Renata Berenstein, essa é uma oportunidade de dialogar com o público, com o equipamento e com a estação do ano. "A ideia é trazer o público para conhecer essa casa. Para isso, montamos um sarau e convidamos as pessoas para percorrer diferentes espaços, ouvindo poesias e músicas", disse. "A gente pegou o mote da poesia para brincar com essa coisa da primavera, como uma linguagem para expressar esse momento de renovação", completou Renata Berenstein.
Essa é a primeira vez que o grupo faz uma encenação aberta. Os Insênicos têm quase uma década de existência e é residente da Casa do Benin há dois anos. A iniciativa de usar o museu como "palco", segundo Renata Berenstein, partiu do desejo de mostrar que espaços de memória podem ter outros usos.
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